Cabo envolvido no caso João Roberto é expulso da PM


Defesa vai recorrer e reclamou de atitude de Sérgio Cabral, que defendeu expulsão quando cabo foi absolvido

Por Clarissa Thomé

O cabo William de Paula, um dos policiais envolvidos na morte do menino João Roberto, foi expulso da Polícia Militar. A decisão unânime da comissão que atuou no processo administrativo disciplinar foi publicada no boletim da corporação da última sexta-feira. O advogado do cabo disse nesta segunda-feira, 12, que vai recorrer. Veja também: Cabral defende que PM puna cabo que matou João Roberto PM absolvido da morte menino é solto e volta a trabalhar no Rio Se eu fosse o pai estaria revoltado, diz Cabral sobre absolvição Pai de João Roberto diz que ainda acredita na Justiça Decisão dá 'carta branca' para PM matar, diz promotor do Rio Promotor fala que decisão foi desrespeitosa com a sociedade  MP vai recorrer da absolvição de PM no caso João Roberto PM é absolvido no caso João Roberto Todas as notícias sobre o caso      João Roberto, de 4 anos, estava no carro da mãe, quando policiais confundiram o veículo com o de assaltantes e fizeram disparos, em 6 de julho do ano passado. Um dos tiros atingiu a criança na nuca. De Paula foi julgado no mês passado e absolvido pelo 2.º Tribunal do Júri. Durante o julgamento, o cabo reconheceu que confundiu o carro dos criminosos com o veículo em que estava João Roberto. Ele foi absolvido porque os jurados entenderam que o PM não tinha a intenção de matar a criança. Como os jurados só decidem a respeito de crimes contra a vida, o juiz Paulo Lanzellotti condenou o PM a dois anos de prisão pelo crime de lesão corporal sofrido pela mãe do menino, Alessandra Soares. O Ministério Público recorreu da absolvição. O nome do cabo também consta do relatório da CPI das Milícias, como integrante de uma das organizações que atuam na zona oeste. Mas, segundo a assessoria de imprensa da PM, nada ficou provado até agora e a expulsão diz respeito à participação do policial na morte de João Roberto. O outro PM envolvido, o soldado Elias Gonçalves Costa Neto, que ainda aguarda julgamento, foi colocado de licença. O advogado José Maurício Neville, que defende De Paula, pretendia ingressar ainda nesta segunda com uma ação declaratória de nulidade absoluta de ato administrativo, na Vara de Fazenda Pública. De acordo com o advogado, a legislação determina que, para ser expulso da corporação, um policial tenha sido condenado a mais de quatro anos de prisão. "No dia seguinte ao da absolvição, o governador Sérgio Cabral deu declarações dizendo que o cabo deveria ser expulso. Ele influenciou a comissão. Isso é abuso de poder. O cabo William é concursado, trabalha na corporação há 12 anos, sem nenhuma punição disciplinar. O governador não pode fazer politicagem em cima da morte de uma criança", afirmou o advogado.

O cabo William de Paula, um dos policiais envolvidos na morte do menino João Roberto, foi expulso da Polícia Militar. A decisão unânime da comissão que atuou no processo administrativo disciplinar foi publicada no boletim da corporação da última sexta-feira. O advogado do cabo disse nesta segunda-feira, 12, que vai recorrer. Veja também: Cabral defende que PM puna cabo que matou João Roberto PM absolvido da morte menino é solto e volta a trabalhar no Rio Se eu fosse o pai estaria revoltado, diz Cabral sobre absolvição Pai de João Roberto diz que ainda acredita na Justiça Decisão dá 'carta branca' para PM matar, diz promotor do Rio Promotor fala que decisão foi desrespeitosa com a sociedade  MP vai recorrer da absolvição de PM no caso João Roberto PM é absolvido no caso João Roberto Todas as notícias sobre o caso      João Roberto, de 4 anos, estava no carro da mãe, quando policiais confundiram o veículo com o de assaltantes e fizeram disparos, em 6 de julho do ano passado. Um dos tiros atingiu a criança na nuca. De Paula foi julgado no mês passado e absolvido pelo 2.º Tribunal do Júri. Durante o julgamento, o cabo reconheceu que confundiu o carro dos criminosos com o veículo em que estava João Roberto. Ele foi absolvido porque os jurados entenderam que o PM não tinha a intenção de matar a criança. Como os jurados só decidem a respeito de crimes contra a vida, o juiz Paulo Lanzellotti condenou o PM a dois anos de prisão pelo crime de lesão corporal sofrido pela mãe do menino, Alessandra Soares. O Ministério Público recorreu da absolvição. O nome do cabo também consta do relatório da CPI das Milícias, como integrante de uma das organizações que atuam na zona oeste. Mas, segundo a assessoria de imprensa da PM, nada ficou provado até agora e a expulsão diz respeito à participação do policial na morte de João Roberto. O outro PM envolvido, o soldado Elias Gonçalves Costa Neto, que ainda aguarda julgamento, foi colocado de licença. O advogado José Maurício Neville, que defende De Paula, pretendia ingressar ainda nesta segunda com uma ação declaratória de nulidade absoluta de ato administrativo, na Vara de Fazenda Pública. De acordo com o advogado, a legislação determina que, para ser expulso da corporação, um policial tenha sido condenado a mais de quatro anos de prisão. "No dia seguinte ao da absolvição, o governador Sérgio Cabral deu declarações dizendo que o cabo deveria ser expulso. Ele influenciou a comissão. Isso é abuso de poder. O cabo William é concursado, trabalha na corporação há 12 anos, sem nenhuma punição disciplinar. O governador não pode fazer politicagem em cima da morte de uma criança", afirmou o advogado.

O cabo William de Paula, um dos policiais envolvidos na morte do menino João Roberto, foi expulso da Polícia Militar. A decisão unânime da comissão que atuou no processo administrativo disciplinar foi publicada no boletim da corporação da última sexta-feira. O advogado do cabo disse nesta segunda-feira, 12, que vai recorrer. Veja também: Cabral defende que PM puna cabo que matou João Roberto PM absolvido da morte menino é solto e volta a trabalhar no Rio Se eu fosse o pai estaria revoltado, diz Cabral sobre absolvição Pai de João Roberto diz que ainda acredita na Justiça Decisão dá 'carta branca' para PM matar, diz promotor do Rio Promotor fala que decisão foi desrespeitosa com a sociedade  MP vai recorrer da absolvição de PM no caso João Roberto PM é absolvido no caso João Roberto Todas as notícias sobre o caso      João Roberto, de 4 anos, estava no carro da mãe, quando policiais confundiram o veículo com o de assaltantes e fizeram disparos, em 6 de julho do ano passado. Um dos tiros atingiu a criança na nuca. De Paula foi julgado no mês passado e absolvido pelo 2.º Tribunal do Júri. Durante o julgamento, o cabo reconheceu que confundiu o carro dos criminosos com o veículo em que estava João Roberto. Ele foi absolvido porque os jurados entenderam que o PM não tinha a intenção de matar a criança. Como os jurados só decidem a respeito de crimes contra a vida, o juiz Paulo Lanzellotti condenou o PM a dois anos de prisão pelo crime de lesão corporal sofrido pela mãe do menino, Alessandra Soares. O Ministério Público recorreu da absolvição. O nome do cabo também consta do relatório da CPI das Milícias, como integrante de uma das organizações que atuam na zona oeste. Mas, segundo a assessoria de imprensa da PM, nada ficou provado até agora e a expulsão diz respeito à participação do policial na morte de João Roberto. O outro PM envolvido, o soldado Elias Gonçalves Costa Neto, que ainda aguarda julgamento, foi colocado de licença. O advogado José Maurício Neville, que defende De Paula, pretendia ingressar ainda nesta segunda com uma ação declaratória de nulidade absoluta de ato administrativo, na Vara de Fazenda Pública. De acordo com o advogado, a legislação determina que, para ser expulso da corporação, um policial tenha sido condenado a mais de quatro anos de prisão. "No dia seguinte ao da absolvição, o governador Sérgio Cabral deu declarações dizendo que o cabo deveria ser expulso. Ele influenciou a comissão. Isso é abuso de poder. O cabo William é concursado, trabalha na corporação há 12 anos, sem nenhuma punição disciplinar. O governador não pode fazer politicagem em cima da morte de uma criança", afirmou o advogado.

O cabo William de Paula, um dos policiais envolvidos na morte do menino João Roberto, foi expulso da Polícia Militar. A decisão unânime da comissão que atuou no processo administrativo disciplinar foi publicada no boletim da corporação da última sexta-feira. O advogado do cabo disse nesta segunda-feira, 12, que vai recorrer. Veja também: Cabral defende que PM puna cabo que matou João Roberto PM absolvido da morte menino é solto e volta a trabalhar no Rio Se eu fosse o pai estaria revoltado, diz Cabral sobre absolvição Pai de João Roberto diz que ainda acredita na Justiça Decisão dá 'carta branca' para PM matar, diz promotor do Rio Promotor fala que decisão foi desrespeitosa com a sociedade  MP vai recorrer da absolvição de PM no caso João Roberto PM é absolvido no caso João Roberto Todas as notícias sobre o caso      João Roberto, de 4 anos, estava no carro da mãe, quando policiais confundiram o veículo com o de assaltantes e fizeram disparos, em 6 de julho do ano passado. Um dos tiros atingiu a criança na nuca. De Paula foi julgado no mês passado e absolvido pelo 2.º Tribunal do Júri. Durante o julgamento, o cabo reconheceu que confundiu o carro dos criminosos com o veículo em que estava João Roberto. Ele foi absolvido porque os jurados entenderam que o PM não tinha a intenção de matar a criança. Como os jurados só decidem a respeito de crimes contra a vida, o juiz Paulo Lanzellotti condenou o PM a dois anos de prisão pelo crime de lesão corporal sofrido pela mãe do menino, Alessandra Soares. O Ministério Público recorreu da absolvição. O nome do cabo também consta do relatório da CPI das Milícias, como integrante de uma das organizações que atuam na zona oeste. Mas, segundo a assessoria de imprensa da PM, nada ficou provado até agora e a expulsão diz respeito à participação do policial na morte de João Roberto. O outro PM envolvido, o soldado Elias Gonçalves Costa Neto, que ainda aguarda julgamento, foi colocado de licença. O advogado José Maurício Neville, que defende De Paula, pretendia ingressar ainda nesta segunda com uma ação declaratória de nulidade absoluta de ato administrativo, na Vara de Fazenda Pública. De acordo com o advogado, a legislação determina que, para ser expulso da corporação, um policial tenha sido condenado a mais de quatro anos de prisão. "No dia seguinte ao da absolvição, o governador Sérgio Cabral deu declarações dizendo que o cabo deveria ser expulso. Ele influenciou a comissão. Isso é abuso de poder. O cabo William é concursado, trabalha na corporação há 12 anos, sem nenhuma punição disciplinar. O governador não pode fazer politicagem em cima da morte de uma criança", afirmou o advogado.

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