Alckmin precisa atacar também Heloísa Helena, diz consultor


Segundo Carlos Manhanelli, tucano acreditar que ascensão de Heloísa Helena provocará um segundo turno entre ele e Lula é estratégia equivocada

Por Agencia Estado

A candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) erra ao atacar apenas o presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por deixar a candidata do PSOL, Heloísa Helena, "correr livre". A avaliação é do consultor Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP) e da Manhanelli e Associados, empresa de consultoria política. O consultor observou que o candidato tucano e seus estrategistas da campanha deveriam ter clara a percepção de que só provocarão o segundo turno se tomarem votos dos dois adversários diretos. "É um erro imaginar que a ascensão de Heloísa Helena provocará o segundo turno entre Alckmin e Lula. Não vai, porque, como ela cresce e Alckmin fica mais ou menos no mesmo patamar, os votos válidos garantirão a reeleição de Lula no primeiro turno", disse à Agência Estado. "A esperança dos tucanos deve ser de carregar a eleição para o segundo turno e, de alguma forma, provar à população, sobretudo de baixa renda, que pode fazer mais e melhor, como manter o Bolsa Família, por exemplo", observou. "Mas ainda assim Alckmin terá dificuldades, porque contra fatos não há argumentos e ele só tem a oferecer argumentos, nesse momento", sustentou. Horário Eleitoral Diferentemente do que argumenta Alckmin, o consultor não deposita, por exemplo, expectativa em reversão do quadro com o início do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, na próxima semana. "A eleição de Fernando Collor, em 1989, consagrou a TV na estratégia de disputa eleitoral, mas depois, com a queda do presidente, o crédito da TV na corrida eleitoral diminuiu e vem diminuindo ao longo das eleições", ponderou. Velho conhecido "O eleitor só vota em quem conhece e o candidato deve divulgar sua história de vida, não somente que é candidato. O presidente Lula entra na sua quinta eleição e em todas elas teve oportunidade para contar sua história, como também o fez durante os quatro anos de governo", salientou. "E quem é Geraldo Alckmin? No contexto nacional, era a sombra do falecido governador Mário Covas, um vice sem expressão em São Paulo e muito menos no restante do País", comparou. Alckmin, segundo Manhanelli, ganhou expressão dentro do Estado após a morte de Covas, ao completar os dois últimos anos de mandato do falecido governador e ao conseguir se reeleger, em 2002. Para o consultor, o tucano errou ao não aproveitar os últimos quatro anos para construir uma imagem nacional. "A imagem de Alckmin não foi preparada nacionalmente e agora ele sofre as conseqüências disso (...) Acho muito difícil Alckmin se transformar numa força nacional faltando menos de dois meses para a eleição." Escolaridade e classe social Outra dificuldade para a campanha presidencial tucana estaria no bom posicionamento feito por Lula junto ao eleitorado de baixa escolaridade e menor renda e, ao mesmo tempo, se tornando um candidato interessante para grupos econômicos de peso, sobretudo no setor financeiro. "O presidente lança a mensagem, desde o primeiro dia de mandato, de que é mais um cidadão pobre e que a elite não quer a permanência dele. Ao mesmo tempo, nunca na história o setor bancário brasileiro lucrou tanto como nos últimos quatro anos. Portanto, o presidente agrada tanto o segmento de classe AAA, disposto a financiar a campanha de reeleição, como a baixa renda e os beneficiados pelo Bolsa Família", explicou. "A classe média, formadora de opinião, por enquanto não representa absolutamente nada nesta eleição", adicionou.

A candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) erra ao atacar apenas o presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por deixar a candidata do PSOL, Heloísa Helena, "correr livre". A avaliação é do consultor Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP) e da Manhanelli e Associados, empresa de consultoria política. O consultor observou que o candidato tucano e seus estrategistas da campanha deveriam ter clara a percepção de que só provocarão o segundo turno se tomarem votos dos dois adversários diretos. "É um erro imaginar que a ascensão de Heloísa Helena provocará o segundo turno entre Alckmin e Lula. Não vai, porque, como ela cresce e Alckmin fica mais ou menos no mesmo patamar, os votos válidos garantirão a reeleição de Lula no primeiro turno", disse à Agência Estado. "A esperança dos tucanos deve ser de carregar a eleição para o segundo turno e, de alguma forma, provar à população, sobretudo de baixa renda, que pode fazer mais e melhor, como manter o Bolsa Família, por exemplo", observou. "Mas ainda assim Alckmin terá dificuldades, porque contra fatos não há argumentos e ele só tem a oferecer argumentos, nesse momento", sustentou. Horário Eleitoral Diferentemente do que argumenta Alckmin, o consultor não deposita, por exemplo, expectativa em reversão do quadro com o início do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, na próxima semana. "A eleição de Fernando Collor, em 1989, consagrou a TV na estratégia de disputa eleitoral, mas depois, com a queda do presidente, o crédito da TV na corrida eleitoral diminuiu e vem diminuindo ao longo das eleições", ponderou. Velho conhecido "O eleitor só vota em quem conhece e o candidato deve divulgar sua história de vida, não somente que é candidato. O presidente Lula entra na sua quinta eleição e em todas elas teve oportunidade para contar sua história, como também o fez durante os quatro anos de governo", salientou. "E quem é Geraldo Alckmin? No contexto nacional, era a sombra do falecido governador Mário Covas, um vice sem expressão em São Paulo e muito menos no restante do País", comparou. Alckmin, segundo Manhanelli, ganhou expressão dentro do Estado após a morte de Covas, ao completar os dois últimos anos de mandato do falecido governador e ao conseguir se reeleger, em 2002. Para o consultor, o tucano errou ao não aproveitar os últimos quatro anos para construir uma imagem nacional. "A imagem de Alckmin não foi preparada nacionalmente e agora ele sofre as conseqüências disso (...) Acho muito difícil Alckmin se transformar numa força nacional faltando menos de dois meses para a eleição." Escolaridade e classe social Outra dificuldade para a campanha presidencial tucana estaria no bom posicionamento feito por Lula junto ao eleitorado de baixa escolaridade e menor renda e, ao mesmo tempo, se tornando um candidato interessante para grupos econômicos de peso, sobretudo no setor financeiro. "O presidente lança a mensagem, desde o primeiro dia de mandato, de que é mais um cidadão pobre e que a elite não quer a permanência dele. Ao mesmo tempo, nunca na história o setor bancário brasileiro lucrou tanto como nos últimos quatro anos. Portanto, o presidente agrada tanto o segmento de classe AAA, disposto a financiar a campanha de reeleição, como a baixa renda e os beneficiados pelo Bolsa Família", explicou. "A classe média, formadora de opinião, por enquanto não representa absolutamente nada nesta eleição", adicionou.

A candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) erra ao atacar apenas o presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por deixar a candidata do PSOL, Heloísa Helena, "correr livre". A avaliação é do consultor Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP) e da Manhanelli e Associados, empresa de consultoria política. O consultor observou que o candidato tucano e seus estrategistas da campanha deveriam ter clara a percepção de que só provocarão o segundo turno se tomarem votos dos dois adversários diretos. "É um erro imaginar que a ascensão de Heloísa Helena provocará o segundo turno entre Alckmin e Lula. Não vai, porque, como ela cresce e Alckmin fica mais ou menos no mesmo patamar, os votos válidos garantirão a reeleição de Lula no primeiro turno", disse à Agência Estado. "A esperança dos tucanos deve ser de carregar a eleição para o segundo turno e, de alguma forma, provar à população, sobretudo de baixa renda, que pode fazer mais e melhor, como manter o Bolsa Família, por exemplo", observou. "Mas ainda assim Alckmin terá dificuldades, porque contra fatos não há argumentos e ele só tem a oferecer argumentos, nesse momento", sustentou. Horário Eleitoral Diferentemente do que argumenta Alckmin, o consultor não deposita, por exemplo, expectativa em reversão do quadro com o início do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, na próxima semana. "A eleição de Fernando Collor, em 1989, consagrou a TV na estratégia de disputa eleitoral, mas depois, com a queda do presidente, o crédito da TV na corrida eleitoral diminuiu e vem diminuindo ao longo das eleições", ponderou. Velho conhecido "O eleitor só vota em quem conhece e o candidato deve divulgar sua história de vida, não somente que é candidato. O presidente Lula entra na sua quinta eleição e em todas elas teve oportunidade para contar sua história, como também o fez durante os quatro anos de governo", salientou. "E quem é Geraldo Alckmin? No contexto nacional, era a sombra do falecido governador Mário Covas, um vice sem expressão em São Paulo e muito menos no restante do País", comparou. Alckmin, segundo Manhanelli, ganhou expressão dentro do Estado após a morte de Covas, ao completar os dois últimos anos de mandato do falecido governador e ao conseguir se reeleger, em 2002. Para o consultor, o tucano errou ao não aproveitar os últimos quatro anos para construir uma imagem nacional. "A imagem de Alckmin não foi preparada nacionalmente e agora ele sofre as conseqüências disso (...) Acho muito difícil Alckmin se transformar numa força nacional faltando menos de dois meses para a eleição." Escolaridade e classe social Outra dificuldade para a campanha presidencial tucana estaria no bom posicionamento feito por Lula junto ao eleitorado de baixa escolaridade e menor renda e, ao mesmo tempo, se tornando um candidato interessante para grupos econômicos de peso, sobretudo no setor financeiro. "O presidente lança a mensagem, desde o primeiro dia de mandato, de que é mais um cidadão pobre e que a elite não quer a permanência dele. Ao mesmo tempo, nunca na história o setor bancário brasileiro lucrou tanto como nos últimos quatro anos. Portanto, o presidente agrada tanto o segmento de classe AAA, disposto a financiar a campanha de reeleição, como a baixa renda e os beneficiados pelo Bolsa Família", explicou. "A classe média, formadora de opinião, por enquanto não representa absolutamente nada nesta eleição", adicionou.

A candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) erra ao atacar apenas o presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por deixar a candidata do PSOL, Heloísa Helena, "correr livre". A avaliação é do consultor Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP) e da Manhanelli e Associados, empresa de consultoria política. O consultor observou que o candidato tucano e seus estrategistas da campanha deveriam ter clara a percepção de que só provocarão o segundo turno se tomarem votos dos dois adversários diretos. "É um erro imaginar que a ascensão de Heloísa Helena provocará o segundo turno entre Alckmin e Lula. Não vai, porque, como ela cresce e Alckmin fica mais ou menos no mesmo patamar, os votos válidos garantirão a reeleição de Lula no primeiro turno", disse à Agência Estado. "A esperança dos tucanos deve ser de carregar a eleição para o segundo turno e, de alguma forma, provar à população, sobretudo de baixa renda, que pode fazer mais e melhor, como manter o Bolsa Família, por exemplo", observou. "Mas ainda assim Alckmin terá dificuldades, porque contra fatos não há argumentos e ele só tem a oferecer argumentos, nesse momento", sustentou. Horário Eleitoral Diferentemente do que argumenta Alckmin, o consultor não deposita, por exemplo, expectativa em reversão do quadro com o início do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, na próxima semana. "A eleição de Fernando Collor, em 1989, consagrou a TV na estratégia de disputa eleitoral, mas depois, com a queda do presidente, o crédito da TV na corrida eleitoral diminuiu e vem diminuindo ao longo das eleições", ponderou. Velho conhecido "O eleitor só vota em quem conhece e o candidato deve divulgar sua história de vida, não somente que é candidato. O presidente Lula entra na sua quinta eleição e em todas elas teve oportunidade para contar sua história, como também o fez durante os quatro anos de governo", salientou. "E quem é Geraldo Alckmin? No contexto nacional, era a sombra do falecido governador Mário Covas, um vice sem expressão em São Paulo e muito menos no restante do País", comparou. Alckmin, segundo Manhanelli, ganhou expressão dentro do Estado após a morte de Covas, ao completar os dois últimos anos de mandato do falecido governador e ao conseguir se reeleger, em 2002. Para o consultor, o tucano errou ao não aproveitar os últimos quatro anos para construir uma imagem nacional. "A imagem de Alckmin não foi preparada nacionalmente e agora ele sofre as conseqüências disso (...) Acho muito difícil Alckmin se transformar numa força nacional faltando menos de dois meses para a eleição." Escolaridade e classe social Outra dificuldade para a campanha presidencial tucana estaria no bom posicionamento feito por Lula junto ao eleitorado de baixa escolaridade e menor renda e, ao mesmo tempo, se tornando um candidato interessante para grupos econômicos de peso, sobretudo no setor financeiro. "O presidente lança a mensagem, desde o primeiro dia de mandato, de que é mais um cidadão pobre e que a elite não quer a permanência dele. Ao mesmo tempo, nunca na história o setor bancário brasileiro lucrou tanto como nos últimos quatro anos. Portanto, o presidente agrada tanto o segmento de classe AAA, disposto a financiar a campanha de reeleição, como a baixa renda e os beneficiados pelo Bolsa Família", explicou. "A classe média, formadora de opinião, por enquanto não representa absolutamente nada nesta eleição", adicionou.

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