Bastidores: ‘PSDB se omitiu e isso foi um erro’, diz ex-governador


Operação que deixou mais de 200 feridos no PR foi alvo de críticas internas no PSDB e motivo de constrangimento para tucanos

Por Pedro Venceslau

A operação policial que deixou mais de 200 professores feridos no Paraná foi alvo de críticas internas no PSDB e motivo de constrangimento para tucanos. Deputados e dirigentes temem que a crise no Estado contamine outras regiões. A avaliação majoritária é a de que a ação da PM foi “desnecessária”, “desproporcional” e serviu de inspiração para movimentos grevistas de outros Estados governados pelo partido. Um parlamentar tucano paranaense chegou a chamar o governador de “teimoso”. As primeiras manifestações de apoio demoraram a surgir e foram acanhadas. 

Para reduzir danos, senadores e deputados do PSDB foram à audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado que discutiu o caso. Se não tivessem comparecido para defender o governador Beto Richa, a ausência seria gritante e poderia ser usada politicamente pelos sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os escalados para a missão foram os senadores Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Cássio Cunha Lima (PB). 

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) optou pela discrição. Não pediu que sua assessoria produzisse nota oficial, post em redes sociais ou depoimento gravado no YouTube. A única declaração foi lacônica: “Lamento profundamente pelo que aconteceu (...) Nada que ocorreu deve ser objeto de ironia, de quem quer que seja”. O silêncio do partido gerou reações.

continua após a publicidade

“O PSDB se omitiu, e isso é um erro. O partido devia ter tomado uma posição”, afirma o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, vice presidente nacional da legenda, ao Estado. Ele foi um dos poucos tucanos que defendeu publicamente, e de forma enfática, a ação policial. “Os manifestantes queriam invadir e tomar conta da Assembleia Legislativa do Paraná , o que é inadmissível”, diz. Goldman reconheceu, porém, que houve excessos. 

Confrontos em Curitiba

1 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
2 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
3 | 15

Confrontos em Curitiba

4 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
5 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
6 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
7 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
8 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
9 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
10 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
11 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
12 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
13 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Joka Madruga
14 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Paulo Lisboa
15 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Joka Madruga

A operação policial que deixou mais de 200 professores feridos no Paraná foi alvo de críticas internas no PSDB e motivo de constrangimento para tucanos. Deputados e dirigentes temem que a crise no Estado contamine outras regiões. A avaliação majoritária é a de que a ação da PM foi “desnecessária”, “desproporcional” e serviu de inspiração para movimentos grevistas de outros Estados governados pelo partido. Um parlamentar tucano paranaense chegou a chamar o governador de “teimoso”. As primeiras manifestações de apoio demoraram a surgir e foram acanhadas. 

Para reduzir danos, senadores e deputados do PSDB foram à audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado que discutiu o caso. Se não tivessem comparecido para defender o governador Beto Richa, a ausência seria gritante e poderia ser usada politicamente pelos sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os escalados para a missão foram os senadores Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Cássio Cunha Lima (PB). 

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) optou pela discrição. Não pediu que sua assessoria produzisse nota oficial, post em redes sociais ou depoimento gravado no YouTube. A única declaração foi lacônica: “Lamento profundamente pelo que aconteceu (...) Nada que ocorreu deve ser objeto de ironia, de quem quer que seja”. O silêncio do partido gerou reações.

“O PSDB se omitiu, e isso é um erro. O partido devia ter tomado uma posição”, afirma o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, vice presidente nacional da legenda, ao Estado. Ele foi um dos poucos tucanos que defendeu publicamente, e de forma enfática, a ação policial. “Os manifestantes queriam invadir e tomar conta da Assembleia Legislativa do Paraná , o que é inadmissível”, diz. Goldman reconheceu, porém, que houve excessos. 

Confrontos em Curitiba

1 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
2 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
3 | 15

Confrontos em Curitiba

4 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
5 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
6 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
7 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
8 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
9 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
10 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
11 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
12 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
13 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Joka Madruga
14 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Paulo Lisboa
15 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Joka Madruga

A operação policial que deixou mais de 200 professores feridos no Paraná foi alvo de críticas internas no PSDB e motivo de constrangimento para tucanos. Deputados e dirigentes temem que a crise no Estado contamine outras regiões. A avaliação majoritária é a de que a ação da PM foi “desnecessária”, “desproporcional” e serviu de inspiração para movimentos grevistas de outros Estados governados pelo partido. Um parlamentar tucano paranaense chegou a chamar o governador de “teimoso”. As primeiras manifestações de apoio demoraram a surgir e foram acanhadas. 

Para reduzir danos, senadores e deputados do PSDB foram à audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado que discutiu o caso. Se não tivessem comparecido para defender o governador Beto Richa, a ausência seria gritante e poderia ser usada politicamente pelos sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os escalados para a missão foram os senadores Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Cássio Cunha Lima (PB). 

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) optou pela discrição. Não pediu que sua assessoria produzisse nota oficial, post em redes sociais ou depoimento gravado no YouTube. A única declaração foi lacônica: “Lamento profundamente pelo que aconteceu (...) Nada que ocorreu deve ser objeto de ironia, de quem quer que seja”. O silêncio do partido gerou reações.

“O PSDB se omitiu, e isso é um erro. O partido devia ter tomado uma posição”, afirma o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, vice presidente nacional da legenda, ao Estado. Ele foi um dos poucos tucanos que defendeu publicamente, e de forma enfática, a ação policial. “Os manifestantes queriam invadir e tomar conta da Assembleia Legislativa do Paraná , o que é inadmissível”, diz. Goldman reconheceu, porém, que houve excessos. 

Confrontos em Curitiba

1 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
2 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
3 | 15

Confrontos em Curitiba

4 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
5 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
6 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
7 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
8 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
9 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
10 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
11 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
12 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
13 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Joka Madruga
14 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Paulo Lisboa
15 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Joka Madruga

A operação policial que deixou mais de 200 professores feridos no Paraná foi alvo de críticas internas no PSDB e motivo de constrangimento para tucanos. Deputados e dirigentes temem que a crise no Estado contamine outras regiões. A avaliação majoritária é a de que a ação da PM foi “desnecessária”, “desproporcional” e serviu de inspiração para movimentos grevistas de outros Estados governados pelo partido. Um parlamentar tucano paranaense chegou a chamar o governador de “teimoso”. As primeiras manifestações de apoio demoraram a surgir e foram acanhadas. 

Para reduzir danos, senadores e deputados do PSDB foram à audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado que discutiu o caso. Se não tivessem comparecido para defender o governador Beto Richa, a ausência seria gritante e poderia ser usada politicamente pelos sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os escalados para a missão foram os senadores Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Cássio Cunha Lima (PB). 

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) optou pela discrição. Não pediu que sua assessoria produzisse nota oficial, post em redes sociais ou depoimento gravado no YouTube. A única declaração foi lacônica: “Lamento profundamente pelo que aconteceu (...) Nada que ocorreu deve ser objeto de ironia, de quem quer que seja”. O silêncio do partido gerou reações.

“O PSDB se omitiu, e isso é um erro. O partido devia ter tomado uma posição”, afirma o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, vice presidente nacional da legenda, ao Estado. Ele foi um dos poucos tucanos que defendeu publicamente, e de forma enfática, a ação policial. “Os manifestantes queriam invadir e tomar conta da Assembleia Legislativa do Paraná , o que é inadmissível”, diz. Goldman reconheceu, porém, que houve excessos. 

Confrontos em Curitiba

1 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
2 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
3 | 15

Confrontos em Curitiba

4 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
5 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
6 | 15

Confrontos em Curitiba

Foto: Prefeitura de Curitiba
7 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
8 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
9 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
10 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
11 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
12 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: Prefeitura de Curitiba
13 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Joka Madruga
14 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Paulo Lisboa
15 | 15

PM e professores voltam a entrar em confronto no Paraná

Foto: REUTERS/Joka Madruga

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.