Campanha petista ganha tom religioso


Na busca por conquistar católicos e evangélicos, jingles falam em Deus e Dilma evita opinar sobre temas polêmicos

Por Luciana Nunes Leal

Pelo menos três momentos da campanha da petista Dilma Rousseff, na última semana, apontam para um viés religioso, em busca de uma aproximação com eleitores católicos e evangélicos. A iniciativa mais contundente foi a divulgação da Carta aberta ao povo de Deus, revelada na edição de segunda-feira do Estado. Um jingle levado ao ar na estreia do programa eleitoral de rádio e TV e trechos dos discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma, há dois dias, reforçaram o que os adversários classificam como "messianismo" da candidatura governista. O primeiro sinal do novo tom da campanha foi o jingle que simula um "recado" de Lula a Dilma. "Deixo em tuas mãos o meu povo e tudo o que mais amei", diz o "presidente". Em outro momento, afirma que "as mãos de uma mulher vão nos conduzir". Na madrugada de segunda-feira, quando fazia campanha ao lado de Dilma na porta da fábrica da Mercedes Benz, Lula recorreu à Epístola de São Paulo aos Romanos: "Se Deus está conosco, quem está contra a gente?" A candidata, na mesma linha, falou em "compromisso sagrado" com os trabalhadores. "O jingle final do programa de TV é a visão mais retrógrada, um retrocesso político. Uma visão coronelesca e messiânica, com a mensagem subliminar de que Dilma é a escolhida, a nomeada do presidente Lula", diz o deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), do núcleo da campanha de José Serra."Ditos populares". Ligado a movimentos católicos desde jovem, o presidente do PT de São Paulo, Edinho Silva, nega a intenção de se dar um tom religioso à campanha. "O presidente recorre a ditos populares, usa a força de expressão para se comunicar com o povo, não é uma fala religiosa", sustenta. E separa a retórica da campanha da carta-compromisso assinada por Dilma, em que a candidata garante que, se eleita, não tomará iniciativas em defesa da legalização do aborto ou da união civil entre homossexuais e deixará o tema para o Congresso. "Na carta, Dilma assumiu compromissos porque era preciso reagir à boataria sobre certas posições. Era preciso informar a sociedade", explica Edinho. "Dilma está lidando com o Brasil real. E há questões morais em que todas as religiões se encontram", diz a antropóloga Regina Novaes. O escritor Frei Betto não vê messianismo: "O presidente Lula é aquele paizão que fala em conceitos morais, que cobra, às vezes usa uma expressão chula que faz sucesso. Mas não quer dar a entender que é um enviado de Deus."

Pelo menos três momentos da campanha da petista Dilma Rousseff, na última semana, apontam para um viés religioso, em busca de uma aproximação com eleitores católicos e evangélicos. A iniciativa mais contundente foi a divulgação da Carta aberta ao povo de Deus, revelada na edição de segunda-feira do Estado. Um jingle levado ao ar na estreia do programa eleitoral de rádio e TV e trechos dos discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma, há dois dias, reforçaram o que os adversários classificam como "messianismo" da candidatura governista. O primeiro sinal do novo tom da campanha foi o jingle que simula um "recado" de Lula a Dilma. "Deixo em tuas mãos o meu povo e tudo o que mais amei", diz o "presidente". Em outro momento, afirma que "as mãos de uma mulher vão nos conduzir". Na madrugada de segunda-feira, quando fazia campanha ao lado de Dilma na porta da fábrica da Mercedes Benz, Lula recorreu à Epístola de São Paulo aos Romanos: "Se Deus está conosco, quem está contra a gente?" A candidata, na mesma linha, falou em "compromisso sagrado" com os trabalhadores. "O jingle final do programa de TV é a visão mais retrógrada, um retrocesso político. Uma visão coronelesca e messiânica, com a mensagem subliminar de que Dilma é a escolhida, a nomeada do presidente Lula", diz o deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), do núcleo da campanha de José Serra."Ditos populares". Ligado a movimentos católicos desde jovem, o presidente do PT de São Paulo, Edinho Silva, nega a intenção de se dar um tom religioso à campanha. "O presidente recorre a ditos populares, usa a força de expressão para se comunicar com o povo, não é uma fala religiosa", sustenta. E separa a retórica da campanha da carta-compromisso assinada por Dilma, em que a candidata garante que, se eleita, não tomará iniciativas em defesa da legalização do aborto ou da união civil entre homossexuais e deixará o tema para o Congresso. "Na carta, Dilma assumiu compromissos porque era preciso reagir à boataria sobre certas posições. Era preciso informar a sociedade", explica Edinho. "Dilma está lidando com o Brasil real. E há questões morais em que todas as religiões se encontram", diz a antropóloga Regina Novaes. O escritor Frei Betto não vê messianismo: "O presidente Lula é aquele paizão que fala em conceitos morais, que cobra, às vezes usa uma expressão chula que faz sucesso. Mas não quer dar a entender que é um enviado de Deus."

Pelo menos três momentos da campanha da petista Dilma Rousseff, na última semana, apontam para um viés religioso, em busca de uma aproximação com eleitores católicos e evangélicos. A iniciativa mais contundente foi a divulgação da Carta aberta ao povo de Deus, revelada na edição de segunda-feira do Estado. Um jingle levado ao ar na estreia do programa eleitoral de rádio e TV e trechos dos discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma, há dois dias, reforçaram o que os adversários classificam como "messianismo" da candidatura governista. O primeiro sinal do novo tom da campanha foi o jingle que simula um "recado" de Lula a Dilma. "Deixo em tuas mãos o meu povo e tudo o que mais amei", diz o "presidente". Em outro momento, afirma que "as mãos de uma mulher vão nos conduzir". Na madrugada de segunda-feira, quando fazia campanha ao lado de Dilma na porta da fábrica da Mercedes Benz, Lula recorreu à Epístola de São Paulo aos Romanos: "Se Deus está conosco, quem está contra a gente?" A candidata, na mesma linha, falou em "compromisso sagrado" com os trabalhadores. "O jingle final do programa de TV é a visão mais retrógrada, um retrocesso político. Uma visão coronelesca e messiânica, com a mensagem subliminar de que Dilma é a escolhida, a nomeada do presidente Lula", diz o deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), do núcleo da campanha de José Serra."Ditos populares". Ligado a movimentos católicos desde jovem, o presidente do PT de São Paulo, Edinho Silva, nega a intenção de se dar um tom religioso à campanha. "O presidente recorre a ditos populares, usa a força de expressão para se comunicar com o povo, não é uma fala religiosa", sustenta. E separa a retórica da campanha da carta-compromisso assinada por Dilma, em que a candidata garante que, se eleita, não tomará iniciativas em defesa da legalização do aborto ou da união civil entre homossexuais e deixará o tema para o Congresso. "Na carta, Dilma assumiu compromissos porque era preciso reagir à boataria sobre certas posições. Era preciso informar a sociedade", explica Edinho. "Dilma está lidando com o Brasil real. E há questões morais em que todas as religiões se encontram", diz a antropóloga Regina Novaes. O escritor Frei Betto não vê messianismo: "O presidente Lula é aquele paizão que fala em conceitos morais, que cobra, às vezes usa uma expressão chula que faz sucesso. Mas não quer dar a entender que é um enviado de Deus."

Pelo menos três momentos da campanha da petista Dilma Rousseff, na última semana, apontam para um viés religioso, em busca de uma aproximação com eleitores católicos e evangélicos. A iniciativa mais contundente foi a divulgação da Carta aberta ao povo de Deus, revelada na edição de segunda-feira do Estado. Um jingle levado ao ar na estreia do programa eleitoral de rádio e TV e trechos dos discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma, há dois dias, reforçaram o que os adversários classificam como "messianismo" da candidatura governista. O primeiro sinal do novo tom da campanha foi o jingle que simula um "recado" de Lula a Dilma. "Deixo em tuas mãos o meu povo e tudo o que mais amei", diz o "presidente". Em outro momento, afirma que "as mãos de uma mulher vão nos conduzir". Na madrugada de segunda-feira, quando fazia campanha ao lado de Dilma na porta da fábrica da Mercedes Benz, Lula recorreu à Epístola de São Paulo aos Romanos: "Se Deus está conosco, quem está contra a gente?" A candidata, na mesma linha, falou em "compromisso sagrado" com os trabalhadores. "O jingle final do programa de TV é a visão mais retrógrada, um retrocesso político. Uma visão coronelesca e messiânica, com a mensagem subliminar de que Dilma é a escolhida, a nomeada do presidente Lula", diz o deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), do núcleo da campanha de José Serra."Ditos populares". Ligado a movimentos católicos desde jovem, o presidente do PT de São Paulo, Edinho Silva, nega a intenção de se dar um tom religioso à campanha. "O presidente recorre a ditos populares, usa a força de expressão para se comunicar com o povo, não é uma fala religiosa", sustenta. E separa a retórica da campanha da carta-compromisso assinada por Dilma, em que a candidata garante que, se eleita, não tomará iniciativas em defesa da legalização do aborto ou da união civil entre homossexuais e deixará o tema para o Congresso. "Na carta, Dilma assumiu compromissos porque era preciso reagir à boataria sobre certas posições. Era preciso informar a sociedade", explica Edinho. "Dilma está lidando com o Brasil real. E há questões morais em que todas as religiões se encontram", diz a antropóloga Regina Novaes. O escritor Frei Betto não vê messianismo: "O presidente Lula é aquele paizão que fala em conceitos morais, que cobra, às vezes usa uma expressão chula que faz sucesso. Mas não quer dar a entender que é um enviado de Deus."

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