Compositor Guinga acusa polícia espanhola de agressão


Ele foi reclamar de sumiço de objetos pessoais no Aeroporto de Madri e teria levado soco na boca

Por Pedro Dantas

O compositor e instrumentista Guinga, de 60 anos, acusa a polícia espanhola de agredi-lo no Aeroporto de Barajas, em Madri, depois que ele tentou sem sucesso prestar queixa sobre o sumiço de seu casaco com carteira, passaporte, chaves de casa, 400 euros e R$ 200 na esteira do aparelho de raio X. Neto de espanhol, o músico afirma que perdeu dois dentes após um policial do posto da Polícia Nacional Espanhola no aeroporto lhe dar um soco na boca. O músico disse que sofreu uma infecção bucal e um crise hipertensiva após a agressão.   Veja também: Brasileiros são os estrangeiros mais barrados em Madri   A confusão aconteceu porque Guinga queria prestar queixa e os policiais o orientavam a procurar a embaixada brasileira. "Fui ríspido e falei alto com o policial dizendo que fiscalizar o aeroporto é trabalho dele e não da minha embaixada. Ele virou e disse vá saindo. Gritei e levei o soco", contou Guinga à Rádio Band News. Ele acredita que foi vítima de discriminação por ser brasileiro e disse que a polícia espanhola é "pior do que os bandidos dos morros brasileiros".   Violonista reconhecido internacionalmente e compositor de sucessos como Bolero de satã (com Paulo César Pinheiro) e Catavento e girassol (com Aldir Blanc), Guinga voltava sozinho da Itália, onde deu aulas em um conservatório em Roma. Ele contou que o voo da companhia Ibéria faria uma conexão em Madri na sexta-feira quando uma nevasca impediu a continuação da viagem.   Após esperar 12 horas, ele e outros passageiros dormiram em um hotel pago pela companhia aérea. No dia seguinte, todos voltaram ao aeroporto. Ao notar o sumiço do casaco, o músico procurou o policial e a confusão teve início. "Ele viaja há 30 anos e nunca passou por isso. Nem quando estava nos Estados Unidos durante o 11 de setembro", disse a esposa do músico Maria de Fátima Escobar.   Após procurar por três horas, o músico encontrou seu casaco com o passaporte e os pertences em uma lata de lixo do aeroporto. O dinheiro havia sumido. O músico embarcou com a ajuda de brasileiros em um voo da TAP. Cirurgião-dentista aposentado, Guinga passou toda a tarde de terça-feira no consultório de um amigo para colocar duas próteses provisórias. Ele se apresenta nesta quinta-feira, 14, à noite no Sesc de São José dos Campos.   Histórico   Não é a primeira vez que brasileiros se queixam de maus tratos de policiais no Aeroporto de Barajas. No início do ano passado, pouco antes das eleições presidenciais espanholas, houve uma onda de deportações de brasileiros que fez o Ministério das Relações Exteriores (MRE) adotar o princípio da reciprocidade diplomática.   Um grupo de cerca de 30 pessoas, entre elas os estudantes Pedro Luiz Lima, de 25 anos, e Patrícia Rangel, de 23, que seguiam para congressos em outras cidades europeias, foi retido e deportado. O auge das deportações - cerca de 20 por dia - ocorreu em janeiro e fevereiro de 2008. Atualmente a média é de 3 a 4 brasileiros barrados por dia, nível que é considerado "tolerável" pelo governo brasileiro.   O MRE informou que soube do fato pela imprensa e encaminhou um pedido de informações ao serviço consular na Espanha. O caso foi considerado "muito grave, lamentável, inadmissível" pelo MRE, que aguardava porém um relato oficial do músico para poder atuar. De acordo com o MRE, Guinga precisará ingressar com uma ação na Justiça se quiser uma reparação por causa da agressão que afirma ter sofrido.   (Colaborou Felipe Werneck)

O compositor e instrumentista Guinga, de 60 anos, acusa a polícia espanhola de agredi-lo no Aeroporto de Barajas, em Madri, depois que ele tentou sem sucesso prestar queixa sobre o sumiço de seu casaco com carteira, passaporte, chaves de casa, 400 euros e R$ 200 na esteira do aparelho de raio X. Neto de espanhol, o músico afirma que perdeu dois dentes após um policial do posto da Polícia Nacional Espanhola no aeroporto lhe dar um soco na boca. O músico disse que sofreu uma infecção bucal e um crise hipertensiva após a agressão.   Veja também: Brasileiros são os estrangeiros mais barrados em Madri   A confusão aconteceu porque Guinga queria prestar queixa e os policiais o orientavam a procurar a embaixada brasileira. "Fui ríspido e falei alto com o policial dizendo que fiscalizar o aeroporto é trabalho dele e não da minha embaixada. Ele virou e disse vá saindo. Gritei e levei o soco", contou Guinga à Rádio Band News. Ele acredita que foi vítima de discriminação por ser brasileiro e disse que a polícia espanhola é "pior do que os bandidos dos morros brasileiros".   Violonista reconhecido internacionalmente e compositor de sucessos como Bolero de satã (com Paulo César Pinheiro) e Catavento e girassol (com Aldir Blanc), Guinga voltava sozinho da Itália, onde deu aulas em um conservatório em Roma. Ele contou que o voo da companhia Ibéria faria uma conexão em Madri na sexta-feira quando uma nevasca impediu a continuação da viagem.   Após esperar 12 horas, ele e outros passageiros dormiram em um hotel pago pela companhia aérea. No dia seguinte, todos voltaram ao aeroporto. Ao notar o sumiço do casaco, o músico procurou o policial e a confusão teve início. "Ele viaja há 30 anos e nunca passou por isso. Nem quando estava nos Estados Unidos durante o 11 de setembro", disse a esposa do músico Maria de Fátima Escobar.   Após procurar por três horas, o músico encontrou seu casaco com o passaporte e os pertences em uma lata de lixo do aeroporto. O dinheiro havia sumido. O músico embarcou com a ajuda de brasileiros em um voo da TAP. Cirurgião-dentista aposentado, Guinga passou toda a tarde de terça-feira no consultório de um amigo para colocar duas próteses provisórias. Ele se apresenta nesta quinta-feira, 14, à noite no Sesc de São José dos Campos.   Histórico   Não é a primeira vez que brasileiros se queixam de maus tratos de policiais no Aeroporto de Barajas. No início do ano passado, pouco antes das eleições presidenciais espanholas, houve uma onda de deportações de brasileiros que fez o Ministério das Relações Exteriores (MRE) adotar o princípio da reciprocidade diplomática.   Um grupo de cerca de 30 pessoas, entre elas os estudantes Pedro Luiz Lima, de 25 anos, e Patrícia Rangel, de 23, que seguiam para congressos em outras cidades europeias, foi retido e deportado. O auge das deportações - cerca de 20 por dia - ocorreu em janeiro e fevereiro de 2008. Atualmente a média é de 3 a 4 brasileiros barrados por dia, nível que é considerado "tolerável" pelo governo brasileiro.   O MRE informou que soube do fato pela imprensa e encaminhou um pedido de informações ao serviço consular na Espanha. O caso foi considerado "muito grave, lamentável, inadmissível" pelo MRE, que aguardava porém um relato oficial do músico para poder atuar. De acordo com o MRE, Guinga precisará ingressar com uma ação na Justiça se quiser uma reparação por causa da agressão que afirma ter sofrido.   (Colaborou Felipe Werneck)

O compositor e instrumentista Guinga, de 60 anos, acusa a polícia espanhola de agredi-lo no Aeroporto de Barajas, em Madri, depois que ele tentou sem sucesso prestar queixa sobre o sumiço de seu casaco com carteira, passaporte, chaves de casa, 400 euros e R$ 200 na esteira do aparelho de raio X. Neto de espanhol, o músico afirma que perdeu dois dentes após um policial do posto da Polícia Nacional Espanhola no aeroporto lhe dar um soco na boca. O músico disse que sofreu uma infecção bucal e um crise hipertensiva após a agressão.   Veja também: Brasileiros são os estrangeiros mais barrados em Madri   A confusão aconteceu porque Guinga queria prestar queixa e os policiais o orientavam a procurar a embaixada brasileira. "Fui ríspido e falei alto com o policial dizendo que fiscalizar o aeroporto é trabalho dele e não da minha embaixada. Ele virou e disse vá saindo. Gritei e levei o soco", contou Guinga à Rádio Band News. Ele acredita que foi vítima de discriminação por ser brasileiro e disse que a polícia espanhola é "pior do que os bandidos dos morros brasileiros".   Violonista reconhecido internacionalmente e compositor de sucessos como Bolero de satã (com Paulo César Pinheiro) e Catavento e girassol (com Aldir Blanc), Guinga voltava sozinho da Itália, onde deu aulas em um conservatório em Roma. Ele contou que o voo da companhia Ibéria faria uma conexão em Madri na sexta-feira quando uma nevasca impediu a continuação da viagem.   Após esperar 12 horas, ele e outros passageiros dormiram em um hotel pago pela companhia aérea. No dia seguinte, todos voltaram ao aeroporto. Ao notar o sumiço do casaco, o músico procurou o policial e a confusão teve início. "Ele viaja há 30 anos e nunca passou por isso. Nem quando estava nos Estados Unidos durante o 11 de setembro", disse a esposa do músico Maria de Fátima Escobar.   Após procurar por três horas, o músico encontrou seu casaco com o passaporte e os pertences em uma lata de lixo do aeroporto. O dinheiro havia sumido. O músico embarcou com a ajuda de brasileiros em um voo da TAP. Cirurgião-dentista aposentado, Guinga passou toda a tarde de terça-feira no consultório de um amigo para colocar duas próteses provisórias. Ele se apresenta nesta quinta-feira, 14, à noite no Sesc de São José dos Campos.   Histórico   Não é a primeira vez que brasileiros se queixam de maus tratos de policiais no Aeroporto de Barajas. No início do ano passado, pouco antes das eleições presidenciais espanholas, houve uma onda de deportações de brasileiros que fez o Ministério das Relações Exteriores (MRE) adotar o princípio da reciprocidade diplomática.   Um grupo de cerca de 30 pessoas, entre elas os estudantes Pedro Luiz Lima, de 25 anos, e Patrícia Rangel, de 23, que seguiam para congressos em outras cidades europeias, foi retido e deportado. O auge das deportações - cerca de 20 por dia - ocorreu em janeiro e fevereiro de 2008. Atualmente a média é de 3 a 4 brasileiros barrados por dia, nível que é considerado "tolerável" pelo governo brasileiro.   O MRE informou que soube do fato pela imprensa e encaminhou um pedido de informações ao serviço consular na Espanha. O caso foi considerado "muito grave, lamentável, inadmissível" pelo MRE, que aguardava porém um relato oficial do músico para poder atuar. De acordo com o MRE, Guinga precisará ingressar com uma ação na Justiça se quiser uma reparação por causa da agressão que afirma ter sofrido.   (Colaborou Felipe Werneck)

O compositor e instrumentista Guinga, de 60 anos, acusa a polícia espanhola de agredi-lo no Aeroporto de Barajas, em Madri, depois que ele tentou sem sucesso prestar queixa sobre o sumiço de seu casaco com carteira, passaporte, chaves de casa, 400 euros e R$ 200 na esteira do aparelho de raio X. Neto de espanhol, o músico afirma que perdeu dois dentes após um policial do posto da Polícia Nacional Espanhola no aeroporto lhe dar um soco na boca. O músico disse que sofreu uma infecção bucal e um crise hipertensiva após a agressão.   Veja também: Brasileiros são os estrangeiros mais barrados em Madri   A confusão aconteceu porque Guinga queria prestar queixa e os policiais o orientavam a procurar a embaixada brasileira. "Fui ríspido e falei alto com o policial dizendo que fiscalizar o aeroporto é trabalho dele e não da minha embaixada. Ele virou e disse vá saindo. Gritei e levei o soco", contou Guinga à Rádio Band News. Ele acredita que foi vítima de discriminação por ser brasileiro e disse que a polícia espanhola é "pior do que os bandidos dos morros brasileiros".   Violonista reconhecido internacionalmente e compositor de sucessos como Bolero de satã (com Paulo César Pinheiro) e Catavento e girassol (com Aldir Blanc), Guinga voltava sozinho da Itália, onde deu aulas em um conservatório em Roma. Ele contou que o voo da companhia Ibéria faria uma conexão em Madri na sexta-feira quando uma nevasca impediu a continuação da viagem.   Após esperar 12 horas, ele e outros passageiros dormiram em um hotel pago pela companhia aérea. No dia seguinte, todos voltaram ao aeroporto. Ao notar o sumiço do casaco, o músico procurou o policial e a confusão teve início. "Ele viaja há 30 anos e nunca passou por isso. Nem quando estava nos Estados Unidos durante o 11 de setembro", disse a esposa do músico Maria de Fátima Escobar.   Após procurar por três horas, o músico encontrou seu casaco com o passaporte e os pertences em uma lata de lixo do aeroporto. O dinheiro havia sumido. O músico embarcou com a ajuda de brasileiros em um voo da TAP. Cirurgião-dentista aposentado, Guinga passou toda a tarde de terça-feira no consultório de um amigo para colocar duas próteses provisórias. Ele se apresenta nesta quinta-feira, 14, à noite no Sesc de São José dos Campos.   Histórico   Não é a primeira vez que brasileiros se queixam de maus tratos de policiais no Aeroporto de Barajas. No início do ano passado, pouco antes das eleições presidenciais espanholas, houve uma onda de deportações de brasileiros que fez o Ministério das Relações Exteriores (MRE) adotar o princípio da reciprocidade diplomática.   Um grupo de cerca de 30 pessoas, entre elas os estudantes Pedro Luiz Lima, de 25 anos, e Patrícia Rangel, de 23, que seguiam para congressos em outras cidades europeias, foi retido e deportado. O auge das deportações - cerca de 20 por dia - ocorreu em janeiro e fevereiro de 2008. Atualmente a média é de 3 a 4 brasileiros barrados por dia, nível que é considerado "tolerável" pelo governo brasileiro.   O MRE informou que soube do fato pela imprensa e encaminhou um pedido de informações ao serviço consular na Espanha. O caso foi considerado "muito grave, lamentável, inadmissível" pelo MRE, que aguardava porém um relato oficial do músico para poder atuar. De acordo com o MRE, Guinga precisará ingressar com uma ação na Justiça se quiser uma reparação por causa da agressão que afirma ter sofrido.   (Colaborou Felipe Werneck)

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