Acusado pela morte de família brasileira na Espanha se entrega


Patrick Gouveia, sobrinho de uma das vítimas, se entregou voluntariamente no país europeu, onde considera que terá melhores condições de se defender

Por Redação
Patrick Gouveia voltou nesta quarta-feira à Espanha Foto: EFE

Acusado pelo assassinato dos quatro membros de uma família brasileira na cidade de Pioz, na Espanha, Patrick Gouveia, que era sobrinho de uma das vítimas, decidiu se entregar voluntariamente no país europeu, onde considera que terá melhores condições de se defender do que no Brasil, disse nesta quarta-feira, 19, um dos advogados do jovem, de 20 anos.

Gouveia, de 20 anos e sobrinho do pai da família assassinada, chegou nesta quarta a Madri em um voo procedente de São Paulo e foi detido imediatamente por agentes da Guarda Civil espanhola.

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"Patrick resolveu retornar e se entregar voluntariamente por considerar que tem melhores condições de apresentar sua defesa na Espanha do que em processo por via indireta no Brasil", explicou o advogado Eduardo de Araújo Cavalcanti, que representa sua família.

Cavalcanti acrescentou que a família já entrou em contato com o advogado que defenderá Gouveia na Espanha e que de agora em diante o processo seguirá todo o trâmite previsto no código penal espanhol.

"Ele quis retornar porque está descontente com a história de que antecipou a passagem de volta da Espanha para o Brasil para fugir. Agora ele quer mostrar que não fugiu, que não se esconde no Brasil e que não pretende fugir para outro país", explicou Cavalcanti.

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"(Gouveia) já tinha deixado isso claro quando se apresentou voluntariamente para prestar depoimento às autoridades brasileiras quando se inteirou que tinham ordenado sua prisão na Espanha", acrescentou.

A investigação desenvolvida pela guarda civil na Espanha aponta Gouveia como o assassino de seu tio, a esposa dele e os dois filhos pequenos do casal, cujos corpos foram encontrados em 18 de setembro em sacos plásticos dentro de casa, em Pioz. Dois dias depois, Gouveia antecipou seu retorno ao Brasil.

Cavalcanti afirmou que seu cliente era ciente de que o governo brasileiro não o extraditaria e que teria de enfrentar um processo no Brasil baseado nas acusações feitas na Espanha, por isso considerou mais conveniente retornar voluntariamente.

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"(Gouveia) não confessou (o crime) à sua família e terá que se reunir com seu advogado na Espanha para decidir qual será a melhor estratégia para se defender", afirmou Cavalcanti ao ser questionado se o acusado se declarará culpado ou inocente às autoridades espanholas.

O advogado brasileiro relatou que a entrega voluntária foi decidida após uma conversa que teve com a família de Gouveia no domingo, poucas horas após retornar de uma viagem à Espanha na qual se reuniu com autoridades e teve acesso a parte do processo.

"Conversei com a Guarda Civil, o juiz e o promotor do caso. Tive acesso a algumas provas e indícios. Na sexta-feira já tinha sido liberado parte do sumário. Então tivemos uma reunião com a família e lhes apresentei minha impressão sobre o caso, e o próprio Patrick disse que era melhor retornar, e a família aceitou", afirmou.

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De acordo com o advogado, Gouveia voltou nesta quarta à Espanha pelas vias regulares, sem intervenção da Justiça, e a decisão foi comunicada à Guarda Civil espanhola, com a qual não foi negociado nenhum benefício.

"Entrei em contato com o investigador da Guarda Civil para avisá-lo do retorno. Combinei tudo com ele, tudo transcorreu normalmente. Só acertamos que eles o recebessem no aeroporto e lhe concedessem as mesmas prerrogativas que todo preso tem", explicou.

Cavalcanti acrescentou que a outra preocupação da família é a repatriação dos corpos, porque não têm condições para custeá-la.

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"Eles não podem pagar e querem ser ajudados de alguma forma", afirmou o advogado. /EFE

As 50 cidades mais violentas do mundo

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As 50 cidades mais violentas do mundo

Foto: Bernardino Hernández/AP
2 | 51

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Foto: AP
3 | 51

47- Joanesburgo - África do Sul

Foto: EFE
4 | 51

45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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35- Tijuana - México

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Foto: AFP
11 | 51

33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
12 | 51

32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
13 | 51

31- Vitória (ES) - Brasil

Foto: Wilson Dias/Abr
14 | 51

30- Teresina (PI) - Brasil

Foto: Martha Santuza/Meio Norte
15 | 51

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Foto: Divulgação
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Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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Foto: Reuters
Patrick Gouveia voltou nesta quarta-feira à Espanha Foto: EFE

Acusado pelo assassinato dos quatro membros de uma família brasileira na cidade de Pioz, na Espanha, Patrick Gouveia, que era sobrinho de uma das vítimas, decidiu se entregar voluntariamente no país europeu, onde considera que terá melhores condições de se defender do que no Brasil, disse nesta quarta-feira, 19, um dos advogados do jovem, de 20 anos.

Gouveia, de 20 anos e sobrinho do pai da família assassinada, chegou nesta quarta a Madri em um voo procedente de São Paulo e foi detido imediatamente por agentes da Guarda Civil espanhola.

"Patrick resolveu retornar e se entregar voluntariamente por considerar que tem melhores condições de apresentar sua defesa na Espanha do que em processo por via indireta no Brasil", explicou o advogado Eduardo de Araújo Cavalcanti, que representa sua família.

Cavalcanti acrescentou que a família já entrou em contato com o advogado que defenderá Gouveia na Espanha e que de agora em diante o processo seguirá todo o trâmite previsto no código penal espanhol.

"Ele quis retornar porque está descontente com a história de que antecipou a passagem de volta da Espanha para o Brasil para fugir. Agora ele quer mostrar que não fugiu, que não se esconde no Brasil e que não pretende fugir para outro país", explicou Cavalcanti.

"(Gouveia) já tinha deixado isso claro quando se apresentou voluntariamente para prestar depoimento às autoridades brasileiras quando se inteirou que tinham ordenado sua prisão na Espanha", acrescentou.

A investigação desenvolvida pela guarda civil na Espanha aponta Gouveia como o assassino de seu tio, a esposa dele e os dois filhos pequenos do casal, cujos corpos foram encontrados em 18 de setembro em sacos plásticos dentro de casa, em Pioz. Dois dias depois, Gouveia antecipou seu retorno ao Brasil.

Cavalcanti afirmou que seu cliente era ciente de que o governo brasileiro não o extraditaria e que teria de enfrentar um processo no Brasil baseado nas acusações feitas na Espanha, por isso considerou mais conveniente retornar voluntariamente.

"(Gouveia) não confessou (o crime) à sua família e terá que se reunir com seu advogado na Espanha para decidir qual será a melhor estratégia para se defender", afirmou Cavalcanti ao ser questionado se o acusado se declarará culpado ou inocente às autoridades espanholas.

O advogado brasileiro relatou que a entrega voluntária foi decidida após uma conversa que teve com a família de Gouveia no domingo, poucas horas após retornar de uma viagem à Espanha na qual se reuniu com autoridades e teve acesso a parte do processo.

"Conversei com a Guarda Civil, o juiz e o promotor do caso. Tive acesso a algumas provas e indícios. Na sexta-feira já tinha sido liberado parte do sumário. Então tivemos uma reunião com a família e lhes apresentei minha impressão sobre o caso, e o próprio Patrick disse que era melhor retornar, e a família aceitou", afirmou.

De acordo com o advogado, Gouveia voltou nesta quarta à Espanha pelas vias regulares, sem intervenção da Justiça, e a decisão foi comunicada à Guarda Civil espanhola, com a qual não foi negociado nenhum benefício.

"Entrei em contato com o investigador da Guarda Civil para avisá-lo do retorno. Combinei tudo com ele, tudo transcorreu normalmente. Só acertamos que eles o recebessem no aeroporto e lhe concedessem as mesmas prerrogativas que todo preso tem", explicou.

Cavalcanti acrescentou que a outra preocupação da família é a repatriação dos corpos, porque não têm condições para custeá-la.

"Eles não podem pagar e querem ser ajudados de alguma forma", afirmou o advogado. /EFE

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Foto: AP
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47- Joanesburgo - África do Sul

Foto: EFE
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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Foto: Divulgação
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10- Cali - Colômbia

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48- Macapá (AP) - Brasil

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Patrick Gouveia voltou nesta quarta-feira à Espanha Foto: EFE

Acusado pelo assassinato dos quatro membros de uma família brasileira na cidade de Pioz, na Espanha, Patrick Gouveia, que era sobrinho de uma das vítimas, decidiu se entregar voluntariamente no país europeu, onde considera que terá melhores condições de se defender do que no Brasil, disse nesta quarta-feira, 19, um dos advogados do jovem, de 20 anos.

Gouveia, de 20 anos e sobrinho do pai da família assassinada, chegou nesta quarta a Madri em um voo procedente de São Paulo e foi detido imediatamente por agentes da Guarda Civil espanhola.

"Patrick resolveu retornar e se entregar voluntariamente por considerar que tem melhores condições de apresentar sua defesa na Espanha do que em processo por via indireta no Brasil", explicou o advogado Eduardo de Araújo Cavalcanti, que representa sua família.

Cavalcanti acrescentou que a família já entrou em contato com o advogado que defenderá Gouveia na Espanha e que de agora em diante o processo seguirá todo o trâmite previsto no código penal espanhol.

"Ele quis retornar porque está descontente com a história de que antecipou a passagem de volta da Espanha para o Brasil para fugir. Agora ele quer mostrar que não fugiu, que não se esconde no Brasil e que não pretende fugir para outro país", explicou Cavalcanti.

"(Gouveia) já tinha deixado isso claro quando se apresentou voluntariamente para prestar depoimento às autoridades brasileiras quando se inteirou que tinham ordenado sua prisão na Espanha", acrescentou.

A investigação desenvolvida pela guarda civil na Espanha aponta Gouveia como o assassino de seu tio, a esposa dele e os dois filhos pequenos do casal, cujos corpos foram encontrados em 18 de setembro em sacos plásticos dentro de casa, em Pioz. Dois dias depois, Gouveia antecipou seu retorno ao Brasil.

Cavalcanti afirmou que seu cliente era ciente de que o governo brasileiro não o extraditaria e que teria de enfrentar um processo no Brasil baseado nas acusações feitas na Espanha, por isso considerou mais conveniente retornar voluntariamente.

"(Gouveia) não confessou (o crime) à sua família e terá que se reunir com seu advogado na Espanha para decidir qual será a melhor estratégia para se defender", afirmou Cavalcanti ao ser questionado se o acusado se declarará culpado ou inocente às autoridades espanholas.

O advogado brasileiro relatou que a entrega voluntária foi decidida após uma conversa que teve com a família de Gouveia no domingo, poucas horas após retornar de uma viagem à Espanha na qual se reuniu com autoridades e teve acesso a parte do processo.

"Conversei com a Guarda Civil, o juiz e o promotor do caso. Tive acesso a algumas provas e indícios. Na sexta-feira já tinha sido liberado parte do sumário. Então tivemos uma reunião com a família e lhes apresentei minha impressão sobre o caso, e o próprio Patrick disse que era melhor retornar, e a família aceitou", afirmou.

De acordo com o advogado, Gouveia voltou nesta quarta à Espanha pelas vias regulares, sem intervenção da Justiça, e a decisão foi comunicada à Guarda Civil espanhola, com a qual não foi negociado nenhum benefício.

"Entrei em contato com o investigador da Guarda Civil para avisá-lo do retorno. Combinei tudo com ele, tudo transcorreu normalmente. Só acertamos que eles o recebessem no aeroporto e lhe concedessem as mesmas prerrogativas que todo preso tem", explicou.

Cavalcanti acrescentou que a outra preocupação da família é a repatriação dos corpos, porque não têm condições para custeá-la.

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44- Curitiba (PR) - Brasil

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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters
Patrick Gouveia voltou nesta quarta-feira à Espanha Foto: EFE

Acusado pelo assassinato dos quatro membros de uma família brasileira na cidade de Pioz, na Espanha, Patrick Gouveia, que era sobrinho de uma das vítimas, decidiu se entregar voluntariamente no país europeu, onde considera que terá melhores condições de se defender do que no Brasil, disse nesta quarta-feira, 19, um dos advogados do jovem, de 20 anos.

Gouveia, de 20 anos e sobrinho do pai da família assassinada, chegou nesta quarta a Madri em um voo procedente de São Paulo e foi detido imediatamente por agentes da Guarda Civil espanhola.

"Patrick resolveu retornar e se entregar voluntariamente por considerar que tem melhores condições de apresentar sua defesa na Espanha do que em processo por via indireta no Brasil", explicou o advogado Eduardo de Araújo Cavalcanti, que representa sua família.

Cavalcanti acrescentou que a família já entrou em contato com o advogado que defenderá Gouveia na Espanha e que de agora em diante o processo seguirá todo o trâmite previsto no código penal espanhol.

"Ele quis retornar porque está descontente com a história de que antecipou a passagem de volta da Espanha para o Brasil para fugir. Agora ele quer mostrar que não fugiu, que não se esconde no Brasil e que não pretende fugir para outro país", explicou Cavalcanti.

"(Gouveia) já tinha deixado isso claro quando se apresentou voluntariamente para prestar depoimento às autoridades brasileiras quando se inteirou que tinham ordenado sua prisão na Espanha", acrescentou.

A investigação desenvolvida pela guarda civil na Espanha aponta Gouveia como o assassino de seu tio, a esposa dele e os dois filhos pequenos do casal, cujos corpos foram encontrados em 18 de setembro em sacos plásticos dentro de casa, em Pioz. Dois dias depois, Gouveia antecipou seu retorno ao Brasil.

Cavalcanti afirmou que seu cliente era ciente de que o governo brasileiro não o extraditaria e que teria de enfrentar um processo no Brasil baseado nas acusações feitas na Espanha, por isso considerou mais conveniente retornar voluntariamente.

"(Gouveia) não confessou (o crime) à sua família e terá que se reunir com seu advogado na Espanha para decidir qual será a melhor estratégia para se defender", afirmou Cavalcanti ao ser questionado se o acusado se declarará culpado ou inocente às autoridades espanholas.

O advogado brasileiro relatou que a entrega voluntária foi decidida após uma conversa que teve com a família de Gouveia no domingo, poucas horas após retornar de uma viagem à Espanha na qual se reuniu com autoridades e teve acesso a parte do processo.

"Conversei com a Guarda Civil, o juiz e o promotor do caso. Tive acesso a algumas provas e indícios. Na sexta-feira já tinha sido liberado parte do sumário. Então tivemos uma reunião com a família e lhes apresentei minha impressão sobre o caso, e o próprio Patrick disse que era melhor retornar, e a família aceitou", afirmou.

De acordo com o advogado, Gouveia voltou nesta quarta à Espanha pelas vias regulares, sem intervenção da Justiça, e a decisão foi comunicada à Guarda Civil espanhola, com a qual não foi negociado nenhum benefício.

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Cavalcanti acrescentou que a outra preocupação da família é a repatriação dos corpos, porque não têm condições para custeá-la.

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Foto: Tarso Sarraf
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24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
18 | 51

23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
19 | 51

22- Cuiabá (MT) - Brasil

Foto: Reprodução
20 | 51

21- São Luís (MA) - Brasil

Foto: Reprodução
21 | 51

20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
22 | 51

19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
23 | 51

18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
24 | 51

17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
25 | 51

12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
26 | 51

11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
27 | 51

8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
28 | 51

7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
29 | 51

6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
31 | 51

4- Acapulco - México

Foto: Reuters
32 | 51

3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
33 | 51

2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
34 | 51

1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
35 | 51

50- Obregón - México

Foto: Reuters
36 | 51

46- Victoria - México

Foto: Reprodução
37 | 51

39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
45 | 51

13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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44- Curitiba (PR) - Brasil

Foto: Leonardo Salomão/AFP
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

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