Detentores de bônus da Gol rejeitam proposta de troca e aérea pode alterar oferta


Composto por diversas instituições financeiras, grupo detém cerca de 25% do saldo de todas as notas em aberto da empresa

Por REUTERS
Atualização:

Grupo de detentores de bônus da aérea Gol rejeitou proposta da empresa para troca dos títulos denominados em dólar, em plano que busca uma redução de até 70% no valor de face de alguns deles, recomendando que demais detentores de notas também recusem a proposta. O grupo argumentou que a proposta da empresa busca concessões significativas, mas não fornece informações suficientes sobre a aérea.

Em comunicado nesta sexta-feira, a Gol, cuja situação financeira tem se complicado diante da recessão brasileira e da queda na demanda por transporte aéreo no país, disse que pode alterar os parâmetros da oferta se as circunstâncias exigirem.

A Gol sugeriu trocar até US$ 780 milhões em bônus sem garantias no mercado norte-americano e com vencimentos que vão de 2017 a 2023 Foto: Fabio Motta/Estadão
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O grupo é composto por diversas instituições financeiras e detém cerca de 25% do saldo de todas as notas em aberto, sendo mais de 50% das notas com vencimento em 2022 – que somam um total principal de aproximadamente US$ 325 milhões. As instituições são representadas pela White & Case LLP e pela Pinheiro Guimarães - Advogados.

Sob os termos da proposta, divulgada na terça-feira, a Gol sugeriu trocar até US$ 780 milhões em bônus sem garantias no mercado norte-americano e com vencimentos que vão de 2017 a 2023, além de um bônus perpétuo, por títulos novos com garantia e vencimentos em 2018, 2022 e 2028.

O plano envolve o chamado "haircut", ou perdas que os investidores vão incorrer na troca dos títulos. Sob os termos propostos, a Gol planeja pagar 70% do valor de face dos bônus que vencem em 2017, 35 por cento no caso dos títulos que vencem em 2020, 2022 e 2023 e 30% aos detentores do bônus perpétuo.

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O grupo de detentores de bônus disse que a proposta "busca concessões significativas pelos detentores de notas, mas é desprovida de informações financeiras e operacionais suficientes sobre a Gol, inclusive no que diz respeito a negociações com outros interessados importantes", segundo comunicado da White & Case LLP divulgado na noite de quinta-feira.

O grupo argumentou que foi formado para trabalhar em conjunto com a Gol e seus assessores para tratar as questões enfrentadas pela aérea diante dos desafios econômicos do país, tendo se oferecido para ajudar a empresa a explorar alternativas.

Porém a Gol teria rejeitado anteriormente "repetidas solicitações do grupo de detentores de notas para iniciar discussões significativas", segundo o comunicado.

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"O grupo de detentores de notas lamenta a apresentação, pela Gol, da proposta de oferta de substituição sem o apoio ou contribuição de nenhum representante de detentores de notas", afirmou.

O grupo, no entanto, disse que ainda se mantém aberto para iniciar "discussões construtivas" a fim de tratar da situação da Gol. Em comunicado nesta sexta-feira, a Gol disse acreditar "firmemente" que a oferta é "boa e justa, e a melhor que a Gol pode prover".

"Esperamos que os detentores de bônus compreendam que é do interesse deles trocar esses papéis. Os parâmetros foram firmados pela companhia, e nós podemos alterá-los se as circunstâncias exigirem", disse o vice-presidente financeiro da Gol, Edmar Lopes.

Grupo de detentores de bônus da aérea Gol rejeitou proposta da empresa para troca dos títulos denominados em dólar, em plano que busca uma redução de até 70% no valor de face de alguns deles, recomendando que demais detentores de notas também recusem a proposta. O grupo argumentou que a proposta da empresa busca concessões significativas, mas não fornece informações suficientes sobre a aérea.

Em comunicado nesta sexta-feira, a Gol, cuja situação financeira tem se complicado diante da recessão brasileira e da queda na demanda por transporte aéreo no país, disse que pode alterar os parâmetros da oferta se as circunstâncias exigirem.

A Gol sugeriu trocar até US$ 780 milhões em bônus sem garantias no mercado norte-americano e com vencimentos que vão de 2017 a 2023 Foto: Fabio Motta/Estadão

O grupo é composto por diversas instituições financeiras e detém cerca de 25% do saldo de todas as notas em aberto, sendo mais de 50% das notas com vencimento em 2022 – que somam um total principal de aproximadamente US$ 325 milhões. As instituições são representadas pela White & Case LLP e pela Pinheiro Guimarães - Advogados.

Sob os termos da proposta, divulgada na terça-feira, a Gol sugeriu trocar até US$ 780 milhões em bônus sem garantias no mercado norte-americano e com vencimentos que vão de 2017 a 2023, além de um bônus perpétuo, por títulos novos com garantia e vencimentos em 2018, 2022 e 2028.

O plano envolve o chamado "haircut", ou perdas que os investidores vão incorrer na troca dos títulos. Sob os termos propostos, a Gol planeja pagar 70% do valor de face dos bônus que vencem em 2017, 35 por cento no caso dos títulos que vencem em 2020, 2022 e 2023 e 30% aos detentores do bônus perpétuo.

O grupo de detentores de bônus disse que a proposta "busca concessões significativas pelos detentores de notas, mas é desprovida de informações financeiras e operacionais suficientes sobre a Gol, inclusive no que diz respeito a negociações com outros interessados importantes", segundo comunicado da White & Case LLP divulgado na noite de quinta-feira.

O grupo argumentou que foi formado para trabalhar em conjunto com a Gol e seus assessores para tratar as questões enfrentadas pela aérea diante dos desafios econômicos do país, tendo se oferecido para ajudar a empresa a explorar alternativas.

Porém a Gol teria rejeitado anteriormente "repetidas solicitações do grupo de detentores de notas para iniciar discussões significativas", segundo o comunicado.

"O grupo de detentores de notas lamenta a apresentação, pela Gol, da proposta de oferta de substituição sem o apoio ou contribuição de nenhum representante de detentores de notas", afirmou.

O grupo, no entanto, disse que ainda se mantém aberto para iniciar "discussões construtivas" a fim de tratar da situação da Gol. Em comunicado nesta sexta-feira, a Gol disse acreditar "firmemente" que a oferta é "boa e justa, e a melhor que a Gol pode prover".

"Esperamos que os detentores de bônus compreendam que é do interesse deles trocar esses papéis. Os parâmetros foram firmados pela companhia, e nós podemos alterá-los se as circunstâncias exigirem", disse o vice-presidente financeiro da Gol, Edmar Lopes.

Grupo de detentores de bônus da aérea Gol rejeitou proposta da empresa para troca dos títulos denominados em dólar, em plano que busca uma redução de até 70% no valor de face de alguns deles, recomendando que demais detentores de notas também recusem a proposta. O grupo argumentou que a proposta da empresa busca concessões significativas, mas não fornece informações suficientes sobre a aérea.

Em comunicado nesta sexta-feira, a Gol, cuja situação financeira tem se complicado diante da recessão brasileira e da queda na demanda por transporte aéreo no país, disse que pode alterar os parâmetros da oferta se as circunstâncias exigirem.

A Gol sugeriu trocar até US$ 780 milhões em bônus sem garantias no mercado norte-americano e com vencimentos que vão de 2017 a 2023 Foto: Fabio Motta/Estadão

O grupo é composto por diversas instituições financeiras e detém cerca de 25% do saldo de todas as notas em aberto, sendo mais de 50% das notas com vencimento em 2022 – que somam um total principal de aproximadamente US$ 325 milhões. As instituições são representadas pela White & Case LLP e pela Pinheiro Guimarães - Advogados.

Sob os termos da proposta, divulgada na terça-feira, a Gol sugeriu trocar até US$ 780 milhões em bônus sem garantias no mercado norte-americano e com vencimentos que vão de 2017 a 2023, além de um bônus perpétuo, por títulos novos com garantia e vencimentos em 2018, 2022 e 2028.

O plano envolve o chamado "haircut", ou perdas que os investidores vão incorrer na troca dos títulos. Sob os termos propostos, a Gol planeja pagar 70% do valor de face dos bônus que vencem em 2017, 35 por cento no caso dos títulos que vencem em 2020, 2022 e 2023 e 30% aos detentores do bônus perpétuo.

O grupo de detentores de bônus disse que a proposta "busca concessões significativas pelos detentores de notas, mas é desprovida de informações financeiras e operacionais suficientes sobre a Gol, inclusive no que diz respeito a negociações com outros interessados importantes", segundo comunicado da White & Case LLP divulgado na noite de quinta-feira.

O grupo argumentou que foi formado para trabalhar em conjunto com a Gol e seus assessores para tratar as questões enfrentadas pela aérea diante dos desafios econômicos do país, tendo se oferecido para ajudar a empresa a explorar alternativas.

Porém a Gol teria rejeitado anteriormente "repetidas solicitações do grupo de detentores de notas para iniciar discussões significativas", segundo o comunicado.

"O grupo de detentores de notas lamenta a apresentação, pela Gol, da proposta de oferta de substituição sem o apoio ou contribuição de nenhum representante de detentores de notas", afirmou.

O grupo, no entanto, disse que ainda se mantém aberto para iniciar "discussões construtivas" a fim de tratar da situação da Gol. Em comunicado nesta sexta-feira, a Gol disse acreditar "firmemente" que a oferta é "boa e justa, e a melhor que a Gol pode prover".

"Esperamos que os detentores de bônus compreendam que é do interesse deles trocar esses papéis. Os parâmetros foram firmados pela companhia, e nós podemos alterá-los se as circunstâncias exigirem", disse o vice-presidente financeiro da Gol, Edmar Lopes.

Grupo de detentores de bônus da aérea Gol rejeitou proposta da empresa para troca dos títulos denominados em dólar, em plano que busca uma redução de até 70% no valor de face de alguns deles, recomendando que demais detentores de notas também recusem a proposta. O grupo argumentou que a proposta da empresa busca concessões significativas, mas não fornece informações suficientes sobre a aérea.

Em comunicado nesta sexta-feira, a Gol, cuja situação financeira tem se complicado diante da recessão brasileira e da queda na demanda por transporte aéreo no país, disse que pode alterar os parâmetros da oferta se as circunstâncias exigirem.

A Gol sugeriu trocar até US$ 780 milhões em bônus sem garantias no mercado norte-americano e com vencimentos que vão de 2017 a 2023 Foto: Fabio Motta/Estadão

O grupo é composto por diversas instituições financeiras e detém cerca de 25% do saldo de todas as notas em aberto, sendo mais de 50% das notas com vencimento em 2022 – que somam um total principal de aproximadamente US$ 325 milhões. As instituições são representadas pela White & Case LLP e pela Pinheiro Guimarães - Advogados.

Sob os termos da proposta, divulgada na terça-feira, a Gol sugeriu trocar até US$ 780 milhões em bônus sem garantias no mercado norte-americano e com vencimentos que vão de 2017 a 2023, além de um bônus perpétuo, por títulos novos com garantia e vencimentos em 2018, 2022 e 2028.

O plano envolve o chamado "haircut", ou perdas que os investidores vão incorrer na troca dos títulos. Sob os termos propostos, a Gol planeja pagar 70% do valor de face dos bônus que vencem em 2017, 35 por cento no caso dos títulos que vencem em 2020, 2022 e 2023 e 30% aos detentores do bônus perpétuo.

O grupo de detentores de bônus disse que a proposta "busca concessões significativas pelos detentores de notas, mas é desprovida de informações financeiras e operacionais suficientes sobre a Gol, inclusive no que diz respeito a negociações com outros interessados importantes", segundo comunicado da White & Case LLP divulgado na noite de quinta-feira.

O grupo argumentou que foi formado para trabalhar em conjunto com a Gol e seus assessores para tratar as questões enfrentadas pela aérea diante dos desafios econômicos do país, tendo se oferecido para ajudar a empresa a explorar alternativas.

Porém a Gol teria rejeitado anteriormente "repetidas solicitações do grupo de detentores de notas para iniciar discussões significativas", segundo o comunicado.

"O grupo de detentores de notas lamenta a apresentação, pela Gol, da proposta de oferta de substituição sem o apoio ou contribuição de nenhum representante de detentores de notas", afirmou.

O grupo, no entanto, disse que ainda se mantém aberto para iniciar "discussões construtivas" a fim de tratar da situação da Gol. Em comunicado nesta sexta-feira, a Gol disse acreditar "firmemente" que a oferta é "boa e justa, e a melhor que a Gol pode prover".

"Esperamos que os detentores de bônus compreendam que é do interesse deles trocar esses papéis. Os parâmetros foram firmados pela companhia, e nós podemos alterá-los se as circunstâncias exigirem", disse o vice-presidente financeiro da Gol, Edmar Lopes.

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