Após massacre, governo antecipa anúncio do Plano de Segurança


Violência contra a mulher, combate integrado à criminalidade e modernização do sistema penitenciário serão os três eixos centrais da proposta

Por Erich Decat e Rafael Moraes Moura

BRASÍLIA - O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, detalhou nesta quinta-feira, 5, as principais ações que deverão integrar o Plano Nacional de Segurança Pública elaborado pela equipe do governo. Inicialmente, o anúncio estava previsto para ocorrer apenas no final deste mês, mas após os desdobramentos do massacre em Manaus no último domingo, 8, a cúpula do governo decidiu antecipar a divulgação das propostas. Antes do anúncio, o presidente Michel Temer falou pela primeira vez sobre o massacre, classificando-o como um "acidente pavoroso"

O detalhamento do plano pelo ministro Alexandre de Moraes ocorreu após reunião comandada pelo presidente Michel Temer (PMDB) Foto: André Dusek/Estadão

O detalhamento do plano ocorreu após reunião do núcleo institucional do governo comandada pelo presidente Michel Temer (PMDB) em que foi tratado o episódio no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

continua após a publicidade

Segundo Moraes, o plano terá três eixos centrais. "O primeiro objetivo do plano é reduzir homicídios dolosos e de violência contra mulher. O segundo é o combate integrado à criminalidade. E o terceiro é a racionalização e modernização do sistema penitenciário", afirmou Moraes em coletiva à imprensa, que também contou com a participação do ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Segundo o ministro da Justiça e Cidadania, a pasta nos últimos meses realizou um mapeamento em todos os Estados e levantou dados sobre prática de homicídios.

continua após a publicidade

"A partir disso, vamos iniciar as operações conjuntas para o cumprimento de mandados de prisão de homicidas e agressores de mulher. Vamos fazer uma parte preventiva com programas sem gastar mais, porque o orçamento nosso é limitado. Vai seguir o mesmo do ano passado", ressaltou Moraes.

Em relação ao segundo eixo (combate integrado à criminalidade), o ministro informou que haverá a busca pela ampliação da cooperação com países vizinhos e a criação de um núcleo de inteligência em todas as unidades da federação.

Entenda o massacre no presídio de Manaus

1 | 8

Saída de líderes do RDD

Foto: Michael Dantas/AP
2 | 8

Entenda o massacre no presídio de Manaus

Foto: Valdo Leao/AFP
3 | 8

Domínio de facções

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
4 | 8

Ataques e fugas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 8

Narcotráfico

Foto: Divulgação
6 | 8

Transferência

Foto: AP
7 | 8

Entrada de armas nos presídios

Foto: Divulgação
8 | 8

Identificação dos corpos

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
continua após a publicidade

"Vamos criar um núcleo de inteligência em cada um dos Estados. Que já se iniciou em São Paulo e Rio de Janeiro. Esse núcleo vai contar com agentes da inteligência da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), da PM (Polícia Militar) e do sistema prisional para levantar dados especificamente do narcotráfico e do crime, dentro e fora dos presídios", explicou. "Esse grupo vai atuar fornecendo informações para que possamos atuar tanto de forma preventiva quanto repressiva."

Segundo ele, em parceria com Forças Armadas, também serão realizadas operações principalmente na região amazônica.

Ao falar do sistema penitenciário, o ministro defendeu a modernização com a construção de mais presídios onde houver necessidade. Ele também defendeu a separação de presos por periculosidade.

continua após a publicidade

Relembre massacres em presídios pelo País

1 | 13

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

Foto: REUTERS/JPavani
2 | 13

Compaj

Foto: Edmar Barros/Futura Press
3 | 13

Carandiru

Foto: Hélvio Romero/Estadão
4 | 13

Carandiru

Foto: Heitor Hui/Estadão
5 | 13

Carandiru

Foto: Itamar Miranda/Estadão
6 | 13

Carandiru

Foto: Monica Zarattini/Estadão
7 | 13

Carandiru

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
8 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
9 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes
10 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
12 | 13

Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
13 | 13

Benfica

Foto: Marcos D'Paula

"Modernização de presídios significa construção com segurança. Não adianta construir presídio e não colocar mecanismos necessários para que celular, armas, drogas parem de entrar. No sistema brasileiro, nós prendemos muito, mas prendemos mal. Prendemos quantitativamente, e não qualitativamente", afirmou. "Precisamos ter um tratamento para crimes sem violência e outro para crimes com violência ou grave ameaça."

Ele também voltou a defender a aplicação de penas alternativas para crimes considerados menos graves. "Para crimes sem violência ou grave ameaça, temos de investir mais em penas alternativas e restrições de direito. Temos ainda muitos presos que não deveriam estar presos; no Brasil, temos 42% de presos provisórios", destacou.

continua após a publicidade

Seu navegador não suporta esse video.

Em festa de aniversário de José Roberto Barbosa, o Pertuba, em 2006, líder étratado como "O Poderoso Chefão"

BRASÍLIA - O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, detalhou nesta quinta-feira, 5, as principais ações que deverão integrar o Plano Nacional de Segurança Pública elaborado pela equipe do governo. Inicialmente, o anúncio estava previsto para ocorrer apenas no final deste mês, mas após os desdobramentos do massacre em Manaus no último domingo, 8, a cúpula do governo decidiu antecipar a divulgação das propostas. Antes do anúncio, o presidente Michel Temer falou pela primeira vez sobre o massacre, classificando-o como um "acidente pavoroso"

O detalhamento do plano pelo ministro Alexandre de Moraes ocorreu após reunião comandada pelo presidente Michel Temer (PMDB) Foto: André Dusek/Estadão

O detalhamento do plano ocorreu após reunião do núcleo institucional do governo comandada pelo presidente Michel Temer (PMDB) em que foi tratado o episódio no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

Segundo Moraes, o plano terá três eixos centrais. "O primeiro objetivo do plano é reduzir homicídios dolosos e de violência contra mulher. O segundo é o combate integrado à criminalidade. E o terceiro é a racionalização e modernização do sistema penitenciário", afirmou Moraes em coletiva à imprensa, que também contou com a participação do ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Segundo o ministro da Justiça e Cidadania, a pasta nos últimos meses realizou um mapeamento em todos os Estados e levantou dados sobre prática de homicídios.

"A partir disso, vamos iniciar as operações conjuntas para o cumprimento de mandados de prisão de homicidas e agressores de mulher. Vamos fazer uma parte preventiva com programas sem gastar mais, porque o orçamento nosso é limitado. Vai seguir o mesmo do ano passado", ressaltou Moraes.

Em relação ao segundo eixo (combate integrado à criminalidade), o ministro informou que haverá a busca pela ampliação da cooperação com países vizinhos e a criação de um núcleo de inteligência em todas as unidades da federação.

Entenda o massacre no presídio de Manaus

1 | 8

Saída de líderes do RDD

Foto: Michael Dantas/AP
2 | 8

Entenda o massacre no presídio de Manaus

Foto: Valdo Leao/AFP
3 | 8

Domínio de facções

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
4 | 8

Ataques e fugas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 8

Narcotráfico

Foto: Divulgação
6 | 8

Transferência

Foto: AP
7 | 8

Entrada de armas nos presídios

Foto: Divulgação
8 | 8

Identificação dos corpos

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

"Vamos criar um núcleo de inteligência em cada um dos Estados. Que já se iniciou em São Paulo e Rio de Janeiro. Esse núcleo vai contar com agentes da inteligência da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), da PM (Polícia Militar) e do sistema prisional para levantar dados especificamente do narcotráfico e do crime, dentro e fora dos presídios", explicou. "Esse grupo vai atuar fornecendo informações para que possamos atuar tanto de forma preventiva quanto repressiva."

Segundo ele, em parceria com Forças Armadas, também serão realizadas operações principalmente na região amazônica.

Ao falar do sistema penitenciário, o ministro defendeu a modernização com a construção de mais presídios onde houver necessidade. Ele também defendeu a separação de presos por periculosidade.

Relembre massacres em presídios pelo País

1 | 13

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

Foto: REUTERS/JPavani
2 | 13

Compaj

Foto: Edmar Barros/Futura Press
3 | 13

Carandiru

Foto: Hélvio Romero/Estadão
4 | 13

Carandiru

Foto: Heitor Hui/Estadão
5 | 13

Carandiru

Foto: Itamar Miranda/Estadão
6 | 13

Carandiru

Foto: Monica Zarattini/Estadão
7 | 13

Carandiru

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
8 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
9 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes
10 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
12 | 13

Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
13 | 13

Benfica

Foto: Marcos D'Paula

"Modernização de presídios significa construção com segurança. Não adianta construir presídio e não colocar mecanismos necessários para que celular, armas, drogas parem de entrar. No sistema brasileiro, nós prendemos muito, mas prendemos mal. Prendemos quantitativamente, e não qualitativamente", afirmou. "Precisamos ter um tratamento para crimes sem violência e outro para crimes com violência ou grave ameaça."

Ele também voltou a defender a aplicação de penas alternativas para crimes considerados menos graves. "Para crimes sem violência ou grave ameaça, temos de investir mais em penas alternativas e restrições de direito. Temos ainda muitos presos que não deveriam estar presos; no Brasil, temos 42% de presos provisórios", destacou.

Seu navegador não suporta esse video.

Em festa de aniversário de José Roberto Barbosa, o Pertuba, em 2006, líder étratado como "O Poderoso Chefão"

BRASÍLIA - O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, detalhou nesta quinta-feira, 5, as principais ações que deverão integrar o Plano Nacional de Segurança Pública elaborado pela equipe do governo. Inicialmente, o anúncio estava previsto para ocorrer apenas no final deste mês, mas após os desdobramentos do massacre em Manaus no último domingo, 8, a cúpula do governo decidiu antecipar a divulgação das propostas. Antes do anúncio, o presidente Michel Temer falou pela primeira vez sobre o massacre, classificando-o como um "acidente pavoroso"

O detalhamento do plano pelo ministro Alexandre de Moraes ocorreu após reunião comandada pelo presidente Michel Temer (PMDB) Foto: André Dusek/Estadão

O detalhamento do plano ocorreu após reunião do núcleo institucional do governo comandada pelo presidente Michel Temer (PMDB) em que foi tratado o episódio no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

Segundo Moraes, o plano terá três eixos centrais. "O primeiro objetivo do plano é reduzir homicídios dolosos e de violência contra mulher. O segundo é o combate integrado à criminalidade. E o terceiro é a racionalização e modernização do sistema penitenciário", afirmou Moraes em coletiva à imprensa, que também contou com a participação do ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Segundo o ministro da Justiça e Cidadania, a pasta nos últimos meses realizou um mapeamento em todos os Estados e levantou dados sobre prática de homicídios.

"A partir disso, vamos iniciar as operações conjuntas para o cumprimento de mandados de prisão de homicidas e agressores de mulher. Vamos fazer uma parte preventiva com programas sem gastar mais, porque o orçamento nosso é limitado. Vai seguir o mesmo do ano passado", ressaltou Moraes.

Em relação ao segundo eixo (combate integrado à criminalidade), o ministro informou que haverá a busca pela ampliação da cooperação com países vizinhos e a criação de um núcleo de inteligência em todas as unidades da federação.

Entenda o massacre no presídio de Manaus

1 | 8

Saída de líderes do RDD

Foto: Michael Dantas/AP
2 | 8

Entenda o massacre no presídio de Manaus

Foto: Valdo Leao/AFP
3 | 8

Domínio de facções

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
4 | 8

Ataques e fugas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 8

Narcotráfico

Foto: Divulgação
6 | 8

Transferência

Foto: AP
7 | 8

Entrada de armas nos presídios

Foto: Divulgação
8 | 8

Identificação dos corpos

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

"Vamos criar um núcleo de inteligência em cada um dos Estados. Que já se iniciou em São Paulo e Rio de Janeiro. Esse núcleo vai contar com agentes da inteligência da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), da PM (Polícia Militar) e do sistema prisional para levantar dados especificamente do narcotráfico e do crime, dentro e fora dos presídios", explicou. "Esse grupo vai atuar fornecendo informações para que possamos atuar tanto de forma preventiva quanto repressiva."

Segundo ele, em parceria com Forças Armadas, também serão realizadas operações principalmente na região amazônica.

Ao falar do sistema penitenciário, o ministro defendeu a modernização com a construção de mais presídios onde houver necessidade. Ele também defendeu a separação de presos por periculosidade.

Relembre massacres em presídios pelo País

1 | 13

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

Foto: REUTERS/JPavani
2 | 13

Compaj

Foto: Edmar Barros/Futura Press
3 | 13

Carandiru

Foto: Hélvio Romero/Estadão
4 | 13

Carandiru

Foto: Heitor Hui/Estadão
5 | 13

Carandiru

Foto: Itamar Miranda/Estadão
6 | 13

Carandiru

Foto: Monica Zarattini/Estadão
7 | 13

Carandiru

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
8 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
9 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes
10 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
12 | 13

Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
13 | 13

Benfica

Foto: Marcos D'Paula

"Modernização de presídios significa construção com segurança. Não adianta construir presídio e não colocar mecanismos necessários para que celular, armas, drogas parem de entrar. No sistema brasileiro, nós prendemos muito, mas prendemos mal. Prendemos quantitativamente, e não qualitativamente", afirmou. "Precisamos ter um tratamento para crimes sem violência e outro para crimes com violência ou grave ameaça."

Ele também voltou a defender a aplicação de penas alternativas para crimes considerados menos graves. "Para crimes sem violência ou grave ameaça, temos de investir mais em penas alternativas e restrições de direito. Temos ainda muitos presos que não deveriam estar presos; no Brasil, temos 42% de presos provisórios", destacou.

Seu navegador não suporta esse video.

Em festa de aniversário de José Roberto Barbosa, o Pertuba, em 2006, líder étratado como "O Poderoso Chefão"

BRASÍLIA - O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, detalhou nesta quinta-feira, 5, as principais ações que deverão integrar o Plano Nacional de Segurança Pública elaborado pela equipe do governo. Inicialmente, o anúncio estava previsto para ocorrer apenas no final deste mês, mas após os desdobramentos do massacre em Manaus no último domingo, 8, a cúpula do governo decidiu antecipar a divulgação das propostas. Antes do anúncio, o presidente Michel Temer falou pela primeira vez sobre o massacre, classificando-o como um "acidente pavoroso"

O detalhamento do plano pelo ministro Alexandre de Moraes ocorreu após reunião comandada pelo presidente Michel Temer (PMDB) Foto: André Dusek/Estadão

O detalhamento do plano ocorreu após reunião do núcleo institucional do governo comandada pelo presidente Michel Temer (PMDB) em que foi tratado o episódio no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

Segundo Moraes, o plano terá três eixos centrais. "O primeiro objetivo do plano é reduzir homicídios dolosos e de violência contra mulher. O segundo é o combate integrado à criminalidade. E o terceiro é a racionalização e modernização do sistema penitenciário", afirmou Moraes em coletiva à imprensa, que também contou com a participação do ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Segundo o ministro da Justiça e Cidadania, a pasta nos últimos meses realizou um mapeamento em todos os Estados e levantou dados sobre prática de homicídios.

"A partir disso, vamos iniciar as operações conjuntas para o cumprimento de mandados de prisão de homicidas e agressores de mulher. Vamos fazer uma parte preventiva com programas sem gastar mais, porque o orçamento nosso é limitado. Vai seguir o mesmo do ano passado", ressaltou Moraes.

Em relação ao segundo eixo (combate integrado à criminalidade), o ministro informou que haverá a busca pela ampliação da cooperação com países vizinhos e a criação de um núcleo de inteligência em todas as unidades da federação.

Entenda o massacre no presídio de Manaus

1 | 8

Saída de líderes do RDD

Foto: Michael Dantas/AP
2 | 8

Entenda o massacre no presídio de Manaus

Foto: Valdo Leao/AFP
3 | 8

Domínio de facções

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
4 | 8

Ataques e fugas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
5 | 8

Narcotráfico

Foto: Divulgação
6 | 8

Transferência

Foto: AP
7 | 8

Entrada de armas nos presídios

Foto: Divulgação
8 | 8

Identificação dos corpos

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

"Vamos criar um núcleo de inteligência em cada um dos Estados. Que já se iniciou em São Paulo e Rio de Janeiro. Esse núcleo vai contar com agentes da inteligência da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), da PM (Polícia Militar) e do sistema prisional para levantar dados especificamente do narcotráfico e do crime, dentro e fora dos presídios", explicou. "Esse grupo vai atuar fornecendo informações para que possamos atuar tanto de forma preventiva quanto repressiva."

Segundo ele, em parceria com Forças Armadas, também serão realizadas operações principalmente na região amazônica.

Ao falar do sistema penitenciário, o ministro defendeu a modernização com a construção de mais presídios onde houver necessidade. Ele também defendeu a separação de presos por periculosidade.

Relembre massacres em presídios pelo País

1 | 13

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

Foto: REUTERS/JPavani
2 | 13

Compaj

Foto: Edmar Barros/Futura Press
3 | 13

Carandiru

Foto: Hélvio Romero/Estadão
4 | 13

Carandiru

Foto: Heitor Hui/Estadão
5 | 13

Carandiru

Foto: Itamar Miranda/Estadão
6 | 13

Carandiru

Foto: Monica Zarattini/Estadão
7 | 13

Carandiru

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
8 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
9 | 13

Pedrinhas

Foto: Márcio Fernandes
10 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 13

Urso Branco

Foto: Dida Sampaio/Estadão
12 | 13

Casa de Custódia Benfica

Foto: Marcos de Paula/Estadão
13 | 13

Benfica

Foto: Marcos D'Paula

"Modernização de presídios significa construção com segurança. Não adianta construir presídio e não colocar mecanismos necessários para que celular, armas, drogas parem de entrar. No sistema brasileiro, nós prendemos muito, mas prendemos mal. Prendemos quantitativamente, e não qualitativamente", afirmou. "Precisamos ter um tratamento para crimes sem violência e outro para crimes com violência ou grave ameaça."

Ele também voltou a defender a aplicação de penas alternativas para crimes considerados menos graves. "Para crimes sem violência ou grave ameaça, temos de investir mais em penas alternativas e restrições de direito. Temos ainda muitos presos que não deveriam estar presos; no Brasil, temos 42% de presos provisórios", destacou.

Seu navegador não suporta esse video.

Em festa de aniversário de José Roberto Barbosa, o Pertuba, em 2006, líder étratado como "O Poderoso Chefão"

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.