Deputados vão de carro oficial a evento


Do lado de fora do estádio, participantes recebiam panfletos com foto da presidenciável petista Dilma Rousseff ao lado de deputada

Por Ana Bizzotto

 

  Enquanto militantes das centrais sindicais chegavam em ônibus fretados à Praça Charles Miller para a Conclat, o Estado flagrou carros oficiais da Assembleia Legislativa de São Paulo parados no estacionamento da portaria 23 do Pacaembu, destinada ao acesso de políticos e da imprensa.

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O deputado estadual Roberto Felício (PT-SP), pré-candidato ao terceiro mandato na Assembleia, foi um dos parlamentares a usar o carro oficial para ir ao evento. "Estou aqui como deputado. Não é um evento de natureza eleitoral, se não eu não viria", justificou. "Quando participei do lançamento da pré-candidatura do (Aloizio) Mercadante, como era uma atividade eleitoral, não usei o carro oficial. Mas aqui é uma atividade de natureza sindical, de movimento popular, e portanto não há nenhuma restrição e nenhuma razão para que eu evitasse o uso do carro."

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Outro veículo oficial estacionado era o do deputado estadual Major Olímpio (PDT-SP), indicado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, para ser candidato a vice na chapa de Aloizio Mercadante (PT) ao governo paulista. O deputado não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.

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Panfleto. Além de informativos distribuídos pelas centrais sindicais, os participantes do evento receberam folhetos da deputada federal Janete Pietá (PT-SP), que participou do evento. Mulher do ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá, ela aparece em uma foto abraçada à petista Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência. Logo abaixo da imagem, o texto menciona "a perspectiva de ter pela primeira vez na história brasileira uma mulher dirigindo o País".

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"Não estou dizendo em nenhum momento que sou candidata ou que a Dilma é candidata. Não estou afirmando, estou falando da perspectiva de uma mulher dirigir o País, é uma perspectiva de um momento histórico. Isso não é crime eleitoral", disse a deputada. "Não é campanha, ali é um documento político, uma prestação de contas do que estou fazendo. Se tivéssemos espaço na mídia para dizer tudo o que ocorre de positivo e negativo, não teria necessidade de reproduzir esses nossos pequenos jornais meio panfletários."

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Alienação. Em um evento dedicado ao movimento sindical e à "consolidação da unidade dos trabalhadores", alguns participantes, uniformizados com camisetas e bonés das centrais, não faziam ideia do que era o evento ou pouco se importavam com o seu propósito. Moradora de Santo Amaro, na zona sul, a faxineira Gislene da Silva, de 30 anos, não soube responder sobre do que se tratava a conferência. "Nem prestei atenção. Sei que tinha um monte de prefeito", disse Gislene, que levou para casa os pacotes de lanche.

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Pela primeira vez em São Paulo, a merendeira Lindinalva Correa, de 55 anos, moradora de Aracaju, estava feliz com a oportunidade de rever a filha, que se mudou para a capital paulista há três anos. "Vim mais pelo passeio. Para mim foi a melhor coisa do mundo sair de casa um pouco", disse Lindinalva. Segundo ela, a viagem de três dias e a alimentação foram pagas pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, que também lhe deu R$ 60 pela participação.

Já o frentista desempregado Leandro Francisco, de 29 anos, foi ao encontro para acompanhar a mulher. Mas saiu antes do final para visitar o Museu do Futebol. "Já que estou aqui, vou aproveitar para conhecer."

 

  Enquanto militantes das centrais sindicais chegavam em ônibus fretados à Praça Charles Miller para a Conclat, o Estado flagrou carros oficiais da Assembleia Legislativa de São Paulo parados no estacionamento da portaria 23 do Pacaembu, destinada ao acesso de políticos e da imprensa.

O deputado estadual Roberto Felício (PT-SP), pré-candidato ao terceiro mandato na Assembleia, foi um dos parlamentares a usar o carro oficial para ir ao evento. "Estou aqui como deputado. Não é um evento de natureza eleitoral, se não eu não viria", justificou. "Quando participei do lançamento da pré-candidatura do (Aloizio) Mercadante, como era uma atividade eleitoral, não usei o carro oficial. Mas aqui é uma atividade de natureza sindical, de movimento popular, e portanto não há nenhuma restrição e nenhuma razão para que eu evitasse o uso do carro."

Outro veículo oficial estacionado era o do deputado estadual Major Olímpio (PDT-SP), indicado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, para ser candidato a vice na chapa de Aloizio Mercadante (PT) ao governo paulista. O deputado não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.

Panfleto. Além de informativos distribuídos pelas centrais sindicais, os participantes do evento receberam folhetos da deputada federal Janete Pietá (PT-SP), que participou do evento. Mulher do ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá, ela aparece em uma foto abraçada à petista Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência. Logo abaixo da imagem, o texto menciona "a perspectiva de ter pela primeira vez na história brasileira uma mulher dirigindo o País".

"Não estou dizendo em nenhum momento que sou candidata ou que a Dilma é candidata. Não estou afirmando, estou falando da perspectiva de uma mulher dirigir o País, é uma perspectiva de um momento histórico. Isso não é crime eleitoral", disse a deputada. "Não é campanha, ali é um documento político, uma prestação de contas do que estou fazendo. Se tivéssemos espaço na mídia para dizer tudo o que ocorre de positivo e negativo, não teria necessidade de reproduzir esses nossos pequenos jornais meio panfletários."

Alienação. Em um evento dedicado ao movimento sindical e à "consolidação da unidade dos trabalhadores", alguns participantes, uniformizados com camisetas e bonés das centrais, não faziam ideia do que era o evento ou pouco se importavam com o seu propósito. Moradora de Santo Amaro, na zona sul, a faxineira Gislene da Silva, de 30 anos, não soube responder sobre do que se tratava a conferência. "Nem prestei atenção. Sei que tinha um monte de prefeito", disse Gislene, que levou para casa os pacotes de lanche.

Pela primeira vez em São Paulo, a merendeira Lindinalva Correa, de 55 anos, moradora de Aracaju, estava feliz com a oportunidade de rever a filha, que se mudou para a capital paulista há três anos. "Vim mais pelo passeio. Para mim foi a melhor coisa do mundo sair de casa um pouco", disse Lindinalva. Segundo ela, a viagem de três dias e a alimentação foram pagas pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, que também lhe deu R$ 60 pela participação.

Já o frentista desempregado Leandro Francisco, de 29 anos, foi ao encontro para acompanhar a mulher. Mas saiu antes do final para visitar o Museu do Futebol. "Já que estou aqui, vou aproveitar para conhecer."

 

  Enquanto militantes das centrais sindicais chegavam em ônibus fretados à Praça Charles Miller para a Conclat, o Estado flagrou carros oficiais da Assembleia Legislativa de São Paulo parados no estacionamento da portaria 23 do Pacaembu, destinada ao acesso de políticos e da imprensa.

O deputado estadual Roberto Felício (PT-SP), pré-candidato ao terceiro mandato na Assembleia, foi um dos parlamentares a usar o carro oficial para ir ao evento. "Estou aqui como deputado. Não é um evento de natureza eleitoral, se não eu não viria", justificou. "Quando participei do lançamento da pré-candidatura do (Aloizio) Mercadante, como era uma atividade eleitoral, não usei o carro oficial. Mas aqui é uma atividade de natureza sindical, de movimento popular, e portanto não há nenhuma restrição e nenhuma razão para que eu evitasse o uso do carro."

Outro veículo oficial estacionado era o do deputado estadual Major Olímpio (PDT-SP), indicado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, para ser candidato a vice na chapa de Aloizio Mercadante (PT) ao governo paulista. O deputado não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.

Panfleto. Além de informativos distribuídos pelas centrais sindicais, os participantes do evento receberam folhetos da deputada federal Janete Pietá (PT-SP), que participou do evento. Mulher do ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá, ela aparece em uma foto abraçada à petista Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência. Logo abaixo da imagem, o texto menciona "a perspectiva de ter pela primeira vez na história brasileira uma mulher dirigindo o País".

"Não estou dizendo em nenhum momento que sou candidata ou que a Dilma é candidata. Não estou afirmando, estou falando da perspectiva de uma mulher dirigir o País, é uma perspectiva de um momento histórico. Isso não é crime eleitoral", disse a deputada. "Não é campanha, ali é um documento político, uma prestação de contas do que estou fazendo. Se tivéssemos espaço na mídia para dizer tudo o que ocorre de positivo e negativo, não teria necessidade de reproduzir esses nossos pequenos jornais meio panfletários."

Alienação. Em um evento dedicado ao movimento sindical e à "consolidação da unidade dos trabalhadores", alguns participantes, uniformizados com camisetas e bonés das centrais, não faziam ideia do que era o evento ou pouco se importavam com o seu propósito. Moradora de Santo Amaro, na zona sul, a faxineira Gislene da Silva, de 30 anos, não soube responder sobre do que se tratava a conferência. "Nem prestei atenção. Sei que tinha um monte de prefeito", disse Gislene, que levou para casa os pacotes de lanche.

Pela primeira vez em São Paulo, a merendeira Lindinalva Correa, de 55 anos, moradora de Aracaju, estava feliz com a oportunidade de rever a filha, que se mudou para a capital paulista há três anos. "Vim mais pelo passeio. Para mim foi a melhor coisa do mundo sair de casa um pouco", disse Lindinalva. Segundo ela, a viagem de três dias e a alimentação foram pagas pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, que também lhe deu R$ 60 pela participação.

Já o frentista desempregado Leandro Francisco, de 29 anos, foi ao encontro para acompanhar a mulher. Mas saiu antes do final para visitar o Museu do Futebol. "Já que estou aqui, vou aproveitar para conhecer."

 

  Enquanto militantes das centrais sindicais chegavam em ônibus fretados à Praça Charles Miller para a Conclat, o Estado flagrou carros oficiais da Assembleia Legislativa de São Paulo parados no estacionamento da portaria 23 do Pacaembu, destinada ao acesso de políticos e da imprensa.

O deputado estadual Roberto Felício (PT-SP), pré-candidato ao terceiro mandato na Assembleia, foi um dos parlamentares a usar o carro oficial para ir ao evento. "Estou aqui como deputado. Não é um evento de natureza eleitoral, se não eu não viria", justificou. "Quando participei do lançamento da pré-candidatura do (Aloizio) Mercadante, como era uma atividade eleitoral, não usei o carro oficial. Mas aqui é uma atividade de natureza sindical, de movimento popular, e portanto não há nenhuma restrição e nenhuma razão para que eu evitasse o uso do carro."

Outro veículo oficial estacionado era o do deputado estadual Major Olímpio (PDT-SP), indicado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, para ser candidato a vice na chapa de Aloizio Mercadante (PT) ao governo paulista. O deputado não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.

Panfleto. Além de informativos distribuídos pelas centrais sindicais, os participantes do evento receberam folhetos da deputada federal Janete Pietá (PT-SP), que participou do evento. Mulher do ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá, ela aparece em uma foto abraçada à petista Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência. Logo abaixo da imagem, o texto menciona "a perspectiva de ter pela primeira vez na história brasileira uma mulher dirigindo o País".

"Não estou dizendo em nenhum momento que sou candidata ou que a Dilma é candidata. Não estou afirmando, estou falando da perspectiva de uma mulher dirigir o País, é uma perspectiva de um momento histórico. Isso não é crime eleitoral", disse a deputada. "Não é campanha, ali é um documento político, uma prestação de contas do que estou fazendo. Se tivéssemos espaço na mídia para dizer tudo o que ocorre de positivo e negativo, não teria necessidade de reproduzir esses nossos pequenos jornais meio panfletários."

Alienação. Em um evento dedicado ao movimento sindical e à "consolidação da unidade dos trabalhadores", alguns participantes, uniformizados com camisetas e bonés das centrais, não faziam ideia do que era o evento ou pouco se importavam com o seu propósito. Moradora de Santo Amaro, na zona sul, a faxineira Gislene da Silva, de 30 anos, não soube responder sobre do que se tratava a conferência. "Nem prestei atenção. Sei que tinha um monte de prefeito", disse Gislene, que levou para casa os pacotes de lanche.

Pela primeira vez em São Paulo, a merendeira Lindinalva Correa, de 55 anos, moradora de Aracaju, estava feliz com a oportunidade de rever a filha, que se mudou para a capital paulista há três anos. "Vim mais pelo passeio. Para mim foi a melhor coisa do mundo sair de casa um pouco", disse Lindinalva. Segundo ela, a viagem de três dias e a alimentação foram pagas pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, que também lhe deu R$ 60 pela participação.

Já o frentista desempregado Leandro Francisco, de 29 anos, foi ao encontro para acompanhar a mulher. Mas saiu antes do final para visitar o Museu do Futebol. "Já que estou aqui, vou aproveitar para conhecer."

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