Economia prejudica arrecadação da Prefeitura de SP


Por Agencia Estado

As turbulências na economia do País já estão provocando reflexos nas contas da Prefeitura paulistana. Nos primeiros cinco meses do ano, o Município deixou de receber R$ 156,6 milhões, por causa da queda na arrecadação de impostos. Para o ano, a projeção é de que pelo menos R$ 400 milhões deixem de entrar nos cofres públicos, o que pode comprometer todo o Orçamento e, em conseqüência, os programas do governo. A principal fonte de recursos são os impostos municipais e repasses do governo do Estado e da União. O dinheiro é arrecadado no decorrer do ano e repassado para as secretarias e empresas municipais, que realizam as metas do governo. Com menos dinheiro em caixa, a Prefeitura é obrigada a executar menos serviços. Dados da Secretaria Municipal das Finanças mostram que, apenas de Imposto Sobre Serviços (ISS), deixaram de entrar no Tesouro municipal R$ 51,9 milhões. A previsão inicial era que, até o fim de maio, fossem arrecadados R$ 901,3 milhões em ISS e taxas de serviços. Entretanto, a arrecadação real foi de R$ 849,4 milhões. O mesmo ocorreu com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é cobrado pelo governo do Estado e repassado aos municípios. Dos R$ 938,9 milhões previstos, chegaram à cidade R$ 889,7 milhões, uma perda de R$ 49,3 milhões. Desaquecimento A situação preocupa. O secretário municipal das Finanças, João Sayad, já anunciou o contingenciamento (congelamento) de R$ 800 milhões do Orçamento, enquanto aguarda os rumos da economia. Sayad lembrou que a queda do ICMS e do ISS demonstram o desaquecimento da economia na cidade e no Estado. "São impostos ligados diretamente ao comércio." De acordo com o secretário, ainda é cedo para previsões até o fim de 2002. Otimista, ele disse que a expectativa é que o quadro seja revertido nos próximos meses e a arrecadação volte a subir. Por isso, ele evita falar em cortes definitivos nas pastas. A própria prefeita Marta Suplicy (PT) está preocupada. Segundo ela, as medidas serão tomadas "no dia-a-dia" da administração. "Vamos estudando a situação das várias secretarias e transferindo verbas conforme as necessidades", disse Marta. O pessimismo também chegou à Câmara Municipal. Vereadores do PT admitem que, dificilmente, o governo não será obrigado a cortar gastos. "A Prefeitura pode fazer uma ginástica para dividir o dinheiro, mas o cobertor é curto", disse o vereador Devanir Ribeiro (PT), que considera o momento "crítico". "Por maior que seja a reengenharia do governo, o povo vai ser atingido, principalmente na prestação de serviços públicos", completou. Opinião semelhante tem o relator do Orçamento de 2002 na Câmara, vereador Adriano Diogo (PT). "Se a atividade produtiva despencar, tanto a Prefeitura como o Estado vão ter seus orçamentos congelados." Segundo o parlamentar, uma das soluções é induzir a economia ao crescimento. "A prefeita tem dado um bom exemplo, articulando novas atividades com grupos econômicos." Ele citou o complexo do Anhembi, que será ampliado e onde está sendo construído um hotel. Para o vereador Roberto Tripoli (PSDB), a culpada é a própria Prefeitura. "O orçamento foi superestimado no início do ano", disse o tucano. Ele lembrou que, em 31 de janeiro, a Prefeitura reavaliou o orçamento de 2002. Dos R$ 9,5 bilhões previstos no fim do ano passado, houve uma revisão para cerca de R$ 10,3 bilhões. "Essa projeção foi no mínimo prematura, pois o governo contava com esse dinheiro", explicou o tucano.

As turbulências na economia do País já estão provocando reflexos nas contas da Prefeitura paulistana. Nos primeiros cinco meses do ano, o Município deixou de receber R$ 156,6 milhões, por causa da queda na arrecadação de impostos. Para o ano, a projeção é de que pelo menos R$ 400 milhões deixem de entrar nos cofres públicos, o que pode comprometer todo o Orçamento e, em conseqüência, os programas do governo. A principal fonte de recursos são os impostos municipais e repasses do governo do Estado e da União. O dinheiro é arrecadado no decorrer do ano e repassado para as secretarias e empresas municipais, que realizam as metas do governo. Com menos dinheiro em caixa, a Prefeitura é obrigada a executar menos serviços. Dados da Secretaria Municipal das Finanças mostram que, apenas de Imposto Sobre Serviços (ISS), deixaram de entrar no Tesouro municipal R$ 51,9 milhões. A previsão inicial era que, até o fim de maio, fossem arrecadados R$ 901,3 milhões em ISS e taxas de serviços. Entretanto, a arrecadação real foi de R$ 849,4 milhões. O mesmo ocorreu com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é cobrado pelo governo do Estado e repassado aos municípios. Dos R$ 938,9 milhões previstos, chegaram à cidade R$ 889,7 milhões, uma perda de R$ 49,3 milhões. Desaquecimento A situação preocupa. O secretário municipal das Finanças, João Sayad, já anunciou o contingenciamento (congelamento) de R$ 800 milhões do Orçamento, enquanto aguarda os rumos da economia. Sayad lembrou que a queda do ICMS e do ISS demonstram o desaquecimento da economia na cidade e no Estado. "São impostos ligados diretamente ao comércio." De acordo com o secretário, ainda é cedo para previsões até o fim de 2002. Otimista, ele disse que a expectativa é que o quadro seja revertido nos próximos meses e a arrecadação volte a subir. Por isso, ele evita falar em cortes definitivos nas pastas. A própria prefeita Marta Suplicy (PT) está preocupada. Segundo ela, as medidas serão tomadas "no dia-a-dia" da administração. "Vamos estudando a situação das várias secretarias e transferindo verbas conforme as necessidades", disse Marta. O pessimismo também chegou à Câmara Municipal. Vereadores do PT admitem que, dificilmente, o governo não será obrigado a cortar gastos. "A Prefeitura pode fazer uma ginástica para dividir o dinheiro, mas o cobertor é curto", disse o vereador Devanir Ribeiro (PT), que considera o momento "crítico". "Por maior que seja a reengenharia do governo, o povo vai ser atingido, principalmente na prestação de serviços públicos", completou. Opinião semelhante tem o relator do Orçamento de 2002 na Câmara, vereador Adriano Diogo (PT). "Se a atividade produtiva despencar, tanto a Prefeitura como o Estado vão ter seus orçamentos congelados." Segundo o parlamentar, uma das soluções é induzir a economia ao crescimento. "A prefeita tem dado um bom exemplo, articulando novas atividades com grupos econômicos." Ele citou o complexo do Anhembi, que será ampliado e onde está sendo construído um hotel. Para o vereador Roberto Tripoli (PSDB), a culpada é a própria Prefeitura. "O orçamento foi superestimado no início do ano", disse o tucano. Ele lembrou que, em 31 de janeiro, a Prefeitura reavaliou o orçamento de 2002. Dos R$ 9,5 bilhões previstos no fim do ano passado, houve uma revisão para cerca de R$ 10,3 bilhões. "Essa projeção foi no mínimo prematura, pois o governo contava com esse dinheiro", explicou o tucano.

As turbulências na economia do País já estão provocando reflexos nas contas da Prefeitura paulistana. Nos primeiros cinco meses do ano, o Município deixou de receber R$ 156,6 milhões, por causa da queda na arrecadação de impostos. Para o ano, a projeção é de que pelo menos R$ 400 milhões deixem de entrar nos cofres públicos, o que pode comprometer todo o Orçamento e, em conseqüência, os programas do governo. A principal fonte de recursos são os impostos municipais e repasses do governo do Estado e da União. O dinheiro é arrecadado no decorrer do ano e repassado para as secretarias e empresas municipais, que realizam as metas do governo. Com menos dinheiro em caixa, a Prefeitura é obrigada a executar menos serviços. Dados da Secretaria Municipal das Finanças mostram que, apenas de Imposto Sobre Serviços (ISS), deixaram de entrar no Tesouro municipal R$ 51,9 milhões. A previsão inicial era que, até o fim de maio, fossem arrecadados R$ 901,3 milhões em ISS e taxas de serviços. Entretanto, a arrecadação real foi de R$ 849,4 milhões. O mesmo ocorreu com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é cobrado pelo governo do Estado e repassado aos municípios. Dos R$ 938,9 milhões previstos, chegaram à cidade R$ 889,7 milhões, uma perda de R$ 49,3 milhões. Desaquecimento A situação preocupa. O secretário municipal das Finanças, João Sayad, já anunciou o contingenciamento (congelamento) de R$ 800 milhões do Orçamento, enquanto aguarda os rumos da economia. Sayad lembrou que a queda do ICMS e do ISS demonstram o desaquecimento da economia na cidade e no Estado. "São impostos ligados diretamente ao comércio." De acordo com o secretário, ainda é cedo para previsões até o fim de 2002. Otimista, ele disse que a expectativa é que o quadro seja revertido nos próximos meses e a arrecadação volte a subir. Por isso, ele evita falar em cortes definitivos nas pastas. A própria prefeita Marta Suplicy (PT) está preocupada. Segundo ela, as medidas serão tomadas "no dia-a-dia" da administração. "Vamos estudando a situação das várias secretarias e transferindo verbas conforme as necessidades", disse Marta. O pessimismo também chegou à Câmara Municipal. Vereadores do PT admitem que, dificilmente, o governo não será obrigado a cortar gastos. "A Prefeitura pode fazer uma ginástica para dividir o dinheiro, mas o cobertor é curto", disse o vereador Devanir Ribeiro (PT), que considera o momento "crítico". "Por maior que seja a reengenharia do governo, o povo vai ser atingido, principalmente na prestação de serviços públicos", completou. Opinião semelhante tem o relator do Orçamento de 2002 na Câmara, vereador Adriano Diogo (PT). "Se a atividade produtiva despencar, tanto a Prefeitura como o Estado vão ter seus orçamentos congelados." Segundo o parlamentar, uma das soluções é induzir a economia ao crescimento. "A prefeita tem dado um bom exemplo, articulando novas atividades com grupos econômicos." Ele citou o complexo do Anhembi, que será ampliado e onde está sendo construído um hotel. Para o vereador Roberto Tripoli (PSDB), a culpada é a própria Prefeitura. "O orçamento foi superestimado no início do ano", disse o tucano. Ele lembrou que, em 31 de janeiro, a Prefeitura reavaliou o orçamento de 2002. Dos R$ 9,5 bilhões previstos no fim do ano passado, houve uma revisão para cerca de R$ 10,3 bilhões. "Essa projeção foi no mínimo prematura, pois o governo contava com esse dinheiro", explicou o tucano.

As turbulências na economia do País já estão provocando reflexos nas contas da Prefeitura paulistana. Nos primeiros cinco meses do ano, o Município deixou de receber R$ 156,6 milhões, por causa da queda na arrecadação de impostos. Para o ano, a projeção é de que pelo menos R$ 400 milhões deixem de entrar nos cofres públicos, o que pode comprometer todo o Orçamento e, em conseqüência, os programas do governo. A principal fonte de recursos são os impostos municipais e repasses do governo do Estado e da União. O dinheiro é arrecadado no decorrer do ano e repassado para as secretarias e empresas municipais, que realizam as metas do governo. Com menos dinheiro em caixa, a Prefeitura é obrigada a executar menos serviços. Dados da Secretaria Municipal das Finanças mostram que, apenas de Imposto Sobre Serviços (ISS), deixaram de entrar no Tesouro municipal R$ 51,9 milhões. A previsão inicial era que, até o fim de maio, fossem arrecadados R$ 901,3 milhões em ISS e taxas de serviços. Entretanto, a arrecadação real foi de R$ 849,4 milhões. O mesmo ocorreu com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é cobrado pelo governo do Estado e repassado aos municípios. Dos R$ 938,9 milhões previstos, chegaram à cidade R$ 889,7 milhões, uma perda de R$ 49,3 milhões. Desaquecimento A situação preocupa. O secretário municipal das Finanças, João Sayad, já anunciou o contingenciamento (congelamento) de R$ 800 milhões do Orçamento, enquanto aguarda os rumos da economia. Sayad lembrou que a queda do ICMS e do ISS demonstram o desaquecimento da economia na cidade e no Estado. "São impostos ligados diretamente ao comércio." De acordo com o secretário, ainda é cedo para previsões até o fim de 2002. Otimista, ele disse que a expectativa é que o quadro seja revertido nos próximos meses e a arrecadação volte a subir. Por isso, ele evita falar em cortes definitivos nas pastas. A própria prefeita Marta Suplicy (PT) está preocupada. Segundo ela, as medidas serão tomadas "no dia-a-dia" da administração. "Vamos estudando a situação das várias secretarias e transferindo verbas conforme as necessidades", disse Marta. O pessimismo também chegou à Câmara Municipal. Vereadores do PT admitem que, dificilmente, o governo não será obrigado a cortar gastos. "A Prefeitura pode fazer uma ginástica para dividir o dinheiro, mas o cobertor é curto", disse o vereador Devanir Ribeiro (PT), que considera o momento "crítico". "Por maior que seja a reengenharia do governo, o povo vai ser atingido, principalmente na prestação de serviços públicos", completou. Opinião semelhante tem o relator do Orçamento de 2002 na Câmara, vereador Adriano Diogo (PT). "Se a atividade produtiva despencar, tanto a Prefeitura como o Estado vão ter seus orçamentos congelados." Segundo o parlamentar, uma das soluções é induzir a economia ao crescimento. "A prefeita tem dado um bom exemplo, articulando novas atividades com grupos econômicos." Ele citou o complexo do Anhembi, que será ampliado e onde está sendo construído um hotel. Para o vereador Roberto Tripoli (PSDB), a culpada é a própria Prefeitura. "O orçamento foi superestimado no início do ano", disse o tucano. Ele lembrou que, em 31 de janeiro, a Prefeitura reavaliou o orçamento de 2002. Dos R$ 9,5 bilhões previstos no fim do ano passado, houve uma revisão para cerca de R$ 10,3 bilhões. "Essa projeção foi no mínimo prematura, pois o governo contava com esse dinheiro", explicou o tucano.

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