Colombiana encara ladrões e alerta turistas contra furtos em Barcelona


Eliana Guerrero, 38 anos, 'cansada de ver roubos', começou patrulha voluntária no metrô há três anos

Por Anelise Infante

Uma imigrantes colombiana faz patrulhas diárias nas linhas de metrô de Barcelona, com um apito e um cartaz, encarando ladrões e alertando turistas. Eliana Guerrero, 38 anos, afirma que estava indignada e cansada com a quantidade de roubos no metrô da cidade espanhola. No entanto, ela não sabe tem treinamento em técnicas de luta corpo a corpo, não anda armada e nem tem formação ou autorização para ser vigilante. No entanto ela é tolerada pela polícia da Catalunha, que recentemente elogiou a coragem da imigrante, explicando que o governo local está se esforçando para melhorar as condições de segurança pública para que figuras como ela não sejam necessárias no dia a dia dos usuários do metrô da cidade. A frequência de roubos nos transportes públicos de Barcelona é tão alta que já ganhou um grupo no Facebook, o "Hartos de Los Carteristas Metro L1-L2-L5 de Barcelona" ("Fartos dos Batedores de Carteira nas Linhas 1, 2 e 5 do Metrô de Barcelona", em tradução livre). De acordo com as estatísticas da polícia, por dia são feitas 60 queixas de furtos no metrô. Mas a estimativa é que o número total (juntando os furtos não denunciados) chegue os 150 por dia. Os policiais alegam que o problema é que a Justiça espanhola não considera estes roubos como crimes graves. Para o Código Penal espanhol o ladrão só fica preso se for pego em flagrante e com mais de 400 euros (cerca de R$ 1 mil). Sem estas condições o delito é considerado leve. Quem é pego vai para a delegacia, é registrado e liberado em seguida. Em 2010 foram registrados 5.264 roubos em Barcelona, cidade com 1,7 milhão de habitantes e que recebe por ano 7 milhões de turistas, de acordo com estatísticas do governo. Cartaz Guerrero começou a atuar como patrulheira voluntária no metrô há três anos, de forma esporádica e durante suas viagens habituais. Quando a colombiana via um batedor de carteiras, gritava para alertar as vítimas que, em sua maioria, era de turistas estrangeiros. Nos últimos meses a patrulha ficou mais organizada. Guerrero agora usa um apito e um cartaz de alerta em quatro idiomas (espanhol, inglês, alemão e italiano). A imigrante fez o cartaz e distribui cópias dele nas três principais linhas do metrô de Barcelona. Com esta técnica, Guerrero afirma evitar, em média, cinco furtos por dia. No entanto, ela gasta cerca de R$ 200 por mês em fotocópias do cartaz para distribuir entre os passeiros. Além disso, ela também sofre com a ameaça dos ladrões que atuam no transporte. A vigilante voluntária diz que escuta palavrões além de já ter levado mais de um tapa, arranhões, puxões de cabelo, ameaças e até ofertas de suborno. "Me dariam mil euros (cerca de R$ 2,4 mil) para eu parar de alertar os turistas. Outro me ofereceu 20 euros (aproximadamente R$ 50) por cada turista que eu deixasse ser roubado", disse a colombiana à imprensa catalã. De tanto circular pelo metrô de Barcelona sozinha, Guerrero afirmou que já conhece os ladrões, sabe como se escondem das câmeras de segurança e também ficou amiga dos policiais. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma imigrantes colombiana faz patrulhas diárias nas linhas de metrô de Barcelona, com um apito e um cartaz, encarando ladrões e alertando turistas. Eliana Guerrero, 38 anos, afirma que estava indignada e cansada com a quantidade de roubos no metrô da cidade espanhola. No entanto, ela não sabe tem treinamento em técnicas de luta corpo a corpo, não anda armada e nem tem formação ou autorização para ser vigilante. No entanto ela é tolerada pela polícia da Catalunha, que recentemente elogiou a coragem da imigrante, explicando que o governo local está se esforçando para melhorar as condições de segurança pública para que figuras como ela não sejam necessárias no dia a dia dos usuários do metrô da cidade. A frequência de roubos nos transportes públicos de Barcelona é tão alta que já ganhou um grupo no Facebook, o "Hartos de Los Carteristas Metro L1-L2-L5 de Barcelona" ("Fartos dos Batedores de Carteira nas Linhas 1, 2 e 5 do Metrô de Barcelona", em tradução livre). De acordo com as estatísticas da polícia, por dia são feitas 60 queixas de furtos no metrô. Mas a estimativa é que o número total (juntando os furtos não denunciados) chegue os 150 por dia. Os policiais alegam que o problema é que a Justiça espanhola não considera estes roubos como crimes graves. Para o Código Penal espanhol o ladrão só fica preso se for pego em flagrante e com mais de 400 euros (cerca de R$ 1 mil). Sem estas condições o delito é considerado leve. Quem é pego vai para a delegacia, é registrado e liberado em seguida. Em 2010 foram registrados 5.264 roubos em Barcelona, cidade com 1,7 milhão de habitantes e que recebe por ano 7 milhões de turistas, de acordo com estatísticas do governo. Cartaz Guerrero começou a atuar como patrulheira voluntária no metrô há três anos, de forma esporádica e durante suas viagens habituais. Quando a colombiana via um batedor de carteiras, gritava para alertar as vítimas que, em sua maioria, era de turistas estrangeiros. Nos últimos meses a patrulha ficou mais organizada. Guerrero agora usa um apito e um cartaz de alerta em quatro idiomas (espanhol, inglês, alemão e italiano). A imigrante fez o cartaz e distribui cópias dele nas três principais linhas do metrô de Barcelona. Com esta técnica, Guerrero afirma evitar, em média, cinco furtos por dia. No entanto, ela gasta cerca de R$ 200 por mês em fotocópias do cartaz para distribuir entre os passeiros. Além disso, ela também sofre com a ameaça dos ladrões que atuam no transporte. A vigilante voluntária diz que escuta palavrões além de já ter levado mais de um tapa, arranhões, puxões de cabelo, ameaças e até ofertas de suborno. "Me dariam mil euros (cerca de R$ 2,4 mil) para eu parar de alertar os turistas. Outro me ofereceu 20 euros (aproximadamente R$ 50) por cada turista que eu deixasse ser roubado", disse a colombiana à imprensa catalã. De tanto circular pelo metrô de Barcelona sozinha, Guerrero afirmou que já conhece os ladrões, sabe como se escondem das câmeras de segurança e também ficou amiga dos policiais. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma imigrantes colombiana faz patrulhas diárias nas linhas de metrô de Barcelona, com um apito e um cartaz, encarando ladrões e alertando turistas. Eliana Guerrero, 38 anos, afirma que estava indignada e cansada com a quantidade de roubos no metrô da cidade espanhola. No entanto, ela não sabe tem treinamento em técnicas de luta corpo a corpo, não anda armada e nem tem formação ou autorização para ser vigilante. No entanto ela é tolerada pela polícia da Catalunha, que recentemente elogiou a coragem da imigrante, explicando que o governo local está se esforçando para melhorar as condições de segurança pública para que figuras como ela não sejam necessárias no dia a dia dos usuários do metrô da cidade. A frequência de roubos nos transportes públicos de Barcelona é tão alta que já ganhou um grupo no Facebook, o "Hartos de Los Carteristas Metro L1-L2-L5 de Barcelona" ("Fartos dos Batedores de Carteira nas Linhas 1, 2 e 5 do Metrô de Barcelona", em tradução livre). De acordo com as estatísticas da polícia, por dia são feitas 60 queixas de furtos no metrô. Mas a estimativa é que o número total (juntando os furtos não denunciados) chegue os 150 por dia. Os policiais alegam que o problema é que a Justiça espanhola não considera estes roubos como crimes graves. Para o Código Penal espanhol o ladrão só fica preso se for pego em flagrante e com mais de 400 euros (cerca de R$ 1 mil). Sem estas condições o delito é considerado leve. Quem é pego vai para a delegacia, é registrado e liberado em seguida. Em 2010 foram registrados 5.264 roubos em Barcelona, cidade com 1,7 milhão de habitantes e que recebe por ano 7 milhões de turistas, de acordo com estatísticas do governo. Cartaz Guerrero começou a atuar como patrulheira voluntária no metrô há três anos, de forma esporádica e durante suas viagens habituais. Quando a colombiana via um batedor de carteiras, gritava para alertar as vítimas que, em sua maioria, era de turistas estrangeiros. Nos últimos meses a patrulha ficou mais organizada. Guerrero agora usa um apito e um cartaz de alerta em quatro idiomas (espanhol, inglês, alemão e italiano). A imigrante fez o cartaz e distribui cópias dele nas três principais linhas do metrô de Barcelona. Com esta técnica, Guerrero afirma evitar, em média, cinco furtos por dia. No entanto, ela gasta cerca de R$ 200 por mês em fotocópias do cartaz para distribuir entre os passeiros. Além disso, ela também sofre com a ameaça dos ladrões que atuam no transporte. A vigilante voluntária diz que escuta palavrões além de já ter levado mais de um tapa, arranhões, puxões de cabelo, ameaças e até ofertas de suborno. "Me dariam mil euros (cerca de R$ 2,4 mil) para eu parar de alertar os turistas. Outro me ofereceu 20 euros (aproximadamente R$ 50) por cada turista que eu deixasse ser roubado", disse a colombiana à imprensa catalã. De tanto circular pelo metrô de Barcelona sozinha, Guerrero afirmou que já conhece os ladrões, sabe como se escondem das câmeras de segurança e também ficou amiga dos policiais. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma imigrantes colombiana faz patrulhas diárias nas linhas de metrô de Barcelona, com um apito e um cartaz, encarando ladrões e alertando turistas. Eliana Guerrero, 38 anos, afirma que estava indignada e cansada com a quantidade de roubos no metrô da cidade espanhola. No entanto, ela não sabe tem treinamento em técnicas de luta corpo a corpo, não anda armada e nem tem formação ou autorização para ser vigilante. No entanto ela é tolerada pela polícia da Catalunha, que recentemente elogiou a coragem da imigrante, explicando que o governo local está se esforçando para melhorar as condições de segurança pública para que figuras como ela não sejam necessárias no dia a dia dos usuários do metrô da cidade. A frequência de roubos nos transportes públicos de Barcelona é tão alta que já ganhou um grupo no Facebook, o "Hartos de Los Carteristas Metro L1-L2-L5 de Barcelona" ("Fartos dos Batedores de Carteira nas Linhas 1, 2 e 5 do Metrô de Barcelona", em tradução livre). De acordo com as estatísticas da polícia, por dia são feitas 60 queixas de furtos no metrô. Mas a estimativa é que o número total (juntando os furtos não denunciados) chegue os 150 por dia. Os policiais alegam que o problema é que a Justiça espanhola não considera estes roubos como crimes graves. Para o Código Penal espanhol o ladrão só fica preso se for pego em flagrante e com mais de 400 euros (cerca de R$ 1 mil). Sem estas condições o delito é considerado leve. Quem é pego vai para a delegacia, é registrado e liberado em seguida. Em 2010 foram registrados 5.264 roubos em Barcelona, cidade com 1,7 milhão de habitantes e que recebe por ano 7 milhões de turistas, de acordo com estatísticas do governo. Cartaz Guerrero começou a atuar como patrulheira voluntária no metrô há três anos, de forma esporádica e durante suas viagens habituais. Quando a colombiana via um batedor de carteiras, gritava para alertar as vítimas que, em sua maioria, era de turistas estrangeiros. Nos últimos meses a patrulha ficou mais organizada. Guerrero agora usa um apito e um cartaz de alerta em quatro idiomas (espanhol, inglês, alemão e italiano). A imigrante fez o cartaz e distribui cópias dele nas três principais linhas do metrô de Barcelona. Com esta técnica, Guerrero afirma evitar, em média, cinco furtos por dia. No entanto, ela gasta cerca de R$ 200 por mês em fotocópias do cartaz para distribuir entre os passeiros. Além disso, ela também sofre com a ameaça dos ladrões que atuam no transporte. A vigilante voluntária diz que escuta palavrões além de já ter levado mais de um tapa, arranhões, puxões de cabelo, ameaças e até ofertas de suborno. "Me dariam mil euros (cerca de R$ 2,4 mil) para eu parar de alertar os turistas. Outro me ofereceu 20 euros (aproximadamente R$ 50) por cada turista que eu deixasse ser roubado", disse a colombiana à imprensa catalã. De tanto circular pelo metrô de Barcelona sozinha, Guerrero afirmou que já conhece os ladrões, sabe como se escondem das câmeras de segurança e também ficou amiga dos policiais. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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