Batalhas de 2012 e 2014 definem líderes


Escolha de nomes que vão representar os partidos na Câmara e no Senado no mandato de Dilma Rousseff já antecipam luta por votos

Por João Domingos

A batalha pela liderança dos partidos no Congresso disfarça uma outra luta, travada no terreno da ocupação de espaços políticos com vistas às eleições municipais de 2012 e presidencial de 2014, além de cargos no próprio Senado e Câmara dos Deputados.No PSB, a disputa entre o presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e os irmãos Ciro e Cid Gomes (governador do Ceará), resultou na escolha da deputada Ana Arraes (PE) para líder do partido. Mãe de Eduardo Campos, Ana foi levada à liderança para evitar que os irmãos Gomes aumentassem sua influência entre os socialistas.O governador de Pernambuco é um potencial candidato à Presidência em 2014, se o PSB abandonar a aliança com o PT ou se ele ganhar força a ponto de suplantar as pretensões de reeleição de Dilma Rousseff. Caso isso não ocorra, pode aguardar 2018, quando estará com 52 anos.No PSDB sucede algo semelhante, embora sem envolver familiares. O deputado Duarte Nogueira (SP), ligado a Geraldo Alckmin, deverá ser referendado hoje líder do partido na Câmara. Ele é também o preferido do senador Aécio Neves (MG), que no momento tem uma aliança silenciosa com Alckmin, contra pretensões de José Serra de concorrer novamente à Presidência.No PT o líder escolhido é o deputado Paulo Teixeira (SP). Nesse caso, a luta pela demarcação de terreno é das tendências internas do partido e não para assegurar espaço nas eleições presidenciais. Teixeira pertence à ala "Mensagem ao Partido", a mesma do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Com raras exceções, a liderança do PT é sempre dada a um integrante da corrente majoritária, a "Construindo um Novo Brasil", à qual pertencem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu.No PMDB da Câmara o atual líder Henrique Eduardo Alves (RN) deverá ser reconduzido pela quarta vez à liderança do partido. Ele acredita que terá o voto de todos os deputados de sua bancada. No caso de Henrique Alves, a ocupação do terreno tornou-se importante porque ele terá dois anos de prazo para construir sua candidatura à presidência da Câmara. Pelo acordo com o PT, o próximo presidente da Casa será do PMDB. E ninguém se torna mais forte para disputar o cargo do que quem ocupa a liderança partidária. Cabe ao líder escolher presidente e relator de CPIs, nomear os integrantes de todas as comissões e os relatores dos projetos mais importantes. Isso o qualifica a agradar a todo mundo e o torna quase imbatível em caso de disputa.Sem disputa. No Senado o quadro é semelhante. No PMDB deverá haver a recondução de Renan Calheiros (AL) ao cargo de líder. Ele é potencial candidato para substituir José Sarney (AP) em 2013. De acordo com informação de políticos, há um acordo entre o governo e o PMDB para que Renan seja eleito presidente da Casa daqui a dois anos.O PT escolheu Humberto Costa (PE) para líder do partido. Trata-se, também, de uma forma de dar maior força ao senador para as disputas ao governo de Pernambuco em 2014. Aliado de Eduardo Campos, Costa espera receber do atual governador o apoio para se candidatar ao governo.

A batalha pela liderança dos partidos no Congresso disfarça uma outra luta, travada no terreno da ocupação de espaços políticos com vistas às eleições municipais de 2012 e presidencial de 2014, além de cargos no próprio Senado e Câmara dos Deputados.No PSB, a disputa entre o presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e os irmãos Ciro e Cid Gomes (governador do Ceará), resultou na escolha da deputada Ana Arraes (PE) para líder do partido. Mãe de Eduardo Campos, Ana foi levada à liderança para evitar que os irmãos Gomes aumentassem sua influência entre os socialistas.O governador de Pernambuco é um potencial candidato à Presidência em 2014, se o PSB abandonar a aliança com o PT ou se ele ganhar força a ponto de suplantar as pretensões de reeleição de Dilma Rousseff. Caso isso não ocorra, pode aguardar 2018, quando estará com 52 anos.No PSDB sucede algo semelhante, embora sem envolver familiares. O deputado Duarte Nogueira (SP), ligado a Geraldo Alckmin, deverá ser referendado hoje líder do partido na Câmara. Ele é também o preferido do senador Aécio Neves (MG), que no momento tem uma aliança silenciosa com Alckmin, contra pretensões de José Serra de concorrer novamente à Presidência.No PT o líder escolhido é o deputado Paulo Teixeira (SP). Nesse caso, a luta pela demarcação de terreno é das tendências internas do partido e não para assegurar espaço nas eleições presidenciais. Teixeira pertence à ala "Mensagem ao Partido", a mesma do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Com raras exceções, a liderança do PT é sempre dada a um integrante da corrente majoritária, a "Construindo um Novo Brasil", à qual pertencem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu.No PMDB da Câmara o atual líder Henrique Eduardo Alves (RN) deverá ser reconduzido pela quarta vez à liderança do partido. Ele acredita que terá o voto de todos os deputados de sua bancada. No caso de Henrique Alves, a ocupação do terreno tornou-se importante porque ele terá dois anos de prazo para construir sua candidatura à presidência da Câmara. Pelo acordo com o PT, o próximo presidente da Casa será do PMDB. E ninguém se torna mais forte para disputar o cargo do que quem ocupa a liderança partidária. Cabe ao líder escolher presidente e relator de CPIs, nomear os integrantes de todas as comissões e os relatores dos projetos mais importantes. Isso o qualifica a agradar a todo mundo e o torna quase imbatível em caso de disputa.Sem disputa. No Senado o quadro é semelhante. No PMDB deverá haver a recondução de Renan Calheiros (AL) ao cargo de líder. Ele é potencial candidato para substituir José Sarney (AP) em 2013. De acordo com informação de políticos, há um acordo entre o governo e o PMDB para que Renan seja eleito presidente da Casa daqui a dois anos.O PT escolheu Humberto Costa (PE) para líder do partido. Trata-se, também, de uma forma de dar maior força ao senador para as disputas ao governo de Pernambuco em 2014. Aliado de Eduardo Campos, Costa espera receber do atual governador o apoio para se candidatar ao governo.

A batalha pela liderança dos partidos no Congresso disfarça uma outra luta, travada no terreno da ocupação de espaços políticos com vistas às eleições municipais de 2012 e presidencial de 2014, além de cargos no próprio Senado e Câmara dos Deputados.No PSB, a disputa entre o presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e os irmãos Ciro e Cid Gomes (governador do Ceará), resultou na escolha da deputada Ana Arraes (PE) para líder do partido. Mãe de Eduardo Campos, Ana foi levada à liderança para evitar que os irmãos Gomes aumentassem sua influência entre os socialistas.O governador de Pernambuco é um potencial candidato à Presidência em 2014, se o PSB abandonar a aliança com o PT ou se ele ganhar força a ponto de suplantar as pretensões de reeleição de Dilma Rousseff. Caso isso não ocorra, pode aguardar 2018, quando estará com 52 anos.No PSDB sucede algo semelhante, embora sem envolver familiares. O deputado Duarte Nogueira (SP), ligado a Geraldo Alckmin, deverá ser referendado hoje líder do partido na Câmara. Ele é também o preferido do senador Aécio Neves (MG), que no momento tem uma aliança silenciosa com Alckmin, contra pretensões de José Serra de concorrer novamente à Presidência.No PT o líder escolhido é o deputado Paulo Teixeira (SP). Nesse caso, a luta pela demarcação de terreno é das tendências internas do partido e não para assegurar espaço nas eleições presidenciais. Teixeira pertence à ala "Mensagem ao Partido", a mesma do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Com raras exceções, a liderança do PT é sempre dada a um integrante da corrente majoritária, a "Construindo um Novo Brasil", à qual pertencem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu.No PMDB da Câmara o atual líder Henrique Eduardo Alves (RN) deverá ser reconduzido pela quarta vez à liderança do partido. Ele acredita que terá o voto de todos os deputados de sua bancada. No caso de Henrique Alves, a ocupação do terreno tornou-se importante porque ele terá dois anos de prazo para construir sua candidatura à presidência da Câmara. Pelo acordo com o PT, o próximo presidente da Casa será do PMDB. E ninguém se torna mais forte para disputar o cargo do que quem ocupa a liderança partidária. Cabe ao líder escolher presidente e relator de CPIs, nomear os integrantes de todas as comissões e os relatores dos projetos mais importantes. Isso o qualifica a agradar a todo mundo e o torna quase imbatível em caso de disputa.Sem disputa. No Senado o quadro é semelhante. No PMDB deverá haver a recondução de Renan Calheiros (AL) ao cargo de líder. Ele é potencial candidato para substituir José Sarney (AP) em 2013. De acordo com informação de políticos, há um acordo entre o governo e o PMDB para que Renan seja eleito presidente da Casa daqui a dois anos.O PT escolheu Humberto Costa (PE) para líder do partido. Trata-se, também, de uma forma de dar maior força ao senador para as disputas ao governo de Pernambuco em 2014. Aliado de Eduardo Campos, Costa espera receber do atual governador o apoio para se candidatar ao governo.

A batalha pela liderança dos partidos no Congresso disfarça uma outra luta, travada no terreno da ocupação de espaços políticos com vistas às eleições municipais de 2012 e presidencial de 2014, além de cargos no próprio Senado e Câmara dos Deputados.No PSB, a disputa entre o presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e os irmãos Ciro e Cid Gomes (governador do Ceará), resultou na escolha da deputada Ana Arraes (PE) para líder do partido. Mãe de Eduardo Campos, Ana foi levada à liderança para evitar que os irmãos Gomes aumentassem sua influência entre os socialistas.O governador de Pernambuco é um potencial candidato à Presidência em 2014, se o PSB abandonar a aliança com o PT ou se ele ganhar força a ponto de suplantar as pretensões de reeleição de Dilma Rousseff. Caso isso não ocorra, pode aguardar 2018, quando estará com 52 anos.No PSDB sucede algo semelhante, embora sem envolver familiares. O deputado Duarte Nogueira (SP), ligado a Geraldo Alckmin, deverá ser referendado hoje líder do partido na Câmara. Ele é também o preferido do senador Aécio Neves (MG), que no momento tem uma aliança silenciosa com Alckmin, contra pretensões de José Serra de concorrer novamente à Presidência.No PT o líder escolhido é o deputado Paulo Teixeira (SP). Nesse caso, a luta pela demarcação de terreno é das tendências internas do partido e não para assegurar espaço nas eleições presidenciais. Teixeira pertence à ala "Mensagem ao Partido", a mesma do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Com raras exceções, a liderança do PT é sempre dada a um integrante da corrente majoritária, a "Construindo um Novo Brasil", à qual pertencem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu.No PMDB da Câmara o atual líder Henrique Eduardo Alves (RN) deverá ser reconduzido pela quarta vez à liderança do partido. Ele acredita que terá o voto de todos os deputados de sua bancada. No caso de Henrique Alves, a ocupação do terreno tornou-se importante porque ele terá dois anos de prazo para construir sua candidatura à presidência da Câmara. Pelo acordo com o PT, o próximo presidente da Casa será do PMDB. E ninguém se torna mais forte para disputar o cargo do que quem ocupa a liderança partidária. Cabe ao líder escolher presidente e relator de CPIs, nomear os integrantes de todas as comissões e os relatores dos projetos mais importantes. Isso o qualifica a agradar a todo mundo e o torna quase imbatível em caso de disputa.Sem disputa. No Senado o quadro é semelhante. No PMDB deverá haver a recondução de Renan Calheiros (AL) ao cargo de líder. Ele é potencial candidato para substituir José Sarney (AP) em 2013. De acordo com informação de políticos, há um acordo entre o governo e o PMDB para que Renan seja eleito presidente da Casa daqui a dois anos.O PT escolheu Humberto Costa (PE) para líder do partido. Trata-se, também, de uma forma de dar maior força ao senador para as disputas ao governo de Pernambuco em 2014. Aliado de Eduardo Campos, Costa espera receber do atual governador o apoio para se candidatar ao governo.

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