Análise: Conflito no Amazonas é reação a monopólio do PCC


'As facções regionais do Norte e do Nordeste se uniram ao Comando Vermelho do Rio para formar uma cartel e importar a própria droga'

Por Marcelo Godoy
O PCC é considerado a maior facção criminosa do País Foto: Estadão

A guerra entre as facções criminosas no País tem uma razão: a reação dos comandos locais e regionais à tentativa do Primeiro Comando da Capital (PCC) de estabelecer seu monopólio no mercado atacadista da droga no Brasil. Essa estratégia dos paulistas começou no fim de 2007. Em 28 de fevereiro de 2008, a Polícia Federal apreendeu em São Paulo com o então tesoureiro do PCC, Wagner Roberto Raposo Olzon, o Fusca, documentos que detalhavam a primeira negociação da facção com traficantes paraguaios, como Carlos Roberto Caballero, o Capilo, e bolivianos para trazer droga ao Brasil.

Relembre massacres em presídios pelo País

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Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

Foto: REUTERS/JPavani
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Compaj

Foto: Edmar Barros/Futura Press
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Carandiru

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Foto: Heitor Hui/Estadão
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Foto: Itamar Miranda/Estadão
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Foto: Monica Zarattini/Estadão
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Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
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Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Foto: Márcio Fernandes
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Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Benfica

Foto: Marcos D'Paula
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O processo para dominar as rotas de entrada no País levou, em junho de 2016, ao assassinato do último grande traficante que se opunha aos paulistas no Paraguai: Jorge Rafaat Toumani, o rei da fronteira. O plano do PCC, depois de dominar o atacado e obrigar as demais facções a comprar sua droga, era impor o preço e a qualidade do produto, ao mesmo tempo em que aos poucos aliciava bandidos locais, integrando-os ao PCC para assim dominar também o varejo do negócio.

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Pelo menos 56 detentos morreram durante um conflito entre facções rivais no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no Amazonas. A secretaria de segurança do Estado pediu uma intervenção federal para enfrentar o narcotráfico.

Ameaçadas nas ruas e nas cadeias pelos bandidos cooptados pelo PCC, as facções regionais do Norte e do Nordeste se uniram ao Comando Vermelho do Rio para formar uma cartel e importar a própria droga. Começava a guerra das facções no País.

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Familiares dos presos assassinados em Manaus, no estado do Amazonas, fizeram uma roda de oração enquanto esperavam que as autoridades liberassem os nomes das 56 vítimas.

O PCC é considerado a maior facção criminosa do País Foto: Estadão

A guerra entre as facções criminosas no País tem uma razão: a reação dos comandos locais e regionais à tentativa do Primeiro Comando da Capital (PCC) de estabelecer seu monopólio no mercado atacadista da droga no Brasil. Essa estratégia dos paulistas começou no fim de 2007. Em 28 de fevereiro de 2008, a Polícia Federal apreendeu em São Paulo com o então tesoureiro do PCC, Wagner Roberto Raposo Olzon, o Fusca, documentos que detalhavam a primeira negociação da facção com traficantes paraguaios, como Carlos Roberto Caballero, o Capilo, e bolivianos para trazer droga ao Brasil.

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Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Benfica

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O processo para dominar as rotas de entrada no País levou, em junho de 2016, ao assassinato do último grande traficante que se opunha aos paulistas no Paraguai: Jorge Rafaat Toumani, o rei da fronteira. O plano do PCC, depois de dominar o atacado e obrigar as demais facções a comprar sua droga, era impor o preço e a qualidade do produto, ao mesmo tempo em que aos poucos aliciava bandidos locais, integrando-os ao PCC para assim dominar também o varejo do negócio.

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Pelo menos 56 detentos morreram durante um conflito entre facções rivais no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no Amazonas. A secretaria de segurança do Estado pediu uma intervenção federal para enfrentar o narcotráfico.

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Familiares dos presos assassinados em Manaus, no estado do Amazonas, fizeram uma roda de oração enquanto esperavam que as autoridades liberassem os nomes das 56 vítimas.

O PCC é considerado a maior facção criminosa do País Foto: Estadão

A guerra entre as facções criminosas no País tem uma razão: a reação dos comandos locais e regionais à tentativa do Primeiro Comando da Capital (PCC) de estabelecer seu monopólio no mercado atacadista da droga no Brasil. Essa estratégia dos paulistas começou no fim de 2007. Em 28 de fevereiro de 2008, a Polícia Federal apreendeu em São Paulo com o então tesoureiro do PCC, Wagner Roberto Raposo Olzon, o Fusca, documentos que detalhavam a primeira negociação da facção com traficantes paraguaios, como Carlos Roberto Caballero, o Capilo, e bolivianos para trazer droga ao Brasil.

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Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Urso Branco

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Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
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Benfica

Foto: Marcos D'Paula

O processo para dominar as rotas de entrada no País levou, em junho de 2016, ao assassinato do último grande traficante que se opunha aos paulistas no Paraguai: Jorge Rafaat Toumani, o rei da fronteira. O plano do PCC, depois de dominar o atacado e obrigar as demais facções a comprar sua droga, era impor o preço e a qualidade do produto, ao mesmo tempo em que aos poucos aliciava bandidos locais, integrando-os ao PCC para assim dominar também o varejo do negócio.

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O PCC é considerado a maior facção criminosa do País Foto: Estadão

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Pedrinhas

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O processo para dominar as rotas de entrada no País levou, em junho de 2016, ao assassinato do último grande traficante que se opunha aos paulistas no Paraguai: Jorge Rafaat Toumani, o rei da fronteira. O plano do PCC, depois de dominar o atacado e obrigar as demais facções a comprar sua droga, era impor o preço e a qualidade do produto, ao mesmo tempo em que aos poucos aliciava bandidos locais, integrando-os ao PCC para assim dominar também o varejo do negócio.

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