De olho na Rio+20, Marina virou grife ambiental


Sem suporte partidário, ela e amigos falam em 'novas formas de fazer política' e trabalham para ficar em evidência na Conferência da ONU, em 2012

Por Eugênia Lopes e BRASÍLIA

Um ano depois de conquistar 20 milhões de votos e levar a eleição presidencial para o segundo turno, Marina Silva está sem partido e com a atuação política restrita ao nicho do meio ambiente. Os temas, nas andanças pelo País, são recorrentes: o Código Florestal e a Conferência Rio+20. Sem perspectiva de suporte partidário, ela e os amigos e aliados dizem que discutir novas formas de fazer política é mais relevante do que correr para montar um novo partido.A ira apaixonada do momento é mesmo o Código Florestal, projeto em tramitação no Senado que é execrado pela ex-ministra do governo Lula, ex-senadora e candidata derrotada à presidência nas eleições 2010. Marina começou a semana passada com uma palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal. Ao lado do senador e amigo Jorge Vianna (PT-AC), ela mostrou-se incrédula em relação às mudanças prometidas no texto. "Vai ser prejuízo irreversível para o Brasil se aprovar esse Código do jeito que foi votado na Câmara", vaticinou, na segunda-feira para uma plateia de cerca de 50 pessoas.No dia seguinte, em São Paulo, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, fez a mesma crítica em tom de súplica pelas mudanças no Código, quase uma ladainha. Lembrou que, entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, a então presidenciável Dilma Rousseff "se comprometeu a vetar o perdão para os desmatadores"."Temos de ficar mobilizados para que Dilma tenha força política para vetar. A Rio+20 é nosso grande trunfo para ter um bom texto para o Código Florestal", conclamou Marina. Já o governo corre contra o tempo para aprovar tudo neste ano e se ver livre da pressão ambientalista exacerbada pela conferência da ONU, em junho de 2012.De olho na Rio+20, Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, a agenda de Marina prosseguiu, ao longo da semana passada, com palestras sobre o Código e sobre a Campanha da Fraternidade de 2011, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que tem como tema "Vida Plena no Planeta Terra".Na quarta-feira, dia 28, a ex-ministra estava em Florianópolis; na quinta, 29, foi para o interior da Bahia - Condeúba e Vitória da Conquista. Sexta-feira, dia 30, em Fortaleza, lançou o Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.A ideia é transformar cada vez mais a ex-ministra na principal referência não governamental do evento organizado pela ONU, 20 anos depois da Rio-92. "Estou fazendo militância socioambiental, como sempre fiz", justificou Marina ao lembrar que foi eleita para o Senado duas vezes sob o carimbo de ambientalista. "Não estou fazendo agenda de candidata à presidência", disse ela ao Estado.Mas os aliados fazem cálculos para 2014, imaginando até que o ex-presidente possa voltar ao cenário eleitoral e que o senador tucano de Minas também seja candidato. "Com Lula e Aécio as circunstâncias podem ser mais difíceis do que foi com Serra e Dilma", disse o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos coordenadores da campanha de Marina, em 2010, e que relança amanhã, em São Paulo, exatamente um ano depois do primeiro turno da eleição presidencial, o livro O Efeito Marina."Marina teve problemas com o PT do governo Lula. É difícil ela se encaixar num partido político", observou Jorge Vianna, que até hoje lamenta que a amiga tenha trocado o PT pelo PV. O embrião de uma futura legenda comandada por Marina seria o Movimento da Nova Política, que conta com parlamentares de vários partidos, como o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e os deputados Miro Teixeira (PDT-RJ), Alessandro Molon (PT-RJ) e José Antônio Reguffe (PDT-DF). Há também os chamados "marineiros" do PV, ex-sigla de Marina."Mais eficaz do que se discutir a criação de um novo partido é discutir uma nova forma de fazer política. E é isso que motiva o meu diálogo com a Marina", concluiu o deputado Molon.

Um ano depois de conquistar 20 milhões de votos e levar a eleição presidencial para o segundo turno, Marina Silva está sem partido e com a atuação política restrita ao nicho do meio ambiente. Os temas, nas andanças pelo País, são recorrentes: o Código Florestal e a Conferência Rio+20. Sem perspectiva de suporte partidário, ela e os amigos e aliados dizem que discutir novas formas de fazer política é mais relevante do que correr para montar um novo partido.A ira apaixonada do momento é mesmo o Código Florestal, projeto em tramitação no Senado que é execrado pela ex-ministra do governo Lula, ex-senadora e candidata derrotada à presidência nas eleições 2010. Marina começou a semana passada com uma palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal. Ao lado do senador e amigo Jorge Vianna (PT-AC), ela mostrou-se incrédula em relação às mudanças prometidas no texto. "Vai ser prejuízo irreversível para o Brasil se aprovar esse Código do jeito que foi votado na Câmara", vaticinou, na segunda-feira para uma plateia de cerca de 50 pessoas.No dia seguinte, em São Paulo, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, fez a mesma crítica em tom de súplica pelas mudanças no Código, quase uma ladainha. Lembrou que, entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, a então presidenciável Dilma Rousseff "se comprometeu a vetar o perdão para os desmatadores"."Temos de ficar mobilizados para que Dilma tenha força política para vetar. A Rio+20 é nosso grande trunfo para ter um bom texto para o Código Florestal", conclamou Marina. Já o governo corre contra o tempo para aprovar tudo neste ano e se ver livre da pressão ambientalista exacerbada pela conferência da ONU, em junho de 2012.De olho na Rio+20, Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, a agenda de Marina prosseguiu, ao longo da semana passada, com palestras sobre o Código e sobre a Campanha da Fraternidade de 2011, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que tem como tema "Vida Plena no Planeta Terra".Na quarta-feira, dia 28, a ex-ministra estava em Florianópolis; na quinta, 29, foi para o interior da Bahia - Condeúba e Vitória da Conquista. Sexta-feira, dia 30, em Fortaleza, lançou o Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.A ideia é transformar cada vez mais a ex-ministra na principal referência não governamental do evento organizado pela ONU, 20 anos depois da Rio-92. "Estou fazendo militância socioambiental, como sempre fiz", justificou Marina ao lembrar que foi eleita para o Senado duas vezes sob o carimbo de ambientalista. "Não estou fazendo agenda de candidata à presidência", disse ela ao Estado.Mas os aliados fazem cálculos para 2014, imaginando até que o ex-presidente possa voltar ao cenário eleitoral e que o senador tucano de Minas também seja candidato. "Com Lula e Aécio as circunstâncias podem ser mais difíceis do que foi com Serra e Dilma", disse o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos coordenadores da campanha de Marina, em 2010, e que relança amanhã, em São Paulo, exatamente um ano depois do primeiro turno da eleição presidencial, o livro O Efeito Marina."Marina teve problemas com o PT do governo Lula. É difícil ela se encaixar num partido político", observou Jorge Vianna, que até hoje lamenta que a amiga tenha trocado o PT pelo PV. O embrião de uma futura legenda comandada por Marina seria o Movimento da Nova Política, que conta com parlamentares de vários partidos, como o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e os deputados Miro Teixeira (PDT-RJ), Alessandro Molon (PT-RJ) e José Antônio Reguffe (PDT-DF). Há também os chamados "marineiros" do PV, ex-sigla de Marina."Mais eficaz do que se discutir a criação de um novo partido é discutir uma nova forma de fazer política. E é isso que motiva o meu diálogo com a Marina", concluiu o deputado Molon.

Um ano depois de conquistar 20 milhões de votos e levar a eleição presidencial para o segundo turno, Marina Silva está sem partido e com a atuação política restrita ao nicho do meio ambiente. Os temas, nas andanças pelo País, são recorrentes: o Código Florestal e a Conferência Rio+20. Sem perspectiva de suporte partidário, ela e os amigos e aliados dizem que discutir novas formas de fazer política é mais relevante do que correr para montar um novo partido.A ira apaixonada do momento é mesmo o Código Florestal, projeto em tramitação no Senado que é execrado pela ex-ministra do governo Lula, ex-senadora e candidata derrotada à presidência nas eleições 2010. Marina começou a semana passada com uma palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal. Ao lado do senador e amigo Jorge Vianna (PT-AC), ela mostrou-se incrédula em relação às mudanças prometidas no texto. "Vai ser prejuízo irreversível para o Brasil se aprovar esse Código do jeito que foi votado na Câmara", vaticinou, na segunda-feira para uma plateia de cerca de 50 pessoas.No dia seguinte, em São Paulo, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, fez a mesma crítica em tom de súplica pelas mudanças no Código, quase uma ladainha. Lembrou que, entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, a então presidenciável Dilma Rousseff "se comprometeu a vetar o perdão para os desmatadores"."Temos de ficar mobilizados para que Dilma tenha força política para vetar. A Rio+20 é nosso grande trunfo para ter um bom texto para o Código Florestal", conclamou Marina. Já o governo corre contra o tempo para aprovar tudo neste ano e se ver livre da pressão ambientalista exacerbada pela conferência da ONU, em junho de 2012.De olho na Rio+20, Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, a agenda de Marina prosseguiu, ao longo da semana passada, com palestras sobre o Código e sobre a Campanha da Fraternidade de 2011, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que tem como tema "Vida Plena no Planeta Terra".Na quarta-feira, dia 28, a ex-ministra estava em Florianópolis; na quinta, 29, foi para o interior da Bahia - Condeúba e Vitória da Conquista. Sexta-feira, dia 30, em Fortaleza, lançou o Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.A ideia é transformar cada vez mais a ex-ministra na principal referência não governamental do evento organizado pela ONU, 20 anos depois da Rio-92. "Estou fazendo militância socioambiental, como sempre fiz", justificou Marina ao lembrar que foi eleita para o Senado duas vezes sob o carimbo de ambientalista. "Não estou fazendo agenda de candidata à presidência", disse ela ao Estado.Mas os aliados fazem cálculos para 2014, imaginando até que o ex-presidente possa voltar ao cenário eleitoral e que o senador tucano de Minas também seja candidato. "Com Lula e Aécio as circunstâncias podem ser mais difíceis do que foi com Serra e Dilma", disse o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos coordenadores da campanha de Marina, em 2010, e que relança amanhã, em São Paulo, exatamente um ano depois do primeiro turno da eleição presidencial, o livro O Efeito Marina."Marina teve problemas com o PT do governo Lula. É difícil ela se encaixar num partido político", observou Jorge Vianna, que até hoje lamenta que a amiga tenha trocado o PT pelo PV. O embrião de uma futura legenda comandada por Marina seria o Movimento da Nova Política, que conta com parlamentares de vários partidos, como o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e os deputados Miro Teixeira (PDT-RJ), Alessandro Molon (PT-RJ) e José Antônio Reguffe (PDT-DF). Há também os chamados "marineiros" do PV, ex-sigla de Marina."Mais eficaz do que se discutir a criação de um novo partido é discutir uma nova forma de fazer política. E é isso que motiva o meu diálogo com a Marina", concluiu o deputado Molon.

Um ano depois de conquistar 20 milhões de votos e levar a eleição presidencial para o segundo turno, Marina Silva está sem partido e com a atuação política restrita ao nicho do meio ambiente. Os temas, nas andanças pelo País, são recorrentes: o Código Florestal e a Conferência Rio+20. Sem perspectiva de suporte partidário, ela e os amigos e aliados dizem que discutir novas formas de fazer política é mais relevante do que correr para montar um novo partido.A ira apaixonada do momento é mesmo o Código Florestal, projeto em tramitação no Senado que é execrado pela ex-ministra do governo Lula, ex-senadora e candidata derrotada à presidência nas eleições 2010. Marina começou a semana passada com uma palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal. Ao lado do senador e amigo Jorge Vianna (PT-AC), ela mostrou-se incrédula em relação às mudanças prometidas no texto. "Vai ser prejuízo irreversível para o Brasil se aprovar esse Código do jeito que foi votado na Câmara", vaticinou, na segunda-feira para uma plateia de cerca de 50 pessoas.No dia seguinte, em São Paulo, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, fez a mesma crítica em tom de súplica pelas mudanças no Código, quase uma ladainha. Lembrou que, entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, a então presidenciável Dilma Rousseff "se comprometeu a vetar o perdão para os desmatadores"."Temos de ficar mobilizados para que Dilma tenha força política para vetar. A Rio+20 é nosso grande trunfo para ter um bom texto para o Código Florestal", conclamou Marina. Já o governo corre contra o tempo para aprovar tudo neste ano e se ver livre da pressão ambientalista exacerbada pela conferência da ONU, em junho de 2012.De olho na Rio+20, Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, a agenda de Marina prosseguiu, ao longo da semana passada, com palestras sobre o Código e sobre a Campanha da Fraternidade de 2011, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que tem como tema "Vida Plena no Planeta Terra".Na quarta-feira, dia 28, a ex-ministra estava em Florianópolis; na quinta, 29, foi para o interior da Bahia - Condeúba e Vitória da Conquista. Sexta-feira, dia 30, em Fortaleza, lançou o Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.A ideia é transformar cada vez mais a ex-ministra na principal referência não governamental do evento organizado pela ONU, 20 anos depois da Rio-92. "Estou fazendo militância socioambiental, como sempre fiz", justificou Marina ao lembrar que foi eleita para o Senado duas vezes sob o carimbo de ambientalista. "Não estou fazendo agenda de candidata à presidência", disse ela ao Estado.Mas os aliados fazem cálculos para 2014, imaginando até que o ex-presidente possa voltar ao cenário eleitoral e que o senador tucano de Minas também seja candidato. "Com Lula e Aécio as circunstâncias podem ser mais difíceis do que foi com Serra e Dilma", disse o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos coordenadores da campanha de Marina, em 2010, e que relança amanhã, em São Paulo, exatamente um ano depois do primeiro turno da eleição presidencial, o livro O Efeito Marina."Marina teve problemas com o PT do governo Lula. É difícil ela se encaixar num partido político", observou Jorge Vianna, que até hoje lamenta que a amiga tenha trocado o PT pelo PV. O embrião de uma futura legenda comandada por Marina seria o Movimento da Nova Política, que conta com parlamentares de vários partidos, como o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e os deputados Miro Teixeira (PDT-RJ), Alessandro Molon (PT-RJ) e José Antônio Reguffe (PDT-DF). Há também os chamados "marineiros" do PV, ex-sigla de Marina."Mais eficaz do que se discutir a criação de um novo partido é discutir uma nova forma de fazer política. E é isso que motiva o meu diálogo com a Marina", concluiu o deputado Molon.

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