Guarujá dos velhos tempos


Por Redação

"Ao tomardes chá ou cock-tail na varanda, sentireis alguma cousa de inédito nesta terra, tão grande será o vosso prazer e alegres pensamentos para o dia seguinte." Impresso em português, inglês, francês e italiano e ilustrado com fotos de cor sépia, o folheto de propaganda dos anos 1920 do Grande Hotel do Guarujá dá uma ideia do clima que envolvia a "Pérola do Atlântico" na época.

reference
 Foto: Estadão
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Como na época era impensável alguém já sair em traje de banho do hotel, as famílias alugavam barracas de madeira construídas na praia, em frente ao hotel, para se trocar. E só lá colocavam seus maiôs enormes de lã tipo marinheiro. Fora do mar, o figurino incluía vestidos longos para mulheres e paletó, colete, gravata e chapéu para homens. Ou até smoking, dependendo do programa, já que no cassino do hotel costumavam apresentar-se artistas famosos, vindos de todo o mundo.

 Foto: Estadão

No começo do século 20, além de personagens importantes, como Washington Luis, Campos Salles e Julio Prestes, definidos em reportagens da imprensa paulista como "a boa sociedade bandeirante", costumavam visitar o Guarujá muitos turistas estrangeiros, passageiros de navios que passavam por Santos. A "villa balneária" mantinha um funcionário fardado no Porto de Santos. Sua missão era subir nos navios e convidar as pessoas a pegar a balsa e o trenzinho e visitar o Guarujá.

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 Foto: Estadão

Quem ia de São Paulo precisava enfrentar a Estrada do Mar, ainda toda de terra no trecho de planalto, ou tomar o trem na Estação da Luz e descer perto do prédio da Alfândega, em Santos. Ali, as pessoas pegavam um pequeno barco aberto até a Ilha de Santo Amaro e, então, o trenzinho elétrico.

 Foto: Estadão
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Aviadores famosos, como Edu Chaves, encurtavam o caminho pousando com pequenos aviões na então deserta Praia das Pitangueiras, na frente do Grande Hotel. Algumas famílias ainda contratavam um automóvel com motorista, o chauffeur, para rodar as Praias de Guaiuba, Pernambuco, Perequê e Monduba. Às vezes, também passeavam de charrete ou alugavam barcos para pescar.

 Foto: Estadão

Quer conhecer outras cidades onde os brasileiros adoravam passar férias no começo do século passado? Dêuma olhada nos posts Férias em Santos e Nas estâncias hidrominerais. Se quiser conferir outras imagens do Guarujá de antigamente, não deixe de ver o livro Álbum de Retratos - Photographias Brazileiras, de autoria dos autores deste blog, publicado pela Editora TrezMarias. E, se também tiver fotos da cidade guardadas em casa e quiser vê-las publicadas, basta enviá-las com todas as informações que tiver (local, data, nome dos fotografados etc) para o e-mail blogalbumderetratos@ gmail.com. O envio já implica autorização para publicação gratuita no blog.

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"Ao tomardes chá ou cock-tail na varanda, sentireis alguma cousa de inédito nesta terra, tão grande será o vosso prazer e alegres pensamentos para o dia seguinte." Impresso em português, inglês, francês e italiano e ilustrado com fotos de cor sépia, o folheto de propaganda dos anos 1920 do Grande Hotel do Guarujá dá uma ideia do clima que envolvia a "Pérola do Atlântico" na época.

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Como na época era impensável alguém já sair em traje de banho do hotel, as famílias alugavam barracas de madeira construídas na praia, em frente ao hotel, para se trocar. E só lá colocavam seus maiôs enormes de lã tipo marinheiro. Fora do mar, o figurino incluía vestidos longos para mulheres e paletó, colete, gravata e chapéu para homens. Ou até smoking, dependendo do programa, já que no cassino do hotel costumavam apresentar-se artistas famosos, vindos de todo o mundo.

 Foto: Estadão

No começo do século 20, além de personagens importantes, como Washington Luis, Campos Salles e Julio Prestes, definidos em reportagens da imprensa paulista como "a boa sociedade bandeirante", costumavam visitar o Guarujá muitos turistas estrangeiros, passageiros de navios que passavam por Santos. A "villa balneária" mantinha um funcionário fardado no Porto de Santos. Sua missão era subir nos navios e convidar as pessoas a pegar a balsa e o trenzinho e visitar o Guarujá.

 Foto: Estadão

Quem ia de São Paulo precisava enfrentar a Estrada do Mar, ainda toda de terra no trecho de planalto, ou tomar o trem na Estação da Luz e descer perto do prédio da Alfândega, em Santos. Ali, as pessoas pegavam um pequeno barco aberto até a Ilha de Santo Amaro e, então, o trenzinho elétrico.

 Foto: Estadão

Aviadores famosos, como Edu Chaves, encurtavam o caminho pousando com pequenos aviões na então deserta Praia das Pitangueiras, na frente do Grande Hotel. Algumas famílias ainda contratavam um automóvel com motorista, o chauffeur, para rodar as Praias de Guaiuba, Pernambuco, Perequê e Monduba. Às vezes, também passeavam de charrete ou alugavam barcos para pescar.

 Foto: Estadão

Quer conhecer outras cidades onde os brasileiros adoravam passar férias no começo do século passado? Dêuma olhada nos posts Férias em Santos e Nas estâncias hidrominerais. Se quiser conferir outras imagens do Guarujá de antigamente, não deixe de ver o livro Álbum de Retratos - Photographias Brazileiras, de autoria dos autores deste blog, publicado pela Editora TrezMarias. E, se também tiver fotos da cidade guardadas em casa e quiser vê-las publicadas, basta enviá-las com todas as informações que tiver (local, data, nome dos fotografados etc) para o e-mail blogalbumderetratos@ gmail.com. O envio já implica autorização para publicação gratuita no blog.

"Ao tomardes chá ou cock-tail na varanda, sentireis alguma cousa de inédito nesta terra, tão grande será o vosso prazer e alegres pensamentos para o dia seguinte." Impresso em português, inglês, francês e italiano e ilustrado com fotos de cor sépia, o folheto de propaganda dos anos 1920 do Grande Hotel do Guarujá dá uma ideia do clima que envolvia a "Pérola do Atlântico" na época.

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Como na época era impensável alguém já sair em traje de banho do hotel, as famílias alugavam barracas de madeira construídas na praia, em frente ao hotel, para se trocar. E só lá colocavam seus maiôs enormes de lã tipo marinheiro. Fora do mar, o figurino incluía vestidos longos para mulheres e paletó, colete, gravata e chapéu para homens. Ou até smoking, dependendo do programa, já que no cassino do hotel costumavam apresentar-se artistas famosos, vindos de todo o mundo.

 Foto: Estadão

No começo do século 20, além de personagens importantes, como Washington Luis, Campos Salles e Julio Prestes, definidos em reportagens da imprensa paulista como "a boa sociedade bandeirante", costumavam visitar o Guarujá muitos turistas estrangeiros, passageiros de navios que passavam por Santos. A "villa balneária" mantinha um funcionário fardado no Porto de Santos. Sua missão era subir nos navios e convidar as pessoas a pegar a balsa e o trenzinho e visitar o Guarujá.

 Foto: Estadão

Quem ia de São Paulo precisava enfrentar a Estrada do Mar, ainda toda de terra no trecho de planalto, ou tomar o trem na Estação da Luz e descer perto do prédio da Alfândega, em Santos. Ali, as pessoas pegavam um pequeno barco aberto até a Ilha de Santo Amaro e, então, o trenzinho elétrico.

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Aviadores famosos, como Edu Chaves, encurtavam o caminho pousando com pequenos aviões na então deserta Praia das Pitangueiras, na frente do Grande Hotel. Algumas famílias ainda contratavam um automóvel com motorista, o chauffeur, para rodar as Praias de Guaiuba, Pernambuco, Perequê e Monduba. Às vezes, também passeavam de charrete ou alugavam barcos para pescar.

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Quer conhecer outras cidades onde os brasileiros adoravam passar férias no começo do século passado? Dêuma olhada nos posts Férias em Santos e Nas estâncias hidrominerais. Se quiser conferir outras imagens do Guarujá de antigamente, não deixe de ver o livro Álbum de Retratos - Photographias Brazileiras, de autoria dos autores deste blog, publicado pela Editora TrezMarias. E, se também tiver fotos da cidade guardadas em casa e quiser vê-las publicadas, basta enviá-las com todas as informações que tiver (local, data, nome dos fotografados etc) para o e-mail blogalbumderetratos@ gmail.com. O envio já implica autorização para publicação gratuita no blog.

"Ao tomardes chá ou cock-tail na varanda, sentireis alguma cousa de inédito nesta terra, tão grande será o vosso prazer e alegres pensamentos para o dia seguinte." Impresso em português, inglês, francês e italiano e ilustrado com fotos de cor sépia, o folheto de propaganda dos anos 1920 do Grande Hotel do Guarujá dá uma ideia do clima que envolvia a "Pérola do Atlântico" na época.

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Como na época era impensável alguém já sair em traje de banho do hotel, as famílias alugavam barracas de madeira construídas na praia, em frente ao hotel, para se trocar. E só lá colocavam seus maiôs enormes de lã tipo marinheiro. Fora do mar, o figurino incluía vestidos longos para mulheres e paletó, colete, gravata e chapéu para homens. Ou até smoking, dependendo do programa, já que no cassino do hotel costumavam apresentar-se artistas famosos, vindos de todo o mundo.

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No começo do século 20, além de personagens importantes, como Washington Luis, Campos Salles e Julio Prestes, definidos em reportagens da imprensa paulista como "a boa sociedade bandeirante", costumavam visitar o Guarujá muitos turistas estrangeiros, passageiros de navios que passavam por Santos. A "villa balneária" mantinha um funcionário fardado no Porto de Santos. Sua missão era subir nos navios e convidar as pessoas a pegar a balsa e o trenzinho e visitar o Guarujá.

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Quem ia de São Paulo precisava enfrentar a Estrada do Mar, ainda toda de terra no trecho de planalto, ou tomar o trem na Estação da Luz e descer perto do prédio da Alfândega, em Santos. Ali, as pessoas pegavam um pequeno barco aberto até a Ilha de Santo Amaro e, então, o trenzinho elétrico.

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Aviadores famosos, como Edu Chaves, encurtavam o caminho pousando com pequenos aviões na então deserta Praia das Pitangueiras, na frente do Grande Hotel. Algumas famílias ainda contratavam um automóvel com motorista, o chauffeur, para rodar as Praias de Guaiuba, Pernambuco, Perequê e Monduba. Às vezes, também passeavam de charrete ou alugavam barcos para pescar.

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Quer conhecer outras cidades onde os brasileiros adoravam passar férias no começo do século passado? Dêuma olhada nos posts Férias em Santos e Nas estâncias hidrominerais. Se quiser conferir outras imagens do Guarujá de antigamente, não deixe de ver o livro Álbum de Retratos - Photographias Brazileiras, de autoria dos autores deste blog, publicado pela Editora TrezMarias. E, se também tiver fotos da cidade guardadas em casa e quiser vê-las publicadas, basta enviá-las com todas as informações que tiver (local, data, nome dos fotografados etc) para o e-mail blogalbumderetratos@ gmail.com. O envio já implica autorização para publicação gratuita no blog.

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