Cresce o número de famílias chefiadas por mulheres no País


Pesquisa do Ipea divulgada nesta terça também aponta que negros ainda estão menos presentes nas escolas

Por Ana Luísa Westphalen, da Agência Estado e e Reuters

A proporção de famílias chefiadas por mulheres no País vem crescendo e, em 2006, alcançou o índice de 28,8%. O dado consta do estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado nesta terça-feira, 9, pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) e feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O relatório do Ipea Em 1993, o porcentual de mulheres que chefiavam as famílias no Brasil correspondia a 19,7%.  O levantamento também mostrou que o acesso ao ensino médio no País é muito mais limitado para a população negra. Segundo o estudo, no ensino fundamental, a taxa de escolarização líquida (proporção da população matriculada no nível de ensino adequado à sua idade) para a população branca era de 95,7% em 2006; entre os negros, era de 94,2%. Já no ensino médio, essas taxas eram, respectivamente, 58,4% e 37,4%. De acordo com o Ipea, isso é reflexo do fato de os negros se encontrarem nos grupos de menor renda, sendo pressionados mais cedo a abandonar os estudos e ingressar no mercado de trabalho.  A população negra também é mais dependente do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pesquisa, em 2003, o SUS foi responsável por 63,5% dos atendimentos e 69,3% das internações ocorridas em todo o País. Para os brancos, 54% dos atendimentos e 59% das internações foram cobertos pelo sistema, enquanto para os negros as proporções representam 76% e 81,3%, respectivamente. Desigualdades No geral, a pesquisa mostra que, apesar da diferença entre ricos e pobres ter caído nos últimos anos, as desigualdades sociais que afetam mulheres e negros seguem em patamares muito elevados. De acordo com a sondagem, as mulheres tinham, em 2006, uma renda média de dois terços da renda de um homem. Já a renda média dos negros era a metade da de um branco. "A discriminação motivada por sexo e por grupo de cor ou raça encontra-se disseminada em diversos campos da vida social", apontou o levantamento. Há dois anos, os homens recebiam em média cerca de R$ 885 ao mês, enquanto as mulheres, R$ 577. Em 1996, a proporção era de R$ 962 para os homens e R$ 561 reais para as mulheres. No mesmo período, os negros como um todo recebiam cerca de metade do rendimento dos brancos, perfazendo R$ v502 reais por mês, contra R$ 986,50. Dez anos antes, a distância era um pouco maior: os negros ganhavam uma média de R$ 482 ao mês, e os brancos, R$ 1.044.                                    "Os negros trabalham durante mais tempo ao longo da vida, entrando mais cedo e saindo mais tarde do mercado de trabalho", diz o estudo.                                    Em agosto deste ano, o próprio Ipea divulgou um estudo que apontou queda na diferença de salário entre ricos e pobres. O crescimento econômico e programas sociais como o Bolsa Família foram apontados na ocasião como responsáveis pelo cenário.                                    A atual pesquisa, no entanto, indica que essa melhora não provocou mudanças tão efetivas nas condições de vida entre mulheres e negros, que constituem a maioria da população brasileira. 

A proporção de famílias chefiadas por mulheres no País vem crescendo e, em 2006, alcançou o índice de 28,8%. O dado consta do estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado nesta terça-feira, 9, pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) e feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O relatório do Ipea Em 1993, o porcentual de mulheres que chefiavam as famílias no Brasil correspondia a 19,7%.  O levantamento também mostrou que o acesso ao ensino médio no País é muito mais limitado para a população negra. Segundo o estudo, no ensino fundamental, a taxa de escolarização líquida (proporção da população matriculada no nível de ensino adequado à sua idade) para a população branca era de 95,7% em 2006; entre os negros, era de 94,2%. Já no ensino médio, essas taxas eram, respectivamente, 58,4% e 37,4%. De acordo com o Ipea, isso é reflexo do fato de os negros se encontrarem nos grupos de menor renda, sendo pressionados mais cedo a abandonar os estudos e ingressar no mercado de trabalho.  A população negra também é mais dependente do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pesquisa, em 2003, o SUS foi responsável por 63,5% dos atendimentos e 69,3% das internações ocorridas em todo o País. Para os brancos, 54% dos atendimentos e 59% das internações foram cobertos pelo sistema, enquanto para os negros as proporções representam 76% e 81,3%, respectivamente. Desigualdades No geral, a pesquisa mostra que, apesar da diferença entre ricos e pobres ter caído nos últimos anos, as desigualdades sociais que afetam mulheres e negros seguem em patamares muito elevados. De acordo com a sondagem, as mulheres tinham, em 2006, uma renda média de dois terços da renda de um homem. Já a renda média dos negros era a metade da de um branco. "A discriminação motivada por sexo e por grupo de cor ou raça encontra-se disseminada em diversos campos da vida social", apontou o levantamento. Há dois anos, os homens recebiam em média cerca de R$ 885 ao mês, enquanto as mulheres, R$ 577. Em 1996, a proporção era de R$ 962 para os homens e R$ 561 reais para as mulheres. No mesmo período, os negros como um todo recebiam cerca de metade do rendimento dos brancos, perfazendo R$ v502 reais por mês, contra R$ 986,50. Dez anos antes, a distância era um pouco maior: os negros ganhavam uma média de R$ 482 ao mês, e os brancos, R$ 1.044.                                    "Os negros trabalham durante mais tempo ao longo da vida, entrando mais cedo e saindo mais tarde do mercado de trabalho", diz o estudo.                                    Em agosto deste ano, o próprio Ipea divulgou um estudo que apontou queda na diferença de salário entre ricos e pobres. O crescimento econômico e programas sociais como o Bolsa Família foram apontados na ocasião como responsáveis pelo cenário.                                    A atual pesquisa, no entanto, indica que essa melhora não provocou mudanças tão efetivas nas condições de vida entre mulheres e negros, que constituem a maioria da população brasileira. 

A proporção de famílias chefiadas por mulheres no País vem crescendo e, em 2006, alcançou o índice de 28,8%. O dado consta do estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado nesta terça-feira, 9, pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) e feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O relatório do Ipea Em 1993, o porcentual de mulheres que chefiavam as famílias no Brasil correspondia a 19,7%.  O levantamento também mostrou que o acesso ao ensino médio no País é muito mais limitado para a população negra. Segundo o estudo, no ensino fundamental, a taxa de escolarização líquida (proporção da população matriculada no nível de ensino adequado à sua idade) para a população branca era de 95,7% em 2006; entre os negros, era de 94,2%. Já no ensino médio, essas taxas eram, respectivamente, 58,4% e 37,4%. De acordo com o Ipea, isso é reflexo do fato de os negros se encontrarem nos grupos de menor renda, sendo pressionados mais cedo a abandonar os estudos e ingressar no mercado de trabalho.  A população negra também é mais dependente do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pesquisa, em 2003, o SUS foi responsável por 63,5% dos atendimentos e 69,3% das internações ocorridas em todo o País. Para os brancos, 54% dos atendimentos e 59% das internações foram cobertos pelo sistema, enquanto para os negros as proporções representam 76% e 81,3%, respectivamente. Desigualdades No geral, a pesquisa mostra que, apesar da diferença entre ricos e pobres ter caído nos últimos anos, as desigualdades sociais que afetam mulheres e negros seguem em patamares muito elevados. De acordo com a sondagem, as mulheres tinham, em 2006, uma renda média de dois terços da renda de um homem. Já a renda média dos negros era a metade da de um branco. "A discriminação motivada por sexo e por grupo de cor ou raça encontra-se disseminada em diversos campos da vida social", apontou o levantamento. Há dois anos, os homens recebiam em média cerca de R$ 885 ao mês, enquanto as mulheres, R$ 577. Em 1996, a proporção era de R$ 962 para os homens e R$ 561 reais para as mulheres. No mesmo período, os negros como um todo recebiam cerca de metade do rendimento dos brancos, perfazendo R$ v502 reais por mês, contra R$ 986,50. Dez anos antes, a distância era um pouco maior: os negros ganhavam uma média de R$ 482 ao mês, e os brancos, R$ 1.044.                                    "Os negros trabalham durante mais tempo ao longo da vida, entrando mais cedo e saindo mais tarde do mercado de trabalho", diz o estudo.                                    Em agosto deste ano, o próprio Ipea divulgou um estudo que apontou queda na diferença de salário entre ricos e pobres. O crescimento econômico e programas sociais como o Bolsa Família foram apontados na ocasião como responsáveis pelo cenário.                                    A atual pesquisa, no entanto, indica que essa melhora não provocou mudanças tão efetivas nas condições de vida entre mulheres e negros, que constituem a maioria da população brasileira. 

A proporção de famílias chefiadas por mulheres no País vem crescendo e, em 2006, alcançou o índice de 28,8%. O dado consta do estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado nesta terça-feira, 9, pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) e feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O relatório do Ipea Em 1993, o porcentual de mulheres que chefiavam as famílias no Brasil correspondia a 19,7%.  O levantamento também mostrou que o acesso ao ensino médio no País é muito mais limitado para a população negra. Segundo o estudo, no ensino fundamental, a taxa de escolarização líquida (proporção da população matriculada no nível de ensino adequado à sua idade) para a população branca era de 95,7% em 2006; entre os negros, era de 94,2%. Já no ensino médio, essas taxas eram, respectivamente, 58,4% e 37,4%. De acordo com o Ipea, isso é reflexo do fato de os negros se encontrarem nos grupos de menor renda, sendo pressionados mais cedo a abandonar os estudos e ingressar no mercado de trabalho.  A população negra também é mais dependente do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pesquisa, em 2003, o SUS foi responsável por 63,5% dos atendimentos e 69,3% das internações ocorridas em todo o País. Para os brancos, 54% dos atendimentos e 59% das internações foram cobertos pelo sistema, enquanto para os negros as proporções representam 76% e 81,3%, respectivamente. Desigualdades No geral, a pesquisa mostra que, apesar da diferença entre ricos e pobres ter caído nos últimos anos, as desigualdades sociais que afetam mulheres e negros seguem em patamares muito elevados. De acordo com a sondagem, as mulheres tinham, em 2006, uma renda média de dois terços da renda de um homem. Já a renda média dos negros era a metade da de um branco. "A discriminação motivada por sexo e por grupo de cor ou raça encontra-se disseminada em diversos campos da vida social", apontou o levantamento. Há dois anos, os homens recebiam em média cerca de R$ 885 ao mês, enquanto as mulheres, R$ 577. Em 1996, a proporção era de R$ 962 para os homens e R$ 561 reais para as mulheres. No mesmo período, os negros como um todo recebiam cerca de metade do rendimento dos brancos, perfazendo R$ v502 reais por mês, contra R$ 986,50. Dez anos antes, a distância era um pouco maior: os negros ganhavam uma média de R$ 482 ao mês, e os brancos, R$ 1.044.                                    "Os negros trabalham durante mais tempo ao longo da vida, entrando mais cedo e saindo mais tarde do mercado de trabalho", diz o estudo.                                    Em agosto deste ano, o próprio Ipea divulgou um estudo que apontou queda na diferença de salário entre ricos e pobres. O crescimento econômico e programas sociais como o Bolsa Família foram apontados na ocasião como responsáveis pelo cenário.                                    A atual pesquisa, no entanto, indica que essa melhora não provocou mudanças tão efetivas nas condições de vida entre mulheres e negros, que constituem a maioria da população brasileira. 

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