Após ação na Sé, Deic fecha ''fábrica de cheques''


Dupla foi detida com 1.500 folhas prontas; no centro, golpistas migraram para a Rua Direita

Por Camilla Haddad

Um estúdio acima de qualquer suspeita foi descoberto ontem por investigadores na Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo. No local, dois homens falsificavam talões de cheques. A prisão da dupla é um desdobramento da Operação Marco Zero da Polícia Civil paulista, desencadeada na segunda-feira para identificar suspeitos de traficar drogas, comprar mercadorias roubadas e falsificar documentos na Praça da Sé, na região central. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, no primeiro dia da blitz 90 pessoas foram detidas. Desse total, somente 11 continuam presas e três adolescentes foram detidos. O delegado Waldomiro Milanesi, titular da Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), afirmou que o programador de computador Régis da Silva, de 36 anos, e o eletricista Edson Francisco do Nascimento, de 28 anos, foram presos acusados de vender os cheques na região da Sé. A denúncia sobre a atividade da dupla surgiu depois da divulgação do combate à criminalidade desenvolvido na Sé. A casa parecia ser habitada por uma família. A equipe do Deic acabou cercando a residência dos dois rapazes, que fica na Rua Manuel Souza Moreira, e lá apreendeu material para impressão, um computador, uma impressora e programas para a confecção dos impressos. Ainda foram encontradas cerca de 1.500 folhas de cheque prontas. Segundo a polícia, a dupla vendia os cheques a comerciantes da região da Sé. Esses preenchiam os documentos e tentavam descontá-los nos bancos. Como na maioria das vezes os valores eram baixos, o cheque era pago. Quando o banco rejeitava pagá-lo, restava ao comerciante dizer que havia sido vítima de um cliente desonesto. Assim, o golpe parecia perfeito. Os dois envolvidos foram autuados por falsificação de documento e estelionato. A polícia não soube dizer se os suspeitos já tinham passagem por outros crimes. MIGRAÇÃO Na tarde de ontem, a reportagem percorreu toda a Praça da Sé e encontrou três viaturas do Deic estacionadas ao lado da catedral. Alguns policiais, de moto, patrulhavam a região. A presença desses investigadores, porém, não chegou a intimidar os "homens sanduíches" - vendedores de atestado médico, de exames de visão e até celulares, escondidos dentro de um grande número de rodinhas, nas Ruas Direita, 15 de Novembro e José Bonifácio. O Deic foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas não respondeu até as 22 horas de ontem. A Praça da Sé havia sido escolhida como alvo da operação policial porque nessa região havia sido detectado um crescimento de 3,8% dos roubos no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre de 2008, o aumento do número de crimes no local chegava a 31%. Ao todo, foram registrados na área 942 roubos neste ano, a maioria cometida contra os pedestres que circulam pela região. COLABOROU MARCELO GODOY

Um estúdio acima de qualquer suspeita foi descoberto ontem por investigadores na Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo. No local, dois homens falsificavam talões de cheques. A prisão da dupla é um desdobramento da Operação Marco Zero da Polícia Civil paulista, desencadeada na segunda-feira para identificar suspeitos de traficar drogas, comprar mercadorias roubadas e falsificar documentos na Praça da Sé, na região central. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, no primeiro dia da blitz 90 pessoas foram detidas. Desse total, somente 11 continuam presas e três adolescentes foram detidos. O delegado Waldomiro Milanesi, titular da Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), afirmou que o programador de computador Régis da Silva, de 36 anos, e o eletricista Edson Francisco do Nascimento, de 28 anos, foram presos acusados de vender os cheques na região da Sé. A denúncia sobre a atividade da dupla surgiu depois da divulgação do combate à criminalidade desenvolvido na Sé. A casa parecia ser habitada por uma família. A equipe do Deic acabou cercando a residência dos dois rapazes, que fica na Rua Manuel Souza Moreira, e lá apreendeu material para impressão, um computador, uma impressora e programas para a confecção dos impressos. Ainda foram encontradas cerca de 1.500 folhas de cheque prontas. Segundo a polícia, a dupla vendia os cheques a comerciantes da região da Sé. Esses preenchiam os documentos e tentavam descontá-los nos bancos. Como na maioria das vezes os valores eram baixos, o cheque era pago. Quando o banco rejeitava pagá-lo, restava ao comerciante dizer que havia sido vítima de um cliente desonesto. Assim, o golpe parecia perfeito. Os dois envolvidos foram autuados por falsificação de documento e estelionato. A polícia não soube dizer se os suspeitos já tinham passagem por outros crimes. MIGRAÇÃO Na tarde de ontem, a reportagem percorreu toda a Praça da Sé e encontrou três viaturas do Deic estacionadas ao lado da catedral. Alguns policiais, de moto, patrulhavam a região. A presença desses investigadores, porém, não chegou a intimidar os "homens sanduíches" - vendedores de atestado médico, de exames de visão e até celulares, escondidos dentro de um grande número de rodinhas, nas Ruas Direita, 15 de Novembro e José Bonifácio. O Deic foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas não respondeu até as 22 horas de ontem. A Praça da Sé havia sido escolhida como alvo da operação policial porque nessa região havia sido detectado um crescimento de 3,8% dos roubos no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre de 2008, o aumento do número de crimes no local chegava a 31%. Ao todo, foram registrados na área 942 roubos neste ano, a maioria cometida contra os pedestres que circulam pela região. COLABOROU MARCELO GODOY

Um estúdio acima de qualquer suspeita foi descoberto ontem por investigadores na Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo. No local, dois homens falsificavam talões de cheques. A prisão da dupla é um desdobramento da Operação Marco Zero da Polícia Civil paulista, desencadeada na segunda-feira para identificar suspeitos de traficar drogas, comprar mercadorias roubadas e falsificar documentos na Praça da Sé, na região central. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, no primeiro dia da blitz 90 pessoas foram detidas. Desse total, somente 11 continuam presas e três adolescentes foram detidos. O delegado Waldomiro Milanesi, titular da Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), afirmou que o programador de computador Régis da Silva, de 36 anos, e o eletricista Edson Francisco do Nascimento, de 28 anos, foram presos acusados de vender os cheques na região da Sé. A denúncia sobre a atividade da dupla surgiu depois da divulgação do combate à criminalidade desenvolvido na Sé. A casa parecia ser habitada por uma família. A equipe do Deic acabou cercando a residência dos dois rapazes, que fica na Rua Manuel Souza Moreira, e lá apreendeu material para impressão, um computador, uma impressora e programas para a confecção dos impressos. Ainda foram encontradas cerca de 1.500 folhas de cheque prontas. Segundo a polícia, a dupla vendia os cheques a comerciantes da região da Sé. Esses preenchiam os documentos e tentavam descontá-los nos bancos. Como na maioria das vezes os valores eram baixos, o cheque era pago. Quando o banco rejeitava pagá-lo, restava ao comerciante dizer que havia sido vítima de um cliente desonesto. Assim, o golpe parecia perfeito. Os dois envolvidos foram autuados por falsificação de documento e estelionato. A polícia não soube dizer se os suspeitos já tinham passagem por outros crimes. MIGRAÇÃO Na tarde de ontem, a reportagem percorreu toda a Praça da Sé e encontrou três viaturas do Deic estacionadas ao lado da catedral. Alguns policiais, de moto, patrulhavam a região. A presença desses investigadores, porém, não chegou a intimidar os "homens sanduíches" - vendedores de atestado médico, de exames de visão e até celulares, escondidos dentro de um grande número de rodinhas, nas Ruas Direita, 15 de Novembro e José Bonifácio. O Deic foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas não respondeu até as 22 horas de ontem. A Praça da Sé havia sido escolhida como alvo da operação policial porque nessa região havia sido detectado um crescimento de 3,8% dos roubos no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre de 2008, o aumento do número de crimes no local chegava a 31%. Ao todo, foram registrados na área 942 roubos neste ano, a maioria cometida contra os pedestres que circulam pela região. COLABOROU MARCELO GODOY

Um estúdio acima de qualquer suspeita foi descoberto ontem por investigadores na Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo. No local, dois homens falsificavam talões de cheques. A prisão da dupla é um desdobramento da Operação Marco Zero da Polícia Civil paulista, desencadeada na segunda-feira para identificar suspeitos de traficar drogas, comprar mercadorias roubadas e falsificar documentos na Praça da Sé, na região central. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, no primeiro dia da blitz 90 pessoas foram detidas. Desse total, somente 11 continuam presas e três adolescentes foram detidos. O delegado Waldomiro Milanesi, titular da Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), afirmou que o programador de computador Régis da Silva, de 36 anos, e o eletricista Edson Francisco do Nascimento, de 28 anos, foram presos acusados de vender os cheques na região da Sé. A denúncia sobre a atividade da dupla surgiu depois da divulgação do combate à criminalidade desenvolvido na Sé. A casa parecia ser habitada por uma família. A equipe do Deic acabou cercando a residência dos dois rapazes, que fica na Rua Manuel Souza Moreira, e lá apreendeu material para impressão, um computador, uma impressora e programas para a confecção dos impressos. Ainda foram encontradas cerca de 1.500 folhas de cheque prontas. Segundo a polícia, a dupla vendia os cheques a comerciantes da região da Sé. Esses preenchiam os documentos e tentavam descontá-los nos bancos. Como na maioria das vezes os valores eram baixos, o cheque era pago. Quando o banco rejeitava pagá-lo, restava ao comerciante dizer que havia sido vítima de um cliente desonesto. Assim, o golpe parecia perfeito. Os dois envolvidos foram autuados por falsificação de documento e estelionato. A polícia não soube dizer se os suspeitos já tinham passagem por outros crimes. MIGRAÇÃO Na tarde de ontem, a reportagem percorreu toda a Praça da Sé e encontrou três viaturas do Deic estacionadas ao lado da catedral. Alguns policiais, de moto, patrulhavam a região. A presença desses investigadores, porém, não chegou a intimidar os "homens sanduíches" - vendedores de atestado médico, de exames de visão e até celulares, escondidos dentro de um grande número de rodinhas, nas Ruas Direita, 15 de Novembro e José Bonifácio. O Deic foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas não respondeu até as 22 horas de ontem. A Praça da Sé havia sido escolhida como alvo da operação policial porque nessa região havia sido detectado um crescimento de 3,8% dos roubos no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre de 2008, o aumento do número de crimes no local chegava a 31%. Ao todo, foram registrados na área 942 roubos neste ano, a maioria cometida contra os pedestres que circulam pela região. COLABOROU MARCELO GODOY

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