A história do filme '1917' nas páginas do jornal


Acontecimentos do filme fizeram parte de operação de recuo das tropas alemãs na Primeira Guerra

Por Carlos Eduardo Entini

Apontado como um dos favoritos ao Oscar, o filme '1917' mistura fatos reais da Primeira Guerra Mundial e ficção. O próprio diretor Sam Mendes afirma que se baseou numa história sem muito detalhes que ouviu na infância contada pelo avô, o ex-combatente pelas forças britânicas Alfred Mendes.

Os fatos reais que inspiraram o filme aconteceram entre fevereiro e novembro de 1917 no norte da França. No período, o exército alemão colocou em marcha a Operação Alberich. A operação consistiu no recuo por dezenas de quilômetros dos alemães até a linha de defesa conhecida como Linha de Hindenburg. 

Capa do Estadinho, edição noturna do Estadão, de 19 de março de 1917, reportando o avanço das tropas aliadas no norte da França Foto: Acervo Estadão
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Telegramas publicados pelo Estadão na edição de 19 de março, mostram como o avanço das tropas aliadas foi rápido e quase sem resistência na região. Das linhas francesas a informação era que "... numa frente de mais de sessenta kilometros, as nossas tropas continuam na sua marcha para frente [...] As nossas tropas travaram varios combates com as retaguardas inimigas , que offerecem fraca resistencia". Na linha inglesa ocorria a mesma coisa, segundo o telegrama de Londres "progredimos varias milhas, atingindo em certos pontos o nosso avanço a profundidade de dez milhas, por uma extensão de quarenta e cinco milhas."

Capa do Estadinho de 28/09/1917 

Porém, quando os aliados avançaram o território deixado pelos alemães, encontraram tudo destruído. O exército alemão usou a tática da terra arrasada e explodiu prédios, deixou minas espalhadas pelo caminho, destruiu equipamentos agrícolas, árvores frutíferas, estradas, ferrovias e diques. 

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Veja abaixo parte da cobertura do Estadinho, a edição noturna do Estadão publicada de 1915 a 1921. 

Cidade de Roye destruída após o recuo das tropas alemãs. L'Illustration, 24/3/1917 - Reprodução Foto: L'Illustration/Reprodução
Como mostrou a revista francesa L'Illustration, de 31 de março de 1917, os alemães deixaram um rastro de destruição durante o recuo Foto: L'Illustration/Reprodução
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Apontado como um dos favoritos ao Oscar, o filme '1917' mistura fatos reais da Primeira Guerra Mundial e ficção. O próprio diretor Sam Mendes afirma que se baseou numa história sem muito detalhes que ouviu na infância contada pelo avô, o ex-combatente pelas forças britânicas Alfred Mendes.

Os fatos reais que inspiraram o filme aconteceram entre fevereiro e novembro de 1917 no norte da França. No período, o exército alemão colocou em marcha a Operação Alberich. A operação consistiu no recuo por dezenas de quilômetros dos alemães até a linha de defesa conhecida como Linha de Hindenburg. 

Capa do Estadinho, edição noturna do Estadão, de 19 de março de 1917, reportando o avanço das tropas aliadas no norte da França Foto: Acervo Estadão

Telegramas publicados pelo Estadão na edição de 19 de março, mostram como o avanço das tropas aliadas foi rápido e quase sem resistência na região. Das linhas francesas a informação era que "... numa frente de mais de sessenta kilometros, as nossas tropas continuam na sua marcha para frente [...] As nossas tropas travaram varios combates com as retaguardas inimigas , que offerecem fraca resistencia". Na linha inglesa ocorria a mesma coisa, segundo o telegrama de Londres "progredimos varias milhas, atingindo em certos pontos o nosso avanço a profundidade de dez milhas, por uma extensão de quarenta e cinco milhas."

Capa do Estadinho de 28/09/1917 

Porém, quando os aliados avançaram o território deixado pelos alemães, encontraram tudo destruído. O exército alemão usou a tática da terra arrasada e explodiu prédios, deixou minas espalhadas pelo caminho, destruiu equipamentos agrícolas, árvores frutíferas, estradas, ferrovias e diques. 

Veja abaixo parte da cobertura do Estadinho, a edição noturna do Estadão publicada de 1915 a 1921. 

Cidade de Roye destruída após o recuo das tropas alemãs. L'Illustration, 24/3/1917 - Reprodução Foto: L'Illustration/Reprodução
Como mostrou a revista francesa L'Illustration, de 31 de março de 1917, os alemães deixaram um rastro de destruição durante o recuo Foto: L'Illustration/Reprodução

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Os fatos reais que inspiraram o filme aconteceram entre fevereiro e novembro de 1917 no norte da França. No período, o exército alemão colocou em marcha a Operação Alberich. A operação consistiu no recuo por dezenas de quilômetros dos alemães até a linha de defesa conhecida como Linha de Hindenburg. 

Capa do Estadinho, edição noturna do Estadão, de 19 de março de 1917, reportando o avanço das tropas aliadas no norte da França Foto: Acervo Estadão

Telegramas publicados pelo Estadão na edição de 19 de março, mostram como o avanço das tropas aliadas foi rápido e quase sem resistência na região. Das linhas francesas a informação era que "... numa frente de mais de sessenta kilometros, as nossas tropas continuam na sua marcha para frente [...] As nossas tropas travaram varios combates com as retaguardas inimigas , que offerecem fraca resistencia". Na linha inglesa ocorria a mesma coisa, segundo o telegrama de Londres "progredimos varias milhas, atingindo em certos pontos o nosso avanço a profundidade de dez milhas, por uma extensão de quarenta e cinco milhas."

Capa do Estadinho de 28/09/1917 

Porém, quando os aliados avançaram o território deixado pelos alemães, encontraram tudo destruído. O exército alemão usou a tática da terra arrasada e explodiu prédios, deixou minas espalhadas pelo caminho, destruiu equipamentos agrícolas, árvores frutíferas, estradas, ferrovias e diques. 

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Cidade de Roye destruída após o recuo das tropas alemãs. L'Illustration, 24/3/1917 - Reprodução Foto: L'Illustration/Reprodução
Como mostrou a revista francesa L'Illustration, de 31 de março de 1917, os alemães deixaram um rastro de destruição durante o recuo Foto: L'Illustration/Reprodução

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Os fatos reais que inspiraram o filme aconteceram entre fevereiro e novembro de 1917 no norte da França. No período, o exército alemão colocou em marcha a Operação Alberich. A operação consistiu no recuo por dezenas de quilômetros dos alemães até a linha de defesa conhecida como Linha de Hindenburg. 

Capa do Estadinho, edição noturna do Estadão, de 19 de março de 1917, reportando o avanço das tropas aliadas no norte da França Foto: Acervo Estadão

Telegramas publicados pelo Estadão na edição de 19 de março, mostram como o avanço das tropas aliadas foi rápido e quase sem resistência na região. Das linhas francesas a informação era que "... numa frente de mais de sessenta kilometros, as nossas tropas continuam na sua marcha para frente [...] As nossas tropas travaram varios combates com as retaguardas inimigas , que offerecem fraca resistencia". Na linha inglesa ocorria a mesma coisa, segundo o telegrama de Londres "progredimos varias milhas, atingindo em certos pontos o nosso avanço a profundidade de dez milhas, por uma extensão de quarenta e cinco milhas."

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Porém, quando os aliados avançaram o território deixado pelos alemães, encontraram tudo destruído. O exército alemão usou a tática da terra arrasada e explodiu prédios, deixou minas espalhadas pelo caminho, destruiu equipamentos agrícolas, árvores frutíferas, estradas, ferrovias e diques. 

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Cidade de Roye destruída após o recuo das tropas alemãs. L'Illustration, 24/3/1917 - Reprodução Foto: L'Illustration/Reprodução
Como mostrou a revista francesa L'Illustration, de 31 de março de 1917, os alemães deixaram um rastro de destruição durante o recuo Foto: L'Illustration/Reprodução

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