Crônica, política e derivações

Terror do opressor (1977)


Por Paulo Rosenbaum

Terror do opressor

Lava-te agora com o precioso cânhamo

Do teu poderoso homicídio

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Tão forte a gosma da corrupção

Que jamais enxaguará teu extermínio.

Se censurar foi o teu meio

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E conceder-nos matança

Foi a tua redundância.

Não haverá um só meio

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Que não conheça a revolta, o centeio.

Explodindo teu glutão palácio

Ferveremos tua condolência

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Abençoando-te com uma tortura sem violência.

O abuso nas tuas insígnias

Não é a estampa do horror,

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Mas a forma como compeles dor.

E teus fiéis servos perpetuam

Tua doutrina mundana

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Imprimindo uma consciência tirana.

Faremos ainda com que cantes

A infinidade de nossos levantes.

E a tirania da tua democracia

Farás apenas com que murmures

- Sim, o poder com sangue tecia,

Mas nada é eterno pelo tempo que dure.

Quando assim vier-nos, então

Teu submisso pedido de clemência,

Enlouqueceremos de euforia, demência.

Finalizaremos teu sepulcro com pó,

E te embalsaremos

Não com a glória de um faraó

Mas com a solenidade que temos.

Conservaríamos viva a tua alma,

Para que cada um expurgue o termo

Na tua imagem, o que foi teu governo.

(Poesia da Coletânea "Diáforas Continentais", 1977)

Terror do opressor

Lava-te agora com o precioso cânhamo

Do teu poderoso homicídio

Tão forte a gosma da corrupção

Que jamais enxaguará teu extermínio.

Se censurar foi o teu meio

E conceder-nos matança

Foi a tua redundância.

Não haverá um só meio

Que não conheça a revolta, o centeio.

Explodindo teu glutão palácio

Ferveremos tua condolência

Abençoando-te com uma tortura sem violência.

O abuso nas tuas insígnias

Não é a estampa do horror,

Mas a forma como compeles dor.

E teus fiéis servos perpetuam

Tua doutrina mundana

Imprimindo uma consciência tirana.

Faremos ainda com que cantes

A infinidade de nossos levantes.

E a tirania da tua democracia

Farás apenas com que murmures

- Sim, o poder com sangue tecia,

Mas nada é eterno pelo tempo que dure.

Quando assim vier-nos, então

Teu submisso pedido de clemência,

Enlouqueceremos de euforia, demência.

Finalizaremos teu sepulcro com pó,

E te embalsaremos

Não com a glória de um faraó

Mas com a solenidade que temos.

Conservaríamos viva a tua alma,

Para que cada um expurgue o termo

Na tua imagem, o que foi teu governo.

(Poesia da Coletânea "Diáforas Continentais", 1977)

Terror do opressor

Lava-te agora com o precioso cânhamo

Do teu poderoso homicídio

Tão forte a gosma da corrupção

Que jamais enxaguará teu extermínio.

Se censurar foi o teu meio

E conceder-nos matança

Foi a tua redundância.

Não haverá um só meio

Que não conheça a revolta, o centeio.

Explodindo teu glutão palácio

Ferveremos tua condolência

Abençoando-te com uma tortura sem violência.

O abuso nas tuas insígnias

Não é a estampa do horror,

Mas a forma como compeles dor.

E teus fiéis servos perpetuam

Tua doutrina mundana

Imprimindo uma consciência tirana.

Faremos ainda com que cantes

A infinidade de nossos levantes.

E a tirania da tua democracia

Farás apenas com que murmures

- Sim, o poder com sangue tecia,

Mas nada é eterno pelo tempo que dure.

Quando assim vier-nos, então

Teu submisso pedido de clemência,

Enlouqueceremos de euforia, demência.

Finalizaremos teu sepulcro com pó,

E te embalsaremos

Não com a glória de um faraó

Mas com a solenidade que temos.

Conservaríamos viva a tua alma,

Para que cada um expurgue o termo

Na tua imagem, o que foi teu governo.

(Poesia da Coletânea "Diáforas Continentais", 1977)

Terror do opressor

Lava-te agora com o precioso cânhamo

Do teu poderoso homicídio

Tão forte a gosma da corrupção

Que jamais enxaguará teu extermínio.

Se censurar foi o teu meio

E conceder-nos matança

Foi a tua redundância.

Não haverá um só meio

Que não conheça a revolta, o centeio.

Explodindo teu glutão palácio

Ferveremos tua condolência

Abençoando-te com uma tortura sem violência.

O abuso nas tuas insígnias

Não é a estampa do horror,

Mas a forma como compeles dor.

E teus fiéis servos perpetuam

Tua doutrina mundana

Imprimindo uma consciência tirana.

Faremos ainda com que cantes

A infinidade de nossos levantes.

E a tirania da tua democracia

Farás apenas com que murmures

- Sim, o poder com sangue tecia,

Mas nada é eterno pelo tempo que dure.

Quando assim vier-nos, então

Teu submisso pedido de clemência,

Enlouqueceremos de euforia, demência.

Finalizaremos teu sepulcro com pó,

E te embalsaremos

Não com a glória de um faraó

Mas com a solenidade que temos.

Conservaríamos viva a tua alma,

Para que cada um expurgue o termo

Na tua imagem, o que foi teu governo.

(Poesia da Coletânea "Diáforas Continentais", 1977)

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