Desmatamento em Góias pode ter causado cheia


Por Agencia Estado

Os fazendeiros do município de Goiás têm uma parcela da culpa pela enchente que atingiu parte do centro histórico da cidade, situada a 130 quilômetros de Goiânia. Ambientalistas da antiga capital do Estado dizem que os donos de terras desmatam a vegetação ciliar que protege as margens do Rio Vermelho e plantam capim para a criação de gado. Para o vereador e ambientalista Rodrigo Borges Santana (PV), o problema é o crescimento desordenado da agricultura pecuária na região, principalmente nas chamadas Áreas de Preservação Permanente (APP), protegidas pelo Código Florestal Brasileiro. De acordo com Santana, a substituição de mata nativa por pastagens comprometeram a capacidade de absorção do solo, fazendo com que as águas chegassem ao Rio Vermelho com maior velocidade e volume. "É uma agressão que vem sendo praticada há muitos anos", contou. Atualmente, segundo dados da Agência Ambiental, 80% da mata ciliar do rio, que vai da nascente até a cidade de Goiás, foi destruída. Inclusive a região da cabeceira do rio, que foi utilizada para o plantio de capim. O prefeito da cidade, Boiadyr Veloso (PPB), relutou mas acabou admitindo que o problema existe. "Onde não é devastado hoje no País?" A questão é unanimidade na cidade. Até mesmo o presidente do Sindicato Rural de Goiás Velho, Anajarino Garcia, admitiu as agressões ao Rio Vermelho. "Acredito que o volume de água foi muito grande mas, sem dúvida, o desmatamento contribuiu para o agravamento da enchente", disse Garcia, que também é secretário de Agricultura de Goiás. Ele ainda criticou os garimpeiros e os pequenos agricultores assentados próximo à cidade, na região serrana. Os assentados do Incra, afirmou, também tiraram parte da vegetação para plantar milho. A verdade é que a área utilizada pelos pequenos agricultores não representa quase nada se comparada à dos grandes latifundiários da região. O presidente do Projeto de Assentamento Serra Dourada, José Osmar Marques, disse que desmatou apenas 17 hectares para plantar milho e arroz. Além disso, completou, a área foi demarcada pelo Incra, respeitando o limite de 30 metros para cada margem do rio. Mudas "Respeitamos a lei, mas a mesma coisa não acontece com a fazenda do nosso vizinho que deve ter devastado cerca de 3 mil hectares nos últimos quatro anos", retrucou José Osmar, que já trabalhou como madereiro, em Itapirapuã (GO). Jura que isso foi há muito tempo e agora aprendeu a importância de cuidar da terra. Ele contou que os trabalhadores plantaram, em 1999, 10 mil mudas de plantas nativas na beira do rio para evitar o assoreamento e erosão do solo. Na avaliação do fazendeiro Elizeu Ribeiro de Freitas, 74 anos, a enchente que destruiu várias casas de Goiás tombadas pelo Patrimônio Histórico da Humanidade há um mês, não foi causada pela pecuária. A terra, segundo ele, estava encharcada por causa das 15 horas seguidas de chuva. "Tem chovido muito", explicou Freitas, que também teve prejuízos. Ele não consegue transportar o leite de sua fazenda já que a única ponte que dá acesso à cidade foi danificada. A Agência Ambiental baixou portaria proibindo a instalação de "atividades poluidoras" numa faixa de 200 metros a partir das margens de qualquer curso d´água em todo o Estado.

Os fazendeiros do município de Goiás têm uma parcela da culpa pela enchente que atingiu parte do centro histórico da cidade, situada a 130 quilômetros de Goiânia. Ambientalistas da antiga capital do Estado dizem que os donos de terras desmatam a vegetação ciliar que protege as margens do Rio Vermelho e plantam capim para a criação de gado. Para o vereador e ambientalista Rodrigo Borges Santana (PV), o problema é o crescimento desordenado da agricultura pecuária na região, principalmente nas chamadas Áreas de Preservação Permanente (APP), protegidas pelo Código Florestal Brasileiro. De acordo com Santana, a substituição de mata nativa por pastagens comprometeram a capacidade de absorção do solo, fazendo com que as águas chegassem ao Rio Vermelho com maior velocidade e volume. "É uma agressão que vem sendo praticada há muitos anos", contou. Atualmente, segundo dados da Agência Ambiental, 80% da mata ciliar do rio, que vai da nascente até a cidade de Goiás, foi destruída. Inclusive a região da cabeceira do rio, que foi utilizada para o plantio de capim. O prefeito da cidade, Boiadyr Veloso (PPB), relutou mas acabou admitindo que o problema existe. "Onde não é devastado hoje no País?" A questão é unanimidade na cidade. Até mesmo o presidente do Sindicato Rural de Goiás Velho, Anajarino Garcia, admitiu as agressões ao Rio Vermelho. "Acredito que o volume de água foi muito grande mas, sem dúvida, o desmatamento contribuiu para o agravamento da enchente", disse Garcia, que também é secretário de Agricultura de Goiás. Ele ainda criticou os garimpeiros e os pequenos agricultores assentados próximo à cidade, na região serrana. Os assentados do Incra, afirmou, também tiraram parte da vegetação para plantar milho. A verdade é que a área utilizada pelos pequenos agricultores não representa quase nada se comparada à dos grandes latifundiários da região. O presidente do Projeto de Assentamento Serra Dourada, José Osmar Marques, disse que desmatou apenas 17 hectares para plantar milho e arroz. Além disso, completou, a área foi demarcada pelo Incra, respeitando o limite de 30 metros para cada margem do rio. Mudas "Respeitamos a lei, mas a mesma coisa não acontece com a fazenda do nosso vizinho que deve ter devastado cerca de 3 mil hectares nos últimos quatro anos", retrucou José Osmar, que já trabalhou como madereiro, em Itapirapuã (GO). Jura que isso foi há muito tempo e agora aprendeu a importância de cuidar da terra. Ele contou que os trabalhadores plantaram, em 1999, 10 mil mudas de plantas nativas na beira do rio para evitar o assoreamento e erosão do solo. Na avaliação do fazendeiro Elizeu Ribeiro de Freitas, 74 anos, a enchente que destruiu várias casas de Goiás tombadas pelo Patrimônio Histórico da Humanidade há um mês, não foi causada pela pecuária. A terra, segundo ele, estava encharcada por causa das 15 horas seguidas de chuva. "Tem chovido muito", explicou Freitas, que também teve prejuízos. Ele não consegue transportar o leite de sua fazenda já que a única ponte que dá acesso à cidade foi danificada. A Agência Ambiental baixou portaria proibindo a instalação de "atividades poluidoras" numa faixa de 200 metros a partir das margens de qualquer curso d´água em todo o Estado.

Os fazendeiros do município de Goiás têm uma parcela da culpa pela enchente que atingiu parte do centro histórico da cidade, situada a 130 quilômetros de Goiânia. Ambientalistas da antiga capital do Estado dizem que os donos de terras desmatam a vegetação ciliar que protege as margens do Rio Vermelho e plantam capim para a criação de gado. Para o vereador e ambientalista Rodrigo Borges Santana (PV), o problema é o crescimento desordenado da agricultura pecuária na região, principalmente nas chamadas Áreas de Preservação Permanente (APP), protegidas pelo Código Florestal Brasileiro. De acordo com Santana, a substituição de mata nativa por pastagens comprometeram a capacidade de absorção do solo, fazendo com que as águas chegassem ao Rio Vermelho com maior velocidade e volume. "É uma agressão que vem sendo praticada há muitos anos", contou. Atualmente, segundo dados da Agência Ambiental, 80% da mata ciliar do rio, que vai da nascente até a cidade de Goiás, foi destruída. Inclusive a região da cabeceira do rio, que foi utilizada para o plantio de capim. O prefeito da cidade, Boiadyr Veloso (PPB), relutou mas acabou admitindo que o problema existe. "Onde não é devastado hoje no País?" A questão é unanimidade na cidade. Até mesmo o presidente do Sindicato Rural de Goiás Velho, Anajarino Garcia, admitiu as agressões ao Rio Vermelho. "Acredito que o volume de água foi muito grande mas, sem dúvida, o desmatamento contribuiu para o agravamento da enchente", disse Garcia, que também é secretário de Agricultura de Goiás. Ele ainda criticou os garimpeiros e os pequenos agricultores assentados próximo à cidade, na região serrana. Os assentados do Incra, afirmou, também tiraram parte da vegetação para plantar milho. A verdade é que a área utilizada pelos pequenos agricultores não representa quase nada se comparada à dos grandes latifundiários da região. O presidente do Projeto de Assentamento Serra Dourada, José Osmar Marques, disse que desmatou apenas 17 hectares para plantar milho e arroz. Além disso, completou, a área foi demarcada pelo Incra, respeitando o limite de 30 metros para cada margem do rio. Mudas "Respeitamos a lei, mas a mesma coisa não acontece com a fazenda do nosso vizinho que deve ter devastado cerca de 3 mil hectares nos últimos quatro anos", retrucou José Osmar, que já trabalhou como madereiro, em Itapirapuã (GO). Jura que isso foi há muito tempo e agora aprendeu a importância de cuidar da terra. Ele contou que os trabalhadores plantaram, em 1999, 10 mil mudas de plantas nativas na beira do rio para evitar o assoreamento e erosão do solo. Na avaliação do fazendeiro Elizeu Ribeiro de Freitas, 74 anos, a enchente que destruiu várias casas de Goiás tombadas pelo Patrimônio Histórico da Humanidade há um mês, não foi causada pela pecuária. A terra, segundo ele, estava encharcada por causa das 15 horas seguidas de chuva. "Tem chovido muito", explicou Freitas, que também teve prejuízos. Ele não consegue transportar o leite de sua fazenda já que a única ponte que dá acesso à cidade foi danificada. A Agência Ambiental baixou portaria proibindo a instalação de "atividades poluidoras" numa faixa de 200 metros a partir das margens de qualquer curso d´água em todo o Estado.

Os fazendeiros do município de Goiás têm uma parcela da culpa pela enchente que atingiu parte do centro histórico da cidade, situada a 130 quilômetros de Goiânia. Ambientalistas da antiga capital do Estado dizem que os donos de terras desmatam a vegetação ciliar que protege as margens do Rio Vermelho e plantam capim para a criação de gado. Para o vereador e ambientalista Rodrigo Borges Santana (PV), o problema é o crescimento desordenado da agricultura pecuária na região, principalmente nas chamadas Áreas de Preservação Permanente (APP), protegidas pelo Código Florestal Brasileiro. De acordo com Santana, a substituição de mata nativa por pastagens comprometeram a capacidade de absorção do solo, fazendo com que as águas chegassem ao Rio Vermelho com maior velocidade e volume. "É uma agressão que vem sendo praticada há muitos anos", contou. Atualmente, segundo dados da Agência Ambiental, 80% da mata ciliar do rio, que vai da nascente até a cidade de Goiás, foi destruída. Inclusive a região da cabeceira do rio, que foi utilizada para o plantio de capim. O prefeito da cidade, Boiadyr Veloso (PPB), relutou mas acabou admitindo que o problema existe. "Onde não é devastado hoje no País?" A questão é unanimidade na cidade. Até mesmo o presidente do Sindicato Rural de Goiás Velho, Anajarino Garcia, admitiu as agressões ao Rio Vermelho. "Acredito que o volume de água foi muito grande mas, sem dúvida, o desmatamento contribuiu para o agravamento da enchente", disse Garcia, que também é secretário de Agricultura de Goiás. Ele ainda criticou os garimpeiros e os pequenos agricultores assentados próximo à cidade, na região serrana. Os assentados do Incra, afirmou, também tiraram parte da vegetação para plantar milho. A verdade é que a área utilizada pelos pequenos agricultores não representa quase nada se comparada à dos grandes latifundiários da região. O presidente do Projeto de Assentamento Serra Dourada, José Osmar Marques, disse que desmatou apenas 17 hectares para plantar milho e arroz. Além disso, completou, a área foi demarcada pelo Incra, respeitando o limite de 30 metros para cada margem do rio. Mudas "Respeitamos a lei, mas a mesma coisa não acontece com a fazenda do nosso vizinho que deve ter devastado cerca de 3 mil hectares nos últimos quatro anos", retrucou José Osmar, que já trabalhou como madereiro, em Itapirapuã (GO). Jura que isso foi há muito tempo e agora aprendeu a importância de cuidar da terra. Ele contou que os trabalhadores plantaram, em 1999, 10 mil mudas de plantas nativas na beira do rio para evitar o assoreamento e erosão do solo. Na avaliação do fazendeiro Elizeu Ribeiro de Freitas, 74 anos, a enchente que destruiu várias casas de Goiás tombadas pelo Patrimônio Histórico da Humanidade há um mês, não foi causada pela pecuária. A terra, segundo ele, estava encharcada por causa das 15 horas seguidas de chuva. "Tem chovido muito", explicou Freitas, que também teve prejuízos. Ele não consegue transportar o leite de sua fazenda já que a única ponte que dá acesso à cidade foi danificada. A Agência Ambiental baixou portaria proibindo a instalação de "atividades poluidoras" numa faixa de 200 metros a partir das margens de qualquer curso d´água em todo o Estado.

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