Correa: Votação reflete 'ebulição' na América Latina


Equatorianos votam em referendo neste domingo para decidir futuro da Constituição.

Por Claudia Jardim

Cerca de 10 milhões de eleitores estão votando neste domingo no Equador para decidir sobre a aprovação ou não da nova Constituição. O referendo, considerado decisivo, deverá marcar os próximos passos do governo do presidente Rafael Correa, que vê na nova Carta Magna a possibilidade de modificar o modelo econômico e sentar as bases para a consolidação do "socialismo do século 21", a exemplo dos vizinhos Venezuela e Bolívia. Pouco antes de depositar seu voto na urna, Correa afirmou que o referendo em seu país reflete o processo de "democracia" e "ebulição" que vive a América Latina. "Esses processos eleitorais não são outra coisa que o reflexo de uma pátria, inclusive a América Latina, em plena democracia, mas também em plena ebulição", afirmou Correa na manhã deste domingo. "A decisão que tomar hoje o povo equatoriano definirá o modelo de sociedade que viveremos adiante", acrescentou o líder equatoriano. Os primeiros resultados de boca de urna serão anunciados logo depois do fechamento das urnas, previsto para as 17h (19h em Brasília). De acordo com o Supremo Tribunal Eleitoral, os resultados oficiais poderiam demorar até 24 horas para ser contabilizados. Pesquisas de opinião apontam que o novo texto constitucional de 444 artigos, discutido e aprovado por uma Assembléia Constituinte, poderá obter mais de 50% dos votos, requisito necessário para que seja aprovado. Correa, que foi duramente criticado pela oposição por encabeçar a campanha a favor do "sim", disse que respeitará e fará os resultados do referendo. "Que ganhe a democracia", afirmou. Há quase dois anos no poder, Correa mantém altos índices de popularidade, principalmente entre os mais pobres, beneficiados por programas sociais e que representam 60% da população. Mudanças Entre as mudanças previstas na nova Constituição estão a reeleição presidencial, o fim da autonomia do Banco Central, educação e saúde gratuitas. Correa, que considera o referendo a eleição entre "dois mundos, dois sistemas", afirmou neste sábado que "nunca antes na história se discutiu tanto o que queremos como país, sobre os princípios sobre os quais vamos constituir nosso projeto de bem comum". A oposição considera que a Constituição, debatida durante oito meses, "concentra poderes" nas mãos do presidente e abre caminho ao "totalitarismo". "É um projeto totalitário, porque o Estado assumirá o controle absoluto sobre o desenvolvimento econômico, diminuindo a participação do setor privado", disse à BBC Brasil o ex-presidente Lúcio Gutierrez, derrotado em 2005 depois de um levante popular contra seu governo. Modelo econômico O novo texto concede ao Estado o direito de regular setores da economia considerados estratégicos, como petróleo, mineração, telecomunicações, água e agricultura. O economista Alberto Acosta, ex-presidente da Assembléia Constituinte, disse à BBC Brasil que o novo modelo econômico proposto no documento "dará fim à era neoliberal" que "levou o Equador a décadas de instabilidade política e financeira". Acosta afirmou que as mudanças não serão realizadas da "noite para o dia". Para o economista, porém, a nova Carta Magna "sintetiza as propostas de mudança do povo equatoriano". Entre as alterações mais polêmicas estão a que prevê a união de casais do mesmo sexo e a que outorga à família o direito de decidir quantos filhos ter. Para a cúpula da Igreja Católica, que fez campanha contra a nova Constituição, a medida abre caminho para a legalização do aborto. Autonomia Apesar das pesquisas indicarem um panorama favorável à aprovação da nova Constituição no referendo, os números apontam que na cidade de Guayaquil, no Estado de Guayas, o "não" poderia vencer, resultado simbólico que preocupa o governo. Isso porque Guayaquil, pólo econômico do Equador, converteu-se no principal bastião da oposição liderada pelo prefeito de direita Jaime Nebot, que defende a autonomia do Estado em relação ao governo federal. Para o governo, a derrota da nova Constituição nesta cidade poderia incentivar a consolidação de um movimento autonômico separatista, semelhante ao caso da "meia-lua" boliviana. Nebot disse à BBC Brasil que não pretende separar Guayaquil do resto do país, mas reiterou sua intenção de "defender a autonomia" municipal frente ao "projeto centralizador e retrógrado" do Executivo. "Se o 'sim' perder em Guayaquil, mas vencer no resto do país, nós vamos respeitar os resultados, mas isso quer dizer que o governo também terá de respeitar um modelo de desenvolvimento autonômico aqui", disse Nebot. Se a Constituição for aprovada, os equatorianos iniciarão um regime de transição no qual uma comissão regulará as atividades do Estado até a realização de eleições gerais, inclusive para a Presidência, no início de 2009. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Cerca de 10 milhões de eleitores estão votando neste domingo no Equador para decidir sobre a aprovação ou não da nova Constituição. O referendo, considerado decisivo, deverá marcar os próximos passos do governo do presidente Rafael Correa, que vê na nova Carta Magna a possibilidade de modificar o modelo econômico e sentar as bases para a consolidação do "socialismo do século 21", a exemplo dos vizinhos Venezuela e Bolívia. Pouco antes de depositar seu voto na urna, Correa afirmou que o referendo em seu país reflete o processo de "democracia" e "ebulição" que vive a América Latina. "Esses processos eleitorais não são outra coisa que o reflexo de uma pátria, inclusive a América Latina, em plena democracia, mas também em plena ebulição", afirmou Correa na manhã deste domingo. "A decisão que tomar hoje o povo equatoriano definirá o modelo de sociedade que viveremos adiante", acrescentou o líder equatoriano. Os primeiros resultados de boca de urna serão anunciados logo depois do fechamento das urnas, previsto para as 17h (19h em Brasília). De acordo com o Supremo Tribunal Eleitoral, os resultados oficiais poderiam demorar até 24 horas para ser contabilizados. Pesquisas de opinião apontam que o novo texto constitucional de 444 artigos, discutido e aprovado por uma Assembléia Constituinte, poderá obter mais de 50% dos votos, requisito necessário para que seja aprovado. Correa, que foi duramente criticado pela oposição por encabeçar a campanha a favor do "sim", disse que respeitará e fará os resultados do referendo. "Que ganhe a democracia", afirmou. Há quase dois anos no poder, Correa mantém altos índices de popularidade, principalmente entre os mais pobres, beneficiados por programas sociais e que representam 60% da população. Mudanças Entre as mudanças previstas na nova Constituição estão a reeleição presidencial, o fim da autonomia do Banco Central, educação e saúde gratuitas. Correa, que considera o referendo a eleição entre "dois mundos, dois sistemas", afirmou neste sábado que "nunca antes na história se discutiu tanto o que queremos como país, sobre os princípios sobre os quais vamos constituir nosso projeto de bem comum". A oposição considera que a Constituição, debatida durante oito meses, "concentra poderes" nas mãos do presidente e abre caminho ao "totalitarismo". "É um projeto totalitário, porque o Estado assumirá o controle absoluto sobre o desenvolvimento econômico, diminuindo a participação do setor privado", disse à BBC Brasil o ex-presidente Lúcio Gutierrez, derrotado em 2005 depois de um levante popular contra seu governo. Modelo econômico O novo texto concede ao Estado o direito de regular setores da economia considerados estratégicos, como petróleo, mineração, telecomunicações, água e agricultura. O economista Alberto Acosta, ex-presidente da Assembléia Constituinte, disse à BBC Brasil que o novo modelo econômico proposto no documento "dará fim à era neoliberal" que "levou o Equador a décadas de instabilidade política e financeira". Acosta afirmou que as mudanças não serão realizadas da "noite para o dia". Para o economista, porém, a nova Carta Magna "sintetiza as propostas de mudança do povo equatoriano". Entre as alterações mais polêmicas estão a que prevê a união de casais do mesmo sexo e a que outorga à família o direito de decidir quantos filhos ter. Para a cúpula da Igreja Católica, que fez campanha contra a nova Constituição, a medida abre caminho para a legalização do aborto. Autonomia Apesar das pesquisas indicarem um panorama favorável à aprovação da nova Constituição no referendo, os números apontam que na cidade de Guayaquil, no Estado de Guayas, o "não" poderia vencer, resultado simbólico que preocupa o governo. Isso porque Guayaquil, pólo econômico do Equador, converteu-se no principal bastião da oposição liderada pelo prefeito de direita Jaime Nebot, que defende a autonomia do Estado em relação ao governo federal. Para o governo, a derrota da nova Constituição nesta cidade poderia incentivar a consolidação de um movimento autonômico separatista, semelhante ao caso da "meia-lua" boliviana. Nebot disse à BBC Brasil que não pretende separar Guayaquil do resto do país, mas reiterou sua intenção de "defender a autonomia" municipal frente ao "projeto centralizador e retrógrado" do Executivo. "Se o 'sim' perder em Guayaquil, mas vencer no resto do país, nós vamos respeitar os resultados, mas isso quer dizer que o governo também terá de respeitar um modelo de desenvolvimento autonômico aqui", disse Nebot. Se a Constituição for aprovada, os equatorianos iniciarão um regime de transição no qual uma comissão regulará as atividades do Estado até a realização de eleições gerais, inclusive para a Presidência, no início de 2009. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Cerca de 10 milhões de eleitores estão votando neste domingo no Equador para decidir sobre a aprovação ou não da nova Constituição. O referendo, considerado decisivo, deverá marcar os próximos passos do governo do presidente Rafael Correa, que vê na nova Carta Magna a possibilidade de modificar o modelo econômico e sentar as bases para a consolidação do "socialismo do século 21", a exemplo dos vizinhos Venezuela e Bolívia. Pouco antes de depositar seu voto na urna, Correa afirmou que o referendo em seu país reflete o processo de "democracia" e "ebulição" que vive a América Latina. "Esses processos eleitorais não são outra coisa que o reflexo de uma pátria, inclusive a América Latina, em plena democracia, mas também em plena ebulição", afirmou Correa na manhã deste domingo. "A decisão que tomar hoje o povo equatoriano definirá o modelo de sociedade que viveremos adiante", acrescentou o líder equatoriano. Os primeiros resultados de boca de urna serão anunciados logo depois do fechamento das urnas, previsto para as 17h (19h em Brasília). De acordo com o Supremo Tribunal Eleitoral, os resultados oficiais poderiam demorar até 24 horas para ser contabilizados. Pesquisas de opinião apontam que o novo texto constitucional de 444 artigos, discutido e aprovado por uma Assembléia Constituinte, poderá obter mais de 50% dos votos, requisito necessário para que seja aprovado. Correa, que foi duramente criticado pela oposição por encabeçar a campanha a favor do "sim", disse que respeitará e fará os resultados do referendo. "Que ganhe a democracia", afirmou. Há quase dois anos no poder, Correa mantém altos índices de popularidade, principalmente entre os mais pobres, beneficiados por programas sociais e que representam 60% da população. Mudanças Entre as mudanças previstas na nova Constituição estão a reeleição presidencial, o fim da autonomia do Banco Central, educação e saúde gratuitas. Correa, que considera o referendo a eleição entre "dois mundos, dois sistemas", afirmou neste sábado que "nunca antes na história se discutiu tanto o que queremos como país, sobre os princípios sobre os quais vamos constituir nosso projeto de bem comum". A oposição considera que a Constituição, debatida durante oito meses, "concentra poderes" nas mãos do presidente e abre caminho ao "totalitarismo". "É um projeto totalitário, porque o Estado assumirá o controle absoluto sobre o desenvolvimento econômico, diminuindo a participação do setor privado", disse à BBC Brasil o ex-presidente Lúcio Gutierrez, derrotado em 2005 depois de um levante popular contra seu governo. Modelo econômico O novo texto concede ao Estado o direito de regular setores da economia considerados estratégicos, como petróleo, mineração, telecomunicações, água e agricultura. O economista Alberto Acosta, ex-presidente da Assembléia Constituinte, disse à BBC Brasil que o novo modelo econômico proposto no documento "dará fim à era neoliberal" que "levou o Equador a décadas de instabilidade política e financeira". Acosta afirmou que as mudanças não serão realizadas da "noite para o dia". Para o economista, porém, a nova Carta Magna "sintetiza as propostas de mudança do povo equatoriano". Entre as alterações mais polêmicas estão a que prevê a união de casais do mesmo sexo e a que outorga à família o direito de decidir quantos filhos ter. Para a cúpula da Igreja Católica, que fez campanha contra a nova Constituição, a medida abre caminho para a legalização do aborto. Autonomia Apesar das pesquisas indicarem um panorama favorável à aprovação da nova Constituição no referendo, os números apontam que na cidade de Guayaquil, no Estado de Guayas, o "não" poderia vencer, resultado simbólico que preocupa o governo. Isso porque Guayaquil, pólo econômico do Equador, converteu-se no principal bastião da oposição liderada pelo prefeito de direita Jaime Nebot, que defende a autonomia do Estado em relação ao governo federal. Para o governo, a derrota da nova Constituição nesta cidade poderia incentivar a consolidação de um movimento autonômico separatista, semelhante ao caso da "meia-lua" boliviana. Nebot disse à BBC Brasil que não pretende separar Guayaquil do resto do país, mas reiterou sua intenção de "defender a autonomia" municipal frente ao "projeto centralizador e retrógrado" do Executivo. "Se o 'sim' perder em Guayaquil, mas vencer no resto do país, nós vamos respeitar os resultados, mas isso quer dizer que o governo também terá de respeitar um modelo de desenvolvimento autonômico aqui", disse Nebot. Se a Constituição for aprovada, os equatorianos iniciarão um regime de transição no qual uma comissão regulará as atividades do Estado até a realização de eleições gerais, inclusive para a Presidência, no início de 2009. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Cerca de 10 milhões de eleitores estão votando neste domingo no Equador para decidir sobre a aprovação ou não da nova Constituição. O referendo, considerado decisivo, deverá marcar os próximos passos do governo do presidente Rafael Correa, que vê na nova Carta Magna a possibilidade de modificar o modelo econômico e sentar as bases para a consolidação do "socialismo do século 21", a exemplo dos vizinhos Venezuela e Bolívia. Pouco antes de depositar seu voto na urna, Correa afirmou que o referendo em seu país reflete o processo de "democracia" e "ebulição" que vive a América Latina. "Esses processos eleitorais não são outra coisa que o reflexo de uma pátria, inclusive a América Latina, em plena democracia, mas também em plena ebulição", afirmou Correa na manhã deste domingo. "A decisão que tomar hoje o povo equatoriano definirá o modelo de sociedade que viveremos adiante", acrescentou o líder equatoriano. Os primeiros resultados de boca de urna serão anunciados logo depois do fechamento das urnas, previsto para as 17h (19h em Brasília). De acordo com o Supremo Tribunal Eleitoral, os resultados oficiais poderiam demorar até 24 horas para ser contabilizados. Pesquisas de opinião apontam que o novo texto constitucional de 444 artigos, discutido e aprovado por uma Assembléia Constituinte, poderá obter mais de 50% dos votos, requisito necessário para que seja aprovado. Correa, que foi duramente criticado pela oposição por encabeçar a campanha a favor do "sim", disse que respeitará e fará os resultados do referendo. "Que ganhe a democracia", afirmou. Há quase dois anos no poder, Correa mantém altos índices de popularidade, principalmente entre os mais pobres, beneficiados por programas sociais e que representam 60% da população. Mudanças Entre as mudanças previstas na nova Constituição estão a reeleição presidencial, o fim da autonomia do Banco Central, educação e saúde gratuitas. Correa, que considera o referendo a eleição entre "dois mundos, dois sistemas", afirmou neste sábado que "nunca antes na história se discutiu tanto o que queremos como país, sobre os princípios sobre os quais vamos constituir nosso projeto de bem comum". A oposição considera que a Constituição, debatida durante oito meses, "concentra poderes" nas mãos do presidente e abre caminho ao "totalitarismo". "É um projeto totalitário, porque o Estado assumirá o controle absoluto sobre o desenvolvimento econômico, diminuindo a participação do setor privado", disse à BBC Brasil o ex-presidente Lúcio Gutierrez, derrotado em 2005 depois de um levante popular contra seu governo. Modelo econômico O novo texto concede ao Estado o direito de regular setores da economia considerados estratégicos, como petróleo, mineração, telecomunicações, água e agricultura. O economista Alberto Acosta, ex-presidente da Assembléia Constituinte, disse à BBC Brasil que o novo modelo econômico proposto no documento "dará fim à era neoliberal" que "levou o Equador a décadas de instabilidade política e financeira". Acosta afirmou que as mudanças não serão realizadas da "noite para o dia". Para o economista, porém, a nova Carta Magna "sintetiza as propostas de mudança do povo equatoriano". Entre as alterações mais polêmicas estão a que prevê a união de casais do mesmo sexo e a que outorga à família o direito de decidir quantos filhos ter. Para a cúpula da Igreja Católica, que fez campanha contra a nova Constituição, a medida abre caminho para a legalização do aborto. Autonomia Apesar das pesquisas indicarem um panorama favorável à aprovação da nova Constituição no referendo, os números apontam que na cidade de Guayaquil, no Estado de Guayas, o "não" poderia vencer, resultado simbólico que preocupa o governo. Isso porque Guayaquil, pólo econômico do Equador, converteu-se no principal bastião da oposição liderada pelo prefeito de direita Jaime Nebot, que defende a autonomia do Estado em relação ao governo federal. Para o governo, a derrota da nova Constituição nesta cidade poderia incentivar a consolidação de um movimento autonômico separatista, semelhante ao caso da "meia-lua" boliviana. Nebot disse à BBC Brasil que não pretende separar Guayaquil do resto do país, mas reiterou sua intenção de "defender a autonomia" municipal frente ao "projeto centralizador e retrógrado" do Executivo. "Se o 'sim' perder em Guayaquil, mas vencer no resto do país, nós vamos respeitar os resultados, mas isso quer dizer que o governo também terá de respeitar um modelo de desenvolvimento autonômico aqui", disse Nebot. Se a Constituição for aprovada, os equatorianos iniciarão um regime de transição no qual uma comissão regulará as atividades do Estado até a realização de eleições gerais, inclusive para a Presidência, no início de 2009. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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