Brasil pode melhorar relação 'obsoleta' entre EUA-América Latina, diz instituto


Council on Foreign Relations afirma que EUA deve se aproximar de Brasil e México.

Por Da BBC Brasil

Um relatório publicado nesta semana pelo instituto americano Council on Foreign Relations (CFR) afirma que os Estados Unidos devem "aprofundar as suas relações estratégicas" com Brasil e México, já que a política americana para a América Latina estaria "obsoleta". O texto também sugere que o governo americano reavalie suas relações com Venezuela e Cuba. O documento intitulado Relações EUA-América Latina: Uma Nova Direção para uma Nova Realidade foi elaborado por uma força-tarefa de pesquisadores de relações internacionais do CFR, entidade baseada em Nova York. Os pesquisadores fazem uma série de recomendações para o governo americano melhorar suas relações com a América Latina. 'Fim de uma era' "A América Latina nunca foi tão importante para os Estados Unidos como agora. A região é a maior fornecedora de petróleo para os Estados Unidos e uma forte parceira no desenvolvimento de combustíveis alternativos", diz o documento. "Este relatório deixa claro que a era da influência dominante dos Estados Unidos na América Latina acabou. Países dentro da região não só se tornaram mais fortes como também expandiram relações com outras nações, como China e Índia." O CRF diz que por 150 anos a diplomacia americana foi baseada na Doutrina Monroe, que reivindicava "a América para os americanos". No entanto, nas últimas duas décadas, esta visão teria se tornado "obsoleta" e Washington teria falhado na tarefa de readaptar sua política externa à nova realidade da América Latina. "Os Estados latino-americanos, especialmente os maiores, não consideram que seus interesses são determinados primordialmente por relações diplomáticas, comerciais e de segurança com os Estados Unidos", diz o texto. "O Brasil estabeleceu vínculos com grupos como o Diálogo Sul-Sul com a África do Sul e a Índia e o Grupo dos 20 (G20), enquanto países como o Chile e o México fecharam acordos de comércio e investimentos com a União Européia e um número de países asiáticos, mais especialmente a China." Para readaptar a sua diplomacia à nova realidade, a força-tarefa "acredita que aprofundar as relações com Brasil e México e reformular os esforços diplomáticos com Venezuela e Cuba vão estabelecer não só interações mais frutíferas com esses países, como também transformar positivamente as relações mais amplas entre Estados Unidos e a América Latina." O documento também sugere que Washington trabalhe mais em âmbitos multilaterais, como no Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolviment (BID), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). A força-tarefa de pesquisadores do Council on Foreign Relations foi liderada pelo general James T. Hill - que dirigiu o comando de segurança americano para a América Latina no começo do governo de George W. Bush - e Charlene Barshefsky - que foi representante comercial dos EUA no governo de Bill Clinton. Também participaram da força-tarefa pesquisadores e diplomatas renomados como Francis Fukuyama, Peter Hakim e Donna Hrinak. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um relatório publicado nesta semana pelo instituto americano Council on Foreign Relations (CFR) afirma que os Estados Unidos devem "aprofundar as suas relações estratégicas" com Brasil e México, já que a política americana para a América Latina estaria "obsoleta". O texto também sugere que o governo americano reavalie suas relações com Venezuela e Cuba. O documento intitulado Relações EUA-América Latina: Uma Nova Direção para uma Nova Realidade foi elaborado por uma força-tarefa de pesquisadores de relações internacionais do CFR, entidade baseada em Nova York. Os pesquisadores fazem uma série de recomendações para o governo americano melhorar suas relações com a América Latina. 'Fim de uma era' "A América Latina nunca foi tão importante para os Estados Unidos como agora. A região é a maior fornecedora de petróleo para os Estados Unidos e uma forte parceira no desenvolvimento de combustíveis alternativos", diz o documento. "Este relatório deixa claro que a era da influência dominante dos Estados Unidos na América Latina acabou. Países dentro da região não só se tornaram mais fortes como também expandiram relações com outras nações, como China e Índia." O CRF diz que por 150 anos a diplomacia americana foi baseada na Doutrina Monroe, que reivindicava "a América para os americanos". No entanto, nas últimas duas décadas, esta visão teria se tornado "obsoleta" e Washington teria falhado na tarefa de readaptar sua política externa à nova realidade da América Latina. "Os Estados latino-americanos, especialmente os maiores, não consideram que seus interesses são determinados primordialmente por relações diplomáticas, comerciais e de segurança com os Estados Unidos", diz o texto. "O Brasil estabeleceu vínculos com grupos como o Diálogo Sul-Sul com a África do Sul e a Índia e o Grupo dos 20 (G20), enquanto países como o Chile e o México fecharam acordos de comércio e investimentos com a União Européia e um número de países asiáticos, mais especialmente a China." Para readaptar a sua diplomacia à nova realidade, a força-tarefa "acredita que aprofundar as relações com Brasil e México e reformular os esforços diplomáticos com Venezuela e Cuba vão estabelecer não só interações mais frutíferas com esses países, como também transformar positivamente as relações mais amplas entre Estados Unidos e a América Latina." O documento também sugere que Washington trabalhe mais em âmbitos multilaterais, como no Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolviment (BID), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). A força-tarefa de pesquisadores do Council on Foreign Relations foi liderada pelo general James T. Hill - que dirigiu o comando de segurança americano para a América Latina no começo do governo de George W. Bush - e Charlene Barshefsky - que foi representante comercial dos EUA no governo de Bill Clinton. Também participaram da força-tarefa pesquisadores e diplomatas renomados como Francis Fukuyama, Peter Hakim e Donna Hrinak. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um relatório publicado nesta semana pelo instituto americano Council on Foreign Relations (CFR) afirma que os Estados Unidos devem "aprofundar as suas relações estratégicas" com Brasil e México, já que a política americana para a América Latina estaria "obsoleta". O texto também sugere que o governo americano reavalie suas relações com Venezuela e Cuba. O documento intitulado Relações EUA-América Latina: Uma Nova Direção para uma Nova Realidade foi elaborado por uma força-tarefa de pesquisadores de relações internacionais do CFR, entidade baseada em Nova York. Os pesquisadores fazem uma série de recomendações para o governo americano melhorar suas relações com a América Latina. 'Fim de uma era' "A América Latina nunca foi tão importante para os Estados Unidos como agora. A região é a maior fornecedora de petróleo para os Estados Unidos e uma forte parceira no desenvolvimento de combustíveis alternativos", diz o documento. "Este relatório deixa claro que a era da influência dominante dos Estados Unidos na América Latina acabou. Países dentro da região não só se tornaram mais fortes como também expandiram relações com outras nações, como China e Índia." O CRF diz que por 150 anos a diplomacia americana foi baseada na Doutrina Monroe, que reivindicava "a América para os americanos". No entanto, nas últimas duas décadas, esta visão teria se tornado "obsoleta" e Washington teria falhado na tarefa de readaptar sua política externa à nova realidade da América Latina. "Os Estados latino-americanos, especialmente os maiores, não consideram que seus interesses são determinados primordialmente por relações diplomáticas, comerciais e de segurança com os Estados Unidos", diz o texto. "O Brasil estabeleceu vínculos com grupos como o Diálogo Sul-Sul com a África do Sul e a Índia e o Grupo dos 20 (G20), enquanto países como o Chile e o México fecharam acordos de comércio e investimentos com a União Européia e um número de países asiáticos, mais especialmente a China." Para readaptar a sua diplomacia à nova realidade, a força-tarefa "acredita que aprofundar as relações com Brasil e México e reformular os esforços diplomáticos com Venezuela e Cuba vão estabelecer não só interações mais frutíferas com esses países, como também transformar positivamente as relações mais amplas entre Estados Unidos e a América Latina." O documento também sugere que Washington trabalhe mais em âmbitos multilaterais, como no Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolviment (BID), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). A força-tarefa de pesquisadores do Council on Foreign Relations foi liderada pelo general James T. Hill - que dirigiu o comando de segurança americano para a América Latina no começo do governo de George W. Bush - e Charlene Barshefsky - que foi representante comercial dos EUA no governo de Bill Clinton. Também participaram da força-tarefa pesquisadores e diplomatas renomados como Francis Fukuyama, Peter Hakim e Donna Hrinak. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um relatório publicado nesta semana pelo instituto americano Council on Foreign Relations (CFR) afirma que os Estados Unidos devem "aprofundar as suas relações estratégicas" com Brasil e México, já que a política americana para a América Latina estaria "obsoleta". O texto também sugere que o governo americano reavalie suas relações com Venezuela e Cuba. O documento intitulado Relações EUA-América Latina: Uma Nova Direção para uma Nova Realidade foi elaborado por uma força-tarefa de pesquisadores de relações internacionais do CFR, entidade baseada em Nova York. Os pesquisadores fazem uma série de recomendações para o governo americano melhorar suas relações com a América Latina. 'Fim de uma era' "A América Latina nunca foi tão importante para os Estados Unidos como agora. A região é a maior fornecedora de petróleo para os Estados Unidos e uma forte parceira no desenvolvimento de combustíveis alternativos", diz o documento. "Este relatório deixa claro que a era da influência dominante dos Estados Unidos na América Latina acabou. Países dentro da região não só se tornaram mais fortes como também expandiram relações com outras nações, como China e Índia." O CRF diz que por 150 anos a diplomacia americana foi baseada na Doutrina Monroe, que reivindicava "a América para os americanos". No entanto, nas últimas duas décadas, esta visão teria se tornado "obsoleta" e Washington teria falhado na tarefa de readaptar sua política externa à nova realidade da América Latina. "Os Estados latino-americanos, especialmente os maiores, não consideram que seus interesses são determinados primordialmente por relações diplomáticas, comerciais e de segurança com os Estados Unidos", diz o texto. "O Brasil estabeleceu vínculos com grupos como o Diálogo Sul-Sul com a África do Sul e a Índia e o Grupo dos 20 (G20), enquanto países como o Chile e o México fecharam acordos de comércio e investimentos com a União Européia e um número de países asiáticos, mais especialmente a China." Para readaptar a sua diplomacia à nova realidade, a força-tarefa "acredita que aprofundar as relações com Brasil e México e reformular os esforços diplomáticos com Venezuela e Cuba vão estabelecer não só interações mais frutíferas com esses países, como também transformar positivamente as relações mais amplas entre Estados Unidos e a América Latina." O documento também sugere que Washington trabalhe mais em âmbitos multilaterais, como no Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolviment (BID), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). A força-tarefa de pesquisadores do Council on Foreign Relations foi liderada pelo general James T. Hill - que dirigiu o comando de segurança americano para a América Latina no começo do governo de George W. Bush - e Charlene Barshefsky - que foi representante comercial dos EUA no governo de Bill Clinton. Também participaram da força-tarefa pesquisadores e diplomatas renomados como Francis Fukuyama, Peter Hakim e Donna Hrinak. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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