Deputados ouvem caixa-preta e falam em falha no Airbus


Segundo Luciana Genro, alarme do Airbus parou antes que o manete fosse colocado na posição correta

Por Eugênia Lopes

Depois de ouvir a gravação da caixa preta do Airbus A320 da TAM, que deixou 199 mortos, no dia 17 de julho, no aeroporto de Congonhas, os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo da Câmara estão convictos que o acidente ocorreu por falha do equipamento e não por erro humano. Parte da CPI esteve na tarde desta terça-feira, 4, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) do Ministério da Aeronáutica ouvindo os últimos 30 minutos de gravação da caixa preta do Airbus. Segundo integrantes da CPI, não há novidades nos diálogos da caixa preta. Veja também:  Tudo sobre a crise aérea  Especial sobre a crise aérea    De acordo com relato da deputada Luciana Genro, o alarme avisando que o manete não está na posição idle não parou de tocar enquanto o piloto não colocou o manete na posição correta. "O computador com o alarme só parou quando o piloto pôs em idle", disse a deputada. Já no vôo, o alarme parou antes que o manete fosse colocado na posição de marcha lenta. "Os pilotos tinham uma consciência da situação muito alta. Sabiam o que estavam fazendo, não estavam conversando sobre outros assuntos alheios à aterrissagem. Minha maior convicção é que houve uma falha do equipamento do Airbus", afirmou o deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI. "A convicção é que foi mais um problema de equipamento do que outra coisa", disse o vice-presidente da Comissão, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "A impressão que fica é que os pilotos fizeram todos os procedimentos corretos", emendou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). A convicção entre os integrantes da CPI de que o acidente ocorreu por falha mecânica ficou mais forte porque na caixa preta há um barulho, que os técnicos do Cenipa suspeitam que seja o piloto mexendo no manete para colocá-lo na posição de marcha lenta (idle). Há controvérsias sobre o procedimento do piloto e do co-piloto do Airbus sobre o manuseio do manete, que permaneceu na posição de subida (Climb) quando deveria ter sido levado para marcha lenta e, em seguida, reverso. Como o reverso direito do Airbus A320 estava travado, isso gerou uma potência assimétrica. Ou seja: o avião não tinha condições de frear na pista de Congonhas, que estava molhada. Isso pode ter ocorrido por erro dos pilotos ou falha mecânica (o computador de bordo pode ter lido errado o comando dado pelos pilotos). Segundo a deputada Luciana Genro (PSol-RS), o coronel Fernando Camargo, chefe do Cenipa, que cuida das investigações sobre o acidente com o Airbus da TAM, relatou para os integrantes da CPI do Apagão Aéreo dois testes feitos com o manete: em um simulador e durante o vôo de uma aeronave. "Há um comportamento diferente do manete no simulador e no vôo, por isso, a probabilidade de ter sido falha do equipamento cresceu", explicou a deputada. Além de saírem convencidos de que os equipamentos do Airbus falharam, os deputados da CPI do Apagão Aéreo deixaram o Cenipa comovidos com os últimos momentos que antecederam a colisão do avião com o prédio da TAM. "É muito triste e dramático os últimos segundos da gravação porque aparecem sons de desespero", disse o relator Marco Maia. "É tudo muito rápido. Há vozes e um grito final de uma mulher muito forte", contou Fruet. Os primeiros 20 minutos de gravação da caixa preta do Airbus são praticamente inaudíveis, segundo integrantes da CPI. O piloto aparece reclamando de dor de cabeça e há momentos de silêncio absoluto, que duraram cerca de quatro minutos. Isso chamou a atenção do deputado Eduardo Cunha. "Ficamos com um vazio. A sensação de que está faltando alguma coisa", observou o peemedebista. "Em muitos momentos realmente não há dialogo, mas as autoridades da Aeronáutica nos explicaram que esse é um procedimento normal. É pouco provável que eles tivessem muito o que conversar", disse Gustavo Fruet. "Não tem diálogo, mas há o som ambiente, ruídos de fundo. Não suspeito que tenham apagado parte do som", afirmou a deputada Luciana Genro.

Depois de ouvir a gravação da caixa preta do Airbus A320 da TAM, que deixou 199 mortos, no dia 17 de julho, no aeroporto de Congonhas, os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo da Câmara estão convictos que o acidente ocorreu por falha do equipamento e não por erro humano. Parte da CPI esteve na tarde desta terça-feira, 4, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) do Ministério da Aeronáutica ouvindo os últimos 30 minutos de gravação da caixa preta do Airbus. Segundo integrantes da CPI, não há novidades nos diálogos da caixa preta. Veja também:  Tudo sobre a crise aérea  Especial sobre a crise aérea    De acordo com relato da deputada Luciana Genro, o alarme avisando que o manete não está na posição idle não parou de tocar enquanto o piloto não colocou o manete na posição correta. "O computador com o alarme só parou quando o piloto pôs em idle", disse a deputada. Já no vôo, o alarme parou antes que o manete fosse colocado na posição de marcha lenta. "Os pilotos tinham uma consciência da situação muito alta. Sabiam o que estavam fazendo, não estavam conversando sobre outros assuntos alheios à aterrissagem. Minha maior convicção é que houve uma falha do equipamento do Airbus", afirmou o deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI. "A convicção é que foi mais um problema de equipamento do que outra coisa", disse o vice-presidente da Comissão, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "A impressão que fica é que os pilotos fizeram todos os procedimentos corretos", emendou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). A convicção entre os integrantes da CPI de que o acidente ocorreu por falha mecânica ficou mais forte porque na caixa preta há um barulho, que os técnicos do Cenipa suspeitam que seja o piloto mexendo no manete para colocá-lo na posição de marcha lenta (idle). Há controvérsias sobre o procedimento do piloto e do co-piloto do Airbus sobre o manuseio do manete, que permaneceu na posição de subida (Climb) quando deveria ter sido levado para marcha lenta e, em seguida, reverso. Como o reverso direito do Airbus A320 estava travado, isso gerou uma potência assimétrica. Ou seja: o avião não tinha condições de frear na pista de Congonhas, que estava molhada. Isso pode ter ocorrido por erro dos pilotos ou falha mecânica (o computador de bordo pode ter lido errado o comando dado pelos pilotos). Segundo a deputada Luciana Genro (PSol-RS), o coronel Fernando Camargo, chefe do Cenipa, que cuida das investigações sobre o acidente com o Airbus da TAM, relatou para os integrantes da CPI do Apagão Aéreo dois testes feitos com o manete: em um simulador e durante o vôo de uma aeronave. "Há um comportamento diferente do manete no simulador e no vôo, por isso, a probabilidade de ter sido falha do equipamento cresceu", explicou a deputada. Além de saírem convencidos de que os equipamentos do Airbus falharam, os deputados da CPI do Apagão Aéreo deixaram o Cenipa comovidos com os últimos momentos que antecederam a colisão do avião com o prédio da TAM. "É muito triste e dramático os últimos segundos da gravação porque aparecem sons de desespero", disse o relator Marco Maia. "É tudo muito rápido. Há vozes e um grito final de uma mulher muito forte", contou Fruet. Os primeiros 20 minutos de gravação da caixa preta do Airbus são praticamente inaudíveis, segundo integrantes da CPI. O piloto aparece reclamando de dor de cabeça e há momentos de silêncio absoluto, que duraram cerca de quatro minutos. Isso chamou a atenção do deputado Eduardo Cunha. "Ficamos com um vazio. A sensação de que está faltando alguma coisa", observou o peemedebista. "Em muitos momentos realmente não há dialogo, mas as autoridades da Aeronáutica nos explicaram que esse é um procedimento normal. É pouco provável que eles tivessem muito o que conversar", disse Gustavo Fruet. "Não tem diálogo, mas há o som ambiente, ruídos de fundo. Não suspeito que tenham apagado parte do som", afirmou a deputada Luciana Genro.

Depois de ouvir a gravação da caixa preta do Airbus A320 da TAM, que deixou 199 mortos, no dia 17 de julho, no aeroporto de Congonhas, os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo da Câmara estão convictos que o acidente ocorreu por falha do equipamento e não por erro humano. Parte da CPI esteve na tarde desta terça-feira, 4, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) do Ministério da Aeronáutica ouvindo os últimos 30 minutos de gravação da caixa preta do Airbus. Segundo integrantes da CPI, não há novidades nos diálogos da caixa preta. Veja também:  Tudo sobre a crise aérea  Especial sobre a crise aérea    De acordo com relato da deputada Luciana Genro, o alarme avisando que o manete não está na posição idle não parou de tocar enquanto o piloto não colocou o manete na posição correta. "O computador com o alarme só parou quando o piloto pôs em idle", disse a deputada. Já no vôo, o alarme parou antes que o manete fosse colocado na posição de marcha lenta. "Os pilotos tinham uma consciência da situação muito alta. Sabiam o que estavam fazendo, não estavam conversando sobre outros assuntos alheios à aterrissagem. Minha maior convicção é que houve uma falha do equipamento do Airbus", afirmou o deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI. "A convicção é que foi mais um problema de equipamento do que outra coisa", disse o vice-presidente da Comissão, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "A impressão que fica é que os pilotos fizeram todos os procedimentos corretos", emendou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). A convicção entre os integrantes da CPI de que o acidente ocorreu por falha mecânica ficou mais forte porque na caixa preta há um barulho, que os técnicos do Cenipa suspeitam que seja o piloto mexendo no manete para colocá-lo na posição de marcha lenta (idle). Há controvérsias sobre o procedimento do piloto e do co-piloto do Airbus sobre o manuseio do manete, que permaneceu na posição de subida (Climb) quando deveria ter sido levado para marcha lenta e, em seguida, reverso. Como o reverso direito do Airbus A320 estava travado, isso gerou uma potência assimétrica. Ou seja: o avião não tinha condições de frear na pista de Congonhas, que estava molhada. Isso pode ter ocorrido por erro dos pilotos ou falha mecânica (o computador de bordo pode ter lido errado o comando dado pelos pilotos). Segundo a deputada Luciana Genro (PSol-RS), o coronel Fernando Camargo, chefe do Cenipa, que cuida das investigações sobre o acidente com o Airbus da TAM, relatou para os integrantes da CPI do Apagão Aéreo dois testes feitos com o manete: em um simulador e durante o vôo de uma aeronave. "Há um comportamento diferente do manete no simulador e no vôo, por isso, a probabilidade de ter sido falha do equipamento cresceu", explicou a deputada. Além de saírem convencidos de que os equipamentos do Airbus falharam, os deputados da CPI do Apagão Aéreo deixaram o Cenipa comovidos com os últimos momentos que antecederam a colisão do avião com o prédio da TAM. "É muito triste e dramático os últimos segundos da gravação porque aparecem sons de desespero", disse o relator Marco Maia. "É tudo muito rápido. Há vozes e um grito final de uma mulher muito forte", contou Fruet. Os primeiros 20 minutos de gravação da caixa preta do Airbus são praticamente inaudíveis, segundo integrantes da CPI. O piloto aparece reclamando de dor de cabeça e há momentos de silêncio absoluto, que duraram cerca de quatro minutos. Isso chamou a atenção do deputado Eduardo Cunha. "Ficamos com um vazio. A sensação de que está faltando alguma coisa", observou o peemedebista. "Em muitos momentos realmente não há dialogo, mas as autoridades da Aeronáutica nos explicaram que esse é um procedimento normal. É pouco provável que eles tivessem muito o que conversar", disse Gustavo Fruet. "Não tem diálogo, mas há o som ambiente, ruídos de fundo. Não suspeito que tenham apagado parte do som", afirmou a deputada Luciana Genro.

Depois de ouvir a gravação da caixa preta do Airbus A320 da TAM, que deixou 199 mortos, no dia 17 de julho, no aeroporto de Congonhas, os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo da Câmara estão convictos que o acidente ocorreu por falha do equipamento e não por erro humano. Parte da CPI esteve na tarde desta terça-feira, 4, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) do Ministério da Aeronáutica ouvindo os últimos 30 minutos de gravação da caixa preta do Airbus. Segundo integrantes da CPI, não há novidades nos diálogos da caixa preta. Veja também:  Tudo sobre a crise aérea  Especial sobre a crise aérea    De acordo com relato da deputada Luciana Genro, o alarme avisando que o manete não está na posição idle não parou de tocar enquanto o piloto não colocou o manete na posição correta. "O computador com o alarme só parou quando o piloto pôs em idle", disse a deputada. Já no vôo, o alarme parou antes que o manete fosse colocado na posição de marcha lenta. "Os pilotos tinham uma consciência da situação muito alta. Sabiam o que estavam fazendo, não estavam conversando sobre outros assuntos alheios à aterrissagem. Minha maior convicção é que houve uma falha do equipamento do Airbus", afirmou o deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI. "A convicção é que foi mais um problema de equipamento do que outra coisa", disse o vice-presidente da Comissão, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "A impressão que fica é que os pilotos fizeram todos os procedimentos corretos", emendou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). A convicção entre os integrantes da CPI de que o acidente ocorreu por falha mecânica ficou mais forte porque na caixa preta há um barulho, que os técnicos do Cenipa suspeitam que seja o piloto mexendo no manete para colocá-lo na posição de marcha lenta (idle). Há controvérsias sobre o procedimento do piloto e do co-piloto do Airbus sobre o manuseio do manete, que permaneceu na posição de subida (Climb) quando deveria ter sido levado para marcha lenta e, em seguida, reverso. Como o reverso direito do Airbus A320 estava travado, isso gerou uma potência assimétrica. Ou seja: o avião não tinha condições de frear na pista de Congonhas, que estava molhada. Isso pode ter ocorrido por erro dos pilotos ou falha mecânica (o computador de bordo pode ter lido errado o comando dado pelos pilotos). Segundo a deputada Luciana Genro (PSol-RS), o coronel Fernando Camargo, chefe do Cenipa, que cuida das investigações sobre o acidente com o Airbus da TAM, relatou para os integrantes da CPI do Apagão Aéreo dois testes feitos com o manete: em um simulador e durante o vôo de uma aeronave. "Há um comportamento diferente do manete no simulador e no vôo, por isso, a probabilidade de ter sido falha do equipamento cresceu", explicou a deputada. Além de saírem convencidos de que os equipamentos do Airbus falharam, os deputados da CPI do Apagão Aéreo deixaram o Cenipa comovidos com os últimos momentos que antecederam a colisão do avião com o prédio da TAM. "É muito triste e dramático os últimos segundos da gravação porque aparecem sons de desespero", disse o relator Marco Maia. "É tudo muito rápido. Há vozes e um grito final de uma mulher muito forte", contou Fruet. Os primeiros 20 minutos de gravação da caixa preta do Airbus são praticamente inaudíveis, segundo integrantes da CPI. O piloto aparece reclamando de dor de cabeça e há momentos de silêncio absoluto, que duraram cerca de quatro minutos. Isso chamou a atenção do deputado Eduardo Cunha. "Ficamos com um vazio. A sensação de que está faltando alguma coisa", observou o peemedebista. "Em muitos momentos realmente não há dialogo, mas as autoridades da Aeronáutica nos explicaram que esse é um procedimento normal. É pouco provável que eles tivessem muito o que conversar", disse Gustavo Fruet. "Não tem diálogo, mas há o som ambiente, ruídos de fundo. Não suspeito que tenham apagado parte do som", afirmou a deputada Luciana Genro.

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