Brasil é o pior país para meninas na América do Sul, mostra estudo


Relatório da ONG Save the Children mostra país na 102ª posição, entre 144 nações avaliadas

Por Sarah Teófilo
Relatório destaca que Brasil tem renda média superior e está só um pouco acima do Haiti Foto: Reuters

O Brasil é o pior país da América do Sul para meninas quando se fala em nível de oportunidades, conforme mostrou o segundo relatório da série "Every Last Girl", da ONG Save the Children, divulgado nesta terça-feira, 11. No ranking de 144 países, o Brasil ocupa a 102ª posição, sendo o último sul-americano. Em primeiro lugar está a Suécia. A lista observa dados de casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, conclusão da escola secundária e representação das mulheres no Parlamento.

Ao falar do Brasil, que recebe destaque no documento, o relatório aponta para o fato de o País ser ter renda média superior e mesmo assim estar só um pouco acima do Haiti, o qual o documento chama de "frágil e com baixa renda", que ocupa a 105ª posição. No Brasil e em diversos outros países - em especial os que estão no topo do ranking - o maior problema é representação parlamentar das mulheres.

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Os 10 melhores e piores países para meninas

1 | 13

Melhores países para meninas

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
2 | 13

2º - Finlândia

Foto: Domínio público
3 | 13

3º - Noruega

Foto: Lise Aserud/ Reuters
4 | 13

4º - Holanda

Foto: Cris Toala Olivares/ Reuters
5 | 13

5º - Bélgica

Foto: Joost de Bock/ EFE
6 | 13

6º - Dinamarca

Foto: Divulgação
7 | 13

9º - Suíça

Foto: Reprodução
8 | 13

10º - Itália

Foto: Andrew Medichini/ AP
9 | 13

135º - Costa do Marfim

Foto: Divulgação
10 | 13

136º - Nigéria

Foto: Divulgação
11 | 13

137º - Guiné

Foto: Divulgação
12 | 13

140º - Somália

Foto: Divulgação
13 | 13

142º - República Centro Africana

Foto: Divulgação

O Brasil é citado em outro momento no relatório, ao falar que o país e a República Dominicana tem alto índice de gravidez na adolescência e casamento infantil. Este último é um dos três pontos principais que a ONG aborda no relatório, juntamente com pouco acesso a serviços de boa qualidade, incluindo educação e saúde, e a falta de voz das meninas nas esferas públicas e privadas.

O documento mostra ainda alguns dados alarmantes, como o fato de que 700 milhões de mulheres ao redor do mundo se casam antes dos 18 anos, sendo que uma em cada três se casa antes dos 15. Além disso, 2,6 bilhões de meninas vivem em países onde o estupro cometido por maridos não é explicitamente criminalizado. Sobre mortalidade materna, é a segunda maior causa de morte de adolescentes de idade entre 15 e 19, atrás apenas do suicídio.

Relatório destaca que Brasil tem renda média superior e está só um pouco acima do Haiti Foto: Reuters

O Brasil é o pior país da América do Sul para meninas quando se fala em nível de oportunidades, conforme mostrou o segundo relatório da série "Every Last Girl", da ONG Save the Children, divulgado nesta terça-feira, 11. No ranking de 144 países, o Brasil ocupa a 102ª posição, sendo o último sul-americano. Em primeiro lugar está a Suécia. A lista observa dados de casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, conclusão da escola secundária e representação das mulheres no Parlamento.

Ao falar do Brasil, que recebe destaque no documento, o relatório aponta para o fato de o País ser ter renda média superior e mesmo assim estar só um pouco acima do Haiti, o qual o documento chama de "frágil e com baixa renda", que ocupa a 105ª posição. No Brasil e em diversos outros países - em especial os que estão no topo do ranking - o maior problema é representação parlamentar das mulheres.

Os 10 melhores e piores países para meninas

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Melhores países para meninas

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2º - Finlândia

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137º - Guiné

Foto: Divulgação
12 | 13

140º - Somália

Foto: Divulgação
13 | 13

142º - República Centro Africana

Foto: Divulgação

O Brasil é citado em outro momento no relatório, ao falar que o país e a República Dominicana tem alto índice de gravidez na adolescência e casamento infantil. Este último é um dos três pontos principais que a ONG aborda no relatório, juntamente com pouco acesso a serviços de boa qualidade, incluindo educação e saúde, e a falta de voz das meninas nas esferas públicas e privadas.

O documento mostra ainda alguns dados alarmantes, como o fato de que 700 milhões de mulheres ao redor do mundo se casam antes dos 18 anos, sendo que uma em cada três se casa antes dos 15. Além disso, 2,6 bilhões de meninas vivem em países onde o estupro cometido por maridos não é explicitamente criminalizado. Sobre mortalidade materna, é a segunda maior causa de morte de adolescentes de idade entre 15 e 19, atrás apenas do suicídio.

Relatório destaca que Brasil tem renda média superior e está só um pouco acima do Haiti Foto: Reuters

O Brasil é o pior país da América do Sul para meninas quando se fala em nível de oportunidades, conforme mostrou o segundo relatório da série "Every Last Girl", da ONG Save the Children, divulgado nesta terça-feira, 11. No ranking de 144 países, o Brasil ocupa a 102ª posição, sendo o último sul-americano. Em primeiro lugar está a Suécia. A lista observa dados de casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, conclusão da escola secundária e representação das mulheres no Parlamento.

Ao falar do Brasil, que recebe destaque no documento, o relatório aponta para o fato de o País ser ter renda média superior e mesmo assim estar só um pouco acima do Haiti, o qual o documento chama de "frágil e com baixa renda", que ocupa a 105ª posição. No Brasil e em diversos outros países - em especial os que estão no topo do ranking - o maior problema é representação parlamentar das mulheres.

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Foto: Andrew Medichini/ AP
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142º - República Centro Africana

Foto: Divulgação

O Brasil é citado em outro momento no relatório, ao falar que o país e a República Dominicana tem alto índice de gravidez na adolescência e casamento infantil. Este último é um dos três pontos principais que a ONG aborda no relatório, juntamente com pouco acesso a serviços de boa qualidade, incluindo educação e saúde, e a falta de voz das meninas nas esferas públicas e privadas.

O documento mostra ainda alguns dados alarmantes, como o fato de que 700 milhões de mulheres ao redor do mundo se casam antes dos 18 anos, sendo que uma em cada três se casa antes dos 15. Além disso, 2,6 bilhões de meninas vivem em países onde o estupro cometido por maridos não é explicitamente criminalizado. Sobre mortalidade materna, é a segunda maior causa de morte de adolescentes de idade entre 15 e 19, atrás apenas do suicídio.

Relatório destaca que Brasil tem renda média superior e está só um pouco acima do Haiti Foto: Reuters

O Brasil é o pior país da América do Sul para meninas quando se fala em nível de oportunidades, conforme mostrou o segundo relatório da série "Every Last Girl", da ONG Save the Children, divulgado nesta terça-feira, 11. No ranking de 144 países, o Brasil ocupa a 102ª posição, sendo o último sul-americano. Em primeiro lugar está a Suécia. A lista observa dados de casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, conclusão da escola secundária e representação das mulheres no Parlamento.

Ao falar do Brasil, que recebe destaque no documento, o relatório aponta para o fato de o País ser ter renda média superior e mesmo assim estar só um pouco acima do Haiti, o qual o documento chama de "frágil e com baixa renda", que ocupa a 105ª posição. No Brasil e em diversos outros países - em especial os que estão no topo do ranking - o maior problema é representação parlamentar das mulheres.

Os 10 melhores e piores países para meninas

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O Brasil é citado em outro momento no relatório, ao falar que o país e a República Dominicana tem alto índice de gravidez na adolescência e casamento infantil. Este último é um dos três pontos principais que a ONG aborda no relatório, juntamente com pouco acesso a serviços de boa qualidade, incluindo educação e saúde, e a falta de voz das meninas nas esferas públicas e privadas.

O documento mostra ainda alguns dados alarmantes, como o fato de que 700 milhões de mulheres ao redor do mundo se casam antes dos 18 anos, sendo que uma em cada três se casa antes dos 15. Além disso, 2,6 bilhões de meninas vivem em países onde o estupro cometido por maridos não é explicitamente criminalizado. Sobre mortalidade materna, é a segunda maior causa de morte de adolescentes de idade entre 15 e 19, atrás apenas do suicídio.

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