Alugar carro: precisa mesmo?


Antes de sair reservando o seu, é preciso ponderar nos prós e contras da locação

Por Adriana Moreira
Percorrer de carro a costa da Califórnia é uma delícia; mas nem toda viagem precisa de carro Foto: Adriana Moreira/Estadão

Existem viagens nas quais um carro faz diferença. Percorrer a costa da Califórnia entre São Francisco e Los Angeles, dirigir por estradinhas cênicas em meio aos vilarejos da Toscana ou ir de praia em praia no litoral alagoano. Mas antes de sair alugando carro por aí é preciso ponderar: vale mesmo a pena?

Carro dá trabalho. Como se diz por aí, é quase um filho: tem que alimentar, encontrar um bom lugar para ele descansar (ou seja, vagas) e estar preparado para lidar com o inesperado. No caso do automóvel, traduzido por regras de trânsito e placas internacionais ou mesmo um pneu furado, que pode atrasar seus planos muito mais do que uma fralda suja. 

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Por essa razão, faça contas, pesquise e considere todas as variáveis antes de decidir pela locação. A lista abaixo pode ajudá-lo: 

Há outros meios de transporte?

Se você precisar do carro apenas para ir e voltar do aeroporto, pode ser mais vantajoso contratar um transfer. Faça as contas de quanto você desembolsaria por dia, contando a diária, combustível, pedágios e eventuais extras – como estacionamento e lavagem (já que a maior parte das locadoras cobra a mais quando o carro está sujo) e a devolução do automóvel em outra cidade. Uber e apps similares ajudam no deslocamento em cidades de todo mundo e seu hotel/pousada sempre pode providenciar seu transporte com antecedência. Considere também quantos passeios você programa fazer com empresas terceirizadas, que normalmente incluem transporte em seus preços – o que significa mais um dia de carro parado. Na Europa, o trem é uma ótima opção de deslocamento entre cidades, com preços interessantes, possibilidade de passes para vários dias (e vários países) e estações centrais. 

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Carro traz liberdade? 

Lembre-se que, como motorista, você não poderá beber, o que pode comprometer aquela cervejinha na praia, o barzinho no fim do dia, a degustação de vinhos. E você está em férias, certo? Relaxar deve ser prioridade. Há ainda o fator estacionamento. Em Sevilha, na Espanha, por exemplo, encontrar um lugar para parar é um exercício de paciência (e sorte). Enquanto sua turma curte o restaurante, lá está você, procurando vaga. É claro que algumas cidades deixam a desejar no fator transporte público – como Florianópolis, com opções limitadas de ônibus e atrações distantes umas das outras. Ainda assim, tudo depende de seu roteiro na ilha: vai ficar só nas áreas centrais? Tem passeio contratado? Leve tais fatores em conta antes de bater o martelo – o trânsito por lá, especialmente em feriados como carnaval e ano-novo, é de chorar. 

Seu objetivo é uma rota ou umdestino?

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Se você tem uma rota como objetivo de viagem, é do tipo que faz muitas paradas no caminho e gosta de improvisar, é provável que o carro seja sua melhor opção. No entanto, se a viagem é para desbravar uma ou duas cidades específicas, esqueça o automóvel e seja feliz. Mesmo com Waze, dirigir em uma cidade diferente é sempre mais tenso, já que, sem conhecimento mínimo do local, você será 100% dependente do app. Usar táxi e Uber custará quase o mesmo do que alugar, com o bônus de não se preocupar com o caminho. Mesmo rotas consolidadas podem oferecer uma alternativa sem carro. A costa alagoana é tentadora de se percorrer dirigindo: dá para escolher uma cidadezinha, passar alguns dias ali e depois seguir para outra praia idílica. Mas também há a opção de escolher apenas uma para curtir e relaxar e deixar para visitar as outras num passeio de bugue.

O sossego da Praia do Toque, em São Miguel dos Milagres: troque o aluguel do carro por um passeio de bugue Foto: Adriana Moreira/Estadão

Para fazer a costa californiana, o carro será a melhor opção, mas considere quando pegá-lo e onde devolvê-lo. Na chegada a São Francisco não vale a pena. A cidade é boa de se percorrer com transporte público e a fila para pegar o carro no aeroporto é absurda. Curta a cidade primeiro, agende de pegar o carro em algum lugar no centro e devolva em Los Angeles. Com o trânsito da metrópole, não recomendo manter o carro ali. Eu já citei transporte público?

Percorrer de carro a costa da Califórnia é uma delícia; mas nem toda viagem precisa de carro Foto: Adriana Moreira/Estadão

Existem viagens nas quais um carro faz diferença. Percorrer a costa da Califórnia entre São Francisco e Los Angeles, dirigir por estradinhas cênicas em meio aos vilarejos da Toscana ou ir de praia em praia no litoral alagoano. Mas antes de sair alugando carro por aí é preciso ponderar: vale mesmo a pena?

Carro dá trabalho. Como se diz por aí, é quase um filho: tem que alimentar, encontrar um bom lugar para ele descansar (ou seja, vagas) e estar preparado para lidar com o inesperado. No caso do automóvel, traduzido por regras de trânsito e placas internacionais ou mesmo um pneu furado, que pode atrasar seus planos muito mais do que uma fralda suja. 

Por essa razão, faça contas, pesquise e considere todas as variáveis antes de decidir pela locação. A lista abaixo pode ajudá-lo: 

Há outros meios de transporte?

Se você precisar do carro apenas para ir e voltar do aeroporto, pode ser mais vantajoso contratar um transfer. Faça as contas de quanto você desembolsaria por dia, contando a diária, combustível, pedágios e eventuais extras – como estacionamento e lavagem (já que a maior parte das locadoras cobra a mais quando o carro está sujo) e a devolução do automóvel em outra cidade. Uber e apps similares ajudam no deslocamento em cidades de todo mundo e seu hotel/pousada sempre pode providenciar seu transporte com antecedência. Considere também quantos passeios você programa fazer com empresas terceirizadas, que normalmente incluem transporte em seus preços – o que significa mais um dia de carro parado. Na Europa, o trem é uma ótima opção de deslocamento entre cidades, com preços interessantes, possibilidade de passes para vários dias (e vários países) e estações centrais. 

Carro traz liberdade? 

Lembre-se que, como motorista, você não poderá beber, o que pode comprometer aquela cervejinha na praia, o barzinho no fim do dia, a degustação de vinhos. E você está em férias, certo? Relaxar deve ser prioridade. Há ainda o fator estacionamento. Em Sevilha, na Espanha, por exemplo, encontrar um lugar para parar é um exercício de paciência (e sorte). Enquanto sua turma curte o restaurante, lá está você, procurando vaga. É claro que algumas cidades deixam a desejar no fator transporte público – como Florianópolis, com opções limitadas de ônibus e atrações distantes umas das outras. Ainda assim, tudo depende de seu roteiro na ilha: vai ficar só nas áreas centrais? Tem passeio contratado? Leve tais fatores em conta antes de bater o martelo – o trânsito por lá, especialmente em feriados como carnaval e ano-novo, é de chorar. 

Seu objetivo é uma rota ou umdestino?

Se você tem uma rota como objetivo de viagem, é do tipo que faz muitas paradas no caminho e gosta de improvisar, é provável que o carro seja sua melhor opção. No entanto, se a viagem é para desbravar uma ou duas cidades específicas, esqueça o automóvel e seja feliz. Mesmo com Waze, dirigir em uma cidade diferente é sempre mais tenso, já que, sem conhecimento mínimo do local, você será 100% dependente do app. Usar táxi e Uber custará quase o mesmo do que alugar, com o bônus de não se preocupar com o caminho. Mesmo rotas consolidadas podem oferecer uma alternativa sem carro. A costa alagoana é tentadora de se percorrer dirigindo: dá para escolher uma cidadezinha, passar alguns dias ali e depois seguir para outra praia idílica. Mas também há a opção de escolher apenas uma para curtir e relaxar e deixar para visitar as outras num passeio de bugue.

O sossego da Praia do Toque, em São Miguel dos Milagres: troque o aluguel do carro por um passeio de bugue Foto: Adriana Moreira/Estadão

Para fazer a costa californiana, o carro será a melhor opção, mas considere quando pegá-lo e onde devolvê-lo. Na chegada a São Francisco não vale a pena. A cidade é boa de se percorrer com transporte público e a fila para pegar o carro no aeroporto é absurda. Curta a cidade primeiro, agende de pegar o carro em algum lugar no centro e devolva em Los Angeles. Com o trânsito da metrópole, não recomendo manter o carro ali. Eu já citei transporte público?

Percorrer de carro a costa da Califórnia é uma delícia; mas nem toda viagem precisa de carro Foto: Adriana Moreira/Estadão

Existem viagens nas quais um carro faz diferença. Percorrer a costa da Califórnia entre São Francisco e Los Angeles, dirigir por estradinhas cênicas em meio aos vilarejos da Toscana ou ir de praia em praia no litoral alagoano. Mas antes de sair alugando carro por aí é preciso ponderar: vale mesmo a pena?

Carro dá trabalho. Como se diz por aí, é quase um filho: tem que alimentar, encontrar um bom lugar para ele descansar (ou seja, vagas) e estar preparado para lidar com o inesperado. No caso do automóvel, traduzido por regras de trânsito e placas internacionais ou mesmo um pneu furado, que pode atrasar seus planos muito mais do que uma fralda suja. 

Por essa razão, faça contas, pesquise e considere todas as variáveis antes de decidir pela locação. A lista abaixo pode ajudá-lo: 

Há outros meios de transporte?

Se você precisar do carro apenas para ir e voltar do aeroporto, pode ser mais vantajoso contratar um transfer. Faça as contas de quanto você desembolsaria por dia, contando a diária, combustível, pedágios e eventuais extras – como estacionamento e lavagem (já que a maior parte das locadoras cobra a mais quando o carro está sujo) e a devolução do automóvel em outra cidade. Uber e apps similares ajudam no deslocamento em cidades de todo mundo e seu hotel/pousada sempre pode providenciar seu transporte com antecedência. Considere também quantos passeios você programa fazer com empresas terceirizadas, que normalmente incluem transporte em seus preços – o que significa mais um dia de carro parado. Na Europa, o trem é uma ótima opção de deslocamento entre cidades, com preços interessantes, possibilidade de passes para vários dias (e vários países) e estações centrais. 

Carro traz liberdade? 

Lembre-se que, como motorista, você não poderá beber, o que pode comprometer aquela cervejinha na praia, o barzinho no fim do dia, a degustação de vinhos. E você está em férias, certo? Relaxar deve ser prioridade. Há ainda o fator estacionamento. Em Sevilha, na Espanha, por exemplo, encontrar um lugar para parar é um exercício de paciência (e sorte). Enquanto sua turma curte o restaurante, lá está você, procurando vaga. É claro que algumas cidades deixam a desejar no fator transporte público – como Florianópolis, com opções limitadas de ônibus e atrações distantes umas das outras. Ainda assim, tudo depende de seu roteiro na ilha: vai ficar só nas áreas centrais? Tem passeio contratado? Leve tais fatores em conta antes de bater o martelo – o trânsito por lá, especialmente em feriados como carnaval e ano-novo, é de chorar. 

Seu objetivo é uma rota ou umdestino?

Se você tem uma rota como objetivo de viagem, é do tipo que faz muitas paradas no caminho e gosta de improvisar, é provável que o carro seja sua melhor opção. No entanto, se a viagem é para desbravar uma ou duas cidades específicas, esqueça o automóvel e seja feliz. Mesmo com Waze, dirigir em uma cidade diferente é sempre mais tenso, já que, sem conhecimento mínimo do local, você será 100% dependente do app. Usar táxi e Uber custará quase o mesmo do que alugar, com o bônus de não se preocupar com o caminho. Mesmo rotas consolidadas podem oferecer uma alternativa sem carro. A costa alagoana é tentadora de se percorrer dirigindo: dá para escolher uma cidadezinha, passar alguns dias ali e depois seguir para outra praia idílica. Mas também há a opção de escolher apenas uma para curtir e relaxar e deixar para visitar as outras num passeio de bugue.

O sossego da Praia do Toque, em São Miguel dos Milagres: troque o aluguel do carro por um passeio de bugue Foto: Adriana Moreira/Estadão

Para fazer a costa californiana, o carro será a melhor opção, mas considere quando pegá-lo e onde devolvê-lo. Na chegada a São Francisco não vale a pena. A cidade é boa de se percorrer com transporte público e a fila para pegar o carro no aeroporto é absurda. Curta a cidade primeiro, agende de pegar o carro em algum lugar no centro e devolva em Los Angeles. Com o trânsito da metrópole, não recomendo manter o carro ali. Eu já citei transporte público?

Percorrer de carro a costa da Califórnia é uma delícia; mas nem toda viagem precisa de carro Foto: Adriana Moreira/Estadão

Existem viagens nas quais um carro faz diferença. Percorrer a costa da Califórnia entre São Francisco e Los Angeles, dirigir por estradinhas cênicas em meio aos vilarejos da Toscana ou ir de praia em praia no litoral alagoano. Mas antes de sair alugando carro por aí é preciso ponderar: vale mesmo a pena?

Carro dá trabalho. Como se diz por aí, é quase um filho: tem que alimentar, encontrar um bom lugar para ele descansar (ou seja, vagas) e estar preparado para lidar com o inesperado. No caso do automóvel, traduzido por regras de trânsito e placas internacionais ou mesmo um pneu furado, que pode atrasar seus planos muito mais do que uma fralda suja. 

Por essa razão, faça contas, pesquise e considere todas as variáveis antes de decidir pela locação. A lista abaixo pode ajudá-lo: 

Há outros meios de transporte?

Se você precisar do carro apenas para ir e voltar do aeroporto, pode ser mais vantajoso contratar um transfer. Faça as contas de quanto você desembolsaria por dia, contando a diária, combustível, pedágios e eventuais extras – como estacionamento e lavagem (já que a maior parte das locadoras cobra a mais quando o carro está sujo) e a devolução do automóvel em outra cidade. Uber e apps similares ajudam no deslocamento em cidades de todo mundo e seu hotel/pousada sempre pode providenciar seu transporte com antecedência. Considere também quantos passeios você programa fazer com empresas terceirizadas, que normalmente incluem transporte em seus preços – o que significa mais um dia de carro parado. Na Europa, o trem é uma ótima opção de deslocamento entre cidades, com preços interessantes, possibilidade de passes para vários dias (e vários países) e estações centrais. 

Carro traz liberdade? 

Lembre-se que, como motorista, você não poderá beber, o que pode comprometer aquela cervejinha na praia, o barzinho no fim do dia, a degustação de vinhos. E você está em férias, certo? Relaxar deve ser prioridade. Há ainda o fator estacionamento. Em Sevilha, na Espanha, por exemplo, encontrar um lugar para parar é um exercício de paciência (e sorte). Enquanto sua turma curte o restaurante, lá está você, procurando vaga. É claro que algumas cidades deixam a desejar no fator transporte público – como Florianópolis, com opções limitadas de ônibus e atrações distantes umas das outras. Ainda assim, tudo depende de seu roteiro na ilha: vai ficar só nas áreas centrais? Tem passeio contratado? Leve tais fatores em conta antes de bater o martelo – o trânsito por lá, especialmente em feriados como carnaval e ano-novo, é de chorar. 

Seu objetivo é uma rota ou umdestino?

Se você tem uma rota como objetivo de viagem, é do tipo que faz muitas paradas no caminho e gosta de improvisar, é provável que o carro seja sua melhor opção. No entanto, se a viagem é para desbravar uma ou duas cidades específicas, esqueça o automóvel e seja feliz. Mesmo com Waze, dirigir em uma cidade diferente é sempre mais tenso, já que, sem conhecimento mínimo do local, você será 100% dependente do app. Usar táxi e Uber custará quase o mesmo do que alugar, com o bônus de não se preocupar com o caminho. Mesmo rotas consolidadas podem oferecer uma alternativa sem carro. A costa alagoana é tentadora de se percorrer dirigindo: dá para escolher uma cidadezinha, passar alguns dias ali e depois seguir para outra praia idílica. Mas também há a opção de escolher apenas uma para curtir e relaxar e deixar para visitar as outras num passeio de bugue.

O sossego da Praia do Toque, em São Miguel dos Milagres: troque o aluguel do carro por um passeio de bugue Foto: Adriana Moreira/Estadão

Para fazer a costa californiana, o carro será a melhor opção, mas considere quando pegá-lo e onde devolvê-lo. Na chegada a São Francisco não vale a pena. A cidade é boa de se percorrer com transporte público e a fila para pegar o carro no aeroporto é absurda. Curta a cidade primeiro, agende de pegar o carro em algum lugar no centro e devolva em Los Angeles. Com o trânsito da metrópole, não recomendo manter o carro ali. Eu já citei transporte público?

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