ANÁLISE-Dilma chama oposição a duelo e polariza modelo de Estado


Por NATUZA NERY

Em um de seus últimos momentos como ministra, Dilma Rousseff fez o discurso mais duro contra a oposição desde que foi alçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condição de pré-candidata do PT. Suas apresentação na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) foi longa e recheada de tecnicidades, como de costume. Mas nos cinco minutos finais de exposição encarnou a candidata dos próximos meses. A dois dias de se despedir da Casa Civil e lançar-se à primeira disputa eleitoral de sua vida, Dilma bateu forte no PSDB e insinuou convite a um duelo entre modelos de Estado: quer o "nós", o "Estado indutor", contra o "eles", o "Estado do não". "(No modelo antigo) não tinha planejamento estratégico, não fortalecia as empresas públicas, não promovia alianças com o setor privado, não atuava protegendo nosso setor privado diante das crises, não incrementou o investimento público e não financiou o investimento privado", provocou. Dilma entra em combate contra o governador paulista e pré-candidato do PSDB, José Serra, forçando um acerto de contas entre passado e presente. Mais, quer a vantagem de comparação entre um governo popular, o de Lula, contra outro--de Fernando Henrique Cardoso-- que terminou com índices baixos de aprovação. Nem mesmo o lançamento de sua pré-candidatura, em fevereiro, teve a mensagem ácida desta tarde. "Acho que foi o discurso mais duro dela. Hoje, ela assumiu a posição de chamar (o adversário) para a polarização", disse o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao sair do evento. Nesta segunda-feira, a derradeira como gerente da Esplanada, Dilma sintetizou sua disposição para a disputa plebiscitária. Falou para a militância de esquerda ao criticar o que chamou de "neoliberalismo" do governo anterior; fez um aceno ao empresariado ao defender parceria e investimentos no setor; e ratificou a presença do "Estado regulador". "Hoje nós podemos dizer que antes de ser um Estado mínimo (no período FHC), ele foi um Estado omisso." A pré-candidata --que nas pesquisas eleitorais aparece em segundo lugar, atrás de Serra-- também lembrou do mercado: "(Este é) um Estado que entende e respeita o mercado, mas não se omite diante dele." "Deixamos para trás décadas e décadas de improvisação. O Estado voltou a ajudar, a planejar, e o país voltou a ter rumo." Serra, assim como a ministra, segue a linha desenvolvimentista da economia, mas precisará escapar do plano governista de comparar oito anos de Lula com os dois mandatos de Fernando Henrique, de quem o tucano foi ministro. Desvencilhar-se disso será um de seus principais desafios. A ministra também aproveitou para fazer uma menção, ainda que indireta, ao que Lula chamou sempre de "herança maldita" deixada pela gestão anterior na economia. "O PAC é uma herança bendita que vamos deixar para quem venha suceder o nosso governo." "Em suas palavras, Dilma demarcou território. Foi um divisor de águas do que está em jogo nestas eleições", afirmou a líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), ao deixar a solenidade. Antes de descer do púlpito e concluir seus cerca de 45 minutos de fala, Dilma despediu-se emocionada da platéia. Com voz embargada, afirmou que os brasileiros não deixarão escapar das mãos as conquistas do governo.

Em um de seus últimos momentos como ministra, Dilma Rousseff fez o discurso mais duro contra a oposição desde que foi alçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condição de pré-candidata do PT. Suas apresentação na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) foi longa e recheada de tecnicidades, como de costume. Mas nos cinco minutos finais de exposição encarnou a candidata dos próximos meses. A dois dias de se despedir da Casa Civil e lançar-se à primeira disputa eleitoral de sua vida, Dilma bateu forte no PSDB e insinuou convite a um duelo entre modelos de Estado: quer o "nós", o "Estado indutor", contra o "eles", o "Estado do não". "(No modelo antigo) não tinha planejamento estratégico, não fortalecia as empresas públicas, não promovia alianças com o setor privado, não atuava protegendo nosso setor privado diante das crises, não incrementou o investimento público e não financiou o investimento privado", provocou. Dilma entra em combate contra o governador paulista e pré-candidato do PSDB, José Serra, forçando um acerto de contas entre passado e presente. Mais, quer a vantagem de comparação entre um governo popular, o de Lula, contra outro--de Fernando Henrique Cardoso-- que terminou com índices baixos de aprovação. Nem mesmo o lançamento de sua pré-candidatura, em fevereiro, teve a mensagem ácida desta tarde. "Acho que foi o discurso mais duro dela. Hoje, ela assumiu a posição de chamar (o adversário) para a polarização", disse o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao sair do evento. Nesta segunda-feira, a derradeira como gerente da Esplanada, Dilma sintetizou sua disposição para a disputa plebiscitária. Falou para a militância de esquerda ao criticar o que chamou de "neoliberalismo" do governo anterior; fez um aceno ao empresariado ao defender parceria e investimentos no setor; e ratificou a presença do "Estado regulador". "Hoje nós podemos dizer que antes de ser um Estado mínimo (no período FHC), ele foi um Estado omisso." A pré-candidata --que nas pesquisas eleitorais aparece em segundo lugar, atrás de Serra-- também lembrou do mercado: "(Este é) um Estado que entende e respeita o mercado, mas não se omite diante dele." "Deixamos para trás décadas e décadas de improvisação. O Estado voltou a ajudar, a planejar, e o país voltou a ter rumo." Serra, assim como a ministra, segue a linha desenvolvimentista da economia, mas precisará escapar do plano governista de comparar oito anos de Lula com os dois mandatos de Fernando Henrique, de quem o tucano foi ministro. Desvencilhar-se disso será um de seus principais desafios. A ministra também aproveitou para fazer uma menção, ainda que indireta, ao que Lula chamou sempre de "herança maldita" deixada pela gestão anterior na economia. "O PAC é uma herança bendita que vamos deixar para quem venha suceder o nosso governo." "Em suas palavras, Dilma demarcou território. Foi um divisor de águas do que está em jogo nestas eleições", afirmou a líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), ao deixar a solenidade. Antes de descer do púlpito e concluir seus cerca de 45 minutos de fala, Dilma despediu-se emocionada da platéia. Com voz embargada, afirmou que os brasileiros não deixarão escapar das mãos as conquistas do governo.

Em um de seus últimos momentos como ministra, Dilma Rousseff fez o discurso mais duro contra a oposição desde que foi alçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condição de pré-candidata do PT. Suas apresentação na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) foi longa e recheada de tecnicidades, como de costume. Mas nos cinco minutos finais de exposição encarnou a candidata dos próximos meses. A dois dias de se despedir da Casa Civil e lançar-se à primeira disputa eleitoral de sua vida, Dilma bateu forte no PSDB e insinuou convite a um duelo entre modelos de Estado: quer o "nós", o "Estado indutor", contra o "eles", o "Estado do não". "(No modelo antigo) não tinha planejamento estratégico, não fortalecia as empresas públicas, não promovia alianças com o setor privado, não atuava protegendo nosso setor privado diante das crises, não incrementou o investimento público e não financiou o investimento privado", provocou. Dilma entra em combate contra o governador paulista e pré-candidato do PSDB, José Serra, forçando um acerto de contas entre passado e presente. Mais, quer a vantagem de comparação entre um governo popular, o de Lula, contra outro--de Fernando Henrique Cardoso-- que terminou com índices baixos de aprovação. Nem mesmo o lançamento de sua pré-candidatura, em fevereiro, teve a mensagem ácida desta tarde. "Acho que foi o discurso mais duro dela. Hoje, ela assumiu a posição de chamar (o adversário) para a polarização", disse o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao sair do evento. Nesta segunda-feira, a derradeira como gerente da Esplanada, Dilma sintetizou sua disposição para a disputa plebiscitária. Falou para a militância de esquerda ao criticar o que chamou de "neoliberalismo" do governo anterior; fez um aceno ao empresariado ao defender parceria e investimentos no setor; e ratificou a presença do "Estado regulador". "Hoje nós podemos dizer que antes de ser um Estado mínimo (no período FHC), ele foi um Estado omisso." A pré-candidata --que nas pesquisas eleitorais aparece em segundo lugar, atrás de Serra-- também lembrou do mercado: "(Este é) um Estado que entende e respeita o mercado, mas não se omite diante dele." "Deixamos para trás décadas e décadas de improvisação. O Estado voltou a ajudar, a planejar, e o país voltou a ter rumo." Serra, assim como a ministra, segue a linha desenvolvimentista da economia, mas precisará escapar do plano governista de comparar oito anos de Lula com os dois mandatos de Fernando Henrique, de quem o tucano foi ministro. Desvencilhar-se disso será um de seus principais desafios. A ministra também aproveitou para fazer uma menção, ainda que indireta, ao que Lula chamou sempre de "herança maldita" deixada pela gestão anterior na economia. "O PAC é uma herança bendita que vamos deixar para quem venha suceder o nosso governo." "Em suas palavras, Dilma demarcou território. Foi um divisor de águas do que está em jogo nestas eleições", afirmou a líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), ao deixar a solenidade. Antes de descer do púlpito e concluir seus cerca de 45 minutos de fala, Dilma despediu-se emocionada da platéia. Com voz embargada, afirmou que os brasileiros não deixarão escapar das mãos as conquistas do governo.

Em um de seus últimos momentos como ministra, Dilma Rousseff fez o discurso mais duro contra a oposição desde que foi alçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condição de pré-candidata do PT. Suas apresentação na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) foi longa e recheada de tecnicidades, como de costume. Mas nos cinco minutos finais de exposição encarnou a candidata dos próximos meses. A dois dias de se despedir da Casa Civil e lançar-se à primeira disputa eleitoral de sua vida, Dilma bateu forte no PSDB e insinuou convite a um duelo entre modelos de Estado: quer o "nós", o "Estado indutor", contra o "eles", o "Estado do não". "(No modelo antigo) não tinha planejamento estratégico, não fortalecia as empresas públicas, não promovia alianças com o setor privado, não atuava protegendo nosso setor privado diante das crises, não incrementou o investimento público e não financiou o investimento privado", provocou. Dilma entra em combate contra o governador paulista e pré-candidato do PSDB, José Serra, forçando um acerto de contas entre passado e presente. Mais, quer a vantagem de comparação entre um governo popular, o de Lula, contra outro--de Fernando Henrique Cardoso-- que terminou com índices baixos de aprovação. Nem mesmo o lançamento de sua pré-candidatura, em fevereiro, teve a mensagem ácida desta tarde. "Acho que foi o discurso mais duro dela. Hoje, ela assumiu a posição de chamar (o adversário) para a polarização", disse o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao sair do evento. Nesta segunda-feira, a derradeira como gerente da Esplanada, Dilma sintetizou sua disposição para a disputa plebiscitária. Falou para a militância de esquerda ao criticar o que chamou de "neoliberalismo" do governo anterior; fez um aceno ao empresariado ao defender parceria e investimentos no setor; e ratificou a presença do "Estado regulador". "Hoje nós podemos dizer que antes de ser um Estado mínimo (no período FHC), ele foi um Estado omisso." A pré-candidata --que nas pesquisas eleitorais aparece em segundo lugar, atrás de Serra-- também lembrou do mercado: "(Este é) um Estado que entende e respeita o mercado, mas não se omite diante dele." "Deixamos para trás décadas e décadas de improvisação. O Estado voltou a ajudar, a planejar, e o país voltou a ter rumo." Serra, assim como a ministra, segue a linha desenvolvimentista da economia, mas precisará escapar do plano governista de comparar oito anos de Lula com os dois mandatos de Fernando Henrique, de quem o tucano foi ministro. Desvencilhar-se disso será um de seus principais desafios. A ministra também aproveitou para fazer uma menção, ainda que indireta, ao que Lula chamou sempre de "herança maldita" deixada pela gestão anterior na economia. "O PAC é uma herança bendita que vamos deixar para quem venha suceder o nosso governo." "Em suas palavras, Dilma demarcou território. Foi um divisor de águas do que está em jogo nestas eleições", afirmou a líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), ao deixar a solenidade. Antes de descer do púlpito e concluir seus cerca de 45 minutos de fala, Dilma despediu-se emocionada da platéia. Com voz embargada, afirmou que os brasileiros não deixarão escapar das mãos as conquistas do governo.

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