CGU conclui auditoria sobre Erenice, a três dias das eleições


Controladoria não avança no tráfico de influência de seus parentes, nem[br]aponta indício de ligação com casos suspeitos

Por Leandro Colon e BRASÍLIA

A três dias das eleições, o governo conseguiu uma defesa política contra as denúncias que levaram à demissão de Erenice Guerra - braço direito da presidenciável Dilma Rousseff (PT) - do cargo de ministra da Casa Civil. A Controladoria-Geral da União (CGU) - vinculada ao governo federal - anunciou a conclusão de auditorias em contratos mencionados no escândalo. O resultado é bom para o governo porque blinda a ex-ministra, não avança no tráfico de influência de seus parentes, nem aponta indício de ligação dela com os episódios suspeitos. A CGU foi rápida em dar uma resposta ao presidente Lula, que pediu uma auditoria interna no dia 14 em meio ao movimento para dar satisfações durante a crise. Avaliou, por exemplo, que o estopim da queda da ex-ministra não teve qualquer irregularidade contratual. Trata-se do episódio que envolveu o empresário Rubinei Quícoli e membros da Casa Civil. Ele acusou integrantes do Palácio do Planalto de tentarem intermediar o pedido de financiamento - para um projeto de usina solar - feito pela empresa ERDB, a qual representava, ao BNDES. Ao abordar o caso, a CGU se atenta a dados técnicos e explica que "concluiu que o pleito de financiamento teve o tratamento técnico previsto nas normas internas do BNDES e que o mesmo não foi aprovado por não atender aos requisitos exigidos".Segundo a controladoria, não houve também irregularidade na compra do remédio Tamiflu, no ano passado. De acordo com a revista Veja, Vinicius Castro, ex-assessor da Casa Civil e sócio de um filho de Erenice numa empresa de lobby em Brasília, recebeu R$ 200 mil de propina pela compra do medicamento. A controladoria também afirma que não houve falhas nas multas aplicadas à Matra Mineração, empresa ligada ao marido de Erenice.A CGU investigou ainda a contratação do escritório Trajano e Silva Associados pela Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Uma irmã de Erenice, Maria Euriza, era funcionária do órgão e autorizou em agosto de 2009 a contratação, sem licitação, do escritório, cujo um dos sócios era um irmão delas, Antônio Alves Carvalho. A CGU afirma que ele entrou oficialmente na sociedade só em novembro, embora o advogado Márcio Silva, um dos sócios do escritório, tenha informado por escrito que ele era sócio desde fevereiro de 2009. A CGU revela que a própria Erenice já foi do quadro societário, admite falhas na contratação, mas faz só recomendações. A auditoria aponta problemas num contrato entre o Ministério das Cidades e a Fundação da Universidade de Brasília que teria o envolvimento de José Euricélio Alves de Carvalho, irmão de Erenice. Diz que há irregularidades de R$ 2,1 milhões, mas não afirma que ele seria o culpado direto. Anteontem, a Polícia Federal decidiu que só ouvirá os filhos de Erenice depois das eleições. DemissãoMesmo negando as denúncias contra seu filho, Israel, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão do cargo. Ela ficou pouco mais de cinco meses no comando da pasta

A três dias das eleições, o governo conseguiu uma defesa política contra as denúncias que levaram à demissão de Erenice Guerra - braço direito da presidenciável Dilma Rousseff (PT) - do cargo de ministra da Casa Civil. A Controladoria-Geral da União (CGU) - vinculada ao governo federal - anunciou a conclusão de auditorias em contratos mencionados no escândalo. O resultado é bom para o governo porque blinda a ex-ministra, não avança no tráfico de influência de seus parentes, nem aponta indício de ligação dela com os episódios suspeitos. A CGU foi rápida em dar uma resposta ao presidente Lula, que pediu uma auditoria interna no dia 14 em meio ao movimento para dar satisfações durante a crise. Avaliou, por exemplo, que o estopim da queda da ex-ministra não teve qualquer irregularidade contratual. Trata-se do episódio que envolveu o empresário Rubinei Quícoli e membros da Casa Civil. Ele acusou integrantes do Palácio do Planalto de tentarem intermediar o pedido de financiamento - para um projeto de usina solar - feito pela empresa ERDB, a qual representava, ao BNDES. Ao abordar o caso, a CGU se atenta a dados técnicos e explica que "concluiu que o pleito de financiamento teve o tratamento técnico previsto nas normas internas do BNDES e que o mesmo não foi aprovado por não atender aos requisitos exigidos".Segundo a controladoria, não houve também irregularidade na compra do remédio Tamiflu, no ano passado. De acordo com a revista Veja, Vinicius Castro, ex-assessor da Casa Civil e sócio de um filho de Erenice numa empresa de lobby em Brasília, recebeu R$ 200 mil de propina pela compra do medicamento. A controladoria também afirma que não houve falhas nas multas aplicadas à Matra Mineração, empresa ligada ao marido de Erenice.A CGU investigou ainda a contratação do escritório Trajano e Silva Associados pela Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Uma irmã de Erenice, Maria Euriza, era funcionária do órgão e autorizou em agosto de 2009 a contratação, sem licitação, do escritório, cujo um dos sócios era um irmão delas, Antônio Alves Carvalho. A CGU afirma que ele entrou oficialmente na sociedade só em novembro, embora o advogado Márcio Silva, um dos sócios do escritório, tenha informado por escrito que ele era sócio desde fevereiro de 2009. A CGU revela que a própria Erenice já foi do quadro societário, admite falhas na contratação, mas faz só recomendações. A auditoria aponta problemas num contrato entre o Ministério das Cidades e a Fundação da Universidade de Brasília que teria o envolvimento de José Euricélio Alves de Carvalho, irmão de Erenice. Diz que há irregularidades de R$ 2,1 milhões, mas não afirma que ele seria o culpado direto. Anteontem, a Polícia Federal decidiu que só ouvirá os filhos de Erenice depois das eleições. DemissãoMesmo negando as denúncias contra seu filho, Israel, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão do cargo. Ela ficou pouco mais de cinco meses no comando da pasta

A três dias das eleições, o governo conseguiu uma defesa política contra as denúncias que levaram à demissão de Erenice Guerra - braço direito da presidenciável Dilma Rousseff (PT) - do cargo de ministra da Casa Civil. A Controladoria-Geral da União (CGU) - vinculada ao governo federal - anunciou a conclusão de auditorias em contratos mencionados no escândalo. O resultado é bom para o governo porque blinda a ex-ministra, não avança no tráfico de influência de seus parentes, nem aponta indício de ligação dela com os episódios suspeitos. A CGU foi rápida em dar uma resposta ao presidente Lula, que pediu uma auditoria interna no dia 14 em meio ao movimento para dar satisfações durante a crise. Avaliou, por exemplo, que o estopim da queda da ex-ministra não teve qualquer irregularidade contratual. Trata-se do episódio que envolveu o empresário Rubinei Quícoli e membros da Casa Civil. Ele acusou integrantes do Palácio do Planalto de tentarem intermediar o pedido de financiamento - para um projeto de usina solar - feito pela empresa ERDB, a qual representava, ao BNDES. Ao abordar o caso, a CGU se atenta a dados técnicos e explica que "concluiu que o pleito de financiamento teve o tratamento técnico previsto nas normas internas do BNDES e que o mesmo não foi aprovado por não atender aos requisitos exigidos".Segundo a controladoria, não houve também irregularidade na compra do remédio Tamiflu, no ano passado. De acordo com a revista Veja, Vinicius Castro, ex-assessor da Casa Civil e sócio de um filho de Erenice numa empresa de lobby em Brasília, recebeu R$ 200 mil de propina pela compra do medicamento. A controladoria também afirma que não houve falhas nas multas aplicadas à Matra Mineração, empresa ligada ao marido de Erenice.A CGU investigou ainda a contratação do escritório Trajano e Silva Associados pela Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Uma irmã de Erenice, Maria Euriza, era funcionária do órgão e autorizou em agosto de 2009 a contratação, sem licitação, do escritório, cujo um dos sócios era um irmão delas, Antônio Alves Carvalho. A CGU afirma que ele entrou oficialmente na sociedade só em novembro, embora o advogado Márcio Silva, um dos sócios do escritório, tenha informado por escrito que ele era sócio desde fevereiro de 2009. A CGU revela que a própria Erenice já foi do quadro societário, admite falhas na contratação, mas faz só recomendações. A auditoria aponta problemas num contrato entre o Ministério das Cidades e a Fundação da Universidade de Brasília que teria o envolvimento de José Euricélio Alves de Carvalho, irmão de Erenice. Diz que há irregularidades de R$ 2,1 milhões, mas não afirma que ele seria o culpado direto. Anteontem, a Polícia Federal decidiu que só ouvirá os filhos de Erenice depois das eleições. DemissãoMesmo negando as denúncias contra seu filho, Israel, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão do cargo. Ela ficou pouco mais de cinco meses no comando da pasta

A três dias das eleições, o governo conseguiu uma defesa política contra as denúncias que levaram à demissão de Erenice Guerra - braço direito da presidenciável Dilma Rousseff (PT) - do cargo de ministra da Casa Civil. A Controladoria-Geral da União (CGU) - vinculada ao governo federal - anunciou a conclusão de auditorias em contratos mencionados no escândalo. O resultado é bom para o governo porque blinda a ex-ministra, não avança no tráfico de influência de seus parentes, nem aponta indício de ligação dela com os episódios suspeitos. A CGU foi rápida em dar uma resposta ao presidente Lula, que pediu uma auditoria interna no dia 14 em meio ao movimento para dar satisfações durante a crise. Avaliou, por exemplo, que o estopim da queda da ex-ministra não teve qualquer irregularidade contratual. Trata-se do episódio que envolveu o empresário Rubinei Quícoli e membros da Casa Civil. Ele acusou integrantes do Palácio do Planalto de tentarem intermediar o pedido de financiamento - para um projeto de usina solar - feito pela empresa ERDB, a qual representava, ao BNDES. Ao abordar o caso, a CGU se atenta a dados técnicos e explica que "concluiu que o pleito de financiamento teve o tratamento técnico previsto nas normas internas do BNDES e que o mesmo não foi aprovado por não atender aos requisitos exigidos".Segundo a controladoria, não houve também irregularidade na compra do remédio Tamiflu, no ano passado. De acordo com a revista Veja, Vinicius Castro, ex-assessor da Casa Civil e sócio de um filho de Erenice numa empresa de lobby em Brasília, recebeu R$ 200 mil de propina pela compra do medicamento. A controladoria também afirma que não houve falhas nas multas aplicadas à Matra Mineração, empresa ligada ao marido de Erenice.A CGU investigou ainda a contratação do escritório Trajano e Silva Associados pela Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Uma irmã de Erenice, Maria Euriza, era funcionária do órgão e autorizou em agosto de 2009 a contratação, sem licitação, do escritório, cujo um dos sócios era um irmão delas, Antônio Alves Carvalho. A CGU afirma que ele entrou oficialmente na sociedade só em novembro, embora o advogado Márcio Silva, um dos sócios do escritório, tenha informado por escrito que ele era sócio desde fevereiro de 2009. A CGU revela que a própria Erenice já foi do quadro societário, admite falhas na contratação, mas faz só recomendações. A auditoria aponta problemas num contrato entre o Ministério das Cidades e a Fundação da Universidade de Brasília que teria o envolvimento de José Euricélio Alves de Carvalho, irmão de Erenice. Diz que há irregularidades de R$ 2,1 milhões, mas não afirma que ele seria o culpado direto. Anteontem, a Polícia Federal decidiu que só ouvirá os filhos de Erenice depois das eleições. DemissãoMesmo negando as denúncias contra seu filho, Israel, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão do cargo. Ela ficou pouco mais de cinco meses no comando da pasta

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.