Brasil gasta R$ 5 bi por ano com atendimento a vítimas de violência


Estudo também mostra o que o País deixou de produzir por ter parte de sua população atingida pela violência; valor chega a R$ 133 bi

Por Bruno Ribeiro

SÃO PAULO - Estudo inédito feito a pedido do Banco Mundial e divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que o sistema de saúde pública do Brasil gasta R$ 5,14 bilhões por ano para atender vítimas de violência. O número significa aumento de 130%, em valores corrigidos em relação ao ano de 2004, quando o último estudo do tipo foi feito. O montante gasto na época havia sido de R$ 2,2 bilhões. 

“É um custo extremamente elevado gasto com uma ação que pode ser prevenida, afinal a violência pode ser prevenida. E se mostra mais importante agora, quando o orçamento da Saúde é pressionado por problemas como o zika”, afirmou sociólogo Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo estudo.

Os cálculos de Lima têm como base o ano de 2013 e foram corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) para o ano de 2015. O valor é referente ao atendimento de pacientes feridos por causas externas - principalmente, agressões e acidentes de transporte. O valor foi obtido a partir de informações do Sistema Único de Saúde (SUS). 

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As 50 cidades mais violentas do mundo

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49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

Foto: EFE
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40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
7 | 46

35- Tijuana - México

Foto: AP
8 | 46

33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
9 | 46

32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
10 | 46

31- Vitória (ES) - Brasil

Foto: Wilson Dias/Abr
11 | 46

30- Teresina (PI) - Brasil

Foto: Martha Santuza/Meio Norte
12 | 46

28- Detroit - Estados Unidos

Foto: Rebecca Cook/Reuters
13 | 46

24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
14 | 46

23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
15 | 46

22- Cuiabá (MT) - Brasil

Foto: Reprodução
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21- São Luís (MA) - Brasil

Foto: Reprodução
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20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
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7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
28 | 46

3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
29 | 46

2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
31 | 46

50- Obregón - México

Foto: Reuters
32 | 46

46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
34 | 46

38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Outro cálculo feito por Lima foi do chamado “custo social”: o que o País deixou de produzir por ter parte de sua população atingida pela violência. A conta é feita estimando os anos de vida produtivos que as vítimas da violência perdem a partir de uma expectativa de produção. Segundo o estudo, esse custo, em valores corrigidos, chega a R$ 133 bilhões, o que representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013.

A divisão de gastos por Estado coloca São Paulo como o que mais gasta. “Há uma alta correlação com o tamanho da população de cada Estado”, destaca Lima. “Minas Gerais e Bahia são os Estados que mostraram gastos mais preocupantes”, continua o pesquisador. Lima destaca ainda, no estudo, a dificuldade de obtenção de informações padronizadas dos Estados para dados da segurança pública. Uma das recomendações da pesquisa ao Banco Mundial é fomentar ações para fortalecer as bases de informações.

SÃO PAULO - Estudo inédito feito a pedido do Banco Mundial e divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que o sistema de saúde pública do Brasil gasta R$ 5,14 bilhões por ano para atender vítimas de violência. O número significa aumento de 130%, em valores corrigidos em relação ao ano de 2004, quando o último estudo do tipo foi feito. O montante gasto na época havia sido de R$ 2,2 bilhões. 

“É um custo extremamente elevado gasto com uma ação que pode ser prevenida, afinal a violência pode ser prevenida. E se mostra mais importante agora, quando o orçamento da Saúde é pressionado por problemas como o zika”, afirmou sociólogo Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo estudo.

Os cálculos de Lima têm como base o ano de 2013 e foram corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) para o ano de 2015. O valor é referente ao atendimento de pacientes feridos por causas externas - principalmente, agressões e acidentes de transporte. O valor foi obtido a partir de informações do Sistema Único de Saúde (SUS). 

As 50 cidades mais violentas do mundo

1 | 46

49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

Foto: EFE
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40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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35- Tijuana - México

Foto: AP
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33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
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32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
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31- Vitória (ES) - Brasil

Foto: Wilson Dias/Abr
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30- Teresina (PI) - Brasil

Foto: Martha Santuza/Meio Norte
12 | 46

28- Detroit - Estados Unidos

Foto: Rebecca Cook/Reuters
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24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
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23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
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22- Cuiabá (MT) - Brasil

Foto: Reprodução
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21- São Luís (MA) - Brasil

Foto: Reprodução
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20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
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7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
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3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

Foto: Reuters
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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Outro cálculo feito por Lima foi do chamado “custo social”: o que o País deixou de produzir por ter parte de sua população atingida pela violência. A conta é feita estimando os anos de vida produtivos que as vítimas da violência perdem a partir de uma expectativa de produção. Segundo o estudo, esse custo, em valores corrigidos, chega a R$ 133 bilhões, o que representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013.

A divisão de gastos por Estado coloca São Paulo como o que mais gasta. “Há uma alta correlação com o tamanho da população de cada Estado”, destaca Lima. “Minas Gerais e Bahia são os Estados que mostraram gastos mais preocupantes”, continua o pesquisador. Lima destaca ainda, no estudo, a dificuldade de obtenção de informações padronizadas dos Estados para dados da segurança pública. Uma das recomendações da pesquisa ao Banco Mundial é fomentar ações para fortalecer as bases de informações.

SÃO PAULO - Estudo inédito feito a pedido do Banco Mundial e divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que o sistema de saúde pública do Brasil gasta R$ 5,14 bilhões por ano para atender vítimas de violência. O número significa aumento de 130%, em valores corrigidos em relação ao ano de 2004, quando o último estudo do tipo foi feito. O montante gasto na época havia sido de R$ 2,2 bilhões. 

“É um custo extremamente elevado gasto com uma ação que pode ser prevenida, afinal a violência pode ser prevenida. E se mostra mais importante agora, quando o orçamento da Saúde é pressionado por problemas como o zika”, afirmou sociólogo Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo estudo.

Os cálculos de Lima têm como base o ano de 2013 e foram corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) para o ano de 2015. O valor é referente ao atendimento de pacientes feridos por causas externas - principalmente, agressões e acidentes de transporte. O valor foi obtido a partir de informações do Sistema Único de Saúde (SUS). 

As 50 cidades mais violentas do mundo

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49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

Foto: EFE
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40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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35- Tijuana - México

Foto: AP
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33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
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32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
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31- Vitória (ES) - Brasil

Foto: Wilson Dias/Abr
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30- Teresina (PI) - Brasil

Foto: Martha Santuza/Meio Norte
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28- Detroit - Estados Unidos

Foto: Rebecca Cook/Reuters
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24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
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23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
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22- Cuiabá (MT) - Brasil

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21- São Luís (MA) - Brasil

Foto: Reprodução
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20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
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7- Valencia - Venezuela

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6- Distrito Central - Honduras

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5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

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3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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Foto: André Costa/Costa Press
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Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Outro cálculo feito por Lima foi do chamado “custo social”: o que o País deixou de produzir por ter parte de sua população atingida pela violência. A conta é feita estimando os anos de vida produtivos que as vítimas da violência perdem a partir de uma expectativa de produção. Segundo o estudo, esse custo, em valores corrigidos, chega a R$ 133 bilhões, o que representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013.

A divisão de gastos por Estado coloca São Paulo como o que mais gasta. “Há uma alta correlação com o tamanho da população de cada Estado”, destaca Lima. “Minas Gerais e Bahia são os Estados que mostraram gastos mais preocupantes”, continua o pesquisador. Lima destaca ainda, no estudo, a dificuldade de obtenção de informações padronizadas dos Estados para dados da segurança pública. Uma das recomendações da pesquisa ao Banco Mundial é fomentar ações para fortalecer as bases de informações.

SÃO PAULO - Estudo inédito feito a pedido do Banco Mundial e divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que o sistema de saúde pública do Brasil gasta R$ 5,14 bilhões por ano para atender vítimas de violência. O número significa aumento de 130%, em valores corrigidos em relação ao ano de 2004, quando o último estudo do tipo foi feito. O montante gasto na época havia sido de R$ 2,2 bilhões. 

“É um custo extremamente elevado gasto com uma ação que pode ser prevenida, afinal a violência pode ser prevenida. E se mostra mais importante agora, quando o orçamento da Saúde é pressionado por problemas como o zika”, afirmou sociólogo Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo estudo.

Os cálculos de Lima têm como base o ano de 2013 e foram corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) para o ano de 2015. O valor é referente ao atendimento de pacientes feridos por causas externas - principalmente, agressões e acidentes de transporte. O valor foi obtido a partir de informações do Sistema Único de Saúde (SUS). 

As 50 cidades mais violentas do mundo

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49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

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Foto: Reprodução
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Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Foto: Rodrigo Abd/AP
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20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
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3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

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16- João Pessoa (PB) - Brasil

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15- St. Louis - Estados Unidos

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13- Natal (RN) - Brasil

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10- Cali - Colômbia

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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Outro cálculo feito por Lima foi do chamado “custo social”: o que o País deixou de produzir por ter parte de sua população atingida pela violência. A conta é feita estimando os anos de vida produtivos que as vítimas da violência perdem a partir de uma expectativa de produção. Segundo o estudo, esse custo, em valores corrigidos, chega a R$ 133 bilhões, o que representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013.

A divisão de gastos por Estado coloca São Paulo como o que mais gasta. “Há uma alta correlação com o tamanho da população de cada Estado”, destaca Lima. “Minas Gerais e Bahia são os Estados que mostraram gastos mais preocupantes”, continua o pesquisador. Lima destaca ainda, no estudo, a dificuldade de obtenção de informações padronizadas dos Estados para dados da segurança pública. Uma das recomendações da pesquisa ao Banco Mundial é fomentar ações para fortalecer as bases de informações.

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