Memória, preservação e acervos

O choque entre dois gigantes


14 de abril de 1912

Por Leticia Bragaglia
 Foto: Estadão

The Graphic London News, 1912

Desenho de Henri Lanos

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Naquelas primeiras horas da noite de 14 de abril de 1912, os passageiros que caminhavam pelo deck do transatlântico relataram que podiam sentir que ela seria memorável. Não por preverem a enorme tragédia que se abateria sobre eles. Mas porque, com a noite, todo o mau tempo e o forte balanço de horas de mar bravio haviam ficado para trás com o dia, as águas do Atlântico Norte estavam plácidas e o céu coberto por estrelas, formando uma visão digna de lembrança.

 Foto: Estadão

Cherbourg , França, abril de 1912./ L'Illustration, 1912.

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Imagem do majestoso transatlântico à noite, todo iluminado.

Mas até então formidável, a viagem inaugural do Titanic em poucas horas se transformou num dos maiores desastres do século XX .

Às 23h40 o Titanic atingiu um iceberg. No choque entre os dois gigantes, a natureza venceu o homem. Em 160 minutos, o majestoso navio foi engolido pelas águas geladas do Atlântico Norte. A estimativa é que, das mais de 2.200 pessoas a bordo, pouco mais de 700 sobreviveram.

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O naufrágio do Titanic é, até hoje, uma das mais emblemáticas tragédias marítimas. Em 1912, era difícil de acreditar que o suprassumo da engenharia naval tenha naufragado na sua primeira travessia.

Todos se perguntavam como um casco feito de placas de aço soldadas e unidas por três milhões de rebites de aço e ferro havia sido rasgado pela maciça placa de gelo? Como seus 16 compartimentos estanques, com um sistema de drenagem e portas à prova d'água que fechavam em alguns segundos não impediram que o navio afundasse rapidamente?

Superada a frágil ideia da infalibilidade do moderno transatlântico, as perguntas se voltaram para os procedimentos de segurança. Por que haviam poucos botes salvas vidas? Quais foram as falhas na comunicação entre a tripulação que levaram à perda de vidas? Por que o navio não reduziu a velocidade e manteve um sistema de vigília mais atento sabendo que estava numa zona de icebergs?

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Dois inquéritos foram abertos. Um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos. O mundo buscava respostas.

Leia mais:

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# Ameaça submersa

#O titã dos mares

# O palácio que viajava sobre as águas

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# Há um século, Titanic iniciava sua trágica história

# Há cem anos, Titanic era lançado ao mar

Leia tudo aqui:

# Titanic ArquivoEstado

Pesquisa e Texto: Lizbeth Batista,  Carlos Eduardo Entini e Rose SaconiReprodução de imagens: José BritoSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo | facebook/arquivoestadao | Instagram

 Foto: Estadão

The Graphic London News, 1912

Desenho de Henri Lanos

Naquelas primeiras horas da noite de 14 de abril de 1912, os passageiros que caminhavam pelo deck do transatlântico relataram que podiam sentir que ela seria memorável. Não por preverem a enorme tragédia que se abateria sobre eles. Mas porque, com a noite, todo o mau tempo e o forte balanço de horas de mar bravio haviam ficado para trás com o dia, as águas do Atlântico Norte estavam plácidas e o céu coberto por estrelas, formando uma visão digna de lembrança.

 Foto: Estadão

Cherbourg , França, abril de 1912./ L'Illustration, 1912.

Imagem do majestoso transatlântico à noite, todo iluminado.

Mas até então formidável, a viagem inaugural do Titanic em poucas horas se transformou num dos maiores desastres do século XX .

Às 23h40 o Titanic atingiu um iceberg. No choque entre os dois gigantes, a natureza venceu o homem. Em 160 minutos, o majestoso navio foi engolido pelas águas geladas do Atlântico Norte. A estimativa é que, das mais de 2.200 pessoas a bordo, pouco mais de 700 sobreviveram.

O naufrágio do Titanic é, até hoje, uma das mais emblemáticas tragédias marítimas. Em 1912, era difícil de acreditar que o suprassumo da engenharia naval tenha naufragado na sua primeira travessia.

Todos se perguntavam como um casco feito de placas de aço soldadas e unidas por três milhões de rebites de aço e ferro havia sido rasgado pela maciça placa de gelo? Como seus 16 compartimentos estanques, com um sistema de drenagem e portas à prova d'água que fechavam em alguns segundos não impediram que o navio afundasse rapidamente?

Superada a frágil ideia da infalibilidade do moderno transatlântico, as perguntas se voltaram para os procedimentos de segurança. Por que haviam poucos botes salvas vidas? Quais foram as falhas na comunicação entre a tripulação que levaram à perda de vidas? Por que o navio não reduziu a velocidade e manteve um sistema de vigília mais atento sabendo que estava numa zona de icebergs?

Dois inquéritos foram abertos. Um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos. O mundo buscava respostas.

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# Titanic ArquivoEstado

Pesquisa e Texto: Lizbeth Batista,  Carlos Eduardo Entini e Rose SaconiReprodução de imagens: José BritoSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo | facebook/arquivoestadao | Instagram

 Foto: Estadão

The Graphic London News, 1912

Desenho de Henri Lanos

Naquelas primeiras horas da noite de 14 de abril de 1912, os passageiros que caminhavam pelo deck do transatlântico relataram que podiam sentir que ela seria memorável. Não por preverem a enorme tragédia que se abateria sobre eles. Mas porque, com a noite, todo o mau tempo e o forte balanço de horas de mar bravio haviam ficado para trás com o dia, as águas do Atlântico Norte estavam plácidas e o céu coberto por estrelas, formando uma visão digna de lembrança.

 Foto: Estadão

Cherbourg , França, abril de 1912./ L'Illustration, 1912.

Imagem do majestoso transatlântico à noite, todo iluminado.

Mas até então formidável, a viagem inaugural do Titanic em poucas horas se transformou num dos maiores desastres do século XX .

Às 23h40 o Titanic atingiu um iceberg. No choque entre os dois gigantes, a natureza venceu o homem. Em 160 minutos, o majestoso navio foi engolido pelas águas geladas do Atlântico Norte. A estimativa é que, das mais de 2.200 pessoas a bordo, pouco mais de 700 sobreviveram.

O naufrágio do Titanic é, até hoje, uma das mais emblemáticas tragédias marítimas. Em 1912, era difícil de acreditar que o suprassumo da engenharia naval tenha naufragado na sua primeira travessia.

Todos se perguntavam como um casco feito de placas de aço soldadas e unidas por três milhões de rebites de aço e ferro havia sido rasgado pela maciça placa de gelo? Como seus 16 compartimentos estanques, com um sistema de drenagem e portas à prova d'água que fechavam em alguns segundos não impediram que o navio afundasse rapidamente?

Superada a frágil ideia da infalibilidade do moderno transatlântico, as perguntas se voltaram para os procedimentos de segurança. Por que haviam poucos botes salvas vidas? Quais foram as falhas na comunicação entre a tripulação que levaram à perda de vidas? Por que o navio não reduziu a velocidade e manteve um sistema de vigília mais atento sabendo que estava numa zona de icebergs?

Dois inquéritos foram abertos. Um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos. O mundo buscava respostas.

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# Titanic ArquivoEstado

Pesquisa e Texto: Lizbeth Batista,  Carlos Eduardo Entini e Rose SaconiReprodução de imagens: José BritoSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo | facebook/arquivoestadao | Instagram

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The Graphic London News, 1912

Desenho de Henri Lanos

Naquelas primeiras horas da noite de 14 de abril de 1912, os passageiros que caminhavam pelo deck do transatlântico relataram que podiam sentir que ela seria memorável. Não por preverem a enorme tragédia que se abateria sobre eles. Mas porque, com a noite, todo o mau tempo e o forte balanço de horas de mar bravio haviam ficado para trás com o dia, as águas do Atlântico Norte estavam plácidas e o céu coberto por estrelas, formando uma visão digna de lembrança.

 Foto: Estadão

Cherbourg , França, abril de 1912./ L'Illustration, 1912.

Imagem do majestoso transatlântico à noite, todo iluminado.

Mas até então formidável, a viagem inaugural do Titanic em poucas horas se transformou num dos maiores desastres do século XX .

Às 23h40 o Titanic atingiu um iceberg. No choque entre os dois gigantes, a natureza venceu o homem. Em 160 minutos, o majestoso navio foi engolido pelas águas geladas do Atlântico Norte. A estimativa é que, das mais de 2.200 pessoas a bordo, pouco mais de 700 sobreviveram.

O naufrágio do Titanic é, até hoje, uma das mais emblemáticas tragédias marítimas. Em 1912, era difícil de acreditar que o suprassumo da engenharia naval tenha naufragado na sua primeira travessia.

Todos se perguntavam como um casco feito de placas de aço soldadas e unidas por três milhões de rebites de aço e ferro havia sido rasgado pela maciça placa de gelo? Como seus 16 compartimentos estanques, com um sistema de drenagem e portas à prova d'água que fechavam em alguns segundos não impediram que o navio afundasse rapidamente?

Superada a frágil ideia da infalibilidade do moderno transatlântico, as perguntas se voltaram para os procedimentos de segurança. Por que haviam poucos botes salvas vidas? Quais foram as falhas na comunicação entre a tripulação que levaram à perda de vidas? Por que o navio não reduziu a velocidade e manteve um sistema de vigília mais atento sabendo que estava numa zona de icebergs?

Dois inquéritos foram abertos. Um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos. O mundo buscava respostas.

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# Há um século, Titanic iniciava sua trágica história

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# Titanic ArquivoEstado

Pesquisa e Texto: Lizbeth Batista,  Carlos Eduardo Entini e Rose SaconiReprodução de imagens: José BritoSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo | facebook/arquivoestadao | Instagram

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