A Portela fechou o primeiro dia de desfiles na Sapucaí com uma homenagem a Madureira, bairro de 400 anos conhecido como a capital do subúrbio carioca, que abriga a escola. Além disso, a azul e branco, fundada em 11 de abril de 1923, fez homenagem a Paulinho da Viola e comemorou seus 90 anos de existência. A agremiação foi a campeã do primeiro desfile do carnaval carioca, em 1935, e neste ano, com o enredo Madureira... Onde o Meu Coração se Deixou Levar, pretende voltar ao topo.
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Apesar das dificuldades para concluir a produção de fantasias e alegorias, devido a problemas financeiros, a escola recorreu a ícones da história do bairro para tentar empolgar o público.
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Veja os destaques da agremiação:
04h17 - FÁBIO GRELLET: Minutos antes do início do desfile, alegorias eram finalizadas às pressas e peças ficavam pelo caminho.
04h31 - FÁBIO GRELLET: A comissão de frente traz uma peça alegórica que é, ao mesmo tempo, um trem - veículo que trouxe o desenvolvimento para Madureira - e um teatro. É uma homenagem à vedete Zaquia Jorge, atriz cuja morte inesperada gerou homenagens musicais como Madureira Chorou.
04h45 - EQUIPE AE: A escola aposta em novo casal de mestre-sala e porta-bandeira: Rogério Dornelles e Lucinha Nobre foram substituídos por Robson e Ana Paula.
04h56: "Bate o sino da capela/ Que é dia de santo, sinhá/ Tem mironga de jongueiro/ O tambor me chamou pra dançar". Segue a Portela pelo sambódromo.
05h12 - EQUIPE AE: Escola leva à avenida uma nova rainha de bateria: Patrícia Nery. O carnavalesco da azul e branco, que detém o maior número de títulos do desfile carioca (21), continua sendo Paulo Menezes.
05h23: Antes de entrar na avenida, uma mulher, destaque de uma das alegorias da escola, esbarrou no galho de uma árvore e caiu do carro. Ela foi socorrida por bombeiros.
05h56 - FÁBIO GRELLET: Ao final do desfile de sua Portela, em que se apresentou como principal destaque do último carro alegórico, o cantor e compositor Paulinho da Viola foi econômico nas palavras, porque iria viajar imediatamente para Recife, onde fará um show. Mas ele não poupou elogios à escola: "Foi muita emoção, um samba que contagiou, as pessoas vieram cantando. Essa homenagem se estende a incontáveis portelenses, eu de certa maneira representei essa história", afirmou. A cantora Teresa Cristina, que desfilou no mesmo carro de Paulinho, estava visivelmente emocionada: "É um orgulho imenso dividir o carro com Paulinho. Nesse desfile estava toda a história do samba", afirmou.
Apesar de exibir alegorias e fantasias sem o luxo de escolas como o Salgueiro e a Unidos da Tijuca, a Portela empolgou a plateia, encerrando a primeira noite de desfiles na Sapucaí.