Ciclistas fazem 'Pedalada Pelada' na Paulista


Por Juliana Diógenes

Cerca de 300 ciclistas participaram da 8.ª edição da Pedalada Pelada na noite deste sábado, 14, na região da Avenida Paulista. Com o lema "tão nu quanto você ousar", o evento foi um protesto para chamar atenção, principalmente dos motoristas, para a fragilidade dos corpos de quem se locomove de bicicleta nas ruas de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, havia 200 pessoas.Entre 18h e 20h, os manifestantes se concentraram na Praça do Ciclista, quando saíram pedalando na Paulista no sentido Paraíso. O trajeto oficial não foi divulgado, mas a expectativa dos participantes era de que terminasse na Vila Madalena, como na última edição. Uma viatura da PM acompanhou o protesto.A nudez não era obrigatória para participação no evento. Na concentração, a maioria dos participantes estava seminua. Nina Falci, de 24 anos, foi uma das que tiraram a roupa para chamar atenção para a causa. "Para mim, é muito natural. A gente se sente nu no trânsito, a diferença é que no protesto (a nudez) é mais visível", explica a ciclista, que há dois anos adotou a bicicleta como meio de transporte.Os manifestantes nus e seminus pintaram no corpo frases como "Não me mate", "Frágil" e "Mais amor, menos motor". O cineasta Gustavo Oliveira, de 34 anos, pintou nas costas os dizeres "Você me vê agora". Esta foi a segunda vez que Oliveira marcou presença na manifestação. "Sou ciclista desde os 15 anos. Sempre andei da Vila Mariana até o Pacaembu pela Avenida Paulista e se estou vivo hoje é um milagre". Para o cineasta, o evento é uma forma de mostrar a vulnerabilidade do ciclista em todas as cidades brasileiras, não somente em São Paulo.Curioso após ter lido sobre o evento nos jornais, o supervisor de vendas Luiz Carlos Teixeira, de 55 anos, elogiou a iniciativa. "Eles ficaram nus para chamar atenção de alguma forma e conseguiram. Todo mundo parou para olhar", disse ele, que mora na Rua Bela Cintra e saiu de casa para ver de perto a movimentação. Teixeira considera positivo o aumento de ciclofaixas e ciclovias nos últimos anos em São Paulo, mas sugere melhorias. "Falta o hábito de andar de bicicleta nas faixas. Ando por São Paulo inteira e só vejo as ciclofaixas vazias. Precisava ter um apoio cultural para a conscientização de que é para usá-las".O mestrando em Física William Iunes, 23, levou para o evento o modelo retrô Penny Farthing como forma de despertar curiosidade e interesse para a causa. A bicicleta custou R$ 1.500. Pelo formato da bike, Iunes tem dificuldade em pedalar com frequência. "Esse modelo não aguenta subidas e descidas. Então só a cada 15 dias costumo andar em parques e, quando está fechado, no Minhocão".

Cerca de 300 ciclistas participaram da 8.ª edição da Pedalada Pelada na noite deste sábado, 14, na região da Avenida Paulista. Com o lema "tão nu quanto você ousar", o evento foi um protesto para chamar atenção, principalmente dos motoristas, para a fragilidade dos corpos de quem se locomove de bicicleta nas ruas de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, havia 200 pessoas.Entre 18h e 20h, os manifestantes se concentraram na Praça do Ciclista, quando saíram pedalando na Paulista no sentido Paraíso. O trajeto oficial não foi divulgado, mas a expectativa dos participantes era de que terminasse na Vila Madalena, como na última edição. Uma viatura da PM acompanhou o protesto.A nudez não era obrigatória para participação no evento. Na concentração, a maioria dos participantes estava seminua. Nina Falci, de 24 anos, foi uma das que tiraram a roupa para chamar atenção para a causa. "Para mim, é muito natural. A gente se sente nu no trânsito, a diferença é que no protesto (a nudez) é mais visível", explica a ciclista, que há dois anos adotou a bicicleta como meio de transporte.Os manifestantes nus e seminus pintaram no corpo frases como "Não me mate", "Frágil" e "Mais amor, menos motor". O cineasta Gustavo Oliveira, de 34 anos, pintou nas costas os dizeres "Você me vê agora". Esta foi a segunda vez que Oliveira marcou presença na manifestação. "Sou ciclista desde os 15 anos. Sempre andei da Vila Mariana até o Pacaembu pela Avenida Paulista e se estou vivo hoje é um milagre". Para o cineasta, o evento é uma forma de mostrar a vulnerabilidade do ciclista em todas as cidades brasileiras, não somente em São Paulo.Curioso após ter lido sobre o evento nos jornais, o supervisor de vendas Luiz Carlos Teixeira, de 55 anos, elogiou a iniciativa. "Eles ficaram nus para chamar atenção de alguma forma e conseguiram. Todo mundo parou para olhar", disse ele, que mora na Rua Bela Cintra e saiu de casa para ver de perto a movimentação. Teixeira considera positivo o aumento de ciclofaixas e ciclovias nos últimos anos em São Paulo, mas sugere melhorias. "Falta o hábito de andar de bicicleta nas faixas. Ando por São Paulo inteira e só vejo as ciclofaixas vazias. Precisava ter um apoio cultural para a conscientização de que é para usá-las".O mestrando em Física William Iunes, 23, levou para o evento o modelo retrô Penny Farthing como forma de despertar curiosidade e interesse para a causa. A bicicleta custou R$ 1.500. Pelo formato da bike, Iunes tem dificuldade em pedalar com frequência. "Esse modelo não aguenta subidas e descidas. Então só a cada 15 dias costumo andar em parques e, quando está fechado, no Minhocão".

Cerca de 300 ciclistas participaram da 8.ª edição da Pedalada Pelada na noite deste sábado, 14, na região da Avenida Paulista. Com o lema "tão nu quanto você ousar", o evento foi um protesto para chamar atenção, principalmente dos motoristas, para a fragilidade dos corpos de quem se locomove de bicicleta nas ruas de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, havia 200 pessoas.Entre 18h e 20h, os manifestantes se concentraram na Praça do Ciclista, quando saíram pedalando na Paulista no sentido Paraíso. O trajeto oficial não foi divulgado, mas a expectativa dos participantes era de que terminasse na Vila Madalena, como na última edição. Uma viatura da PM acompanhou o protesto.A nudez não era obrigatória para participação no evento. Na concentração, a maioria dos participantes estava seminua. Nina Falci, de 24 anos, foi uma das que tiraram a roupa para chamar atenção para a causa. "Para mim, é muito natural. A gente se sente nu no trânsito, a diferença é que no protesto (a nudez) é mais visível", explica a ciclista, que há dois anos adotou a bicicleta como meio de transporte.Os manifestantes nus e seminus pintaram no corpo frases como "Não me mate", "Frágil" e "Mais amor, menos motor". O cineasta Gustavo Oliveira, de 34 anos, pintou nas costas os dizeres "Você me vê agora". Esta foi a segunda vez que Oliveira marcou presença na manifestação. "Sou ciclista desde os 15 anos. Sempre andei da Vila Mariana até o Pacaembu pela Avenida Paulista e se estou vivo hoje é um milagre". Para o cineasta, o evento é uma forma de mostrar a vulnerabilidade do ciclista em todas as cidades brasileiras, não somente em São Paulo.Curioso após ter lido sobre o evento nos jornais, o supervisor de vendas Luiz Carlos Teixeira, de 55 anos, elogiou a iniciativa. "Eles ficaram nus para chamar atenção de alguma forma e conseguiram. Todo mundo parou para olhar", disse ele, que mora na Rua Bela Cintra e saiu de casa para ver de perto a movimentação. Teixeira considera positivo o aumento de ciclofaixas e ciclovias nos últimos anos em São Paulo, mas sugere melhorias. "Falta o hábito de andar de bicicleta nas faixas. Ando por São Paulo inteira e só vejo as ciclofaixas vazias. Precisava ter um apoio cultural para a conscientização de que é para usá-las".O mestrando em Física William Iunes, 23, levou para o evento o modelo retrô Penny Farthing como forma de despertar curiosidade e interesse para a causa. A bicicleta custou R$ 1.500. Pelo formato da bike, Iunes tem dificuldade em pedalar com frequência. "Esse modelo não aguenta subidas e descidas. Então só a cada 15 dias costumo andar em parques e, quando está fechado, no Minhocão".

Cerca de 300 ciclistas participaram da 8.ª edição da Pedalada Pelada na noite deste sábado, 14, na região da Avenida Paulista. Com o lema "tão nu quanto você ousar", o evento foi um protesto para chamar atenção, principalmente dos motoristas, para a fragilidade dos corpos de quem se locomove de bicicleta nas ruas de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, havia 200 pessoas.Entre 18h e 20h, os manifestantes se concentraram na Praça do Ciclista, quando saíram pedalando na Paulista no sentido Paraíso. O trajeto oficial não foi divulgado, mas a expectativa dos participantes era de que terminasse na Vila Madalena, como na última edição. Uma viatura da PM acompanhou o protesto.A nudez não era obrigatória para participação no evento. Na concentração, a maioria dos participantes estava seminua. Nina Falci, de 24 anos, foi uma das que tiraram a roupa para chamar atenção para a causa. "Para mim, é muito natural. A gente se sente nu no trânsito, a diferença é que no protesto (a nudez) é mais visível", explica a ciclista, que há dois anos adotou a bicicleta como meio de transporte.Os manifestantes nus e seminus pintaram no corpo frases como "Não me mate", "Frágil" e "Mais amor, menos motor". O cineasta Gustavo Oliveira, de 34 anos, pintou nas costas os dizeres "Você me vê agora". Esta foi a segunda vez que Oliveira marcou presença na manifestação. "Sou ciclista desde os 15 anos. Sempre andei da Vila Mariana até o Pacaembu pela Avenida Paulista e se estou vivo hoje é um milagre". Para o cineasta, o evento é uma forma de mostrar a vulnerabilidade do ciclista em todas as cidades brasileiras, não somente em São Paulo.Curioso após ter lido sobre o evento nos jornais, o supervisor de vendas Luiz Carlos Teixeira, de 55 anos, elogiou a iniciativa. "Eles ficaram nus para chamar atenção de alguma forma e conseguiram. Todo mundo parou para olhar", disse ele, que mora na Rua Bela Cintra e saiu de casa para ver de perto a movimentação. Teixeira considera positivo o aumento de ciclofaixas e ciclovias nos últimos anos em São Paulo, mas sugere melhorias. "Falta o hábito de andar de bicicleta nas faixas. Ando por São Paulo inteira e só vejo as ciclofaixas vazias. Precisava ter um apoio cultural para a conscientização de que é para usá-las".O mestrando em Física William Iunes, 23, levou para o evento o modelo retrô Penny Farthing como forma de despertar curiosidade e interesse para a causa. A bicicleta custou R$ 1.500. Pelo formato da bike, Iunes tem dificuldade em pedalar com frequência. "Esse modelo não aguenta subidas e descidas. Então só a cada 15 dias costumo andar em parques e, quando está fechado, no Minhocão".

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