Diretor da PF defende novo sistema de escuta


O delegado Luiz Fernando Corrêa diz que interceptação telefônica só é usada quando o caso exige e é 'decisiva no combate ao crime organizado'

Por Fausto Macedo

"A interceptação telefônica é fundamental e imprescindível para o combate à corrupção", afirmou o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF. "Não vamos combater qualquer tipo de criminalidade sem isso. É muito claro. É mito querer negar esse instrumento para que o Estado possa reprimir o crime organizado."Corrêa alertou que "a interceptação é decisiva para o combate aos corruptos e ao crime organizado, que se misturam porque têm na sua essência cooptar agentes públicos, interferir no Estado". A PF vai adotar novo modelo de escutas, em que as operadoras de telefonia ficarão de fora do processo de interceptação e o Judiciário terá controle informatizado sobre todas as autorizações. É o Sistema de Interceptação de Sinais (SIS). "É necessário derrubar algumas inverdades que se consolidaram nos últimos tempos sobre essa técnica de investigação", disse o delegado. "Não se intensifica o uso disso por vontade, é o caso que exige. Se não exigir não se usa. Se eu alcanço os objetivos da investigação sem usar essa ferramenta, melhor."O diretor da PF organizou e coordenou durante dois dias seminário internacional sobre repressão ao crime organizado e escuta telefônica, ambiental e telemáticas. Recebeu em Brasília especialistas da Inglaterra, França, Estados Unidos, Nova Zelândia, Portugal, Canadá, Paraguai, Colômbia, Bolívia e Uruguai."Na Polícia Federal não fazemos espionagem", afirmou o diretor da PF. "Nossa missão é construir provas concretas contra o crime e apresentá-las à Justiça. Para combater ostensivamente a corrupção e o crime organizado, que se misturam, precisamos fundamentalmente da interceptação."Comunicação. Corrêa observou que "não consegue ver abusos" no uso da escuta. Segundo ele, estão em curso na PF em todo o País 139 mil inquéritos, dos quais 391 têm autorização judicial. "É menos que meio por cento. Todo mundo acha que a PF gosta muito de usar interceptação, mas eu digo que é muito trabalhoso, gera compromisso de prestação de contas fundamentada para o juiz a cada 15 dias.""Uma organização criminosa é uma empresa", comparou. "Veja uma empresa, o presidente não está lá no chão da fábrica. Mas existe um link entre eles, o presidente e os operadores. O chão da fábrica é o local do crime, muitas vezes. O crime está acontecendo, a entrega da droga ou da propina, por exemplo, tudo sob um gerenciamento que exige comunicação. Daí a necessidade da interceptação."Corrêa disse que o Ministério Público exerce "atuação fundamental". "Não existe protagonismo no combate ao crime, apenas temos papéis e atribuições definidas. Se a polícia fizer um belo trabalho e o Ministério Público for surpreendido com um caminhão de provas para oferecer denúncia no prazo processual não vai levar a lugar nenhum. Gastamos dinheiro e tempo e não vai ter consequência social."O diretor destacou que para cada número sob escuta são milhares de ligações que têm de ser analisadas, "desde conversas supérfluas, aparentemente inocentes de pessoas envolvidas, até o diálogo que efetivamente tem a ver com o caso investigado".

"A interceptação telefônica é fundamental e imprescindível para o combate à corrupção", afirmou o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF. "Não vamos combater qualquer tipo de criminalidade sem isso. É muito claro. É mito querer negar esse instrumento para que o Estado possa reprimir o crime organizado."Corrêa alertou que "a interceptação é decisiva para o combate aos corruptos e ao crime organizado, que se misturam porque têm na sua essência cooptar agentes públicos, interferir no Estado". A PF vai adotar novo modelo de escutas, em que as operadoras de telefonia ficarão de fora do processo de interceptação e o Judiciário terá controle informatizado sobre todas as autorizações. É o Sistema de Interceptação de Sinais (SIS). "É necessário derrubar algumas inverdades que se consolidaram nos últimos tempos sobre essa técnica de investigação", disse o delegado. "Não se intensifica o uso disso por vontade, é o caso que exige. Se não exigir não se usa. Se eu alcanço os objetivos da investigação sem usar essa ferramenta, melhor."O diretor da PF organizou e coordenou durante dois dias seminário internacional sobre repressão ao crime organizado e escuta telefônica, ambiental e telemáticas. Recebeu em Brasília especialistas da Inglaterra, França, Estados Unidos, Nova Zelândia, Portugal, Canadá, Paraguai, Colômbia, Bolívia e Uruguai."Na Polícia Federal não fazemos espionagem", afirmou o diretor da PF. "Nossa missão é construir provas concretas contra o crime e apresentá-las à Justiça. Para combater ostensivamente a corrupção e o crime organizado, que se misturam, precisamos fundamentalmente da interceptação."Comunicação. Corrêa observou que "não consegue ver abusos" no uso da escuta. Segundo ele, estão em curso na PF em todo o País 139 mil inquéritos, dos quais 391 têm autorização judicial. "É menos que meio por cento. Todo mundo acha que a PF gosta muito de usar interceptação, mas eu digo que é muito trabalhoso, gera compromisso de prestação de contas fundamentada para o juiz a cada 15 dias.""Uma organização criminosa é uma empresa", comparou. "Veja uma empresa, o presidente não está lá no chão da fábrica. Mas existe um link entre eles, o presidente e os operadores. O chão da fábrica é o local do crime, muitas vezes. O crime está acontecendo, a entrega da droga ou da propina, por exemplo, tudo sob um gerenciamento que exige comunicação. Daí a necessidade da interceptação."Corrêa disse que o Ministério Público exerce "atuação fundamental". "Não existe protagonismo no combate ao crime, apenas temos papéis e atribuições definidas. Se a polícia fizer um belo trabalho e o Ministério Público for surpreendido com um caminhão de provas para oferecer denúncia no prazo processual não vai levar a lugar nenhum. Gastamos dinheiro e tempo e não vai ter consequência social."O diretor destacou que para cada número sob escuta são milhares de ligações que têm de ser analisadas, "desde conversas supérfluas, aparentemente inocentes de pessoas envolvidas, até o diálogo que efetivamente tem a ver com o caso investigado".

"A interceptação telefônica é fundamental e imprescindível para o combate à corrupção", afirmou o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF. "Não vamos combater qualquer tipo de criminalidade sem isso. É muito claro. É mito querer negar esse instrumento para que o Estado possa reprimir o crime organizado."Corrêa alertou que "a interceptação é decisiva para o combate aos corruptos e ao crime organizado, que se misturam porque têm na sua essência cooptar agentes públicos, interferir no Estado". A PF vai adotar novo modelo de escutas, em que as operadoras de telefonia ficarão de fora do processo de interceptação e o Judiciário terá controle informatizado sobre todas as autorizações. É o Sistema de Interceptação de Sinais (SIS). "É necessário derrubar algumas inverdades que se consolidaram nos últimos tempos sobre essa técnica de investigação", disse o delegado. "Não se intensifica o uso disso por vontade, é o caso que exige. Se não exigir não se usa. Se eu alcanço os objetivos da investigação sem usar essa ferramenta, melhor."O diretor da PF organizou e coordenou durante dois dias seminário internacional sobre repressão ao crime organizado e escuta telefônica, ambiental e telemáticas. Recebeu em Brasília especialistas da Inglaterra, França, Estados Unidos, Nova Zelândia, Portugal, Canadá, Paraguai, Colômbia, Bolívia e Uruguai."Na Polícia Federal não fazemos espionagem", afirmou o diretor da PF. "Nossa missão é construir provas concretas contra o crime e apresentá-las à Justiça. Para combater ostensivamente a corrupção e o crime organizado, que se misturam, precisamos fundamentalmente da interceptação."Comunicação. Corrêa observou que "não consegue ver abusos" no uso da escuta. Segundo ele, estão em curso na PF em todo o País 139 mil inquéritos, dos quais 391 têm autorização judicial. "É menos que meio por cento. Todo mundo acha que a PF gosta muito de usar interceptação, mas eu digo que é muito trabalhoso, gera compromisso de prestação de contas fundamentada para o juiz a cada 15 dias.""Uma organização criminosa é uma empresa", comparou. "Veja uma empresa, o presidente não está lá no chão da fábrica. Mas existe um link entre eles, o presidente e os operadores. O chão da fábrica é o local do crime, muitas vezes. O crime está acontecendo, a entrega da droga ou da propina, por exemplo, tudo sob um gerenciamento que exige comunicação. Daí a necessidade da interceptação."Corrêa disse que o Ministério Público exerce "atuação fundamental". "Não existe protagonismo no combate ao crime, apenas temos papéis e atribuições definidas. Se a polícia fizer um belo trabalho e o Ministério Público for surpreendido com um caminhão de provas para oferecer denúncia no prazo processual não vai levar a lugar nenhum. Gastamos dinheiro e tempo e não vai ter consequência social."O diretor destacou que para cada número sob escuta são milhares de ligações que têm de ser analisadas, "desde conversas supérfluas, aparentemente inocentes de pessoas envolvidas, até o diálogo que efetivamente tem a ver com o caso investigado".

"A interceptação telefônica é fundamental e imprescindível para o combate à corrupção", afirmou o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF. "Não vamos combater qualquer tipo de criminalidade sem isso. É muito claro. É mito querer negar esse instrumento para que o Estado possa reprimir o crime organizado."Corrêa alertou que "a interceptação é decisiva para o combate aos corruptos e ao crime organizado, que se misturam porque têm na sua essência cooptar agentes públicos, interferir no Estado". A PF vai adotar novo modelo de escutas, em que as operadoras de telefonia ficarão de fora do processo de interceptação e o Judiciário terá controle informatizado sobre todas as autorizações. É o Sistema de Interceptação de Sinais (SIS). "É necessário derrubar algumas inverdades que se consolidaram nos últimos tempos sobre essa técnica de investigação", disse o delegado. "Não se intensifica o uso disso por vontade, é o caso que exige. Se não exigir não se usa. Se eu alcanço os objetivos da investigação sem usar essa ferramenta, melhor."O diretor da PF organizou e coordenou durante dois dias seminário internacional sobre repressão ao crime organizado e escuta telefônica, ambiental e telemáticas. Recebeu em Brasília especialistas da Inglaterra, França, Estados Unidos, Nova Zelândia, Portugal, Canadá, Paraguai, Colômbia, Bolívia e Uruguai."Na Polícia Federal não fazemos espionagem", afirmou o diretor da PF. "Nossa missão é construir provas concretas contra o crime e apresentá-las à Justiça. Para combater ostensivamente a corrupção e o crime organizado, que se misturam, precisamos fundamentalmente da interceptação."Comunicação. Corrêa observou que "não consegue ver abusos" no uso da escuta. Segundo ele, estão em curso na PF em todo o País 139 mil inquéritos, dos quais 391 têm autorização judicial. "É menos que meio por cento. Todo mundo acha que a PF gosta muito de usar interceptação, mas eu digo que é muito trabalhoso, gera compromisso de prestação de contas fundamentada para o juiz a cada 15 dias.""Uma organização criminosa é uma empresa", comparou. "Veja uma empresa, o presidente não está lá no chão da fábrica. Mas existe um link entre eles, o presidente e os operadores. O chão da fábrica é o local do crime, muitas vezes. O crime está acontecendo, a entrega da droga ou da propina, por exemplo, tudo sob um gerenciamento que exige comunicação. Daí a necessidade da interceptação."Corrêa disse que o Ministério Público exerce "atuação fundamental". "Não existe protagonismo no combate ao crime, apenas temos papéis e atribuições definidas. Se a polícia fizer um belo trabalho e o Ministério Público for surpreendido com um caminhão de provas para oferecer denúncia no prazo processual não vai levar a lugar nenhum. Gastamos dinheiro e tempo e não vai ter consequência social."O diretor destacou que para cada número sob escuta são milhares de ligações que têm de ser analisadas, "desde conversas supérfluas, aparentemente inocentes de pessoas envolvidas, até o diálogo que efetivamente tem a ver com o caso investigado".

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