Apreensões de cocaína dobram no Brasil, diz ONU


Das sete toneladas apreendidas em 2004, número pulou para 15t em 2005 e 13t em 2006; apesar disso, apreensões são menores em relação aos países vizinhos

Por Agencia Estado

As apreensões de cocaína no Brasil dobraram desde 2004, destacou um relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quinta-feira, 1º. O documento, elaborado pelo órgão da ONU responsável por monitorar o cumprimento dos tratados de controle de drogas, elogia os maiores esforços das autoridades brasileiras para controlar o tráfico, realizados no mesmo período em que a produção deu um salto. De quase sete toneladas em 2004, as apreensões de cocaína em território brasileiro passaram a 15 toneladas em 2005 e mais de 13 toneladas em 2006, segundo os últimos dados da Polícia Federal. As apreensões no Brasil são bem menores que as realizadas em países da região. A Venezuela, por exemplo, apreendeu, apenas nos primeiros nove meses de 2006, 23 toneladas de cocaína que seriam transportadas à Espanha e à Grã-Bretanha. No Equador, país usado como entreposto de armazenamento por quadrilhas colombianas e mexicanas, as apreensões superaram 40 toneladas em 2005, oito vezes mais que no ano anterior, ainda segundo o relatório. Produtividade O aumento nas apreensões de cocaína no Brasil reflete o maior esforço da Polícia Federal para controlar a droga, realizado no mesmo período em que novos dados indicam que a produção da droga cresceu, apontou a agência. Entre 2004 e 2005, diz o relatório, a área destinada ao cultivo da folha de coca permaneceu quase a mesma: passou de 158 mil hectares para 159 hectares dentro dos países andinos. Isto representa uma área 28% menor que a de 2000. Entretanto, no mesmo período, o potencial de produção de cocaína da região aumentou. Apenas para a Colômbia, a estimativa chegou a 640 toneladas da droga em 2005, contra 687 toneladas para toda a região andina no ano anterior. Embora seja apenas uma estimativa, a seção de estatísticas sobre entorpecentes da Junta calcula que a produção mundial de cocaína possa hoje chegar a 800 toneladas ou mil toneladas. Destas, não mais que 10% ou 20% são apreendidas. "Os produtores podem estar diminuindo o espaço entre as plantas, ou usando as chamadas novas tecnologias para extrair mais cocaína com menos pasta, ou aplicando melhores técnicas de irrigação e mais fertilizantes, tornando a droga mais tóxica", disse a porta-voz da seção, Margarete Erhenfeldner. Em seu parecer, os especialistas elogiam as tentativas de países latino-americanos de controlar o tráfico de drogas, como a identificação de carros e caminhões em tempo real, em vigor na fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Outras drogas A Junta observou que a América do Sul produz cerca de 18% de toda a maconha no mundo, sendo que o Paraguai é o maior produtor. Da droga produzida nos cerca de 6 mil hectares paraguaios, 85% são direcionados ao Brasil, 3% são consumidos internamente e o restante, distribuído a outros países do continente. O Brasil é caracterizado por ter um dos maiores consumos de pastilhas de ecstasy do mundo, disse o estudo. Além disso, com um aumento de 30% no consumo entre este relatório e o anterior, o Brasil é o campeão no consumo de remédios para moderar o apetite. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

As apreensões de cocaína no Brasil dobraram desde 2004, destacou um relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quinta-feira, 1º. O documento, elaborado pelo órgão da ONU responsável por monitorar o cumprimento dos tratados de controle de drogas, elogia os maiores esforços das autoridades brasileiras para controlar o tráfico, realizados no mesmo período em que a produção deu um salto. De quase sete toneladas em 2004, as apreensões de cocaína em território brasileiro passaram a 15 toneladas em 2005 e mais de 13 toneladas em 2006, segundo os últimos dados da Polícia Federal. As apreensões no Brasil são bem menores que as realizadas em países da região. A Venezuela, por exemplo, apreendeu, apenas nos primeiros nove meses de 2006, 23 toneladas de cocaína que seriam transportadas à Espanha e à Grã-Bretanha. No Equador, país usado como entreposto de armazenamento por quadrilhas colombianas e mexicanas, as apreensões superaram 40 toneladas em 2005, oito vezes mais que no ano anterior, ainda segundo o relatório. Produtividade O aumento nas apreensões de cocaína no Brasil reflete o maior esforço da Polícia Federal para controlar a droga, realizado no mesmo período em que novos dados indicam que a produção da droga cresceu, apontou a agência. Entre 2004 e 2005, diz o relatório, a área destinada ao cultivo da folha de coca permaneceu quase a mesma: passou de 158 mil hectares para 159 hectares dentro dos países andinos. Isto representa uma área 28% menor que a de 2000. Entretanto, no mesmo período, o potencial de produção de cocaína da região aumentou. Apenas para a Colômbia, a estimativa chegou a 640 toneladas da droga em 2005, contra 687 toneladas para toda a região andina no ano anterior. Embora seja apenas uma estimativa, a seção de estatísticas sobre entorpecentes da Junta calcula que a produção mundial de cocaína possa hoje chegar a 800 toneladas ou mil toneladas. Destas, não mais que 10% ou 20% são apreendidas. "Os produtores podem estar diminuindo o espaço entre as plantas, ou usando as chamadas novas tecnologias para extrair mais cocaína com menos pasta, ou aplicando melhores técnicas de irrigação e mais fertilizantes, tornando a droga mais tóxica", disse a porta-voz da seção, Margarete Erhenfeldner. Em seu parecer, os especialistas elogiam as tentativas de países latino-americanos de controlar o tráfico de drogas, como a identificação de carros e caminhões em tempo real, em vigor na fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Outras drogas A Junta observou que a América do Sul produz cerca de 18% de toda a maconha no mundo, sendo que o Paraguai é o maior produtor. Da droga produzida nos cerca de 6 mil hectares paraguaios, 85% são direcionados ao Brasil, 3% são consumidos internamente e o restante, distribuído a outros países do continente. O Brasil é caracterizado por ter um dos maiores consumos de pastilhas de ecstasy do mundo, disse o estudo. Além disso, com um aumento de 30% no consumo entre este relatório e o anterior, o Brasil é o campeão no consumo de remédios para moderar o apetite. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

As apreensões de cocaína no Brasil dobraram desde 2004, destacou um relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quinta-feira, 1º. O documento, elaborado pelo órgão da ONU responsável por monitorar o cumprimento dos tratados de controle de drogas, elogia os maiores esforços das autoridades brasileiras para controlar o tráfico, realizados no mesmo período em que a produção deu um salto. De quase sete toneladas em 2004, as apreensões de cocaína em território brasileiro passaram a 15 toneladas em 2005 e mais de 13 toneladas em 2006, segundo os últimos dados da Polícia Federal. As apreensões no Brasil são bem menores que as realizadas em países da região. A Venezuela, por exemplo, apreendeu, apenas nos primeiros nove meses de 2006, 23 toneladas de cocaína que seriam transportadas à Espanha e à Grã-Bretanha. No Equador, país usado como entreposto de armazenamento por quadrilhas colombianas e mexicanas, as apreensões superaram 40 toneladas em 2005, oito vezes mais que no ano anterior, ainda segundo o relatório. Produtividade O aumento nas apreensões de cocaína no Brasil reflete o maior esforço da Polícia Federal para controlar a droga, realizado no mesmo período em que novos dados indicam que a produção da droga cresceu, apontou a agência. Entre 2004 e 2005, diz o relatório, a área destinada ao cultivo da folha de coca permaneceu quase a mesma: passou de 158 mil hectares para 159 hectares dentro dos países andinos. Isto representa uma área 28% menor que a de 2000. Entretanto, no mesmo período, o potencial de produção de cocaína da região aumentou. Apenas para a Colômbia, a estimativa chegou a 640 toneladas da droga em 2005, contra 687 toneladas para toda a região andina no ano anterior. Embora seja apenas uma estimativa, a seção de estatísticas sobre entorpecentes da Junta calcula que a produção mundial de cocaína possa hoje chegar a 800 toneladas ou mil toneladas. Destas, não mais que 10% ou 20% são apreendidas. "Os produtores podem estar diminuindo o espaço entre as plantas, ou usando as chamadas novas tecnologias para extrair mais cocaína com menos pasta, ou aplicando melhores técnicas de irrigação e mais fertilizantes, tornando a droga mais tóxica", disse a porta-voz da seção, Margarete Erhenfeldner. Em seu parecer, os especialistas elogiam as tentativas de países latino-americanos de controlar o tráfico de drogas, como a identificação de carros e caminhões em tempo real, em vigor na fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Outras drogas A Junta observou que a América do Sul produz cerca de 18% de toda a maconha no mundo, sendo que o Paraguai é o maior produtor. Da droga produzida nos cerca de 6 mil hectares paraguaios, 85% são direcionados ao Brasil, 3% são consumidos internamente e o restante, distribuído a outros países do continente. O Brasil é caracterizado por ter um dos maiores consumos de pastilhas de ecstasy do mundo, disse o estudo. Além disso, com um aumento de 30% no consumo entre este relatório e o anterior, o Brasil é o campeão no consumo de remédios para moderar o apetite. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

As apreensões de cocaína no Brasil dobraram desde 2004, destacou um relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quinta-feira, 1º. O documento, elaborado pelo órgão da ONU responsável por monitorar o cumprimento dos tratados de controle de drogas, elogia os maiores esforços das autoridades brasileiras para controlar o tráfico, realizados no mesmo período em que a produção deu um salto. De quase sete toneladas em 2004, as apreensões de cocaína em território brasileiro passaram a 15 toneladas em 2005 e mais de 13 toneladas em 2006, segundo os últimos dados da Polícia Federal. As apreensões no Brasil são bem menores que as realizadas em países da região. A Venezuela, por exemplo, apreendeu, apenas nos primeiros nove meses de 2006, 23 toneladas de cocaína que seriam transportadas à Espanha e à Grã-Bretanha. No Equador, país usado como entreposto de armazenamento por quadrilhas colombianas e mexicanas, as apreensões superaram 40 toneladas em 2005, oito vezes mais que no ano anterior, ainda segundo o relatório. Produtividade O aumento nas apreensões de cocaína no Brasil reflete o maior esforço da Polícia Federal para controlar a droga, realizado no mesmo período em que novos dados indicam que a produção da droga cresceu, apontou a agência. Entre 2004 e 2005, diz o relatório, a área destinada ao cultivo da folha de coca permaneceu quase a mesma: passou de 158 mil hectares para 159 hectares dentro dos países andinos. Isto representa uma área 28% menor que a de 2000. Entretanto, no mesmo período, o potencial de produção de cocaína da região aumentou. Apenas para a Colômbia, a estimativa chegou a 640 toneladas da droga em 2005, contra 687 toneladas para toda a região andina no ano anterior. Embora seja apenas uma estimativa, a seção de estatísticas sobre entorpecentes da Junta calcula que a produção mundial de cocaína possa hoje chegar a 800 toneladas ou mil toneladas. Destas, não mais que 10% ou 20% são apreendidas. "Os produtores podem estar diminuindo o espaço entre as plantas, ou usando as chamadas novas tecnologias para extrair mais cocaína com menos pasta, ou aplicando melhores técnicas de irrigação e mais fertilizantes, tornando a droga mais tóxica", disse a porta-voz da seção, Margarete Erhenfeldner. Em seu parecer, os especialistas elogiam as tentativas de países latino-americanos de controlar o tráfico de drogas, como a identificação de carros e caminhões em tempo real, em vigor na fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Outras drogas A Junta observou que a América do Sul produz cerca de 18% de toda a maconha no mundo, sendo que o Paraguai é o maior produtor. Da droga produzida nos cerca de 6 mil hectares paraguaios, 85% são direcionados ao Brasil, 3% são consumidos internamente e o restante, distribuído a outros países do continente. O Brasil é caracterizado por ter um dos maiores consumos de pastilhas de ecstasy do mundo, disse o estudo. Além disso, com um aumento de 30% no consumo entre este relatório e o anterior, o Brasil é o campeão no consumo de remédios para moderar o apetite. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

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