28 dos 31 aeroportos de SP dão prejuízo


Governo estadual perdeu R$ 5,1 milhões com operações em 2006

Por Eduardo Reina e Fabiane Leite

Dos 31 aeroportos estaduais de São Paulo, apenas 10%, três deles - Ribeirão Preto, Amarais (Campinas) e São José do Rio Preto - não dão prejuízo. Os 90% restantes são deficitários para os cofres públicos. "A receita empata com a despesa nesses três aeroportos. Os outros são deficitários", afirmou o secretário dos Transportes, Mauro Arce, a quem o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), administrador dos aeroportos, está vinculado. Apenas no ano de 2006 o governo estadual teve prejuízo de R$ 5,1 milhões com a operação dos aeroportos, valor suficiente para manter e ampliar três hospitais como o que o governo acaba de assumir em Itanhaém, na Baixada Santista, que passará a ter cem leitos. De acordo com Arce, o governo estadual avalia a situação dos 31 aeroportos subordinados ao Daesp, uma vez que alguns poderão ser utilizados no programa de descentralização da malha aeroviária paulista para tentar acabar com a crise aérea. "É preciso saber a vocação de cada região e de cada aeroporto para definir possíveis investimentos." Ainda de acordo com Arce, "São Paulo vai interagir com o governo federal" para buscar uma solução para o déficit desses aeroportos. Toda a rede do Daesp depende basicamente da aviação geral (jatinhos). No último mês de junho, 23 aeroportos não receberam nenhum vôo regular. Comparados dados de 2007 e do ano passado, o que mais cresce nesses aeroportos é o movimento de toque e arremetida, sinal de uso dos locais para a aulas de pilotos, diz a secretaria. As últimas semanas, após o início das discussões sobre uma nova malha aérea, foram marcadas por uma "correria" de prefeitos ao governo do Estado em busca de financiamento para a ampliação dos aeroportos locais. Comitiva de prefeitos da região de Bauru, por exemplo, buscou a secretaria com o projeto de transformar o aeroporto de Bauru/Arealva em terminal de carga. "Precisa ver que tipo de produto os municípios da região produzem para verificar a viabilidade de transformar em aeroporto de carga. Só estar localizado no centro do Estado não significa que as empresas se submeterão a transportar seus produtos até lá", disse Arce. Outra reivindicação é a construção de um aeroporto metropolitano em Sorocaba. A prefeitura local mandou fazer um projeto e o entregou aos governos federal e estadual há quatro meses. A obra é orçada inicialmente em R$ 230 milhões. Segundo Arce, o local disponível para a obra fica no quilômetro 85 da Rodovia Castelo Branco, que em linha reta fica a 30 quilômetros do Aeroporto de Viracopos, o que inviabilizaria o projeto. "O aeroporto que já existe em Sorocaba tem vocação para aviação executiva e há um parque de oficinas para pequenos aviões." São José dos Campos, no Vale do Paraíba, é visto como alternativa pelo secretário para receber vôos de Congonhas. "Está próximo e com ligação fácil a Cumbica." A pista local tem 3 mil metros de cumprimento, bem maior que a de Congonhas (com 1.940 metros), mas está ociosa em 95%, podendo começar a receber vôos fretados das companhias aéreas. Prioridade para a Anac, Jundiaí também é elogiado pelo governo estadual. "A pista é boa, tem um terminal e oficinas para aviões. Basta apenas instalar um sistema de proteção e controle aéreo", defendeu Arce. Todos os aeroportos do Daesp são fiscalizados pela Anac, que aponta problemas de infra-estrutura em sete deles, mas ressalva que parte das deficiências já deveria ter sido "objeto de providências dos respectivos responsáveis". No ranking de problemas da Anac, são citados restrição de capacidade no terminal de passageiros de Ribeirão Preto, além de irregularidades em Rio Preto, dois dos três aeroportos que não dão prejuízo. Em Araçatuba, o terceiro em movimentação de passageiros, 7.664 pessoas em junho, há desagregação do asfalto da pista, informou a Anac. O governo do Estado informou que "nos últimos anos a União não enviou a totalidade de recursos esperada para o programa de auxílio a aeroportos".

Dos 31 aeroportos estaduais de São Paulo, apenas 10%, três deles - Ribeirão Preto, Amarais (Campinas) e São José do Rio Preto - não dão prejuízo. Os 90% restantes são deficitários para os cofres públicos. "A receita empata com a despesa nesses três aeroportos. Os outros são deficitários", afirmou o secretário dos Transportes, Mauro Arce, a quem o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), administrador dos aeroportos, está vinculado. Apenas no ano de 2006 o governo estadual teve prejuízo de R$ 5,1 milhões com a operação dos aeroportos, valor suficiente para manter e ampliar três hospitais como o que o governo acaba de assumir em Itanhaém, na Baixada Santista, que passará a ter cem leitos. De acordo com Arce, o governo estadual avalia a situação dos 31 aeroportos subordinados ao Daesp, uma vez que alguns poderão ser utilizados no programa de descentralização da malha aeroviária paulista para tentar acabar com a crise aérea. "É preciso saber a vocação de cada região e de cada aeroporto para definir possíveis investimentos." Ainda de acordo com Arce, "São Paulo vai interagir com o governo federal" para buscar uma solução para o déficit desses aeroportos. Toda a rede do Daesp depende basicamente da aviação geral (jatinhos). No último mês de junho, 23 aeroportos não receberam nenhum vôo regular. Comparados dados de 2007 e do ano passado, o que mais cresce nesses aeroportos é o movimento de toque e arremetida, sinal de uso dos locais para a aulas de pilotos, diz a secretaria. As últimas semanas, após o início das discussões sobre uma nova malha aérea, foram marcadas por uma "correria" de prefeitos ao governo do Estado em busca de financiamento para a ampliação dos aeroportos locais. Comitiva de prefeitos da região de Bauru, por exemplo, buscou a secretaria com o projeto de transformar o aeroporto de Bauru/Arealva em terminal de carga. "Precisa ver que tipo de produto os municípios da região produzem para verificar a viabilidade de transformar em aeroporto de carga. Só estar localizado no centro do Estado não significa que as empresas se submeterão a transportar seus produtos até lá", disse Arce. Outra reivindicação é a construção de um aeroporto metropolitano em Sorocaba. A prefeitura local mandou fazer um projeto e o entregou aos governos federal e estadual há quatro meses. A obra é orçada inicialmente em R$ 230 milhões. Segundo Arce, o local disponível para a obra fica no quilômetro 85 da Rodovia Castelo Branco, que em linha reta fica a 30 quilômetros do Aeroporto de Viracopos, o que inviabilizaria o projeto. "O aeroporto que já existe em Sorocaba tem vocação para aviação executiva e há um parque de oficinas para pequenos aviões." São José dos Campos, no Vale do Paraíba, é visto como alternativa pelo secretário para receber vôos de Congonhas. "Está próximo e com ligação fácil a Cumbica." A pista local tem 3 mil metros de cumprimento, bem maior que a de Congonhas (com 1.940 metros), mas está ociosa em 95%, podendo começar a receber vôos fretados das companhias aéreas. Prioridade para a Anac, Jundiaí também é elogiado pelo governo estadual. "A pista é boa, tem um terminal e oficinas para aviões. Basta apenas instalar um sistema de proteção e controle aéreo", defendeu Arce. Todos os aeroportos do Daesp são fiscalizados pela Anac, que aponta problemas de infra-estrutura em sete deles, mas ressalva que parte das deficiências já deveria ter sido "objeto de providências dos respectivos responsáveis". No ranking de problemas da Anac, são citados restrição de capacidade no terminal de passageiros de Ribeirão Preto, além de irregularidades em Rio Preto, dois dos três aeroportos que não dão prejuízo. Em Araçatuba, o terceiro em movimentação de passageiros, 7.664 pessoas em junho, há desagregação do asfalto da pista, informou a Anac. O governo do Estado informou que "nos últimos anos a União não enviou a totalidade de recursos esperada para o programa de auxílio a aeroportos".

Dos 31 aeroportos estaduais de São Paulo, apenas 10%, três deles - Ribeirão Preto, Amarais (Campinas) e São José do Rio Preto - não dão prejuízo. Os 90% restantes são deficitários para os cofres públicos. "A receita empata com a despesa nesses três aeroportos. Os outros são deficitários", afirmou o secretário dos Transportes, Mauro Arce, a quem o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), administrador dos aeroportos, está vinculado. Apenas no ano de 2006 o governo estadual teve prejuízo de R$ 5,1 milhões com a operação dos aeroportos, valor suficiente para manter e ampliar três hospitais como o que o governo acaba de assumir em Itanhaém, na Baixada Santista, que passará a ter cem leitos. De acordo com Arce, o governo estadual avalia a situação dos 31 aeroportos subordinados ao Daesp, uma vez que alguns poderão ser utilizados no programa de descentralização da malha aeroviária paulista para tentar acabar com a crise aérea. "É preciso saber a vocação de cada região e de cada aeroporto para definir possíveis investimentos." Ainda de acordo com Arce, "São Paulo vai interagir com o governo federal" para buscar uma solução para o déficit desses aeroportos. Toda a rede do Daesp depende basicamente da aviação geral (jatinhos). No último mês de junho, 23 aeroportos não receberam nenhum vôo regular. Comparados dados de 2007 e do ano passado, o que mais cresce nesses aeroportos é o movimento de toque e arremetida, sinal de uso dos locais para a aulas de pilotos, diz a secretaria. As últimas semanas, após o início das discussões sobre uma nova malha aérea, foram marcadas por uma "correria" de prefeitos ao governo do Estado em busca de financiamento para a ampliação dos aeroportos locais. Comitiva de prefeitos da região de Bauru, por exemplo, buscou a secretaria com o projeto de transformar o aeroporto de Bauru/Arealva em terminal de carga. "Precisa ver que tipo de produto os municípios da região produzem para verificar a viabilidade de transformar em aeroporto de carga. Só estar localizado no centro do Estado não significa que as empresas se submeterão a transportar seus produtos até lá", disse Arce. Outra reivindicação é a construção de um aeroporto metropolitano em Sorocaba. A prefeitura local mandou fazer um projeto e o entregou aos governos federal e estadual há quatro meses. A obra é orçada inicialmente em R$ 230 milhões. Segundo Arce, o local disponível para a obra fica no quilômetro 85 da Rodovia Castelo Branco, que em linha reta fica a 30 quilômetros do Aeroporto de Viracopos, o que inviabilizaria o projeto. "O aeroporto que já existe em Sorocaba tem vocação para aviação executiva e há um parque de oficinas para pequenos aviões." São José dos Campos, no Vale do Paraíba, é visto como alternativa pelo secretário para receber vôos de Congonhas. "Está próximo e com ligação fácil a Cumbica." A pista local tem 3 mil metros de cumprimento, bem maior que a de Congonhas (com 1.940 metros), mas está ociosa em 95%, podendo começar a receber vôos fretados das companhias aéreas. Prioridade para a Anac, Jundiaí também é elogiado pelo governo estadual. "A pista é boa, tem um terminal e oficinas para aviões. Basta apenas instalar um sistema de proteção e controle aéreo", defendeu Arce. Todos os aeroportos do Daesp são fiscalizados pela Anac, que aponta problemas de infra-estrutura em sete deles, mas ressalva que parte das deficiências já deveria ter sido "objeto de providências dos respectivos responsáveis". No ranking de problemas da Anac, são citados restrição de capacidade no terminal de passageiros de Ribeirão Preto, além de irregularidades em Rio Preto, dois dos três aeroportos que não dão prejuízo. Em Araçatuba, o terceiro em movimentação de passageiros, 7.664 pessoas em junho, há desagregação do asfalto da pista, informou a Anac. O governo do Estado informou que "nos últimos anos a União não enviou a totalidade de recursos esperada para o programa de auxílio a aeroportos".

Dos 31 aeroportos estaduais de São Paulo, apenas 10%, três deles - Ribeirão Preto, Amarais (Campinas) e São José do Rio Preto - não dão prejuízo. Os 90% restantes são deficitários para os cofres públicos. "A receita empata com a despesa nesses três aeroportos. Os outros são deficitários", afirmou o secretário dos Transportes, Mauro Arce, a quem o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), administrador dos aeroportos, está vinculado. Apenas no ano de 2006 o governo estadual teve prejuízo de R$ 5,1 milhões com a operação dos aeroportos, valor suficiente para manter e ampliar três hospitais como o que o governo acaba de assumir em Itanhaém, na Baixada Santista, que passará a ter cem leitos. De acordo com Arce, o governo estadual avalia a situação dos 31 aeroportos subordinados ao Daesp, uma vez que alguns poderão ser utilizados no programa de descentralização da malha aeroviária paulista para tentar acabar com a crise aérea. "É preciso saber a vocação de cada região e de cada aeroporto para definir possíveis investimentos." Ainda de acordo com Arce, "São Paulo vai interagir com o governo federal" para buscar uma solução para o déficit desses aeroportos. Toda a rede do Daesp depende basicamente da aviação geral (jatinhos). No último mês de junho, 23 aeroportos não receberam nenhum vôo regular. Comparados dados de 2007 e do ano passado, o que mais cresce nesses aeroportos é o movimento de toque e arremetida, sinal de uso dos locais para a aulas de pilotos, diz a secretaria. As últimas semanas, após o início das discussões sobre uma nova malha aérea, foram marcadas por uma "correria" de prefeitos ao governo do Estado em busca de financiamento para a ampliação dos aeroportos locais. Comitiva de prefeitos da região de Bauru, por exemplo, buscou a secretaria com o projeto de transformar o aeroporto de Bauru/Arealva em terminal de carga. "Precisa ver que tipo de produto os municípios da região produzem para verificar a viabilidade de transformar em aeroporto de carga. Só estar localizado no centro do Estado não significa que as empresas se submeterão a transportar seus produtos até lá", disse Arce. Outra reivindicação é a construção de um aeroporto metropolitano em Sorocaba. A prefeitura local mandou fazer um projeto e o entregou aos governos federal e estadual há quatro meses. A obra é orçada inicialmente em R$ 230 milhões. Segundo Arce, o local disponível para a obra fica no quilômetro 85 da Rodovia Castelo Branco, que em linha reta fica a 30 quilômetros do Aeroporto de Viracopos, o que inviabilizaria o projeto. "O aeroporto que já existe em Sorocaba tem vocação para aviação executiva e há um parque de oficinas para pequenos aviões." São José dos Campos, no Vale do Paraíba, é visto como alternativa pelo secretário para receber vôos de Congonhas. "Está próximo e com ligação fácil a Cumbica." A pista local tem 3 mil metros de cumprimento, bem maior que a de Congonhas (com 1.940 metros), mas está ociosa em 95%, podendo começar a receber vôos fretados das companhias aéreas. Prioridade para a Anac, Jundiaí também é elogiado pelo governo estadual. "A pista é boa, tem um terminal e oficinas para aviões. Basta apenas instalar um sistema de proteção e controle aéreo", defendeu Arce. Todos os aeroportos do Daesp são fiscalizados pela Anac, que aponta problemas de infra-estrutura em sete deles, mas ressalva que parte das deficiências já deveria ter sido "objeto de providências dos respectivos responsáveis". No ranking de problemas da Anac, são citados restrição de capacidade no terminal de passageiros de Ribeirão Preto, além de irregularidades em Rio Preto, dois dos três aeroportos que não dão prejuízo. Em Araçatuba, o terceiro em movimentação de passageiros, 7.664 pessoas em junho, há desagregação do asfalto da pista, informou a Anac. O governo do Estado informou que "nos últimos anos a União não enviou a totalidade de recursos esperada para o programa de auxílio a aeroportos".

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