Congonhas: aéreas fraudam restrição


Por Mariana Barbosa e Humberto Maia Junior

Diante da proibição de vôos do Aeroporto de Congonhas para cidades a mais de mil quilômetros de São Paulo, a professora Vera Lúcia Bertolini não pensou duas vezes na segunda-feira. Seguiu para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, para embarcar com destino a Cuiabá (MT). "Quando percebi o erro já era tarde. Estava chegando a Cumbica e perdi o vôo", disse. No dia seguinte ela embarcou finalmente para Cuiabá. Partindo de Congonhas. Aproveitando brechas de uma portaria mal escrita, as companhias driblam a restrição e fazem vôos de Congonhas para qualquer lugar do País. Elas simplesmente dividiram o vôo - agora são dois bilhetes - e introduziram uma conexão relâmpago. Em muitas conexões, feitas num aeroporto no perímetro permitido, como Galeão, Confins ou Brasília, o passageiro nem desce do avião. A prática foi flagrada pelo Estado terça-feira em dois vôos da TAM. Eles saíram de Congonhas para Cuiabá (a 1.360 quilômetros) e Salvador (a 1.468 quilômetros). As restrições, impostas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), foram pensadas no calor da tragédia do Airbus da TAM, em 17 de julho. Três dias depois, o Conac determinou que Congonhas deixaria de ser um ponto de escalas e de conexão de vôos e limitou os percursos a mil quilômetros. A idéia era desafogar o aeroporto mais movimentado do País e reforçar a segurança. "As medidas não foram seguidas de justificativas técnicas", diz o especialista Respício do Espírito Santo Junior, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Não admira que companhias estejam aproveitando brechas legais." Com a proibição das conexões, muitas rotas simplesmente sumiram. É o caso de vôos de Ribeirão Preto e de muitos destinos do Sul para Brasília. Nesses trechos, o passageiro tem de apelar para conexões "por conta própria". Além de pagar duas taxas de embarque, ele mesmo tem de recolher as bagagens, atravessar o aeroporto e fazer um novo check-in. "O fim das conexões em Congonhas é um transtorno desnecessário para o passageiro", diz o vice-presidente de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco. E por que as companhias não fazem vôos entre Brasília e Ribeirão ou o Sul? "Não tem demanda." Para ele, se o problema que o governo quer atacar é de segurança, o correto seria limitar slots (autorizações de pouso e decolagem). Segundo fontes do setor, vôos de mais de mil quilômetros partindo de Congonhas com conexão relâmpago, sem troca de avião, estão sendo feitos por todas as grandes companhias. Elas revelam que a prática foi adotada pela Gol em rotas similares às da TAM (Congonhas para Salvador e Cuiabá). Procurada, a Gol não se manifestou. Apesar das críticas, Castello Branco disse que a TAM segue "religiosamente" as restrições.

Diante da proibição de vôos do Aeroporto de Congonhas para cidades a mais de mil quilômetros de São Paulo, a professora Vera Lúcia Bertolini não pensou duas vezes na segunda-feira. Seguiu para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, para embarcar com destino a Cuiabá (MT). "Quando percebi o erro já era tarde. Estava chegando a Cumbica e perdi o vôo", disse. No dia seguinte ela embarcou finalmente para Cuiabá. Partindo de Congonhas. Aproveitando brechas de uma portaria mal escrita, as companhias driblam a restrição e fazem vôos de Congonhas para qualquer lugar do País. Elas simplesmente dividiram o vôo - agora são dois bilhetes - e introduziram uma conexão relâmpago. Em muitas conexões, feitas num aeroporto no perímetro permitido, como Galeão, Confins ou Brasília, o passageiro nem desce do avião. A prática foi flagrada pelo Estado terça-feira em dois vôos da TAM. Eles saíram de Congonhas para Cuiabá (a 1.360 quilômetros) e Salvador (a 1.468 quilômetros). As restrições, impostas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), foram pensadas no calor da tragédia do Airbus da TAM, em 17 de julho. Três dias depois, o Conac determinou que Congonhas deixaria de ser um ponto de escalas e de conexão de vôos e limitou os percursos a mil quilômetros. A idéia era desafogar o aeroporto mais movimentado do País e reforçar a segurança. "As medidas não foram seguidas de justificativas técnicas", diz o especialista Respício do Espírito Santo Junior, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Não admira que companhias estejam aproveitando brechas legais." Com a proibição das conexões, muitas rotas simplesmente sumiram. É o caso de vôos de Ribeirão Preto e de muitos destinos do Sul para Brasília. Nesses trechos, o passageiro tem de apelar para conexões "por conta própria". Além de pagar duas taxas de embarque, ele mesmo tem de recolher as bagagens, atravessar o aeroporto e fazer um novo check-in. "O fim das conexões em Congonhas é um transtorno desnecessário para o passageiro", diz o vice-presidente de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco. E por que as companhias não fazem vôos entre Brasília e Ribeirão ou o Sul? "Não tem demanda." Para ele, se o problema que o governo quer atacar é de segurança, o correto seria limitar slots (autorizações de pouso e decolagem). Segundo fontes do setor, vôos de mais de mil quilômetros partindo de Congonhas com conexão relâmpago, sem troca de avião, estão sendo feitos por todas as grandes companhias. Elas revelam que a prática foi adotada pela Gol em rotas similares às da TAM (Congonhas para Salvador e Cuiabá). Procurada, a Gol não se manifestou. Apesar das críticas, Castello Branco disse que a TAM segue "religiosamente" as restrições.

Diante da proibição de vôos do Aeroporto de Congonhas para cidades a mais de mil quilômetros de São Paulo, a professora Vera Lúcia Bertolini não pensou duas vezes na segunda-feira. Seguiu para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, para embarcar com destino a Cuiabá (MT). "Quando percebi o erro já era tarde. Estava chegando a Cumbica e perdi o vôo", disse. No dia seguinte ela embarcou finalmente para Cuiabá. Partindo de Congonhas. Aproveitando brechas de uma portaria mal escrita, as companhias driblam a restrição e fazem vôos de Congonhas para qualquer lugar do País. Elas simplesmente dividiram o vôo - agora são dois bilhetes - e introduziram uma conexão relâmpago. Em muitas conexões, feitas num aeroporto no perímetro permitido, como Galeão, Confins ou Brasília, o passageiro nem desce do avião. A prática foi flagrada pelo Estado terça-feira em dois vôos da TAM. Eles saíram de Congonhas para Cuiabá (a 1.360 quilômetros) e Salvador (a 1.468 quilômetros). As restrições, impostas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), foram pensadas no calor da tragédia do Airbus da TAM, em 17 de julho. Três dias depois, o Conac determinou que Congonhas deixaria de ser um ponto de escalas e de conexão de vôos e limitou os percursos a mil quilômetros. A idéia era desafogar o aeroporto mais movimentado do País e reforçar a segurança. "As medidas não foram seguidas de justificativas técnicas", diz o especialista Respício do Espírito Santo Junior, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Não admira que companhias estejam aproveitando brechas legais." Com a proibição das conexões, muitas rotas simplesmente sumiram. É o caso de vôos de Ribeirão Preto e de muitos destinos do Sul para Brasília. Nesses trechos, o passageiro tem de apelar para conexões "por conta própria". Além de pagar duas taxas de embarque, ele mesmo tem de recolher as bagagens, atravessar o aeroporto e fazer um novo check-in. "O fim das conexões em Congonhas é um transtorno desnecessário para o passageiro", diz o vice-presidente de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco. E por que as companhias não fazem vôos entre Brasília e Ribeirão ou o Sul? "Não tem demanda." Para ele, se o problema que o governo quer atacar é de segurança, o correto seria limitar slots (autorizações de pouso e decolagem). Segundo fontes do setor, vôos de mais de mil quilômetros partindo de Congonhas com conexão relâmpago, sem troca de avião, estão sendo feitos por todas as grandes companhias. Elas revelam que a prática foi adotada pela Gol em rotas similares às da TAM (Congonhas para Salvador e Cuiabá). Procurada, a Gol não se manifestou. Apesar das críticas, Castello Branco disse que a TAM segue "religiosamente" as restrições.

Diante da proibição de vôos do Aeroporto de Congonhas para cidades a mais de mil quilômetros de São Paulo, a professora Vera Lúcia Bertolini não pensou duas vezes na segunda-feira. Seguiu para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, para embarcar com destino a Cuiabá (MT). "Quando percebi o erro já era tarde. Estava chegando a Cumbica e perdi o vôo", disse. No dia seguinte ela embarcou finalmente para Cuiabá. Partindo de Congonhas. Aproveitando brechas de uma portaria mal escrita, as companhias driblam a restrição e fazem vôos de Congonhas para qualquer lugar do País. Elas simplesmente dividiram o vôo - agora são dois bilhetes - e introduziram uma conexão relâmpago. Em muitas conexões, feitas num aeroporto no perímetro permitido, como Galeão, Confins ou Brasília, o passageiro nem desce do avião. A prática foi flagrada pelo Estado terça-feira em dois vôos da TAM. Eles saíram de Congonhas para Cuiabá (a 1.360 quilômetros) e Salvador (a 1.468 quilômetros). As restrições, impostas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), foram pensadas no calor da tragédia do Airbus da TAM, em 17 de julho. Três dias depois, o Conac determinou que Congonhas deixaria de ser um ponto de escalas e de conexão de vôos e limitou os percursos a mil quilômetros. A idéia era desafogar o aeroporto mais movimentado do País e reforçar a segurança. "As medidas não foram seguidas de justificativas técnicas", diz o especialista Respício do Espírito Santo Junior, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Não admira que companhias estejam aproveitando brechas legais." Com a proibição das conexões, muitas rotas simplesmente sumiram. É o caso de vôos de Ribeirão Preto e de muitos destinos do Sul para Brasília. Nesses trechos, o passageiro tem de apelar para conexões "por conta própria". Além de pagar duas taxas de embarque, ele mesmo tem de recolher as bagagens, atravessar o aeroporto e fazer um novo check-in. "O fim das conexões em Congonhas é um transtorno desnecessário para o passageiro", diz o vice-presidente de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco. E por que as companhias não fazem vôos entre Brasília e Ribeirão ou o Sul? "Não tem demanda." Para ele, se o problema que o governo quer atacar é de segurança, o correto seria limitar slots (autorizações de pouso e decolagem). Segundo fontes do setor, vôos de mais de mil quilômetros partindo de Congonhas com conexão relâmpago, sem troca de avião, estão sendo feitos por todas as grandes companhias. Elas revelam que a prática foi adotada pela Gol em rotas similares às da TAM (Congonhas para Salvador e Cuiabá). Procurada, a Gol não se manifestou. Apesar das críticas, Castello Branco disse que a TAM segue "religiosamente" as restrições.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.