Mario Filho


Jornalista esportivo

Por Redação

Mario Rodrigues Filho

3/6/1908, Recife (PE) - 17/9/1966, Rio de Janeiro (RJ)

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Foi o responsável por tirar o jornalismo esportivo da marginalidade. Com Mário Filho o futebol e os esportes, antes restrito às últimas páginas dos jornais e com uma cobertura supérflua, chegaram à primeira página. Filho de Mário Rodrigues e irmão de Nelson Rodrigues, esteve desde pequeno envolvido com o jornalismo. Sua família deixou Pernambuco e veio para o Rio de Janeiro em 1915 em busca de oportunidades. Seu pai acabou fundando os jornais "A Critica" e "A Manhã", onde Filho começaria a escrever.

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Um dia encarregado do fechamento conseguiu colocar o clássico entre Flamengo x Vasco na capa do "A Critica", que geralmente trazia temas mais voltados para politica. Seu pai, um critico do esporte (que considerava de malandros) ficou furioso até ver a vendagem no dia seguinte, quando não restou um exemplar nas bancas. Ficou trabalhando nos jornais da família até 1930 quando Mário Rodrigues faleceu e as empresas fecharam. Fundou então "O Mundo Sportivo". Ali moldou expressões usadas pela área até hoje como "Fla-Flu" para se referir ao jogo entre Flamengo x Fluminense.

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Nas páginas do "Mundo" deu também uma contribuição para outro movimento popular carioca e brasileiro: o carnaval. Foi ele que promoveu e organizou o primeiro desfile de escolas de samba que acabou sendo realizado na Praça Onze. O concurso entre as agremiações se tornaria um marco da festa no Rio e que se espalharia para o resto do Brasil.

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Passou a ser colunista do jornal "O Globo" do amigo e companheiro de sinuca, Roberto Marinho. Juntos compram o "Jornal dos Sports" que rapidamente se popularizou entre os fãs esportivos no Rio de Janeiro. Ali ele criaria os "Jogos da Primavera" (1947) e os "Jogos Infantis" (1951), além do "Torneio de Pelada no Aterro" do Flamengo.

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Seu grande momento no futebol brasileiro viria no final da década de 40. Foi uma das personalidades que brigou para a construção do Maracanã no local onde ele está hoje. No terreno ficava o Derby Club, quando o estádio começou a ser construído já era um terreno vazio que servia apenas de palco para as brincadeiras das crianças do bairro. Foi um opositor de Carlos Lacerda, que queria ver o campo erguido em Jacarepaguá. Mais do que o endereço, Mário foi um incentivador que não fosse feito apenas um estádio, mas sim o "maior do mundo". Em homenagem ao seu maior entusiasta, o Maracanã acabaria ganhando o nome de "Mário Filho".

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Após a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1950, Mário Filho trabalhou para a retomada do Torneio Rio-São Paulo (que havia sido realizado sem sucesso em 1933, 34 e 40). Posteriormente o torneio passaria a incluir clubes de outros estados e seria renomeado para Taça Roberto Gomes Pedrosa, que originou o atual Campeonato Brasileiro.

Foi também um escritor de sucesso. Duas obras de seu currículo merecem destaque. A primeira de 1947 é "O Negro no Futebol Brasileiro" e descrevia como a entrada dos afro-descendentes no esporte haviam contribuído para o jeito único de jogar que se desenvolvia nos campos do País. O outro é "Viagem em torno de Pelé" onde retrata o inicio daquele que viria a ser o maior jogador do mundo. Escreveu ainda outras obras como "A Copa do Mundo de 1962", "Histórias do Flamengo", "Copa Rio Branco", "Romance no Futebol", "Infância de Portinari" e "O Rosto".

Cobriu apenas as Copas de 1962 no Chile e em 1966 na Inglaterra devido a um pavor de avião que sofria. Morreu poucos meses depois da derrota do Brasil em 66, vítima de um ataque cardíaco aos 58 anos. Meses depois sua esposa Célia, com quem era casado desde os 18 anos, comete suicidio. Sua importância para o futebol e para o jornalismo esportivo não pode ser medida. Posteriormente seu irmão, Nelson Rodrigues escreveria que "Mário Filho foi tão grande que deveria ser enterrado no Maracanã".

Páginas selecionadas pelo Editor

Mario Rodrigues Filho

3/6/1908, Recife (PE) - 17/9/1966, Rio de Janeiro (RJ)

Foi o responsável por tirar o jornalismo esportivo da marginalidade. Com Mário Filho o futebol e os esportes, antes restrito às últimas páginas dos jornais e com uma cobertura supérflua, chegaram à primeira página. Filho de Mário Rodrigues e irmão de Nelson Rodrigues, esteve desde pequeno envolvido com o jornalismo. Sua família deixou Pernambuco e veio para o Rio de Janeiro em 1915 em busca de oportunidades. Seu pai acabou fundando os jornais "A Critica" e "A Manhã", onde Filho começaria a escrever.

Um dia encarregado do fechamento conseguiu colocar o clássico entre Flamengo x Vasco na capa do "A Critica", que geralmente trazia temas mais voltados para politica. Seu pai, um critico do esporte (que considerava de malandros) ficou furioso até ver a vendagem no dia seguinte, quando não restou um exemplar nas bancas. Ficou trabalhando nos jornais da família até 1930 quando Mário Rodrigues faleceu e as empresas fecharam. Fundou então "O Mundo Sportivo". Ali moldou expressões usadas pela área até hoje como "Fla-Flu" para se referir ao jogo entre Flamengo x Fluminense.

Nas páginas do "Mundo" deu também uma contribuição para outro movimento popular carioca e brasileiro: o carnaval. Foi ele que promoveu e organizou o primeiro desfile de escolas de samba que acabou sendo realizado na Praça Onze. O concurso entre as agremiações se tornaria um marco da festa no Rio e que se espalharia para o resto do Brasil.

Passou a ser colunista do jornal "O Globo" do amigo e companheiro de sinuca, Roberto Marinho. Juntos compram o "Jornal dos Sports" que rapidamente se popularizou entre os fãs esportivos no Rio de Janeiro. Ali ele criaria os "Jogos da Primavera" (1947) e os "Jogos Infantis" (1951), além do "Torneio de Pelada no Aterro" do Flamengo.

Seu grande momento no futebol brasileiro viria no final da década de 40. Foi uma das personalidades que brigou para a construção do Maracanã no local onde ele está hoje. No terreno ficava o Derby Club, quando o estádio começou a ser construído já era um terreno vazio que servia apenas de palco para as brincadeiras das crianças do bairro. Foi um opositor de Carlos Lacerda, que queria ver o campo erguido em Jacarepaguá. Mais do que o endereço, Mário foi um incentivador que não fosse feito apenas um estádio, mas sim o "maior do mundo". Em homenagem ao seu maior entusiasta, o Maracanã acabaria ganhando o nome de "Mário Filho".

Após a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1950, Mário Filho trabalhou para a retomada do Torneio Rio-São Paulo (que havia sido realizado sem sucesso em 1933, 34 e 40). Posteriormente o torneio passaria a incluir clubes de outros estados e seria renomeado para Taça Roberto Gomes Pedrosa, que originou o atual Campeonato Brasileiro.

Foi também um escritor de sucesso. Duas obras de seu currículo merecem destaque. A primeira de 1947 é "O Negro no Futebol Brasileiro" e descrevia como a entrada dos afro-descendentes no esporte haviam contribuído para o jeito único de jogar que se desenvolvia nos campos do País. O outro é "Viagem em torno de Pelé" onde retrata o inicio daquele que viria a ser o maior jogador do mundo. Escreveu ainda outras obras como "A Copa do Mundo de 1962", "Histórias do Flamengo", "Copa Rio Branco", "Romance no Futebol", "Infância de Portinari" e "O Rosto".

Cobriu apenas as Copas de 1962 no Chile e em 1966 na Inglaterra devido a um pavor de avião que sofria. Morreu poucos meses depois da derrota do Brasil em 66, vítima de um ataque cardíaco aos 58 anos. Meses depois sua esposa Célia, com quem era casado desde os 18 anos, comete suicidio. Sua importância para o futebol e para o jornalismo esportivo não pode ser medida. Posteriormente seu irmão, Nelson Rodrigues escreveria que "Mário Filho foi tão grande que deveria ser enterrado no Maracanã".

Páginas selecionadas pelo Editor

Mario Rodrigues Filho

3/6/1908, Recife (PE) - 17/9/1966, Rio de Janeiro (RJ)

Foi o responsável por tirar o jornalismo esportivo da marginalidade. Com Mário Filho o futebol e os esportes, antes restrito às últimas páginas dos jornais e com uma cobertura supérflua, chegaram à primeira página. Filho de Mário Rodrigues e irmão de Nelson Rodrigues, esteve desde pequeno envolvido com o jornalismo. Sua família deixou Pernambuco e veio para o Rio de Janeiro em 1915 em busca de oportunidades. Seu pai acabou fundando os jornais "A Critica" e "A Manhã", onde Filho começaria a escrever.

Um dia encarregado do fechamento conseguiu colocar o clássico entre Flamengo x Vasco na capa do "A Critica", que geralmente trazia temas mais voltados para politica. Seu pai, um critico do esporte (que considerava de malandros) ficou furioso até ver a vendagem no dia seguinte, quando não restou um exemplar nas bancas. Ficou trabalhando nos jornais da família até 1930 quando Mário Rodrigues faleceu e as empresas fecharam. Fundou então "O Mundo Sportivo". Ali moldou expressões usadas pela área até hoje como "Fla-Flu" para se referir ao jogo entre Flamengo x Fluminense.

Nas páginas do "Mundo" deu também uma contribuição para outro movimento popular carioca e brasileiro: o carnaval. Foi ele que promoveu e organizou o primeiro desfile de escolas de samba que acabou sendo realizado na Praça Onze. O concurso entre as agremiações se tornaria um marco da festa no Rio e que se espalharia para o resto do Brasil.

Passou a ser colunista do jornal "O Globo" do amigo e companheiro de sinuca, Roberto Marinho. Juntos compram o "Jornal dos Sports" que rapidamente se popularizou entre os fãs esportivos no Rio de Janeiro. Ali ele criaria os "Jogos da Primavera" (1947) e os "Jogos Infantis" (1951), além do "Torneio de Pelada no Aterro" do Flamengo.

Seu grande momento no futebol brasileiro viria no final da década de 40. Foi uma das personalidades que brigou para a construção do Maracanã no local onde ele está hoje. No terreno ficava o Derby Club, quando o estádio começou a ser construído já era um terreno vazio que servia apenas de palco para as brincadeiras das crianças do bairro. Foi um opositor de Carlos Lacerda, que queria ver o campo erguido em Jacarepaguá. Mais do que o endereço, Mário foi um incentivador que não fosse feito apenas um estádio, mas sim o "maior do mundo". Em homenagem ao seu maior entusiasta, o Maracanã acabaria ganhando o nome de "Mário Filho".

Após a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1950, Mário Filho trabalhou para a retomada do Torneio Rio-São Paulo (que havia sido realizado sem sucesso em 1933, 34 e 40). Posteriormente o torneio passaria a incluir clubes de outros estados e seria renomeado para Taça Roberto Gomes Pedrosa, que originou o atual Campeonato Brasileiro.

Foi também um escritor de sucesso. Duas obras de seu currículo merecem destaque. A primeira de 1947 é "O Negro no Futebol Brasileiro" e descrevia como a entrada dos afro-descendentes no esporte haviam contribuído para o jeito único de jogar que se desenvolvia nos campos do País. O outro é "Viagem em torno de Pelé" onde retrata o inicio daquele que viria a ser o maior jogador do mundo. Escreveu ainda outras obras como "A Copa do Mundo de 1962", "Histórias do Flamengo", "Copa Rio Branco", "Romance no Futebol", "Infância de Portinari" e "O Rosto".

Cobriu apenas as Copas de 1962 no Chile e em 1966 na Inglaterra devido a um pavor de avião que sofria. Morreu poucos meses depois da derrota do Brasil em 66, vítima de um ataque cardíaco aos 58 anos. Meses depois sua esposa Célia, com quem era casado desde os 18 anos, comete suicidio. Sua importância para o futebol e para o jornalismo esportivo não pode ser medida. Posteriormente seu irmão, Nelson Rodrigues escreveria que "Mário Filho foi tão grande que deveria ser enterrado no Maracanã".

Páginas selecionadas pelo Editor

Mario Rodrigues Filho

3/6/1908, Recife (PE) - 17/9/1966, Rio de Janeiro (RJ)

Foi o responsável por tirar o jornalismo esportivo da marginalidade. Com Mário Filho o futebol e os esportes, antes restrito às últimas páginas dos jornais e com uma cobertura supérflua, chegaram à primeira página. Filho de Mário Rodrigues e irmão de Nelson Rodrigues, esteve desde pequeno envolvido com o jornalismo. Sua família deixou Pernambuco e veio para o Rio de Janeiro em 1915 em busca de oportunidades. Seu pai acabou fundando os jornais "A Critica" e "A Manhã", onde Filho começaria a escrever.

Um dia encarregado do fechamento conseguiu colocar o clássico entre Flamengo x Vasco na capa do "A Critica", que geralmente trazia temas mais voltados para politica. Seu pai, um critico do esporte (que considerava de malandros) ficou furioso até ver a vendagem no dia seguinte, quando não restou um exemplar nas bancas. Ficou trabalhando nos jornais da família até 1930 quando Mário Rodrigues faleceu e as empresas fecharam. Fundou então "O Mundo Sportivo". Ali moldou expressões usadas pela área até hoje como "Fla-Flu" para se referir ao jogo entre Flamengo x Fluminense.

Nas páginas do "Mundo" deu também uma contribuição para outro movimento popular carioca e brasileiro: o carnaval. Foi ele que promoveu e organizou o primeiro desfile de escolas de samba que acabou sendo realizado na Praça Onze. O concurso entre as agremiações se tornaria um marco da festa no Rio e que se espalharia para o resto do Brasil.

Passou a ser colunista do jornal "O Globo" do amigo e companheiro de sinuca, Roberto Marinho. Juntos compram o "Jornal dos Sports" que rapidamente se popularizou entre os fãs esportivos no Rio de Janeiro. Ali ele criaria os "Jogos da Primavera" (1947) e os "Jogos Infantis" (1951), além do "Torneio de Pelada no Aterro" do Flamengo.

Seu grande momento no futebol brasileiro viria no final da década de 40. Foi uma das personalidades que brigou para a construção do Maracanã no local onde ele está hoje. No terreno ficava o Derby Club, quando o estádio começou a ser construído já era um terreno vazio que servia apenas de palco para as brincadeiras das crianças do bairro. Foi um opositor de Carlos Lacerda, que queria ver o campo erguido em Jacarepaguá. Mais do que o endereço, Mário foi um incentivador que não fosse feito apenas um estádio, mas sim o "maior do mundo". Em homenagem ao seu maior entusiasta, o Maracanã acabaria ganhando o nome de "Mário Filho".

Após a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1950, Mário Filho trabalhou para a retomada do Torneio Rio-São Paulo (que havia sido realizado sem sucesso em 1933, 34 e 40). Posteriormente o torneio passaria a incluir clubes de outros estados e seria renomeado para Taça Roberto Gomes Pedrosa, que originou o atual Campeonato Brasileiro.

Foi também um escritor de sucesso. Duas obras de seu currículo merecem destaque. A primeira de 1947 é "O Negro no Futebol Brasileiro" e descrevia como a entrada dos afro-descendentes no esporte haviam contribuído para o jeito único de jogar que se desenvolvia nos campos do País. O outro é "Viagem em torno de Pelé" onde retrata o inicio daquele que viria a ser o maior jogador do mundo. Escreveu ainda outras obras como "A Copa do Mundo de 1962", "Histórias do Flamengo", "Copa Rio Branco", "Romance no Futebol", "Infância de Portinari" e "O Rosto".

Cobriu apenas as Copas de 1962 no Chile e em 1966 na Inglaterra devido a um pavor de avião que sofria. Morreu poucos meses depois da derrota do Brasil em 66, vítima de um ataque cardíaco aos 58 anos. Meses depois sua esposa Célia, com quem era casado desde os 18 anos, comete suicidio. Sua importância para o futebol e para o jornalismo esportivo não pode ser medida. Posteriormente seu irmão, Nelson Rodrigues escreveria que "Mário Filho foi tão grande que deveria ser enterrado no Maracanã".

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