Campos promete mudanças e critica velha política em convenção do PSB


Com o discurso de que encarna o desejo popular pela mudança, o candidato pelo PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, criticou os adversários PT e PSDB, afirmando que representam velhas práticas da política. “Os que se revezam no poder no Brasil ao longo desses 20 anos pensam e tentam convencer o povo que agora vão fazer diferente. Mas todos nós sabemos que eles já perderam a energia renovadora pois se entregaram aos encantos, se deixaram dominar pelo cerco das velhas elites, das práticas mofadas, antigas, ultrapassadas, que já não servem”, disse Campos, em discurso neste sábado na convenção do PSB que oficializou a sua candidatura ao Planalto, tendo como candidata a vice-presidente a ex-senadora Marina Silva. “Querem convencer o Brasil que usando os mesmos métodos e trilhando os mesmos caminhos vão chegar a resultados diferentes. Não. É um erro”, declarou. Sem citar diretamente petistas ou tucanos, não poupou cometários contra a corrupção, o fisiologismo e o patrimonialismo, defendendo diversas vezes que a sua chapa, que tem a ex-senadora Marina Silva como vice, configura como opção à política atual e irá “unir o Brasil” para fazê-lo avançar. “O Brasil quer ir adiante, quer debater como avançar. O que o Brasil quer (é) um novo governo, em vez de ficar discutindo quem fez mais no passado, diga com clareza o que vai fazer para resolver o muito que não foi resolvido”, disse. “Não pode ficar olhando pra trás, não pode achar que a futura eleição poderá ser a disputa do passado com o passado.” Campos ocupa o terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás de Aécio Neves (PSDB), em segundo, e da presidente Dilma Rousseff (PT), em primeiro. Em seu discurso relativamente apressado a menos de uma hora do início do jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, Campos prometeu ainda melhoria no desempenho da economia, controle da inflação e criticou o que chamou de “juros no espaço”. Campos prometeu fazer uma reforma tributária no primeiro ano de um eventual governo socialista. O ex-governador pernambucano prometeu ainda uma “guerra”contra a burocracia, tema também abordado por Dilma ao ter sua candidatura à reeleição lançada.

Por Redação

(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Nestor Rabello)

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