Deputado-médico que esterilizou índias tem registro suspenso


Por Agencia Estado

Quatro anos depois de denunciado por praticar ilegalmente operações de ligadura de trompas em 23 índias pataxós do sul da Bahia, o deputado-médico Roland Lavigne (PMDB-BA) foi punido pelo Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) com a suspensão por um mês do registro profissional. Dono de várias clínicas no sul baiano, Lavigne foi acusado por vários líderes indígenas, entre os quais o cacique Gérson Pataxó, de trocar votos pelas cirurgias de esterilização. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) da cidade de Itabuna, a 439 quilômetros de Salvador, e a deputada estadual Alice Portugal (PC do B), que acompanham o caso desde o início, comemoraram a decisão do Cremeb, mas cobraram providências do Ministério Público Federal que abriu inquérito para investigar o assunto e até o momento não denunciou o parlamentar à Justiça. Antonio Eduardo Cerqueira Oliveira, membro da equipe do Cimi de Itabuna, que depôs no Cremeb contra o deputado, disse que os cabos eleitorais de Lavigne costumam percorrer as periferias de vários municípios da região sul como Una, Itaju de Colônia e Pau Brasil para oferecer cirurgias de graça nas clínicas do parlamentar em troca de voto. "Os índios não são obrigados a votar, mas cerca de 700 pataxós estão aptos a votar na região e esse grupo é assediado pelos os cabos eleitorais em todos os pleitos", disse, garantindo que as índias que fizeram a ligadura de trompas não sabiam que ficariam estéreis. Conforme Oliveira, os "veículos-ambulatórios" do deputado continuam a circular pela zona rural e periferia dos municípios do sul baiano. "Aquilo foi um genocídio", disse a deputada Alice Portugal, informando que das 23 índias que fizeram a ligadura de trompas, oito não tinham filhos e uma era menor de 21 anos. "Além de denunciarmos o caso ao Ministério Público e ao Cremeb, tentamos instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembléia Legislativa, mas na época, Lavigne era do PFL, partido que tem a maioria absoluta na Casa e a proposta não foi aceita", afirma Alice. Curiosamente, quando o deputado brigou com o comando do PFL baiano e transferiu-se para o PMDB, os pefelistas ameaçaram instalar a CPI no ano passado, mas até hoje isso não foi feito. "Nós apoiamos antes e apoiamos agora uma investigação da Assembléia sobre a esterilização das índias", disse a deputada. Lavigne não foi encontrado hoje em Salvador para comentar o caso.

Quatro anos depois de denunciado por praticar ilegalmente operações de ligadura de trompas em 23 índias pataxós do sul da Bahia, o deputado-médico Roland Lavigne (PMDB-BA) foi punido pelo Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) com a suspensão por um mês do registro profissional. Dono de várias clínicas no sul baiano, Lavigne foi acusado por vários líderes indígenas, entre os quais o cacique Gérson Pataxó, de trocar votos pelas cirurgias de esterilização. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) da cidade de Itabuna, a 439 quilômetros de Salvador, e a deputada estadual Alice Portugal (PC do B), que acompanham o caso desde o início, comemoraram a decisão do Cremeb, mas cobraram providências do Ministério Público Federal que abriu inquérito para investigar o assunto e até o momento não denunciou o parlamentar à Justiça. Antonio Eduardo Cerqueira Oliveira, membro da equipe do Cimi de Itabuna, que depôs no Cremeb contra o deputado, disse que os cabos eleitorais de Lavigne costumam percorrer as periferias de vários municípios da região sul como Una, Itaju de Colônia e Pau Brasil para oferecer cirurgias de graça nas clínicas do parlamentar em troca de voto. "Os índios não são obrigados a votar, mas cerca de 700 pataxós estão aptos a votar na região e esse grupo é assediado pelos os cabos eleitorais em todos os pleitos", disse, garantindo que as índias que fizeram a ligadura de trompas não sabiam que ficariam estéreis. Conforme Oliveira, os "veículos-ambulatórios" do deputado continuam a circular pela zona rural e periferia dos municípios do sul baiano. "Aquilo foi um genocídio", disse a deputada Alice Portugal, informando que das 23 índias que fizeram a ligadura de trompas, oito não tinham filhos e uma era menor de 21 anos. "Além de denunciarmos o caso ao Ministério Público e ao Cremeb, tentamos instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembléia Legislativa, mas na época, Lavigne era do PFL, partido que tem a maioria absoluta na Casa e a proposta não foi aceita", afirma Alice. Curiosamente, quando o deputado brigou com o comando do PFL baiano e transferiu-se para o PMDB, os pefelistas ameaçaram instalar a CPI no ano passado, mas até hoje isso não foi feito. "Nós apoiamos antes e apoiamos agora uma investigação da Assembléia sobre a esterilização das índias", disse a deputada. Lavigne não foi encontrado hoje em Salvador para comentar o caso.

Quatro anos depois de denunciado por praticar ilegalmente operações de ligadura de trompas em 23 índias pataxós do sul da Bahia, o deputado-médico Roland Lavigne (PMDB-BA) foi punido pelo Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) com a suspensão por um mês do registro profissional. Dono de várias clínicas no sul baiano, Lavigne foi acusado por vários líderes indígenas, entre os quais o cacique Gérson Pataxó, de trocar votos pelas cirurgias de esterilização. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) da cidade de Itabuna, a 439 quilômetros de Salvador, e a deputada estadual Alice Portugal (PC do B), que acompanham o caso desde o início, comemoraram a decisão do Cremeb, mas cobraram providências do Ministério Público Federal que abriu inquérito para investigar o assunto e até o momento não denunciou o parlamentar à Justiça. Antonio Eduardo Cerqueira Oliveira, membro da equipe do Cimi de Itabuna, que depôs no Cremeb contra o deputado, disse que os cabos eleitorais de Lavigne costumam percorrer as periferias de vários municípios da região sul como Una, Itaju de Colônia e Pau Brasil para oferecer cirurgias de graça nas clínicas do parlamentar em troca de voto. "Os índios não são obrigados a votar, mas cerca de 700 pataxós estão aptos a votar na região e esse grupo é assediado pelos os cabos eleitorais em todos os pleitos", disse, garantindo que as índias que fizeram a ligadura de trompas não sabiam que ficariam estéreis. Conforme Oliveira, os "veículos-ambulatórios" do deputado continuam a circular pela zona rural e periferia dos municípios do sul baiano. "Aquilo foi um genocídio", disse a deputada Alice Portugal, informando que das 23 índias que fizeram a ligadura de trompas, oito não tinham filhos e uma era menor de 21 anos. "Além de denunciarmos o caso ao Ministério Público e ao Cremeb, tentamos instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembléia Legislativa, mas na época, Lavigne era do PFL, partido que tem a maioria absoluta na Casa e a proposta não foi aceita", afirma Alice. Curiosamente, quando o deputado brigou com o comando do PFL baiano e transferiu-se para o PMDB, os pefelistas ameaçaram instalar a CPI no ano passado, mas até hoje isso não foi feito. "Nós apoiamos antes e apoiamos agora uma investigação da Assembléia sobre a esterilização das índias", disse a deputada. Lavigne não foi encontrado hoje em Salvador para comentar o caso.

Quatro anos depois de denunciado por praticar ilegalmente operações de ligadura de trompas em 23 índias pataxós do sul da Bahia, o deputado-médico Roland Lavigne (PMDB-BA) foi punido pelo Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) com a suspensão por um mês do registro profissional. Dono de várias clínicas no sul baiano, Lavigne foi acusado por vários líderes indígenas, entre os quais o cacique Gérson Pataxó, de trocar votos pelas cirurgias de esterilização. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) da cidade de Itabuna, a 439 quilômetros de Salvador, e a deputada estadual Alice Portugal (PC do B), que acompanham o caso desde o início, comemoraram a decisão do Cremeb, mas cobraram providências do Ministério Público Federal que abriu inquérito para investigar o assunto e até o momento não denunciou o parlamentar à Justiça. Antonio Eduardo Cerqueira Oliveira, membro da equipe do Cimi de Itabuna, que depôs no Cremeb contra o deputado, disse que os cabos eleitorais de Lavigne costumam percorrer as periferias de vários municípios da região sul como Una, Itaju de Colônia e Pau Brasil para oferecer cirurgias de graça nas clínicas do parlamentar em troca de voto. "Os índios não são obrigados a votar, mas cerca de 700 pataxós estão aptos a votar na região e esse grupo é assediado pelos os cabos eleitorais em todos os pleitos", disse, garantindo que as índias que fizeram a ligadura de trompas não sabiam que ficariam estéreis. Conforme Oliveira, os "veículos-ambulatórios" do deputado continuam a circular pela zona rural e periferia dos municípios do sul baiano. "Aquilo foi um genocídio", disse a deputada Alice Portugal, informando que das 23 índias que fizeram a ligadura de trompas, oito não tinham filhos e uma era menor de 21 anos. "Além de denunciarmos o caso ao Ministério Público e ao Cremeb, tentamos instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembléia Legislativa, mas na época, Lavigne era do PFL, partido que tem a maioria absoluta na Casa e a proposta não foi aceita", afirma Alice. Curiosamente, quando o deputado brigou com o comando do PFL baiano e transferiu-se para o PMDB, os pefelistas ameaçaram instalar a CPI no ano passado, mas até hoje isso não foi feito. "Nós apoiamos antes e apoiamos agora uma investigação da Assembléia sobre a esterilização das índias", disse a deputada. Lavigne não foi encontrado hoje em Salvador para comentar o caso.

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