Há 50 anos, ditadura instituía pena de morte no Brasil


Ato Institucional Nº14 autorizou aplicação da pena capital para crimes contra segurança nacional

Por Liz Batista

Em 10 de setembro de 1969 as manchetes anunciavam que a pena de morte passava a ser instituída no Brasil para crimes contra a segurança nacional, através do Ato Institucional Nº 14 (AI-14). O anúncio do Ato, assinado pela junta militar cinco dias antes juntamente com o AI- 13 que instituía a pena de banimento, aconteceu poucos dias após o término do sequestro e a libertação do embaixador americano, Charles Elbrick, por guerrilheiros do MR-8 no Rio de Janeiro. 

O Estado de S.Paulo- 10/9/1969 Foto: Acervo/ Estadão
O Estado de S.Paulo - 09/9/1969 Foto: Acervo/Estadão
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Alterando o artigo 150 da Constituição de 1967, o novo Ato da ditadura militar tornava passível a aplicação da pena capital e de prisão perpétua. Seu texto foi publicado na capa do Estadão e dizia que “considerando que os atos de guerra psicológica adversa e de guerra revolucionária ou subversiva, que atualmente perturbam a vida do País e o mantém em clima de intranquilidade e agitação, devem merecer mais severa repressão”. 

Pena de morte. O AI 14 e  o AI13 vigoraram até 1978. Durante esse período, a pena capital foi imputada uma vez, em 1971, mas não foi executada. O sentenciado era Theodomiro Romeiro dos Santos, considerado culpado pelo assassinado o sargento da Aeronáutica Walder Xavier Lima, por um tribunal militar.

O Estado de S.Paulo- 19/3/1971 Foto: Acervo/Estadão
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Condenação ao fuzilamento em primeira instância, Theodomiro tornou-se o único brasileiro a ser condenado à pena capital no Brasil no período republicano. Três meses depois, o Superiro Tribunal Militar julgou recurso da defesa que argumentava que o réu era menor de 18 anos à época do crime. Theodomiro teve, então, a pena comutada para prisão perpétua. Em 1979, às vésperas da Lei da Anistia, em 1979, Theodomiro protagonizaria uma fuga espetacular para a Europa.

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#Brasileiro condenado à morte pela ditadura se livrou de fuzilamento por ser menor de idade

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Em 10 de setembro de 1969 as manchetes anunciavam que a pena de morte passava a ser instituída no Brasil para crimes contra a segurança nacional, através do Ato Institucional Nº 14 (AI-14). O anúncio do Ato, assinado pela junta militar cinco dias antes juntamente com o AI- 13 que instituía a pena de banimento, aconteceu poucos dias após o término do sequestro e a libertação do embaixador americano, Charles Elbrick, por guerrilheiros do MR-8 no Rio de Janeiro. 

O Estado de S.Paulo- 10/9/1969 Foto: Acervo/ Estadão
O Estado de S.Paulo - 09/9/1969 Foto: Acervo/Estadão

Alterando o artigo 150 da Constituição de 1967, o novo Ato da ditadura militar tornava passível a aplicação da pena capital e de prisão perpétua. Seu texto foi publicado na capa do Estadão e dizia que “considerando que os atos de guerra psicológica adversa e de guerra revolucionária ou subversiva, que atualmente perturbam a vida do País e o mantém em clima de intranquilidade e agitação, devem merecer mais severa repressão”. 

Pena de morte. O AI 14 e  o AI13 vigoraram até 1978. Durante esse período, a pena capital foi imputada uma vez, em 1971, mas não foi executada. O sentenciado era Theodomiro Romeiro dos Santos, considerado culpado pelo assassinado o sargento da Aeronáutica Walder Xavier Lima, por um tribunal militar.

O Estado de S.Paulo- 19/3/1971 Foto: Acervo/Estadão

Condenação ao fuzilamento em primeira instância, Theodomiro tornou-se o único brasileiro a ser condenado à pena capital no Brasil no período republicano. Três meses depois, o Superiro Tribunal Militar julgou recurso da defesa que argumentava que o réu era menor de 18 anos à época do crime. Theodomiro teve, então, a pena comutada para prisão perpétua. Em 1979, às vésperas da Lei da Anistia, em 1979, Theodomiro protagonizaria uma fuga espetacular para a Europa.

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O Estado de S.Paulo- 10/9/1969 Foto: Acervo/ Estadão
O Estado de S.Paulo - 09/9/1969 Foto: Acervo/Estadão

Alterando o artigo 150 da Constituição de 1967, o novo Ato da ditadura militar tornava passível a aplicação da pena capital e de prisão perpétua. Seu texto foi publicado na capa do Estadão e dizia que “considerando que os atos de guerra psicológica adversa e de guerra revolucionária ou subversiva, que atualmente perturbam a vida do País e o mantém em clima de intranquilidade e agitação, devem merecer mais severa repressão”. 

Pena de morte. O AI 14 e  o AI13 vigoraram até 1978. Durante esse período, a pena capital foi imputada uma vez, em 1971, mas não foi executada. O sentenciado era Theodomiro Romeiro dos Santos, considerado culpado pelo assassinado o sargento da Aeronáutica Walder Xavier Lima, por um tribunal militar.

O Estado de S.Paulo- 19/3/1971 Foto: Acervo/Estadão

Condenação ao fuzilamento em primeira instância, Theodomiro tornou-se o único brasileiro a ser condenado à pena capital no Brasil no período republicano. Três meses depois, o Superiro Tribunal Militar julgou recurso da defesa que argumentava que o réu era menor de 18 anos à época do crime. Theodomiro teve, então, a pena comutada para prisão perpétua. Em 1979, às vésperas da Lei da Anistia, em 1979, Theodomiro protagonizaria uma fuga espetacular para a Europa.

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O Estado de S.Paulo- 10/9/1969 Foto: Acervo/ Estadão
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Alterando o artigo 150 da Constituição de 1967, o novo Ato da ditadura militar tornava passível a aplicação da pena capital e de prisão perpétua. Seu texto foi publicado na capa do Estadão e dizia que “considerando que os atos de guerra psicológica adversa e de guerra revolucionária ou subversiva, que atualmente perturbam a vida do País e o mantém em clima de intranquilidade e agitação, devem merecer mais severa repressão”. 

Pena de morte. O AI 14 e  o AI13 vigoraram até 1978. Durante esse período, a pena capital foi imputada uma vez, em 1971, mas não foi executada. O sentenciado era Theodomiro Romeiro dos Santos, considerado culpado pelo assassinado o sargento da Aeronáutica Walder Xavier Lima, por um tribunal militar.

O Estado de S.Paulo- 19/3/1971 Foto: Acervo/Estadão

Condenação ao fuzilamento em primeira instância, Theodomiro tornou-se o único brasileiro a ser condenado à pena capital no Brasil no período republicano. Três meses depois, o Superiro Tribunal Militar julgou recurso da defesa que argumentava que o réu era menor de 18 anos à época do crime. Theodomiro teve, então, a pena comutada para prisão perpétua. Em 1979, às vésperas da Lei da Anistia, em 1979, Theodomiro protagonizaria uma fuga espetacular para a Europa.

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