Depoimento da filha dos Staheli desmente Garotinho


Por Agencia Estado

W., de 13 anos, filha mais velha do casal norte-americano Todd e Michelle Staheli, assassinado em casa, na madrugada de domingo, disse hoje, em depoimento à Justiça, que, na noite de sábado, a mãe havia trancado todas as portas e janelas antes de dormir. No dia seguinte, no entanto, logo após o crime, o portão da frente foi encontrado aberto. A menina afirmou não saber quem o abriu ? segundo ela, somente os pais tinham a chave, já que eles não tinham confiança suficiente para fazer cópias para os empregados. W., que foi ouvida pela juíza Maria Angélica Guedes, do 4º Tribunal do Júri, junto com o irmão de 10 anos, disse ainda que, para abrir o portão, era necessário usar o controle remoto que fica dentro do carro da família ou então acionar o porteiro eletrônico dentro da cozinha. Ela não acredita que o motorista, Sebastião Moura, já ouvido pela polícia, levasse o controle remoto para casa ao fim do expediente. W. falou que a casa não tinha alarme contra roubo, só contra incêndio. Todas as informações foram passadas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, já que os depoimentos dos menores foram fechados aos jornalistas para que eles fossem preservados. Também ouvida pela juíza, Carolyn Digoy Turner, amiga da família que, junto com o marido, Jeff, chegou à casa na manhã de domingo, chamada por W., confirmou que o portão estava apenas encostado. Ela contou ainda que a menina lhe afirmou que não o havia aberto. Carolyn descreveu o desespero dos quatro filhos dos Staheli - a quem conheciam da igreja. ?Vi as quatro crianças chorando e gritando muito. Todas estavam juntas ao pé da escada.? O depoimento da americana começou no fim da tarde. O marido dela ainda seria ouvido. Ambos foram abertos aos repórteres. Em duas horas e meia de depoimento, a adolescente e o irmão contaram que duas semanas antes do crime, uma flauta do menino, avaliada em US$ 200, havia sumido da casa. A mãe desconfiou da empregada, Auricélia dos Santos Martins, e chamou-a para conversar. W. negou diversas informações passadas pela Secretaria de Segurança Pública ao longo da semana. Segundo ela, não havia jóias na casa, embora a Secretaria de Segurança Pública tenha divulgado que um pequeno baú com jóias valiosas e um relógio rolex de ouro maciço foram achados perto da cama do casal. Ela disse ainda que não presenciou uma ligação telefônica do pai com um executivo de Londres em que os dois discutiam. Ambas informações haviam sido passadas pelo próprio secretário Anthony Garotinho. W. relatou que sabia que o pai estava chateado por ter que refazer um relatório grande por diversas vezes, a mando da Shell. Afirmou também que os pais não tinham inimigos. Sobre seu suposto namorado, ela disse apenas que gosta de um menino de 14 anos, que é americano mas mora no Rio, e que é correspondida. Eles se conheceram na cidade. Vestindo roupas simples, de adolescentes - ela estava de calça jeans, tênis e blusa; ele, bermudas e camiseta -, os garotos não choraram em nenhum momento do depoimento. Ela estava muito abalada; ele, agitado. Dois advogados acompanharam os dois. O pai de Todd, o irmão de Michelle e uma psicóloga também participaram. A juíza não permitiu a entrada dos dois agentes do FBI que foram mandados da embaixada americana ao Rio para ajudar no caso, nem dos peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Estes chegaram a levar uma machadinha que foi encontrada na casa dos Staheli para que ela fosse mostrada aos garotos, mas não entraram na sala. Indagado sobre o objeto, o menino de 10 anos contou que a machadinha é dele. Disse que é um souvenir comprado na Escócia e que era guardado em seu armário. O garoto contou ainda que, na noite de sábado, durante festinha para cinco amigos, ele mostrou o objeto a eles. No dia do crime, o machadinha foi vista por Jeff Turner em cima da bancada do banheiro. Ele relatou que o objeto estava na vertical quando ele chegou à casa, mas que, quando voltou, mais tarde, ao se dar conta que aquela poderia ter sido a arma do crime, encontrou a machadinha na posição horizontal. Jeff acha que os policiais que chegaram à casa depois dele podem ter mudado o instrumento de lugar. A machadinha seria usada para decoração. Ele não soube informar onde ela ficava normalmente. O advogado da família, João Mestieri, disse que Todd e Michelle foram dormir por volta das 21h30 de sábado. Os filhos mais novos também foram para casa. Mestieri disse que, apesar de habitualmente os pais dormirem depois dos filhos, naquele dia W. ficou acordada até meia-noite, fazendo dever de casa. O casal e as crianças dormiram com as portas entreabertas, como de costume. Para ler mais sobre o crime na Barra da Tijuca: » FBI manda investigadores para acompanhar casa Stahelli » Corpo de Michelle Staheli já foi encaminhado para necropsia » Polícia ainda não solicitou sangue de mulher de executivo » Morre Michelle Staheli, a mulher do executivo » Filhos do casal terão que prestar depoimento » Depoimento da filha mais velha tem contradições, diz secretário » Morte cerebral de Michelle Staheli é ?questão de tempo? » Situação de Michelle Staheli é ?extrema?, diz boletim » Polícia quer impedir que filha de executivo deixe o País » Mercado não acredita em ameaças ao executivo americano » Estado da mulher do executivo choca os parentes » Parentes do casal americano chegam ao Rio » Empresário americano podia estar sendo ameaçado

W., de 13 anos, filha mais velha do casal norte-americano Todd e Michelle Staheli, assassinado em casa, na madrugada de domingo, disse hoje, em depoimento à Justiça, que, na noite de sábado, a mãe havia trancado todas as portas e janelas antes de dormir. No dia seguinte, no entanto, logo após o crime, o portão da frente foi encontrado aberto. A menina afirmou não saber quem o abriu ? segundo ela, somente os pais tinham a chave, já que eles não tinham confiança suficiente para fazer cópias para os empregados. W., que foi ouvida pela juíza Maria Angélica Guedes, do 4º Tribunal do Júri, junto com o irmão de 10 anos, disse ainda que, para abrir o portão, era necessário usar o controle remoto que fica dentro do carro da família ou então acionar o porteiro eletrônico dentro da cozinha. Ela não acredita que o motorista, Sebastião Moura, já ouvido pela polícia, levasse o controle remoto para casa ao fim do expediente. W. falou que a casa não tinha alarme contra roubo, só contra incêndio. Todas as informações foram passadas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, já que os depoimentos dos menores foram fechados aos jornalistas para que eles fossem preservados. Também ouvida pela juíza, Carolyn Digoy Turner, amiga da família que, junto com o marido, Jeff, chegou à casa na manhã de domingo, chamada por W., confirmou que o portão estava apenas encostado. Ela contou ainda que a menina lhe afirmou que não o havia aberto. Carolyn descreveu o desespero dos quatro filhos dos Staheli - a quem conheciam da igreja. ?Vi as quatro crianças chorando e gritando muito. Todas estavam juntas ao pé da escada.? O depoimento da americana começou no fim da tarde. O marido dela ainda seria ouvido. Ambos foram abertos aos repórteres. Em duas horas e meia de depoimento, a adolescente e o irmão contaram que duas semanas antes do crime, uma flauta do menino, avaliada em US$ 200, havia sumido da casa. A mãe desconfiou da empregada, Auricélia dos Santos Martins, e chamou-a para conversar. W. negou diversas informações passadas pela Secretaria de Segurança Pública ao longo da semana. Segundo ela, não havia jóias na casa, embora a Secretaria de Segurança Pública tenha divulgado que um pequeno baú com jóias valiosas e um relógio rolex de ouro maciço foram achados perto da cama do casal. Ela disse ainda que não presenciou uma ligação telefônica do pai com um executivo de Londres em que os dois discutiam. Ambas informações haviam sido passadas pelo próprio secretário Anthony Garotinho. W. relatou que sabia que o pai estava chateado por ter que refazer um relatório grande por diversas vezes, a mando da Shell. Afirmou também que os pais não tinham inimigos. Sobre seu suposto namorado, ela disse apenas que gosta de um menino de 14 anos, que é americano mas mora no Rio, e que é correspondida. Eles se conheceram na cidade. Vestindo roupas simples, de adolescentes - ela estava de calça jeans, tênis e blusa; ele, bermudas e camiseta -, os garotos não choraram em nenhum momento do depoimento. Ela estava muito abalada; ele, agitado. Dois advogados acompanharam os dois. O pai de Todd, o irmão de Michelle e uma psicóloga também participaram. A juíza não permitiu a entrada dos dois agentes do FBI que foram mandados da embaixada americana ao Rio para ajudar no caso, nem dos peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Estes chegaram a levar uma machadinha que foi encontrada na casa dos Staheli para que ela fosse mostrada aos garotos, mas não entraram na sala. Indagado sobre o objeto, o menino de 10 anos contou que a machadinha é dele. Disse que é um souvenir comprado na Escócia e que era guardado em seu armário. O garoto contou ainda que, na noite de sábado, durante festinha para cinco amigos, ele mostrou o objeto a eles. No dia do crime, o machadinha foi vista por Jeff Turner em cima da bancada do banheiro. Ele relatou que o objeto estava na vertical quando ele chegou à casa, mas que, quando voltou, mais tarde, ao se dar conta que aquela poderia ter sido a arma do crime, encontrou a machadinha na posição horizontal. Jeff acha que os policiais que chegaram à casa depois dele podem ter mudado o instrumento de lugar. A machadinha seria usada para decoração. Ele não soube informar onde ela ficava normalmente. O advogado da família, João Mestieri, disse que Todd e Michelle foram dormir por volta das 21h30 de sábado. Os filhos mais novos também foram para casa. Mestieri disse que, apesar de habitualmente os pais dormirem depois dos filhos, naquele dia W. ficou acordada até meia-noite, fazendo dever de casa. O casal e as crianças dormiram com as portas entreabertas, como de costume. Para ler mais sobre o crime na Barra da Tijuca: » FBI manda investigadores para acompanhar casa Stahelli » Corpo de Michelle Staheli já foi encaminhado para necropsia » Polícia ainda não solicitou sangue de mulher de executivo » Morre Michelle Staheli, a mulher do executivo » Filhos do casal terão que prestar depoimento » Depoimento da filha mais velha tem contradições, diz secretário » Morte cerebral de Michelle Staheli é ?questão de tempo? » Situação de Michelle Staheli é ?extrema?, diz boletim » Polícia quer impedir que filha de executivo deixe o País » Mercado não acredita em ameaças ao executivo americano » Estado da mulher do executivo choca os parentes » Parentes do casal americano chegam ao Rio » Empresário americano podia estar sendo ameaçado

W., de 13 anos, filha mais velha do casal norte-americano Todd e Michelle Staheli, assassinado em casa, na madrugada de domingo, disse hoje, em depoimento à Justiça, que, na noite de sábado, a mãe havia trancado todas as portas e janelas antes de dormir. No dia seguinte, no entanto, logo após o crime, o portão da frente foi encontrado aberto. A menina afirmou não saber quem o abriu ? segundo ela, somente os pais tinham a chave, já que eles não tinham confiança suficiente para fazer cópias para os empregados. W., que foi ouvida pela juíza Maria Angélica Guedes, do 4º Tribunal do Júri, junto com o irmão de 10 anos, disse ainda que, para abrir o portão, era necessário usar o controle remoto que fica dentro do carro da família ou então acionar o porteiro eletrônico dentro da cozinha. Ela não acredita que o motorista, Sebastião Moura, já ouvido pela polícia, levasse o controle remoto para casa ao fim do expediente. W. falou que a casa não tinha alarme contra roubo, só contra incêndio. Todas as informações foram passadas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, já que os depoimentos dos menores foram fechados aos jornalistas para que eles fossem preservados. Também ouvida pela juíza, Carolyn Digoy Turner, amiga da família que, junto com o marido, Jeff, chegou à casa na manhã de domingo, chamada por W., confirmou que o portão estava apenas encostado. Ela contou ainda que a menina lhe afirmou que não o havia aberto. Carolyn descreveu o desespero dos quatro filhos dos Staheli - a quem conheciam da igreja. ?Vi as quatro crianças chorando e gritando muito. Todas estavam juntas ao pé da escada.? O depoimento da americana começou no fim da tarde. O marido dela ainda seria ouvido. Ambos foram abertos aos repórteres. Em duas horas e meia de depoimento, a adolescente e o irmão contaram que duas semanas antes do crime, uma flauta do menino, avaliada em US$ 200, havia sumido da casa. A mãe desconfiou da empregada, Auricélia dos Santos Martins, e chamou-a para conversar. W. negou diversas informações passadas pela Secretaria de Segurança Pública ao longo da semana. Segundo ela, não havia jóias na casa, embora a Secretaria de Segurança Pública tenha divulgado que um pequeno baú com jóias valiosas e um relógio rolex de ouro maciço foram achados perto da cama do casal. Ela disse ainda que não presenciou uma ligação telefônica do pai com um executivo de Londres em que os dois discutiam. Ambas informações haviam sido passadas pelo próprio secretário Anthony Garotinho. W. relatou que sabia que o pai estava chateado por ter que refazer um relatório grande por diversas vezes, a mando da Shell. Afirmou também que os pais não tinham inimigos. Sobre seu suposto namorado, ela disse apenas que gosta de um menino de 14 anos, que é americano mas mora no Rio, e que é correspondida. Eles se conheceram na cidade. Vestindo roupas simples, de adolescentes - ela estava de calça jeans, tênis e blusa; ele, bermudas e camiseta -, os garotos não choraram em nenhum momento do depoimento. Ela estava muito abalada; ele, agitado. Dois advogados acompanharam os dois. O pai de Todd, o irmão de Michelle e uma psicóloga também participaram. A juíza não permitiu a entrada dos dois agentes do FBI que foram mandados da embaixada americana ao Rio para ajudar no caso, nem dos peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Estes chegaram a levar uma machadinha que foi encontrada na casa dos Staheli para que ela fosse mostrada aos garotos, mas não entraram na sala. Indagado sobre o objeto, o menino de 10 anos contou que a machadinha é dele. Disse que é um souvenir comprado na Escócia e que era guardado em seu armário. O garoto contou ainda que, na noite de sábado, durante festinha para cinco amigos, ele mostrou o objeto a eles. No dia do crime, o machadinha foi vista por Jeff Turner em cima da bancada do banheiro. Ele relatou que o objeto estava na vertical quando ele chegou à casa, mas que, quando voltou, mais tarde, ao se dar conta que aquela poderia ter sido a arma do crime, encontrou a machadinha na posição horizontal. Jeff acha que os policiais que chegaram à casa depois dele podem ter mudado o instrumento de lugar. A machadinha seria usada para decoração. Ele não soube informar onde ela ficava normalmente. O advogado da família, João Mestieri, disse que Todd e Michelle foram dormir por volta das 21h30 de sábado. Os filhos mais novos também foram para casa. Mestieri disse que, apesar de habitualmente os pais dormirem depois dos filhos, naquele dia W. ficou acordada até meia-noite, fazendo dever de casa. O casal e as crianças dormiram com as portas entreabertas, como de costume. Para ler mais sobre o crime na Barra da Tijuca: » FBI manda investigadores para acompanhar casa Stahelli » Corpo de Michelle Staheli já foi encaminhado para necropsia » Polícia ainda não solicitou sangue de mulher de executivo » Morre Michelle Staheli, a mulher do executivo » Filhos do casal terão que prestar depoimento » Depoimento da filha mais velha tem contradições, diz secretário » Morte cerebral de Michelle Staheli é ?questão de tempo? » Situação de Michelle Staheli é ?extrema?, diz boletim » Polícia quer impedir que filha de executivo deixe o País » Mercado não acredita em ameaças ao executivo americano » Estado da mulher do executivo choca os parentes » Parentes do casal americano chegam ao Rio » Empresário americano podia estar sendo ameaçado

W., de 13 anos, filha mais velha do casal norte-americano Todd e Michelle Staheli, assassinado em casa, na madrugada de domingo, disse hoje, em depoimento à Justiça, que, na noite de sábado, a mãe havia trancado todas as portas e janelas antes de dormir. No dia seguinte, no entanto, logo após o crime, o portão da frente foi encontrado aberto. A menina afirmou não saber quem o abriu ? segundo ela, somente os pais tinham a chave, já que eles não tinham confiança suficiente para fazer cópias para os empregados. W., que foi ouvida pela juíza Maria Angélica Guedes, do 4º Tribunal do Júri, junto com o irmão de 10 anos, disse ainda que, para abrir o portão, era necessário usar o controle remoto que fica dentro do carro da família ou então acionar o porteiro eletrônico dentro da cozinha. Ela não acredita que o motorista, Sebastião Moura, já ouvido pela polícia, levasse o controle remoto para casa ao fim do expediente. W. falou que a casa não tinha alarme contra roubo, só contra incêndio. Todas as informações foram passadas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, já que os depoimentos dos menores foram fechados aos jornalistas para que eles fossem preservados. Também ouvida pela juíza, Carolyn Digoy Turner, amiga da família que, junto com o marido, Jeff, chegou à casa na manhã de domingo, chamada por W., confirmou que o portão estava apenas encostado. Ela contou ainda que a menina lhe afirmou que não o havia aberto. Carolyn descreveu o desespero dos quatro filhos dos Staheli - a quem conheciam da igreja. ?Vi as quatro crianças chorando e gritando muito. Todas estavam juntas ao pé da escada.? O depoimento da americana começou no fim da tarde. O marido dela ainda seria ouvido. Ambos foram abertos aos repórteres. Em duas horas e meia de depoimento, a adolescente e o irmão contaram que duas semanas antes do crime, uma flauta do menino, avaliada em US$ 200, havia sumido da casa. A mãe desconfiou da empregada, Auricélia dos Santos Martins, e chamou-a para conversar. W. negou diversas informações passadas pela Secretaria de Segurança Pública ao longo da semana. Segundo ela, não havia jóias na casa, embora a Secretaria de Segurança Pública tenha divulgado que um pequeno baú com jóias valiosas e um relógio rolex de ouro maciço foram achados perto da cama do casal. Ela disse ainda que não presenciou uma ligação telefônica do pai com um executivo de Londres em que os dois discutiam. Ambas informações haviam sido passadas pelo próprio secretário Anthony Garotinho. W. relatou que sabia que o pai estava chateado por ter que refazer um relatório grande por diversas vezes, a mando da Shell. Afirmou também que os pais não tinham inimigos. Sobre seu suposto namorado, ela disse apenas que gosta de um menino de 14 anos, que é americano mas mora no Rio, e que é correspondida. Eles se conheceram na cidade. Vestindo roupas simples, de adolescentes - ela estava de calça jeans, tênis e blusa; ele, bermudas e camiseta -, os garotos não choraram em nenhum momento do depoimento. Ela estava muito abalada; ele, agitado. Dois advogados acompanharam os dois. O pai de Todd, o irmão de Michelle e uma psicóloga também participaram. A juíza não permitiu a entrada dos dois agentes do FBI que foram mandados da embaixada americana ao Rio para ajudar no caso, nem dos peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Estes chegaram a levar uma machadinha que foi encontrada na casa dos Staheli para que ela fosse mostrada aos garotos, mas não entraram na sala. Indagado sobre o objeto, o menino de 10 anos contou que a machadinha é dele. Disse que é um souvenir comprado na Escócia e que era guardado em seu armário. O garoto contou ainda que, na noite de sábado, durante festinha para cinco amigos, ele mostrou o objeto a eles. No dia do crime, o machadinha foi vista por Jeff Turner em cima da bancada do banheiro. Ele relatou que o objeto estava na vertical quando ele chegou à casa, mas que, quando voltou, mais tarde, ao se dar conta que aquela poderia ter sido a arma do crime, encontrou a machadinha na posição horizontal. Jeff acha que os policiais que chegaram à casa depois dele podem ter mudado o instrumento de lugar. A machadinha seria usada para decoração. Ele não soube informar onde ela ficava normalmente. O advogado da família, João Mestieri, disse que Todd e Michelle foram dormir por volta das 21h30 de sábado. Os filhos mais novos também foram para casa. Mestieri disse que, apesar de habitualmente os pais dormirem depois dos filhos, naquele dia W. ficou acordada até meia-noite, fazendo dever de casa. O casal e as crianças dormiram com as portas entreabertas, como de costume. Para ler mais sobre o crime na Barra da Tijuca: » FBI manda investigadores para acompanhar casa Stahelli » Corpo de Michelle Staheli já foi encaminhado para necropsia » Polícia ainda não solicitou sangue de mulher de executivo » Morre Michelle Staheli, a mulher do executivo » Filhos do casal terão que prestar depoimento » Depoimento da filha mais velha tem contradições, diz secretário » Morte cerebral de Michelle Staheli é ?questão de tempo? » Situação de Michelle Staheli é ?extrema?, diz boletim » Polícia quer impedir que filha de executivo deixe o País » Mercado não acredita em ameaças ao executivo americano » Estado da mulher do executivo choca os parentes » Parentes do casal americano chegam ao Rio » Empresário americano podia estar sendo ameaçado

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