Após fracasso em negociação, ES amanhece sob clima de insegurança


Aulas, funcionamento de unidades de saúde e circulação de ônibus seguem suspensos; mulher de PM diz que governo não deu nenhuma garantia de reajuste

Por Marcio Dolzan

VITÓRIA - Após o fracasso nas negociações entre mulheres representantes dos policiais militares e o governo do Espírito Santo, a Grande Vitória começou esta sexta-feira, 10 - o sétimo dia de paralisação da Polícia Militar -, sob muita incerteza. Sem o acordo, todo o esquema de segurança no Estado ficará sob responsabilidade das forças de segurança que estão atuando no Espírito Santo - formadas por soldados das Forças Armadas e agentes da Força Nacional de Segurança.

A reunião entre as mulheres dos policiais militares que lideram o motim e o governo do Estado durou mais de dez horas e terminou sem acordo Foto: Wilton Júnior/Estadão

Mais uma vez, os ônibus urbanos não estão circulando, e o comércio deverá ficar em sua maioria fechado. As aulas seguem suspensas, assim como unidades de saúde. O movimento nas ruas é praticamente exclusivo de carros particulares e táxis. Poucas pessoas se arriscam a caminhar ou andar de bicicleta nas primeiras horas da manhã.

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Negociações. Nesta quinta-feira, 9, um encontro que durou mais de dez horas e reuniu mulheres de policiais militares e o governo do Estado terminou sem acordo. A reunião terminou apenas no início da madrugada desta sexta. 

"Eles não deram garantia nenhuma de reajuste. Já foram 113 mortes, e a greve continua", afirmou Fernanda Silva, mulher de um policial militar e que esteve presente ao encontro.

A categoria reivindica 43% de reposição salarial. Ao longo do encontro desta quinta, as representantes dos PMs chegaram a sugerir o parcelamento do reajuste - um aumento inicial de 15% e os demais 28% no prazo de 12 meses. Mas o governo ofereceu apenas uma possibilidade de reajuste a partir dos resultados de arrecadação do primeiro quadrimestre deste ano, sem, no entanto, apresentar porcentual.

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Veja fotos do Espírito Santo durante motim de PMs

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Motim no ES

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Motim no ES

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Foto: AP Photo/Diego Herculano
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Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
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Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
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Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
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Foto: Blindados das Forças Armadas ocuparam as ruas de Vitória
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Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Foto: REUTERS/Paulo Whitaker
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Foto: REUTERS/Paulo Whitaker
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Foto: EFE/Antonio Lacerda
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Foto: EFE/Antonio Lacerda
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Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Motim no ES

Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

Na negociação, as mulheres dos PMs também pediram anistia total aos policiais militares em eventual processo administrativo por motim. O governo afirmou que não deixará de investigar as infrações, mas prometeu "atuar com isenção".

O secretário estadual de Direitos Humanos, Júlio Pompeu, lamentou o fracasso nas negociações e manutenção do motim dos policiais militares. "Nenhuma categoria de servidor para 100%. Eles (policiais) pararam. É lamentável", declarou Pompeu.

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Integrantes da corporação pedem melhoria no salários e estão aquartelados desde sábado

ENTENDA A CRISE NO ESPÍRITO SANTO

Familiares e amigos de policiais militares no Espírito Santo começaram, na noite de sexta-feira, 3, a fazer manifestações impedindo a saída das viaturas para as ruas e afetando a segurança dos municípios. 

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Sem reajuste há quatro anos, os PMs reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho.

O motim dos policiais levou a uma onda de homicídios e ataques a lojas. Com medo, a população passou a evitar sair de casa e donos de estabelecimentos fecharam as portas. Os capixabas já estocam comida

Na segunda-feira, 6, a prefeitura de Vitória suspendeu o funcionamento das escolas municipais e deunidades de saúde. 

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Também na segunda, o governo federal autorizou o envio da Força Nacional e das Forças Armadas para reforçar o policiamento nas ruas de cidades do Espírito Santo. Apesar do reforço, o clima de tensão se manteve no Estado.

A morte de um policial civil na noite de terça-feira, 7, motivou uma paralisação da categoria na quarta, agravando ainda mais a crise de segurança no Espírito Santo.

Para tentar conter o motim, o governo criou na quarta-feira, 8, um comitê de negociação com representantes do movimento que impede a saída de policiais militares dos batalhões das principais cidades do Estado.

VITÓRIA - Após o fracasso nas negociações entre mulheres representantes dos policiais militares e o governo do Espírito Santo, a Grande Vitória começou esta sexta-feira, 10 - o sétimo dia de paralisação da Polícia Militar -, sob muita incerteza. Sem o acordo, todo o esquema de segurança no Estado ficará sob responsabilidade das forças de segurança que estão atuando no Espírito Santo - formadas por soldados das Forças Armadas e agentes da Força Nacional de Segurança.

A reunião entre as mulheres dos policiais militares que lideram o motim e o governo do Estado durou mais de dez horas e terminou sem acordo Foto: Wilton Júnior/Estadão

Mais uma vez, os ônibus urbanos não estão circulando, e o comércio deverá ficar em sua maioria fechado. As aulas seguem suspensas, assim como unidades de saúde. O movimento nas ruas é praticamente exclusivo de carros particulares e táxis. Poucas pessoas se arriscam a caminhar ou andar de bicicleta nas primeiras horas da manhã.

Negociações. Nesta quinta-feira, 9, um encontro que durou mais de dez horas e reuniu mulheres de policiais militares e o governo do Estado terminou sem acordo. A reunião terminou apenas no início da madrugada desta sexta. 

"Eles não deram garantia nenhuma de reajuste. Já foram 113 mortes, e a greve continua", afirmou Fernanda Silva, mulher de um policial militar e que esteve presente ao encontro.

A categoria reivindica 43% de reposição salarial. Ao longo do encontro desta quinta, as representantes dos PMs chegaram a sugerir o parcelamento do reajuste - um aumento inicial de 15% e os demais 28% no prazo de 12 meses. Mas o governo ofereceu apenas uma possibilidade de reajuste a partir dos resultados de arrecadação do primeiro quadrimestre deste ano, sem, no entanto, apresentar porcentual.

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O secretário estadual de Direitos Humanos, Júlio Pompeu, lamentou o fracasso nas negociações e manutenção do motim dos policiais militares. "Nenhuma categoria de servidor para 100%. Eles (policiais) pararam. É lamentável", declarou Pompeu.

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Sem reajuste há quatro anos, os PMs reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho.

O motim dos policiais levou a uma onda de homicídios e ataques a lojas. Com medo, a população passou a evitar sair de casa e donos de estabelecimentos fecharam as portas. Os capixabas já estocam comida

Na segunda-feira, 6, a prefeitura de Vitória suspendeu o funcionamento das escolas municipais e deunidades de saúde. 

Também na segunda, o governo federal autorizou o envio da Força Nacional e das Forças Armadas para reforçar o policiamento nas ruas de cidades do Espírito Santo. Apesar do reforço, o clima de tensão se manteve no Estado.

A morte de um policial civil na noite de terça-feira, 7, motivou uma paralisação da categoria na quarta, agravando ainda mais a crise de segurança no Espírito Santo.

Para tentar conter o motim, o governo criou na quarta-feira, 8, um comitê de negociação com representantes do movimento que impede a saída de policiais militares dos batalhões das principais cidades do Estado.

VITÓRIA - Após o fracasso nas negociações entre mulheres representantes dos policiais militares e o governo do Espírito Santo, a Grande Vitória começou esta sexta-feira, 10 - o sétimo dia de paralisação da Polícia Militar -, sob muita incerteza. Sem o acordo, todo o esquema de segurança no Estado ficará sob responsabilidade das forças de segurança que estão atuando no Espírito Santo - formadas por soldados das Forças Armadas e agentes da Força Nacional de Segurança.

A reunião entre as mulheres dos policiais militares que lideram o motim e o governo do Estado durou mais de dez horas e terminou sem acordo Foto: Wilton Júnior/Estadão

Mais uma vez, os ônibus urbanos não estão circulando, e o comércio deverá ficar em sua maioria fechado. As aulas seguem suspensas, assim como unidades de saúde. O movimento nas ruas é praticamente exclusivo de carros particulares e táxis. Poucas pessoas se arriscam a caminhar ou andar de bicicleta nas primeiras horas da manhã.

Negociações. Nesta quinta-feira, 9, um encontro que durou mais de dez horas e reuniu mulheres de policiais militares e o governo do Estado terminou sem acordo. A reunião terminou apenas no início da madrugada desta sexta. 

"Eles não deram garantia nenhuma de reajuste. Já foram 113 mortes, e a greve continua", afirmou Fernanda Silva, mulher de um policial militar e que esteve presente ao encontro.

A categoria reivindica 43% de reposição salarial. Ao longo do encontro desta quinta, as representantes dos PMs chegaram a sugerir o parcelamento do reajuste - um aumento inicial de 15% e os demais 28% no prazo de 12 meses. Mas o governo ofereceu apenas uma possibilidade de reajuste a partir dos resultados de arrecadação do primeiro quadrimestre deste ano, sem, no entanto, apresentar porcentual.

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O secretário estadual de Direitos Humanos, Júlio Pompeu, lamentou o fracasso nas negociações e manutenção do motim dos policiais militares. "Nenhuma categoria de servidor para 100%. Eles (policiais) pararam. É lamentável", declarou Pompeu.

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Familiares e amigos de policiais militares no Espírito Santo começaram, na noite de sexta-feira, 3, a fazer manifestações impedindo a saída das viaturas para as ruas e afetando a segurança dos municípios. 

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O motim dos policiais levou a uma onda de homicídios e ataques a lojas. Com medo, a população passou a evitar sair de casa e donos de estabelecimentos fecharam as portas. Os capixabas já estocam comida

Na segunda-feira, 6, a prefeitura de Vitória suspendeu o funcionamento das escolas municipais e deunidades de saúde. 

Também na segunda, o governo federal autorizou o envio da Força Nacional e das Forças Armadas para reforçar o policiamento nas ruas de cidades do Espírito Santo. Apesar do reforço, o clima de tensão se manteve no Estado.

A morte de um policial civil na noite de terça-feira, 7, motivou uma paralisação da categoria na quarta, agravando ainda mais a crise de segurança no Espírito Santo.

Para tentar conter o motim, o governo criou na quarta-feira, 8, um comitê de negociação com representantes do movimento que impede a saída de policiais militares dos batalhões das principais cidades do Estado.

VITÓRIA - Após o fracasso nas negociações entre mulheres representantes dos policiais militares e o governo do Espírito Santo, a Grande Vitória começou esta sexta-feira, 10 - o sétimo dia de paralisação da Polícia Militar -, sob muita incerteza. Sem o acordo, todo o esquema de segurança no Estado ficará sob responsabilidade das forças de segurança que estão atuando no Espírito Santo - formadas por soldados das Forças Armadas e agentes da Força Nacional de Segurança.

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Negociações. Nesta quinta-feira, 9, um encontro que durou mais de dez horas e reuniu mulheres de policiais militares e o governo do Estado terminou sem acordo. A reunião terminou apenas no início da madrugada desta sexta. 

"Eles não deram garantia nenhuma de reajuste. Já foram 113 mortes, e a greve continua", afirmou Fernanda Silva, mulher de um policial militar e que esteve presente ao encontro.

A categoria reivindica 43% de reposição salarial. Ao longo do encontro desta quinta, as representantes dos PMs chegaram a sugerir o parcelamento do reajuste - um aumento inicial de 15% e os demais 28% no prazo de 12 meses. Mas o governo ofereceu apenas uma possibilidade de reajuste a partir dos resultados de arrecadação do primeiro quadrimestre deste ano, sem, no entanto, apresentar porcentual.

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Na negociação, as mulheres dos PMs também pediram anistia total aos policiais militares em eventual processo administrativo por motim. O governo afirmou que não deixará de investigar as infrações, mas prometeu "atuar com isenção".

O secretário estadual de Direitos Humanos, Júlio Pompeu, lamentou o fracasso nas negociações e manutenção do motim dos policiais militares. "Nenhuma categoria de servidor para 100%. Eles (policiais) pararam. É lamentável", declarou Pompeu.

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Familiares e amigos de policiais militares no Espírito Santo começaram, na noite de sexta-feira, 3, a fazer manifestações impedindo a saída das viaturas para as ruas e afetando a segurança dos municípios. 

Sem reajuste há quatro anos, os PMs reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho.

O motim dos policiais levou a uma onda de homicídios e ataques a lojas. Com medo, a população passou a evitar sair de casa e donos de estabelecimentos fecharam as portas. Os capixabas já estocam comida

Na segunda-feira, 6, a prefeitura de Vitória suspendeu o funcionamento das escolas municipais e deunidades de saúde. 

Também na segunda, o governo federal autorizou o envio da Força Nacional e das Forças Armadas para reforçar o policiamento nas ruas de cidades do Espírito Santo. Apesar do reforço, o clima de tensão se manteve no Estado.

A morte de um policial civil na noite de terça-feira, 7, motivou uma paralisação da categoria na quarta, agravando ainda mais a crise de segurança no Espírito Santo.

Para tentar conter o motim, o governo criou na quarta-feira, 8, um comitê de negociação com representantes do movimento que impede a saída de policiais militares dos batalhões das principais cidades do Estado.

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