Como era São Paulo sem telefones públicos


Orelhão foi apresentado à população em 25 de janeiro de 1972, no dia do aniversário da cidade

Por Rose Saconi
 

Grande movimento e filas em um centro telefônico, em 1969. Foto: Acervo/Estadão

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Até meados da década de 1930 não existiam telefones públicos em São Paulo. Para fazer uma ligação, as pessoas tinham que ir a um dos poucos centros telefônicos que existiam na cidade e pedir a ajuda de uma telefonista para fazer a ligação.Foi na década de 1950, que a Companhia Telefônica Brasileira (CTB) instalou os primeiros telefones públicos que ficavam em estabelecimentos comerciais credenciados, como bares, cafés e padarias. Ao lado dos aparelhos havia uma caixa coletora de moedas.Em dezembro de 1953, o Estado noticiava a instalação do 70.º telefone público na cidade. "Completamos hoje a ligação do septuagésimo telefone público. Instalados em bairros, esses aparelhos permitirão o estabelecimento de uma grande rede de comunicações. Existem falhas ainda, é verdade, mas no primeiro semestre de 1954, essas falhas serão reparadas", declarou ao jornal o então prefeito Jânio Quadros. Três anos depois, na rua Caquito, 317, na Penha, era instalado o telefone público de número 1.000.

O Estado de S. Paulo - 31/12/1953 e 11/8/1956

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Orelhão. Os telefones públicos começaram a ocupar as calçadas paulistanas em 1972 quando a CTB presenteou São Paulo, no dia do aniversário da cidade (25 de janeiro), com 170 novos telefones públicos, instalados em cabinas de fibra de vidro e acrílico de desenho espacial. Logo no dia seguinte, porém, o Estado estampava a manchete "Telefone em capacete desagrada população". Os paulistanos não aprovaram o design das cabines, acharam as instalações "desprovidas de qualquer comodidade". Uma paulistana ouvida pela reportagem reclamou "É impossível usar essas cabinas para conversas reservadas". Bastou um dia de funcionamento para que as cabines 'do tipo capacete de astronauta' ganhassem o apelido de orelhão.

O Estado de S. Paulo - 26/1/1972

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Hoje, com a popularização dos celulares, smartphones e queda dos preços da telefonia móvel, os orelhões já não têm a mesma utilidade do passado e muitos deles instalados nos grandes centros já estão praticamente condenados à obsolescência. Veja também:

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>> Como era São Paulo sem rodoviária>> Como era São Paulo sem a Cidade Universitária>> Como era São Paulo sem o Túnel 9 de Julho>> Como era São Paulo sem o edifício Martinelli>> Como era São Paulo sem o Minhocão>> Como era São Paulo sem o Jóquei Clube>> Como era São Paulo sem o Teatro Municipal>> Como era São Paulo sem sacos de lixo>> Como era São Paulo em o Vale do Anhangabaú>> Como era São Paulo sem asfalto>> Como era São Paulo sem cinema>> Como era São Paulo sem estádios de futebol>> Como era São Paulo sem a Estação da Luz>> Como era São Paulo sem a Marginal do Tietê>> Como era São Paulo sem shopping Center>> Como era São Paulo sem Corpo de Bombeiros>> Como era São Paulo sem o Mercado Municipal>> Como era São Paulo sem água encanada>> Como era São Paulo sem a via Anchieta>> Como era São Paulo sem a Catedral da Sé>> Como era São Paulo sem a Avenida Sumaré>> Como era São Paulo sem iluminação pública>> Como era São Paulo sem o autódromo de Interlagos>> Como era São Paulo sem o viaduto do Chá>> Como era São Paulo sem o aeroporto de Congonhas>> Como era São Paulo sem semáforos

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Grande movimento e filas em um centro telefônico, em 1969. Foto: Acervo/Estadão

Até meados da década de 1930 não existiam telefones públicos em São Paulo. Para fazer uma ligação, as pessoas tinham que ir a um dos poucos centros telefônicos que existiam na cidade e pedir a ajuda de uma telefonista para fazer a ligação.Foi na década de 1950, que a Companhia Telefônica Brasileira (CTB) instalou os primeiros telefones públicos que ficavam em estabelecimentos comerciais credenciados, como bares, cafés e padarias. Ao lado dos aparelhos havia uma caixa coletora de moedas.Em dezembro de 1953, o Estado noticiava a instalação do 70.º telefone público na cidade. "Completamos hoje a ligação do septuagésimo telefone público. Instalados em bairros, esses aparelhos permitirão o estabelecimento de uma grande rede de comunicações. Existem falhas ainda, é verdade, mas no primeiro semestre de 1954, essas falhas serão reparadas", declarou ao jornal o então prefeito Jânio Quadros. Três anos depois, na rua Caquito, 317, na Penha, era instalado o telefone público de número 1.000.

O Estado de S. Paulo - 31/12/1953 e 11/8/1956

 

Orelhão. Os telefones públicos começaram a ocupar as calçadas paulistanas em 1972 quando a CTB presenteou São Paulo, no dia do aniversário da cidade (25 de janeiro), com 170 novos telefones públicos, instalados em cabinas de fibra de vidro e acrílico de desenho espacial. Logo no dia seguinte, porém, o Estado estampava a manchete "Telefone em capacete desagrada população". Os paulistanos não aprovaram o design das cabines, acharam as instalações "desprovidas de qualquer comodidade". Uma paulistana ouvida pela reportagem reclamou "É impossível usar essas cabinas para conversas reservadas". Bastou um dia de funcionamento para que as cabines 'do tipo capacete de astronauta' ganhassem o apelido de orelhão.

O Estado de S. Paulo - 26/1/1972

 

Hoje, com a popularização dos celulares, smartphones e queda dos preços da telefonia móvel, os orelhões já não têm a mesma utilidade do passado e muitos deles instalados nos grandes centros já estão praticamente condenados à obsolescência. Veja também:

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Grande movimento e filas em um centro telefônico, em 1969. Foto: Acervo/Estadão

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Hoje, com a popularização dos celulares, smartphones e queda dos preços da telefonia móvel, os orelhões já não têm a mesma utilidade do passado e muitos deles instalados nos grandes centros já estão praticamente condenados à obsolescência. Veja também:

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