Associação japonesa quer punir brasileiros criminosos


Mãe de menina que morreu em acidente de trânsito pediu extradição de brasileira

Por Agencia Estado

Na tarde do domingo de 17 de outubro de 2005, a dona de casa japonesa Eri Yamoka planejava almoçar fora com o marido e os dois filhos. A família iria comer espaguete, o prato preferido da filha, Riko, de 2 anos, em um restaurante na cidade de Kosai, província de Shizuoka. O programa de domingo não aconteceu. Ao passar por um cruzamento, um veículo que havia ultrapassado o sinal vermelho bateu no carro dos Yamaoka. A pequena Riko morreu na hora. A motorista que provocou o acidente, uma brasileira, fugiu para o Brasil seis dias depois. Inconformados por não terem recebido sequer um pedido de desculpas da brasileira, Eri e o marido Hiroaki organizaram um abaixo-assinado pedindo a extradição da brasileira para o Japão. Recolheram mais de 700 mil assinaturas, inclusive de brasileiros, mas descobriram no final de 2006 que a Constituição brasileira não permite a extradição. Recentemente, o casal criou a Associação das Vítimas de Crimes Cometidos por Brasileiros e pretendem continuar pressionando os governos do Brasil e do Japão a fazer um acordo para que os acusados possam ser processados e punidos. Eri Yamoka falou à BBC Brasil: Os acusados não podem ser extraditados. De que maneira a senhora espera que eles respondam a processo? Sei que mudar a legislação criminal é bastante difícil. Mas, não podemos deixar passar. Em primeiro lugar estamos pensando em resolver o caso de 1999 (o de um brasileiro que atropelou uma adolescente japonesa e fugiu para o Brasil), antes que expire o prazo de prescrição. Queremos de alguma forma a punição e que talvez as famílias das vítimas pudessem ir ao Brasil ver de perto o julgamento do culpado. Queremos que os governos dos dois países tenham consideração com a família das vítimas. A associação tem recebido apoio da comunidade brasileira? Sim, recebemos apoio de várias pessoas da comunidade brasileira que se sensibilizaram com o caso e nos ajudaram com o abaixo-assinado. A associação tem "brasileiros" no nome. A senhora recebeu reclamações da comunidade brasileira? No início ficamos muito preocupados se esta mobilização não iria causar problemas com a comunidade, mas felizmente não houve nada. Ao contrário, recebemos muita crítica de japoneses, que nos ligavam falando que estávamos discriminando os brasileiros. Mas não estamos fazendo movimentos radicais, e muito menos querendo eliminar os brasileiros daqui. Queremos apenas a justiça. Qual a sua opinião sobre os brasileiros que moram no Japão? Acho que a maioria dos brasileiros que estão aqui trabalham honestamente. Os que comentem crimes são a minoria. Mas essa minoria não deve ser ignorada. A justiça tem que ser feita. Se não fizermos nada, aí sim é que a discriminação contra brasileiros irá aumentar cada vez mais aqui no Japão. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

Na tarde do domingo de 17 de outubro de 2005, a dona de casa japonesa Eri Yamoka planejava almoçar fora com o marido e os dois filhos. A família iria comer espaguete, o prato preferido da filha, Riko, de 2 anos, em um restaurante na cidade de Kosai, província de Shizuoka. O programa de domingo não aconteceu. Ao passar por um cruzamento, um veículo que havia ultrapassado o sinal vermelho bateu no carro dos Yamaoka. A pequena Riko morreu na hora. A motorista que provocou o acidente, uma brasileira, fugiu para o Brasil seis dias depois. Inconformados por não terem recebido sequer um pedido de desculpas da brasileira, Eri e o marido Hiroaki organizaram um abaixo-assinado pedindo a extradição da brasileira para o Japão. Recolheram mais de 700 mil assinaturas, inclusive de brasileiros, mas descobriram no final de 2006 que a Constituição brasileira não permite a extradição. Recentemente, o casal criou a Associação das Vítimas de Crimes Cometidos por Brasileiros e pretendem continuar pressionando os governos do Brasil e do Japão a fazer um acordo para que os acusados possam ser processados e punidos. Eri Yamoka falou à BBC Brasil: Os acusados não podem ser extraditados. De que maneira a senhora espera que eles respondam a processo? Sei que mudar a legislação criminal é bastante difícil. Mas, não podemos deixar passar. Em primeiro lugar estamos pensando em resolver o caso de 1999 (o de um brasileiro que atropelou uma adolescente japonesa e fugiu para o Brasil), antes que expire o prazo de prescrição. Queremos de alguma forma a punição e que talvez as famílias das vítimas pudessem ir ao Brasil ver de perto o julgamento do culpado. Queremos que os governos dos dois países tenham consideração com a família das vítimas. A associação tem recebido apoio da comunidade brasileira? Sim, recebemos apoio de várias pessoas da comunidade brasileira que se sensibilizaram com o caso e nos ajudaram com o abaixo-assinado. A associação tem "brasileiros" no nome. A senhora recebeu reclamações da comunidade brasileira? No início ficamos muito preocupados se esta mobilização não iria causar problemas com a comunidade, mas felizmente não houve nada. Ao contrário, recebemos muita crítica de japoneses, que nos ligavam falando que estávamos discriminando os brasileiros. Mas não estamos fazendo movimentos radicais, e muito menos querendo eliminar os brasileiros daqui. Queremos apenas a justiça. Qual a sua opinião sobre os brasileiros que moram no Japão? Acho que a maioria dos brasileiros que estão aqui trabalham honestamente. Os que comentem crimes são a minoria. Mas essa minoria não deve ser ignorada. A justiça tem que ser feita. Se não fizermos nada, aí sim é que a discriminação contra brasileiros irá aumentar cada vez mais aqui no Japão. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

Na tarde do domingo de 17 de outubro de 2005, a dona de casa japonesa Eri Yamoka planejava almoçar fora com o marido e os dois filhos. A família iria comer espaguete, o prato preferido da filha, Riko, de 2 anos, em um restaurante na cidade de Kosai, província de Shizuoka. O programa de domingo não aconteceu. Ao passar por um cruzamento, um veículo que havia ultrapassado o sinal vermelho bateu no carro dos Yamaoka. A pequena Riko morreu na hora. A motorista que provocou o acidente, uma brasileira, fugiu para o Brasil seis dias depois. Inconformados por não terem recebido sequer um pedido de desculpas da brasileira, Eri e o marido Hiroaki organizaram um abaixo-assinado pedindo a extradição da brasileira para o Japão. Recolheram mais de 700 mil assinaturas, inclusive de brasileiros, mas descobriram no final de 2006 que a Constituição brasileira não permite a extradição. Recentemente, o casal criou a Associação das Vítimas de Crimes Cometidos por Brasileiros e pretendem continuar pressionando os governos do Brasil e do Japão a fazer um acordo para que os acusados possam ser processados e punidos. Eri Yamoka falou à BBC Brasil: Os acusados não podem ser extraditados. De que maneira a senhora espera que eles respondam a processo? Sei que mudar a legislação criminal é bastante difícil. Mas, não podemos deixar passar. Em primeiro lugar estamos pensando em resolver o caso de 1999 (o de um brasileiro que atropelou uma adolescente japonesa e fugiu para o Brasil), antes que expire o prazo de prescrição. Queremos de alguma forma a punição e que talvez as famílias das vítimas pudessem ir ao Brasil ver de perto o julgamento do culpado. Queremos que os governos dos dois países tenham consideração com a família das vítimas. A associação tem recebido apoio da comunidade brasileira? Sim, recebemos apoio de várias pessoas da comunidade brasileira que se sensibilizaram com o caso e nos ajudaram com o abaixo-assinado. A associação tem "brasileiros" no nome. A senhora recebeu reclamações da comunidade brasileira? No início ficamos muito preocupados se esta mobilização não iria causar problemas com a comunidade, mas felizmente não houve nada. Ao contrário, recebemos muita crítica de japoneses, que nos ligavam falando que estávamos discriminando os brasileiros. Mas não estamos fazendo movimentos radicais, e muito menos querendo eliminar os brasileiros daqui. Queremos apenas a justiça. Qual a sua opinião sobre os brasileiros que moram no Japão? Acho que a maioria dos brasileiros que estão aqui trabalham honestamente. Os que comentem crimes são a minoria. Mas essa minoria não deve ser ignorada. A justiça tem que ser feita. Se não fizermos nada, aí sim é que a discriminação contra brasileiros irá aumentar cada vez mais aqui no Japão. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

Na tarde do domingo de 17 de outubro de 2005, a dona de casa japonesa Eri Yamoka planejava almoçar fora com o marido e os dois filhos. A família iria comer espaguete, o prato preferido da filha, Riko, de 2 anos, em um restaurante na cidade de Kosai, província de Shizuoka. O programa de domingo não aconteceu. Ao passar por um cruzamento, um veículo que havia ultrapassado o sinal vermelho bateu no carro dos Yamaoka. A pequena Riko morreu na hora. A motorista que provocou o acidente, uma brasileira, fugiu para o Brasil seis dias depois. Inconformados por não terem recebido sequer um pedido de desculpas da brasileira, Eri e o marido Hiroaki organizaram um abaixo-assinado pedindo a extradição da brasileira para o Japão. Recolheram mais de 700 mil assinaturas, inclusive de brasileiros, mas descobriram no final de 2006 que a Constituição brasileira não permite a extradição. Recentemente, o casal criou a Associação das Vítimas de Crimes Cometidos por Brasileiros e pretendem continuar pressionando os governos do Brasil e do Japão a fazer um acordo para que os acusados possam ser processados e punidos. Eri Yamoka falou à BBC Brasil: Os acusados não podem ser extraditados. De que maneira a senhora espera que eles respondam a processo? Sei que mudar a legislação criminal é bastante difícil. Mas, não podemos deixar passar. Em primeiro lugar estamos pensando em resolver o caso de 1999 (o de um brasileiro que atropelou uma adolescente japonesa e fugiu para o Brasil), antes que expire o prazo de prescrição. Queremos de alguma forma a punição e que talvez as famílias das vítimas pudessem ir ao Brasil ver de perto o julgamento do culpado. Queremos que os governos dos dois países tenham consideração com a família das vítimas. A associação tem recebido apoio da comunidade brasileira? Sim, recebemos apoio de várias pessoas da comunidade brasileira que se sensibilizaram com o caso e nos ajudaram com o abaixo-assinado. A associação tem "brasileiros" no nome. A senhora recebeu reclamações da comunidade brasileira? No início ficamos muito preocupados se esta mobilização não iria causar problemas com a comunidade, mas felizmente não houve nada. Ao contrário, recebemos muita crítica de japoneses, que nos ligavam falando que estávamos discriminando os brasileiros. Mas não estamos fazendo movimentos radicais, e muito menos querendo eliminar os brasileiros daqui. Queremos apenas a justiça. Qual a sua opinião sobre os brasileiros que moram no Japão? Acho que a maioria dos brasileiros que estão aqui trabalham honestamente. Os que comentem crimes são a minoria. Mas essa minoria não deve ser ignorada. A justiça tem que ser feita. Se não fizermos nada, aí sim é que a discriminação contra brasileiros irá aumentar cada vez mais aqui no Japão. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

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