À CPI, Pereira diz que não lhe cabia fazer mudanças na Infraero


Ex-presidente da estatal diz que seu cargo era provisório e que Waldir Pires não deixou ele sair quando queria

Por Renata Veríssimo

O brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), afirmou nesta quinta-feira, 16, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo do Senado, que sua permanência no comando da estatal foi por pouco tempo e durante um período de transição entre o primeiro e o segundo mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.   Pereira explicou que a presidência da estatal lhe foi transmitida pelo ex-deputado Carlos Wilson (PT-PE) no final do primeiro mandato de Lula, durante o período de campanha eleitoral. "Então, não cabia a mim fazer mudanças extensas na empresa. Era só encerrar o mandato de Carlos Wilson", afirmou o brigadeiro.   O ex-presidente da Infraero disse que, uma vez no cargo, foi surpreendido pelo número de processos que a Infraero enfrentava, em vários órgãos, como o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público e a Polícia Federal. "Me custou muito o trabalho de vigilância para manter a empresa longe de escândalo."   Pereira contou aos senadores que, após a reeleição do presidente Lula, procurou o então ministro da Defesa, Waldir Pires, para dizer que estava na hora de deixar o cargo, mas, como era outubro, o então ministro pediu que esperasse o ano terminar. "E a coisa foi sendo levada, e eu fiquei até agora. Mas, também, eu não podia sair no meio de uma crise, porque ia agravar a situação", acrescentou.   "Graças a Deus, eu saí. E o Gaudenzi (novo presidente da Infraero) tem condições de fazer o que eu não tive condições de fazer", disse, defendendo maior aproximação da Infraero com o Comando da Aeronáutica e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).   O brigadeiro declarou-se favorável à implantação do controle do setor de aviação civil por entidades civis. Disse que sempre foi contrário ao controle do setor pelos militares, "sempre tive grande esperança na criação da Anac. E tentamos conviver juntos."   O ex-presidente da Infraero criticou a falta de um "plano aeroviário" para o País, observou que fazer esse plano é atribuição legal da Anac, mas defendeu a transferência dessa competência para o Ministério da Defesa, que a desempenharia em conjunto com outros órgãos. "Há que haver um comando único para que as coisas funcionem. Quando era tudo militar, havia o ministro da Aeronáutica, que comandava tudo e era obedecido na hora", lembrou Pereira.   Ele se declarou favorável ao controle civil do Ministério da Defesa, mas criticou a forma como o novo Ministério foi criado. Segundo o brigadeiro, houve um afastamento da Infraero do Comando da Aeronáutica, o que gerou uma cisão, "uma espécie de debandada".

O brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), afirmou nesta quinta-feira, 16, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo do Senado, que sua permanência no comando da estatal foi por pouco tempo e durante um período de transição entre o primeiro e o segundo mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.   Pereira explicou que a presidência da estatal lhe foi transmitida pelo ex-deputado Carlos Wilson (PT-PE) no final do primeiro mandato de Lula, durante o período de campanha eleitoral. "Então, não cabia a mim fazer mudanças extensas na empresa. Era só encerrar o mandato de Carlos Wilson", afirmou o brigadeiro.   O ex-presidente da Infraero disse que, uma vez no cargo, foi surpreendido pelo número de processos que a Infraero enfrentava, em vários órgãos, como o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público e a Polícia Federal. "Me custou muito o trabalho de vigilância para manter a empresa longe de escândalo."   Pereira contou aos senadores que, após a reeleição do presidente Lula, procurou o então ministro da Defesa, Waldir Pires, para dizer que estava na hora de deixar o cargo, mas, como era outubro, o então ministro pediu que esperasse o ano terminar. "E a coisa foi sendo levada, e eu fiquei até agora. Mas, também, eu não podia sair no meio de uma crise, porque ia agravar a situação", acrescentou.   "Graças a Deus, eu saí. E o Gaudenzi (novo presidente da Infraero) tem condições de fazer o que eu não tive condições de fazer", disse, defendendo maior aproximação da Infraero com o Comando da Aeronáutica e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).   O brigadeiro declarou-se favorável à implantação do controle do setor de aviação civil por entidades civis. Disse que sempre foi contrário ao controle do setor pelos militares, "sempre tive grande esperança na criação da Anac. E tentamos conviver juntos."   O ex-presidente da Infraero criticou a falta de um "plano aeroviário" para o País, observou que fazer esse plano é atribuição legal da Anac, mas defendeu a transferência dessa competência para o Ministério da Defesa, que a desempenharia em conjunto com outros órgãos. "Há que haver um comando único para que as coisas funcionem. Quando era tudo militar, havia o ministro da Aeronáutica, que comandava tudo e era obedecido na hora", lembrou Pereira.   Ele se declarou favorável ao controle civil do Ministério da Defesa, mas criticou a forma como o novo Ministério foi criado. Segundo o brigadeiro, houve um afastamento da Infraero do Comando da Aeronáutica, o que gerou uma cisão, "uma espécie de debandada".

O brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), afirmou nesta quinta-feira, 16, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo do Senado, que sua permanência no comando da estatal foi por pouco tempo e durante um período de transição entre o primeiro e o segundo mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.   Pereira explicou que a presidência da estatal lhe foi transmitida pelo ex-deputado Carlos Wilson (PT-PE) no final do primeiro mandato de Lula, durante o período de campanha eleitoral. "Então, não cabia a mim fazer mudanças extensas na empresa. Era só encerrar o mandato de Carlos Wilson", afirmou o brigadeiro.   O ex-presidente da Infraero disse que, uma vez no cargo, foi surpreendido pelo número de processos que a Infraero enfrentava, em vários órgãos, como o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público e a Polícia Federal. "Me custou muito o trabalho de vigilância para manter a empresa longe de escândalo."   Pereira contou aos senadores que, após a reeleição do presidente Lula, procurou o então ministro da Defesa, Waldir Pires, para dizer que estava na hora de deixar o cargo, mas, como era outubro, o então ministro pediu que esperasse o ano terminar. "E a coisa foi sendo levada, e eu fiquei até agora. Mas, também, eu não podia sair no meio de uma crise, porque ia agravar a situação", acrescentou.   "Graças a Deus, eu saí. E o Gaudenzi (novo presidente da Infraero) tem condições de fazer o que eu não tive condições de fazer", disse, defendendo maior aproximação da Infraero com o Comando da Aeronáutica e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).   O brigadeiro declarou-se favorável à implantação do controle do setor de aviação civil por entidades civis. Disse que sempre foi contrário ao controle do setor pelos militares, "sempre tive grande esperança na criação da Anac. E tentamos conviver juntos."   O ex-presidente da Infraero criticou a falta de um "plano aeroviário" para o País, observou que fazer esse plano é atribuição legal da Anac, mas defendeu a transferência dessa competência para o Ministério da Defesa, que a desempenharia em conjunto com outros órgãos. "Há que haver um comando único para que as coisas funcionem. Quando era tudo militar, havia o ministro da Aeronáutica, que comandava tudo e era obedecido na hora", lembrou Pereira.   Ele se declarou favorável ao controle civil do Ministério da Defesa, mas criticou a forma como o novo Ministério foi criado. Segundo o brigadeiro, houve um afastamento da Infraero do Comando da Aeronáutica, o que gerou uma cisão, "uma espécie de debandada".

O brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), afirmou nesta quinta-feira, 16, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo do Senado, que sua permanência no comando da estatal foi por pouco tempo e durante um período de transição entre o primeiro e o segundo mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.   Pereira explicou que a presidência da estatal lhe foi transmitida pelo ex-deputado Carlos Wilson (PT-PE) no final do primeiro mandato de Lula, durante o período de campanha eleitoral. "Então, não cabia a mim fazer mudanças extensas na empresa. Era só encerrar o mandato de Carlos Wilson", afirmou o brigadeiro.   O ex-presidente da Infraero disse que, uma vez no cargo, foi surpreendido pelo número de processos que a Infraero enfrentava, em vários órgãos, como o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público e a Polícia Federal. "Me custou muito o trabalho de vigilância para manter a empresa longe de escândalo."   Pereira contou aos senadores que, após a reeleição do presidente Lula, procurou o então ministro da Defesa, Waldir Pires, para dizer que estava na hora de deixar o cargo, mas, como era outubro, o então ministro pediu que esperasse o ano terminar. "E a coisa foi sendo levada, e eu fiquei até agora. Mas, também, eu não podia sair no meio de uma crise, porque ia agravar a situação", acrescentou.   "Graças a Deus, eu saí. E o Gaudenzi (novo presidente da Infraero) tem condições de fazer o que eu não tive condições de fazer", disse, defendendo maior aproximação da Infraero com o Comando da Aeronáutica e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).   O brigadeiro declarou-se favorável à implantação do controle do setor de aviação civil por entidades civis. Disse que sempre foi contrário ao controle do setor pelos militares, "sempre tive grande esperança na criação da Anac. E tentamos conviver juntos."   O ex-presidente da Infraero criticou a falta de um "plano aeroviário" para o País, observou que fazer esse plano é atribuição legal da Anac, mas defendeu a transferência dessa competência para o Ministério da Defesa, que a desempenharia em conjunto com outros órgãos. "Há que haver um comando único para que as coisas funcionem. Quando era tudo militar, havia o ministro da Aeronáutica, que comandava tudo e era obedecido na hora", lembrou Pereira.   Ele se declarou favorável ao controle civil do Ministério da Defesa, mas criticou a forma como o novo Ministério foi criado. Segundo o brigadeiro, houve um afastamento da Infraero do Comando da Aeronáutica, o que gerou uma cisão, "uma espécie de debandada".

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