Crônica, política e derivações

A Gata


Por Paulo Rosenbaum

 

 

 Foto: Estadão
continua após a publicidade
reference

Gata é capturada levando celulares para presídio

 

continua após a publicidade

Sempre curiosa. Nunca como agora. Impulsiva, cansou de pular no colo para enxergar o que os enfeitiçava.

O que viam naquelas coisas sem graça que nem se mexiam?

Nas mãos, no ouvido, na cozinha e na sala. Estavam todos grudados naquelas coisas. Prateadas, brancas, escuras.

continua após a publicidade

Antes tinha toda atenção. Aos poucos foi dividindo o carinho com aquelas caixinhas. Sua vida mudou.

Ela tentou: desfilava, rolava, esfregava o pelo contra as pernas, vibrava mais alto.

Bateu o desespero, ela começou a arranhar.

continua após a publicidade

Como nada funcionava, reagiu.

De madrugada, usou a boca e os arrastou até o bolso da capa de inverno e saiu para a rua.

Foi apanhada e trancada numa gaiola.

continua após a publicidade

--Estão usando até bichos, onde isso vai parar?

O agente quis ficar com ela, mas ela miou alto e escapou.

Encontrou um companheiro e nunca mais voltou para casa.

 

 

 Foto: Estadão
reference

Gata é capturada levando celulares para presídio

 

Sempre curiosa. Nunca como agora. Impulsiva, cansou de pular no colo para enxergar o que os enfeitiçava.

O que viam naquelas coisas sem graça que nem se mexiam?

Nas mãos, no ouvido, na cozinha e na sala. Estavam todos grudados naquelas coisas. Prateadas, brancas, escuras.

Antes tinha toda atenção. Aos poucos foi dividindo o carinho com aquelas caixinhas. Sua vida mudou.

Ela tentou: desfilava, rolava, esfregava o pelo contra as pernas, vibrava mais alto.

Bateu o desespero, ela começou a arranhar.

Como nada funcionava, reagiu.

De madrugada, usou a boca e os arrastou até o bolso da capa de inverno e saiu para a rua.

Foi apanhada e trancada numa gaiola.

--Estão usando até bichos, onde isso vai parar?

O agente quis ficar com ela, mas ela miou alto e escapou.

Encontrou um companheiro e nunca mais voltou para casa.

 

 

 Foto: Estadão
reference

Gata é capturada levando celulares para presídio

 

Sempre curiosa. Nunca como agora. Impulsiva, cansou de pular no colo para enxergar o que os enfeitiçava.

O que viam naquelas coisas sem graça que nem se mexiam?

Nas mãos, no ouvido, na cozinha e na sala. Estavam todos grudados naquelas coisas. Prateadas, brancas, escuras.

Antes tinha toda atenção. Aos poucos foi dividindo o carinho com aquelas caixinhas. Sua vida mudou.

Ela tentou: desfilava, rolava, esfregava o pelo contra as pernas, vibrava mais alto.

Bateu o desespero, ela começou a arranhar.

Como nada funcionava, reagiu.

De madrugada, usou a boca e os arrastou até o bolso da capa de inverno e saiu para a rua.

Foi apanhada e trancada numa gaiola.

--Estão usando até bichos, onde isso vai parar?

O agente quis ficar com ela, mas ela miou alto e escapou.

Encontrou um companheiro e nunca mais voltou para casa.

 

 

 Foto: Estadão
reference

Gata é capturada levando celulares para presídio

 

Sempre curiosa. Nunca como agora. Impulsiva, cansou de pular no colo para enxergar o que os enfeitiçava.

O que viam naquelas coisas sem graça que nem se mexiam?

Nas mãos, no ouvido, na cozinha e na sala. Estavam todos grudados naquelas coisas. Prateadas, brancas, escuras.

Antes tinha toda atenção. Aos poucos foi dividindo o carinho com aquelas caixinhas. Sua vida mudou.

Ela tentou: desfilava, rolava, esfregava o pelo contra as pernas, vibrava mais alto.

Bateu o desespero, ela começou a arranhar.

Como nada funcionava, reagiu.

De madrugada, usou a boca e os arrastou até o bolso da capa de inverno e saiu para a rua.

Foi apanhada e trancada numa gaiola.

--Estão usando até bichos, onde isso vai parar?

O agente quis ficar com ela, mas ela miou alto e escapou.

Encontrou um companheiro e nunca mais voltou para casa.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.