Desabrigados pelas cheias recebem primeiras cestas básicas


Nível do Rio Tocantins estabilizou em 11,30 metros depois de ter chegado a 11,34 metros

Por Agencia Estado

As famílias desabrigadas pela enchente do Rio Tocantins em Marabá começaram a receber na quarta-feira as primeiras cestas básicas, material de higiene e medicamentos por meio da Defesa Civil do Estado. Também foi estruturada uma sala, no quartel do Corpo de Bombeiros, de onde a Defesa Civil coordenará as ações empregadas nos municípios do sul e sudeste do Estado atingidos pela enchente. Na terça-feira, o comandante geral do Corpo de Bombeiros no Pará e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Orlando Frade, reuniu-se à tarde com representantes de vários órgãos do município a fim de assessorar o trabalho realizado pela prefeitura para diminuir o sofrimento das famílias atingidas pela cheia. Além das cestas básicas, a assistência aos flagelados consiste no controle de zoonoses, fornecimento de água potável nas áreas de abrigo, assistência médica, utensílios e novos abrigos de acordo com o crescimento da demanda, apesar de que o nível do Rio Tocantins estabilizou em 11,30 metros depois de ter chegado a 11,34 metros. De acordo com o coordenador da Defesa Civil em Marabá, Francisco Ribeiro Alves, o "Bebé", na quarta-feria as cestas básicas foram distribuídas nos abrigos da Feira Álvaro Lima e Clube de Mães, na Marabá Pioneira, e na Folha 16, Nova Marabá. Reunião Estiveram presentes na reunião na sede do Corpo de Bombeiros representantes da Polícia Militar, Exército Brasileiro, secretarias municipais de Assistência Social, Saúde e Obras, entre outros. O objetivo da reunião era traçar metas para ajudar as 2.232 famílias atingidas pelas cheias das quais 470 estão nos abrigos mantidos pela Defesa Civil em Marabá. Durante a reunião os representantes dos órgãos fizeram uma ligeira exposição das ações desenvolvidas até aqui e daquilo que ainda devem fazer daqui pra frente em relação ao auxílio aos atingidos pelas cheias do Tocantins. Por enquanto, o município conta com 132 militares do Corpo de Bombeiros, quatro veículos do Exército Brasileiro, 20 caminhões e cinco abrigos. Marabá se encontra entre os 13 municípios que foram caracterizados em situação de emergência. Além desses, cinco estão em estado de alerta e um em estado de calamidade: Anajás. Orlando Frade informou que em todo o Estado 90 mil pessoas foram de alguma forma afetadas pela enchente dos rios e 750 famílias se encontram em áreas de abrigo. Segundo ele, será enviado a cada município em situação de emergência um técnico para assessorar os prefeitos, principalmente quanto à melhor forma de aplicar os recursos para ajudar as famílias desabrigadas. Frade explicou também que a Defesa Civil tem o papel de coordenar toda ação de defesa civil no Estado. "Ela entra em cena exatamente quando o município decreta situação de emergência, afirmando que precisa de aportes em somatório àquilo que ela já dispõe e que seus meios para fazer frente à enchente já esgotaram. Esta é a fase em que se encontra Marabá", informou. De acordo com Orlando Frade, a Defesa Civil estadual está fazendo uma relação preliminar de materiais de apoio não só para atender as necessidades de Marabá, mas também às dos 19 municípios paraenses que estão em situação parecida. No quartel do Corpo de Bombeiros de Marabá, foi montada uma "sala de situação", onde serão realizadas reuniões de articulação com órgãos tanto de nível municipal quanto estadual. O coronel Orlando Frade ressalta que hoje a ação é de socorro, com prioridade às pessoas que estão nos abrigos. "Nós temos hoje em Marabá cerca de 470 famílias em locais de abrigo e nosso trabalho está prioritariamente direcionado para essas pessoas, através de manutenção e construção de novos abrigos, com atendimento médico, água potável, controle de zoonoses para evitar que animais veiculem doenças entre os usuários dos abrigos, e também com a questão da alimentação", argumenta Frade. A Secretaria Municipal de Educação começou nesta terça-feira o cadastramento das crianças em idade escolar que estão nos abrigos para providenciar uma forma para que não percam as aulas. Situação precária Apesar dos esforços da Defesa Civil - em âmbito municipal e estadual - a situação dos desabrigados que estão nos cinco abrigos públicos em Marabá ainda é complexa. Eles querem gás de cozinha, medicamentos e também melhor infra-estrutura nos abrigos. A situação mais complicada parece ser no abrigo da Folha 16, onde já havia famílias de sem-teto morando há cerca de um ano, que agora se misturam aos flagelados. Entre os flagelados está Maria de Lourdes Pereira de Oliveira, residente na Folha 33, casada com Ramilton Silva Marcelino e mãe de três filhos. Ela reclama que num pequeno espaço estão acomodadas precariamente 11 pessoas de três famílias. Reclama também que falta gás de cozinha e insumos básicos para fazer a comida das crianças. "Meu marido teve de parar de trabalhar e agora estamos numa situação difícil", lamenta. Ainda de acordo com Maria de Lourdes, seu filho mais novo de três anos de idade está com furúnculos e precisa de atendimento médico urgente, o que até agora, segundo ela, não aconteceu. Mãe de seis filhos e também moradora da Folha 33, Maria Lopes de Sousa também faz as mesmas queixas. Disse que o pequeno Kauã, seu filho mais novo, de apenas cinco meses, está tendo febre desde que a família chegou ao abrigo da Folha 16. "Precisamos de ajuda urgente", afirma a desabrigada.

As famílias desabrigadas pela enchente do Rio Tocantins em Marabá começaram a receber na quarta-feira as primeiras cestas básicas, material de higiene e medicamentos por meio da Defesa Civil do Estado. Também foi estruturada uma sala, no quartel do Corpo de Bombeiros, de onde a Defesa Civil coordenará as ações empregadas nos municípios do sul e sudeste do Estado atingidos pela enchente. Na terça-feira, o comandante geral do Corpo de Bombeiros no Pará e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Orlando Frade, reuniu-se à tarde com representantes de vários órgãos do município a fim de assessorar o trabalho realizado pela prefeitura para diminuir o sofrimento das famílias atingidas pela cheia. Além das cestas básicas, a assistência aos flagelados consiste no controle de zoonoses, fornecimento de água potável nas áreas de abrigo, assistência médica, utensílios e novos abrigos de acordo com o crescimento da demanda, apesar de que o nível do Rio Tocantins estabilizou em 11,30 metros depois de ter chegado a 11,34 metros. De acordo com o coordenador da Defesa Civil em Marabá, Francisco Ribeiro Alves, o "Bebé", na quarta-feria as cestas básicas foram distribuídas nos abrigos da Feira Álvaro Lima e Clube de Mães, na Marabá Pioneira, e na Folha 16, Nova Marabá. Reunião Estiveram presentes na reunião na sede do Corpo de Bombeiros representantes da Polícia Militar, Exército Brasileiro, secretarias municipais de Assistência Social, Saúde e Obras, entre outros. O objetivo da reunião era traçar metas para ajudar as 2.232 famílias atingidas pelas cheias das quais 470 estão nos abrigos mantidos pela Defesa Civil em Marabá. Durante a reunião os representantes dos órgãos fizeram uma ligeira exposição das ações desenvolvidas até aqui e daquilo que ainda devem fazer daqui pra frente em relação ao auxílio aos atingidos pelas cheias do Tocantins. Por enquanto, o município conta com 132 militares do Corpo de Bombeiros, quatro veículos do Exército Brasileiro, 20 caminhões e cinco abrigos. Marabá se encontra entre os 13 municípios que foram caracterizados em situação de emergência. Além desses, cinco estão em estado de alerta e um em estado de calamidade: Anajás. Orlando Frade informou que em todo o Estado 90 mil pessoas foram de alguma forma afetadas pela enchente dos rios e 750 famílias se encontram em áreas de abrigo. Segundo ele, será enviado a cada município em situação de emergência um técnico para assessorar os prefeitos, principalmente quanto à melhor forma de aplicar os recursos para ajudar as famílias desabrigadas. Frade explicou também que a Defesa Civil tem o papel de coordenar toda ação de defesa civil no Estado. "Ela entra em cena exatamente quando o município decreta situação de emergência, afirmando que precisa de aportes em somatório àquilo que ela já dispõe e que seus meios para fazer frente à enchente já esgotaram. Esta é a fase em que se encontra Marabá", informou. De acordo com Orlando Frade, a Defesa Civil estadual está fazendo uma relação preliminar de materiais de apoio não só para atender as necessidades de Marabá, mas também às dos 19 municípios paraenses que estão em situação parecida. No quartel do Corpo de Bombeiros de Marabá, foi montada uma "sala de situação", onde serão realizadas reuniões de articulação com órgãos tanto de nível municipal quanto estadual. O coronel Orlando Frade ressalta que hoje a ação é de socorro, com prioridade às pessoas que estão nos abrigos. "Nós temos hoje em Marabá cerca de 470 famílias em locais de abrigo e nosso trabalho está prioritariamente direcionado para essas pessoas, através de manutenção e construção de novos abrigos, com atendimento médico, água potável, controle de zoonoses para evitar que animais veiculem doenças entre os usuários dos abrigos, e também com a questão da alimentação", argumenta Frade. A Secretaria Municipal de Educação começou nesta terça-feira o cadastramento das crianças em idade escolar que estão nos abrigos para providenciar uma forma para que não percam as aulas. Situação precária Apesar dos esforços da Defesa Civil - em âmbito municipal e estadual - a situação dos desabrigados que estão nos cinco abrigos públicos em Marabá ainda é complexa. Eles querem gás de cozinha, medicamentos e também melhor infra-estrutura nos abrigos. A situação mais complicada parece ser no abrigo da Folha 16, onde já havia famílias de sem-teto morando há cerca de um ano, que agora se misturam aos flagelados. Entre os flagelados está Maria de Lourdes Pereira de Oliveira, residente na Folha 33, casada com Ramilton Silva Marcelino e mãe de três filhos. Ela reclama que num pequeno espaço estão acomodadas precariamente 11 pessoas de três famílias. Reclama também que falta gás de cozinha e insumos básicos para fazer a comida das crianças. "Meu marido teve de parar de trabalhar e agora estamos numa situação difícil", lamenta. Ainda de acordo com Maria de Lourdes, seu filho mais novo de três anos de idade está com furúnculos e precisa de atendimento médico urgente, o que até agora, segundo ela, não aconteceu. Mãe de seis filhos e também moradora da Folha 33, Maria Lopes de Sousa também faz as mesmas queixas. Disse que o pequeno Kauã, seu filho mais novo, de apenas cinco meses, está tendo febre desde que a família chegou ao abrigo da Folha 16. "Precisamos de ajuda urgente", afirma a desabrigada.

As famílias desabrigadas pela enchente do Rio Tocantins em Marabá começaram a receber na quarta-feira as primeiras cestas básicas, material de higiene e medicamentos por meio da Defesa Civil do Estado. Também foi estruturada uma sala, no quartel do Corpo de Bombeiros, de onde a Defesa Civil coordenará as ações empregadas nos municípios do sul e sudeste do Estado atingidos pela enchente. Na terça-feira, o comandante geral do Corpo de Bombeiros no Pará e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Orlando Frade, reuniu-se à tarde com representantes de vários órgãos do município a fim de assessorar o trabalho realizado pela prefeitura para diminuir o sofrimento das famílias atingidas pela cheia. Além das cestas básicas, a assistência aos flagelados consiste no controle de zoonoses, fornecimento de água potável nas áreas de abrigo, assistência médica, utensílios e novos abrigos de acordo com o crescimento da demanda, apesar de que o nível do Rio Tocantins estabilizou em 11,30 metros depois de ter chegado a 11,34 metros. De acordo com o coordenador da Defesa Civil em Marabá, Francisco Ribeiro Alves, o "Bebé", na quarta-feria as cestas básicas foram distribuídas nos abrigos da Feira Álvaro Lima e Clube de Mães, na Marabá Pioneira, e na Folha 16, Nova Marabá. Reunião Estiveram presentes na reunião na sede do Corpo de Bombeiros representantes da Polícia Militar, Exército Brasileiro, secretarias municipais de Assistência Social, Saúde e Obras, entre outros. O objetivo da reunião era traçar metas para ajudar as 2.232 famílias atingidas pelas cheias das quais 470 estão nos abrigos mantidos pela Defesa Civil em Marabá. Durante a reunião os representantes dos órgãos fizeram uma ligeira exposição das ações desenvolvidas até aqui e daquilo que ainda devem fazer daqui pra frente em relação ao auxílio aos atingidos pelas cheias do Tocantins. Por enquanto, o município conta com 132 militares do Corpo de Bombeiros, quatro veículos do Exército Brasileiro, 20 caminhões e cinco abrigos. Marabá se encontra entre os 13 municípios que foram caracterizados em situação de emergência. Além desses, cinco estão em estado de alerta e um em estado de calamidade: Anajás. Orlando Frade informou que em todo o Estado 90 mil pessoas foram de alguma forma afetadas pela enchente dos rios e 750 famílias se encontram em áreas de abrigo. Segundo ele, será enviado a cada município em situação de emergência um técnico para assessorar os prefeitos, principalmente quanto à melhor forma de aplicar os recursos para ajudar as famílias desabrigadas. Frade explicou também que a Defesa Civil tem o papel de coordenar toda ação de defesa civil no Estado. "Ela entra em cena exatamente quando o município decreta situação de emergência, afirmando que precisa de aportes em somatório àquilo que ela já dispõe e que seus meios para fazer frente à enchente já esgotaram. Esta é a fase em que se encontra Marabá", informou. De acordo com Orlando Frade, a Defesa Civil estadual está fazendo uma relação preliminar de materiais de apoio não só para atender as necessidades de Marabá, mas também às dos 19 municípios paraenses que estão em situação parecida. No quartel do Corpo de Bombeiros de Marabá, foi montada uma "sala de situação", onde serão realizadas reuniões de articulação com órgãos tanto de nível municipal quanto estadual. O coronel Orlando Frade ressalta que hoje a ação é de socorro, com prioridade às pessoas que estão nos abrigos. "Nós temos hoje em Marabá cerca de 470 famílias em locais de abrigo e nosso trabalho está prioritariamente direcionado para essas pessoas, através de manutenção e construção de novos abrigos, com atendimento médico, água potável, controle de zoonoses para evitar que animais veiculem doenças entre os usuários dos abrigos, e também com a questão da alimentação", argumenta Frade. A Secretaria Municipal de Educação começou nesta terça-feira o cadastramento das crianças em idade escolar que estão nos abrigos para providenciar uma forma para que não percam as aulas. Situação precária Apesar dos esforços da Defesa Civil - em âmbito municipal e estadual - a situação dos desabrigados que estão nos cinco abrigos públicos em Marabá ainda é complexa. Eles querem gás de cozinha, medicamentos e também melhor infra-estrutura nos abrigos. A situação mais complicada parece ser no abrigo da Folha 16, onde já havia famílias de sem-teto morando há cerca de um ano, que agora se misturam aos flagelados. Entre os flagelados está Maria de Lourdes Pereira de Oliveira, residente na Folha 33, casada com Ramilton Silva Marcelino e mãe de três filhos. Ela reclama que num pequeno espaço estão acomodadas precariamente 11 pessoas de três famílias. Reclama também que falta gás de cozinha e insumos básicos para fazer a comida das crianças. "Meu marido teve de parar de trabalhar e agora estamos numa situação difícil", lamenta. Ainda de acordo com Maria de Lourdes, seu filho mais novo de três anos de idade está com furúnculos e precisa de atendimento médico urgente, o que até agora, segundo ela, não aconteceu. Mãe de seis filhos e também moradora da Folha 33, Maria Lopes de Sousa também faz as mesmas queixas. Disse que o pequeno Kauã, seu filho mais novo, de apenas cinco meses, está tendo febre desde que a família chegou ao abrigo da Folha 16. "Precisamos de ajuda urgente", afirma a desabrigada.

As famílias desabrigadas pela enchente do Rio Tocantins em Marabá começaram a receber na quarta-feira as primeiras cestas básicas, material de higiene e medicamentos por meio da Defesa Civil do Estado. Também foi estruturada uma sala, no quartel do Corpo de Bombeiros, de onde a Defesa Civil coordenará as ações empregadas nos municípios do sul e sudeste do Estado atingidos pela enchente. Na terça-feira, o comandante geral do Corpo de Bombeiros no Pará e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Orlando Frade, reuniu-se à tarde com representantes de vários órgãos do município a fim de assessorar o trabalho realizado pela prefeitura para diminuir o sofrimento das famílias atingidas pela cheia. Além das cestas básicas, a assistência aos flagelados consiste no controle de zoonoses, fornecimento de água potável nas áreas de abrigo, assistência médica, utensílios e novos abrigos de acordo com o crescimento da demanda, apesar de que o nível do Rio Tocantins estabilizou em 11,30 metros depois de ter chegado a 11,34 metros. De acordo com o coordenador da Defesa Civil em Marabá, Francisco Ribeiro Alves, o "Bebé", na quarta-feria as cestas básicas foram distribuídas nos abrigos da Feira Álvaro Lima e Clube de Mães, na Marabá Pioneira, e na Folha 16, Nova Marabá. Reunião Estiveram presentes na reunião na sede do Corpo de Bombeiros representantes da Polícia Militar, Exército Brasileiro, secretarias municipais de Assistência Social, Saúde e Obras, entre outros. O objetivo da reunião era traçar metas para ajudar as 2.232 famílias atingidas pelas cheias das quais 470 estão nos abrigos mantidos pela Defesa Civil em Marabá. Durante a reunião os representantes dos órgãos fizeram uma ligeira exposição das ações desenvolvidas até aqui e daquilo que ainda devem fazer daqui pra frente em relação ao auxílio aos atingidos pelas cheias do Tocantins. Por enquanto, o município conta com 132 militares do Corpo de Bombeiros, quatro veículos do Exército Brasileiro, 20 caminhões e cinco abrigos. Marabá se encontra entre os 13 municípios que foram caracterizados em situação de emergência. Além desses, cinco estão em estado de alerta e um em estado de calamidade: Anajás. Orlando Frade informou que em todo o Estado 90 mil pessoas foram de alguma forma afetadas pela enchente dos rios e 750 famílias se encontram em áreas de abrigo. Segundo ele, será enviado a cada município em situação de emergência um técnico para assessorar os prefeitos, principalmente quanto à melhor forma de aplicar os recursos para ajudar as famílias desabrigadas. Frade explicou também que a Defesa Civil tem o papel de coordenar toda ação de defesa civil no Estado. "Ela entra em cena exatamente quando o município decreta situação de emergência, afirmando que precisa de aportes em somatório àquilo que ela já dispõe e que seus meios para fazer frente à enchente já esgotaram. Esta é a fase em que se encontra Marabá", informou. De acordo com Orlando Frade, a Defesa Civil estadual está fazendo uma relação preliminar de materiais de apoio não só para atender as necessidades de Marabá, mas também às dos 19 municípios paraenses que estão em situação parecida. No quartel do Corpo de Bombeiros de Marabá, foi montada uma "sala de situação", onde serão realizadas reuniões de articulação com órgãos tanto de nível municipal quanto estadual. O coronel Orlando Frade ressalta que hoje a ação é de socorro, com prioridade às pessoas que estão nos abrigos. "Nós temos hoje em Marabá cerca de 470 famílias em locais de abrigo e nosso trabalho está prioritariamente direcionado para essas pessoas, através de manutenção e construção de novos abrigos, com atendimento médico, água potável, controle de zoonoses para evitar que animais veiculem doenças entre os usuários dos abrigos, e também com a questão da alimentação", argumenta Frade. A Secretaria Municipal de Educação começou nesta terça-feira o cadastramento das crianças em idade escolar que estão nos abrigos para providenciar uma forma para que não percam as aulas. Situação precária Apesar dos esforços da Defesa Civil - em âmbito municipal e estadual - a situação dos desabrigados que estão nos cinco abrigos públicos em Marabá ainda é complexa. Eles querem gás de cozinha, medicamentos e também melhor infra-estrutura nos abrigos. A situação mais complicada parece ser no abrigo da Folha 16, onde já havia famílias de sem-teto morando há cerca de um ano, que agora se misturam aos flagelados. Entre os flagelados está Maria de Lourdes Pereira de Oliveira, residente na Folha 33, casada com Ramilton Silva Marcelino e mãe de três filhos. Ela reclama que num pequeno espaço estão acomodadas precariamente 11 pessoas de três famílias. Reclama também que falta gás de cozinha e insumos básicos para fazer a comida das crianças. "Meu marido teve de parar de trabalhar e agora estamos numa situação difícil", lamenta. Ainda de acordo com Maria de Lourdes, seu filho mais novo de três anos de idade está com furúnculos e precisa de atendimento médico urgente, o que até agora, segundo ela, não aconteceu. Mãe de seis filhos e também moradora da Folha 33, Maria Lopes de Sousa também faz as mesmas queixas. Disse que o pequeno Kauã, seu filho mais novo, de apenas cinco meses, está tendo febre desde que a família chegou ao abrigo da Folha 16. "Precisamos de ajuda urgente", afirma a desabrigada.

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