Edifício que desabou no PA teve erros na construção, aponta laudo


Prédio de 34 andares caiu em janeiro, matando três pessoas; responsáveis pela construção podem responder por homicídio culposo - sem intenção de matar

Por Carolina Spillari

SÃO PAULO - Foi apresentado nesta sexta-feira, 15, um laudo do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) sobre o edifício de 34 andares Real Class, que desabou no Pará, no dia 19 de janeiro deste ano. Havia um erro no projeto estrutural e na concepção do modelo matemático, além de falha no dimensionamento e no detalhamento da estrutura. De acordo com o perito Dorival Pinheiro, dois pilares centrais do prédio tinham diâmetro menor do que o necessário e não resistiram ao peso.

 

Para o outro perito, Silvio Conceição, o engenheiro calculista do edifício cometeu um erro matemático ao fazer a projeção da obra Segundo Conceição, o prédio não poderia ter 34 andares. "Quando ele estava fazendo o projeto, considerou pavimento por pavimento, não se importando com o número de andares. O correto seria considerar o prédio como um todo", disse.

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O CPC constatou também que a construtora não fez a revisão do projeto estrutural do prédio antes de iniciar as obras, o que desrespeita as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. "Ao finalizar o projeto, a construtora deve repassá-lo para outro profissional, que deverá fazer a revisão do projeto. Isto não foi feito", pontuou o laudo.

 

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A partir do laudo, um inquérito deverá ser instaurado. "Vamos trabalhar com a possibilidade de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), já que três pessoas morreram em decorrência de um erro", disse Rogério Moraes, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe).

 

O primeiro a ser ouvido será Raimundo Lobato, engenheiro civil responsável pelo cálculo estrutural do edifício. Seu depoimento está marcado para a próxima quarta-feira, 20. Além dele, outros, como o dono da construtora, devem prestar depoimento. A polícia tem até o dia 29 deste mês para concluir o inquérito.

SÃO PAULO - Foi apresentado nesta sexta-feira, 15, um laudo do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) sobre o edifício de 34 andares Real Class, que desabou no Pará, no dia 19 de janeiro deste ano. Havia um erro no projeto estrutural e na concepção do modelo matemático, além de falha no dimensionamento e no detalhamento da estrutura. De acordo com o perito Dorival Pinheiro, dois pilares centrais do prédio tinham diâmetro menor do que o necessário e não resistiram ao peso.

 

Para o outro perito, Silvio Conceição, o engenheiro calculista do edifício cometeu um erro matemático ao fazer a projeção da obra Segundo Conceição, o prédio não poderia ter 34 andares. "Quando ele estava fazendo o projeto, considerou pavimento por pavimento, não se importando com o número de andares. O correto seria considerar o prédio como um todo", disse.

 

O CPC constatou também que a construtora não fez a revisão do projeto estrutural do prédio antes de iniciar as obras, o que desrespeita as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. "Ao finalizar o projeto, a construtora deve repassá-lo para outro profissional, que deverá fazer a revisão do projeto. Isto não foi feito", pontuou o laudo.

 

A partir do laudo, um inquérito deverá ser instaurado. "Vamos trabalhar com a possibilidade de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), já que três pessoas morreram em decorrência de um erro", disse Rogério Moraes, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe).

 

O primeiro a ser ouvido será Raimundo Lobato, engenheiro civil responsável pelo cálculo estrutural do edifício. Seu depoimento está marcado para a próxima quarta-feira, 20. Além dele, outros, como o dono da construtora, devem prestar depoimento. A polícia tem até o dia 29 deste mês para concluir o inquérito.

SÃO PAULO - Foi apresentado nesta sexta-feira, 15, um laudo do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) sobre o edifício de 34 andares Real Class, que desabou no Pará, no dia 19 de janeiro deste ano. Havia um erro no projeto estrutural e na concepção do modelo matemático, além de falha no dimensionamento e no detalhamento da estrutura. De acordo com o perito Dorival Pinheiro, dois pilares centrais do prédio tinham diâmetro menor do que o necessário e não resistiram ao peso.

 

Para o outro perito, Silvio Conceição, o engenheiro calculista do edifício cometeu um erro matemático ao fazer a projeção da obra Segundo Conceição, o prédio não poderia ter 34 andares. "Quando ele estava fazendo o projeto, considerou pavimento por pavimento, não se importando com o número de andares. O correto seria considerar o prédio como um todo", disse.

 

O CPC constatou também que a construtora não fez a revisão do projeto estrutural do prédio antes de iniciar as obras, o que desrespeita as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. "Ao finalizar o projeto, a construtora deve repassá-lo para outro profissional, que deverá fazer a revisão do projeto. Isto não foi feito", pontuou o laudo.

 

A partir do laudo, um inquérito deverá ser instaurado. "Vamos trabalhar com a possibilidade de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), já que três pessoas morreram em decorrência de um erro", disse Rogério Moraes, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe).

 

O primeiro a ser ouvido será Raimundo Lobato, engenheiro civil responsável pelo cálculo estrutural do edifício. Seu depoimento está marcado para a próxima quarta-feira, 20. Além dele, outros, como o dono da construtora, devem prestar depoimento. A polícia tem até o dia 29 deste mês para concluir o inquérito.

SÃO PAULO - Foi apresentado nesta sexta-feira, 15, um laudo do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) sobre o edifício de 34 andares Real Class, que desabou no Pará, no dia 19 de janeiro deste ano. Havia um erro no projeto estrutural e na concepção do modelo matemático, além de falha no dimensionamento e no detalhamento da estrutura. De acordo com o perito Dorival Pinheiro, dois pilares centrais do prédio tinham diâmetro menor do que o necessário e não resistiram ao peso.

 

Para o outro perito, Silvio Conceição, o engenheiro calculista do edifício cometeu um erro matemático ao fazer a projeção da obra Segundo Conceição, o prédio não poderia ter 34 andares. "Quando ele estava fazendo o projeto, considerou pavimento por pavimento, não se importando com o número de andares. O correto seria considerar o prédio como um todo", disse.

 

O CPC constatou também que a construtora não fez a revisão do projeto estrutural do prédio antes de iniciar as obras, o que desrespeita as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. "Ao finalizar o projeto, a construtora deve repassá-lo para outro profissional, que deverá fazer a revisão do projeto. Isto não foi feito", pontuou o laudo.

 

A partir do laudo, um inquérito deverá ser instaurado. "Vamos trabalhar com a possibilidade de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), já que três pessoas morreram em decorrência de um erro", disse Rogério Moraes, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe).

 

O primeiro a ser ouvido será Raimundo Lobato, engenheiro civil responsável pelo cálculo estrutural do edifício. Seu depoimento está marcado para a próxima quarta-feira, 20. Além dele, outros, como o dono da construtora, devem prestar depoimento. A polícia tem até o dia 29 deste mês para concluir o inquérito.

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