Cirurgião ajudou colega que operou Carlos Lamarca


Por Redação

Em julho de 1969, o guerrilheiro Carlos Lamarca, já procurado pelos militares, submeteu-se a uma cirurgia plástica em uma casa em Santa Teresa, no Rio. Reduziu o nariz, aumentou o queixo, tirou sulcos da testa. O cirurgião, Afrânio Azevedo, não sabia quem era o paciente. Procurado pelo médico Almir Dutton Ferreira, militante de esquerda, sabia apenas que era alguém da VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária. O paciente internou-se com o nome de Paulo César de Castro. Profissão: cabeleireiro. Afrânio foi processado num inquérito militar. Ivo Pitanguy, então já o maior cirurgião plástico do País, foi chamado para depor. E defendeu seu ex-aluno. Primeiramente, argumentou que ele poderia não conhecer a identidade do paciente. "E, para um cirurgião plástico, quando uma pessoa chega com nariz grande e pouco queixo, o natural é ele fazer a cirurgia. Se o sujeito vai ficar melhor, é o que interessa", conta. Afrânio foi liberado. Em sua extensa lista de cerca de 60 mil cirurgias, Pitanguy nunca teve um caso parecido com o de Lamarca, muito menos como o do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía, que passou por várias cirurgias para mudar de rosto. "No caso dele, ficou horrível. Cirurgia para mudar alguém para pior não deve ser feita. E, além disso, tirar impressão digital é crime."

Em julho de 1969, o guerrilheiro Carlos Lamarca, já procurado pelos militares, submeteu-se a uma cirurgia plástica em uma casa em Santa Teresa, no Rio. Reduziu o nariz, aumentou o queixo, tirou sulcos da testa. O cirurgião, Afrânio Azevedo, não sabia quem era o paciente. Procurado pelo médico Almir Dutton Ferreira, militante de esquerda, sabia apenas que era alguém da VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária. O paciente internou-se com o nome de Paulo César de Castro. Profissão: cabeleireiro. Afrânio foi processado num inquérito militar. Ivo Pitanguy, então já o maior cirurgião plástico do País, foi chamado para depor. E defendeu seu ex-aluno. Primeiramente, argumentou que ele poderia não conhecer a identidade do paciente. "E, para um cirurgião plástico, quando uma pessoa chega com nariz grande e pouco queixo, o natural é ele fazer a cirurgia. Se o sujeito vai ficar melhor, é o que interessa", conta. Afrânio foi liberado. Em sua extensa lista de cerca de 60 mil cirurgias, Pitanguy nunca teve um caso parecido com o de Lamarca, muito menos como o do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía, que passou por várias cirurgias para mudar de rosto. "No caso dele, ficou horrível. Cirurgia para mudar alguém para pior não deve ser feita. E, além disso, tirar impressão digital é crime."

Em julho de 1969, o guerrilheiro Carlos Lamarca, já procurado pelos militares, submeteu-se a uma cirurgia plástica em uma casa em Santa Teresa, no Rio. Reduziu o nariz, aumentou o queixo, tirou sulcos da testa. O cirurgião, Afrânio Azevedo, não sabia quem era o paciente. Procurado pelo médico Almir Dutton Ferreira, militante de esquerda, sabia apenas que era alguém da VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária. O paciente internou-se com o nome de Paulo César de Castro. Profissão: cabeleireiro. Afrânio foi processado num inquérito militar. Ivo Pitanguy, então já o maior cirurgião plástico do País, foi chamado para depor. E defendeu seu ex-aluno. Primeiramente, argumentou que ele poderia não conhecer a identidade do paciente. "E, para um cirurgião plástico, quando uma pessoa chega com nariz grande e pouco queixo, o natural é ele fazer a cirurgia. Se o sujeito vai ficar melhor, é o que interessa", conta. Afrânio foi liberado. Em sua extensa lista de cerca de 60 mil cirurgias, Pitanguy nunca teve um caso parecido com o de Lamarca, muito menos como o do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía, que passou por várias cirurgias para mudar de rosto. "No caso dele, ficou horrível. Cirurgia para mudar alguém para pior não deve ser feita. E, além disso, tirar impressão digital é crime."

Em julho de 1969, o guerrilheiro Carlos Lamarca, já procurado pelos militares, submeteu-se a uma cirurgia plástica em uma casa em Santa Teresa, no Rio. Reduziu o nariz, aumentou o queixo, tirou sulcos da testa. O cirurgião, Afrânio Azevedo, não sabia quem era o paciente. Procurado pelo médico Almir Dutton Ferreira, militante de esquerda, sabia apenas que era alguém da VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária. O paciente internou-se com o nome de Paulo César de Castro. Profissão: cabeleireiro. Afrânio foi processado num inquérito militar. Ivo Pitanguy, então já o maior cirurgião plástico do País, foi chamado para depor. E defendeu seu ex-aluno. Primeiramente, argumentou que ele poderia não conhecer a identidade do paciente. "E, para um cirurgião plástico, quando uma pessoa chega com nariz grande e pouco queixo, o natural é ele fazer a cirurgia. Se o sujeito vai ficar melhor, é o que interessa", conta. Afrânio foi liberado. Em sua extensa lista de cerca de 60 mil cirurgias, Pitanguy nunca teve um caso parecido com o de Lamarca, muito menos como o do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía, que passou por várias cirurgias para mudar de rosto. "No caso dele, ficou horrível. Cirurgia para mudar alguém para pior não deve ser feita. E, além disso, tirar impressão digital é crime."

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