Estadão patrocinou ida de Maria Esther Bueno a Wimbledon em 1959


Tenista venceu seu 1º Grand Slam e Confederação Brasileira de Desportos agradeceu o jornal

Por Liz Batista
Suplemento Femininohomenageou a campeã mundial de tênis, Maria Esther Bueno. Cliqueaquipara ver a edição de 10/7/1959. Foto: Acervo/Estadão

Em julho de 1959, o Brasil estava em festa para receber a mais nova campeã do Grand Slam britânico de tênis. Maria Esther Bueno retornava ao País após sua vitória em Wimbledon e recebia as honrarias dignas de sua conquista histórica.“Durante cerca de três horas consecutivas, São Paulo festejou, ontem à noite, a chegada da sua campeã Maria Esther Bueno. Desde Congonhas, onde aguardava uma multidão calculada em 10 mil pessoas, até o Clube de Regatas Tietê, diante do qual se encerrou o cortejo, o povo paulista aclamou Estherzinha, entre serpentinas, luzes e o espocar de rojões”, contava a edição de 11 de julho de 1959. Em meio à celebração, o jornal O Estado de S.Paulo, que patrocinou a ida da jovem tenista de 19 anos à Inglaterra, também recebia os parabéns por seu incentivo ao esporte nacional.

O Estado de S.Paulo - 11/7/1959 Foto: Acervo/Estadão
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Entre as inúmeras mensagens de congratulações recebidas pelo jornal, tem destaque o agradecimento de Paulo Machado de Carvalho, vice-presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), ao jornalista  Luís Carlos Mesquita: "O Estado de S.Paulo, mais do que ninguém, deve estar orgulhoso dessa façanha extraordinária do esporte brasileiro, pois coube a ele proporcionar à Maria Esther a oportunidade de brilhar nas quadras de Wimbledon. Atravessamos fase áurea do nosso esporte com a conquista de feitos extraordinários. A vitória de Maria Esther Bueno, sagrando-se campeã mundial de tênis, veio colocar o desporto brasileiro em posição de primeira grandeza. Parabéns a O Estado pela sua contribuição ao nosso esporte", disse o dirigente.

Suplemento Feminino de 10/7/1959 Foto: Acervo/Estadão

"Ofereço ao Brasil o título que conquistei". Maria Esther Bueno ficou comoviada pela vibrante acolhida que recebeu no seu retorno ao Brasil, em 10 de julho de 1959. Com os olhos marejados de lágrimas, falou à imprensa: “Estou bastante emocionada por voltar ao Brasil, trazendo desta vez o título mundial para o meu querido País. Ofereço ao Brasil o título que conquistei.” Sobre a final em Wimbledon, destacou seu foco e controle emocional, condições que levaram à sua primeira vitória em um torneio Grand Slam, num embate que terminou em 6-4 e 6-3. Esther Bueno também elogiou a habilidade da adversária, a americana Darlene Hard; “sabe realmente manejar uma raquete”, e completou “mas, estava, porém, muito nervosa, ao passo que eu mantinha um controle absoluto sobre meus nervos.”

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Foram muitos os eventos e homenagens oficias à sua conquista. A tenista foi agraciada pelos Correios com um selo postal comemorativo de sua vitória, honraria só antes concedida aos campeões mundiais de futebol e basquete. Maria Esther Bueno também recebeu do presidente da República, Juscelino Kubitschek, a Medalha do Mérito Desportivo. Ela foi a primeira atleta do País a receber a condecoração. Veja também:

#As conquistas de Maria Esther Bueno nas páginas do Estadão

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Suplemento Femininohomenageou a campeã mundial de tênis, Maria Esther Bueno. Cliqueaquipara ver a edição de 10/7/1959. Foto: Acervo/Estadão

Em julho de 1959, o Brasil estava em festa para receber a mais nova campeã do Grand Slam britânico de tênis. Maria Esther Bueno retornava ao País após sua vitória em Wimbledon e recebia as honrarias dignas de sua conquista histórica.“Durante cerca de três horas consecutivas, São Paulo festejou, ontem à noite, a chegada da sua campeã Maria Esther Bueno. Desde Congonhas, onde aguardava uma multidão calculada em 10 mil pessoas, até o Clube de Regatas Tietê, diante do qual se encerrou o cortejo, o povo paulista aclamou Estherzinha, entre serpentinas, luzes e o espocar de rojões”, contava a edição de 11 de julho de 1959. Em meio à celebração, o jornal O Estado de S.Paulo, que patrocinou a ida da jovem tenista de 19 anos à Inglaterra, também recebia os parabéns por seu incentivo ao esporte nacional.

O Estado de S.Paulo - 11/7/1959 Foto: Acervo/Estadão

Entre as inúmeras mensagens de congratulações recebidas pelo jornal, tem destaque o agradecimento de Paulo Machado de Carvalho, vice-presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), ao jornalista  Luís Carlos Mesquita: "O Estado de S.Paulo, mais do que ninguém, deve estar orgulhoso dessa façanha extraordinária do esporte brasileiro, pois coube a ele proporcionar à Maria Esther a oportunidade de brilhar nas quadras de Wimbledon. Atravessamos fase áurea do nosso esporte com a conquista de feitos extraordinários. A vitória de Maria Esther Bueno, sagrando-se campeã mundial de tênis, veio colocar o desporto brasileiro em posição de primeira grandeza. Parabéns a O Estado pela sua contribuição ao nosso esporte", disse o dirigente.

Suplemento Feminino de 10/7/1959 Foto: Acervo/Estadão

"Ofereço ao Brasil o título que conquistei". Maria Esther Bueno ficou comoviada pela vibrante acolhida que recebeu no seu retorno ao Brasil, em 10 de julho de 1959. Com os olhos marejados de lágrimas, falou à imprensa: “Estou bastante emocionada por voltar ao Brasil, trazendo desta vez o título mundial para o meu querido País. Ofereço ao Brasil o título que conquistei.” Sobre a final em Wimbledon, destacou seu foco e controle emocional, condições que levaram à sua primeira vitória em um torneio Grand Slam, num embate que terminou em 6-4 e 6-3. Esther Bueno também elogiou a habilidade da adversária, a americana Darlene Hard; “sabe realmente manejar uma raquete”, e completou “mas, estava, porém, muito nervosa, ao passo que eu mantinha um controle absoluto sobre meus nervos.”

Foram muitos os eventos e homenagens oficias à sua conquista. A tenista foi agraciada pelos Correios com um selo postal comemorativo de sua vitória, honraria só antes concedida aos campeões mundiais de futebol e basquete. Maria Esther Bueno também recebeu do presidente da República, Juscelino Kubitschek, a Medalha do Mérito Desportivo. Ela foi a primeira atleta do País a receber a condecoração. Veja também:

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Em julho de 1959, o Brasil estava em festa para receber a mais nova campeã do Grand Slam britânico de tênis. Maria Esther Bueno retornava ao País após sua vitória em Wimbledon e recebia as honrarias dignas de sua conquista histórica.“Durante cerca de três horas consecutivas, São Paulo festejou, ontem à noite, a chegada da sua campeã Maria Esther Bueno. Desde Congonhas, onde aguardava uma multidão calculada em 10 mil pessoas, até o Clube de Regatas Tietê, diante do qual se encerrou o cortejo, o povo paulista aclamou Estherzinha, entre serpentinas, luzes e o espocar de rojões”, contava a edição de 11 de julho de 1959. Em meio à celebração, o jornal O Estado de S.Paulo, que patrocinou a ida da jovem tenista de 19 anos à Inglaterra, também recebia os parabéns por seu incentivo ao esporte nacional.

O Estado de S.Paulo - 11/7/1959 Foto: Acervo/Estadão

Entre as inúmeras mensagens de congratulações recebidas pelo jornal, tem destaque o agradecimento de Paulo Machado de Carvalho, vice-presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), ao jornalista  Luís Carlos Mesquita: "O Estado de S.Paulo, mais do que ninguém, deve estar orgulhoso dessa façanha extraordinária do esporte brasileiro, pois coube a ele proporcionar à Maria Esther a oportunidade de brilhar nas quadras de Wimbledon. Atravessamos fase áurea do nosso esporte com a conquista de feitos extraordinários. A vitória de Maria Esther Bueno, sagrando-se campeã mundial de tênis, veio colocar o desporto brasileiro em posição de primeira grandeza. Parabéns a O Estado pela sua contribuição ao nosso esporte", disse o dirigente.

Suplemento Feminino de 10/7/1959 Foto: Acervo/Estadão

"Ofereço ao Brasil o título que conquistei". Maria Esther Bueno ficou comoviada pela vibrante acolhida que recebeu no seu retorno ao Brasil, em 10 de julho de 1959. Com os olhos marejados de lágrimas, falou à imprensa: “Estou bastante emocionada por voltar ao Brasil, trazendo desta vez o título mundial para o meu querido País. Ofereço ao Brasil o título que conquistei.” Sobre a final em Wimbledon, destacou seu foco e controle emocional, condições que levaram à sua primeira vitória em um torneio Grand Slam, num embate que terminou em 6-4 e 6-3. Esther Bueno também elogiou a habilidade da adversária, a americana Darlene Hard; “sabe realmente manejar uma raquete”, e completou “mas, estava, porém, muito nervosa, ao passo que eu mantinha um controle absoluto sobre meus nervos.”

Foram muitos os eventos e homenagens oficias à sua conquista. A tenista foi agraciada pelos Correios com um selo postal comemorativo de sua vitória, honraria só antes concedida aos campeões mundiais de futebol e basquete. Maria Esther Bueno também recebeu do presidente da República, Juscelino Kubitschek, a Medalha do Mérito Desportivo. Ela foi a primeira atleta do País a receber a condecoração. Veja também:

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O Estado de S.Paulo - 11/7/1959 Foto: Acervo/Estadão

Entre as inúmeras mensagens de congratulações recebidas pelo jornal, tem destaque o agradecimento de Paulo Machado de Carvalho, vice-presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), ao jornalista  Luís Carlos Mesquita: "O Estado de S.Paulo, mais do que ninguém, deve estar orgulhoso dessa façanha extraordinária do esporte brasileiro, pois coube a ele proporcionar à Maria Esther a oportunidade de brilhar nas quadras de Wimbledon. Atravessamos fase áurea do nosso esporte com a conquista de feitos extraordinários. A vitória de Maria Esther Bueno, sagrando-se campeã mundial de tênis, veio colocar o desporto brasileiro em posição de primeira grandeza. Parabéns a O Estado pela sua contribuição ao nosso esporte", disse o dirigente.

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"Ofereço ao Brasil o título que conquistei". Maria Esther Bueno ficou comoviada pela vibrante acolhida que recebeu no seu retorno ao Brasil, em 10 de julho de 1959. Com os olhos marejados de lágrimas, falou à imprensa: “Estou bastante emocionada por voltar ao Brasil, trazendo desta vez o título mundial para o meu querido País. Ofereço ao Brasil o título que conquistei.” Sobre a final em Wimbledon, destacou seu foco e controle emocional, condições que levaram à sua primeira vitória em um torneio Grand Slam, num embate que terminou em 6-4 e 6-3. Esther Bueno também elogiou a habilidade da adversária, a americana Darlene Hard; “sabe realmente manejar uma raquete”, e completou “mas, estava, porém, muito nervosa, ao passo que eu mantinha um controle absoluto sobre meus nervos.”

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