Egípcios desafiam presidente Mursi em protesto nacional


Por TAMIM ELYAN

Dezenas de milhares de egípcios protestaram nesta terça-feira contra o decreto que concede poderes extraordinários ao presidente do país, Mohamed Mursi, num dos maiores atos públicos desde a derrubada do regime de Hosni Mubarak. A polícia usou gás lacrimogêneo contra jovens que atiravam pedras nos arredores da praça Tahrir, epicentro da rebelião popular que derrubou Mubarak em janeiro de 2011. Houve confrontos entre partidários e adversários do governo numa cidade ao norte da capital. Mas a violência não ofuscou a demonstração de força da oposição, geralmente dividida. Esse foi o maior desafio a Mursi nos cinco meses desde a sua posse. "O povo quer derrubar o regime", gritavam os manifestantes no Cairo, ecoando os slogans usados contra Mubarak em 2011. Houve manifestações também em Alexandria, Suez, Minya e outras cidades do Delta do Nilo. O protesto desta terça-feira, convocado por esquerdistas, liberais e outros grupos, aprofunda a pior crise no Egito desde a eleição de Mursi, um político ligado à Irmandade Muçulmana. Um manifestante de 52 anos morreu após inalar gás lacrimogêneo no Cairo. Foi a segunda morte em um protesto desde que Mursi expediu, na semana passada, um decreto que amplia seus poderes e proíbe contestações judiciais às suas decisões. O governo diz que o decreto é parte de um esforço para acelerar as reformas e concluir a transição do Egito para a democracia. Mas adversários dizem que Mursi se comporta como um faraó contemporâneo, provocação que costumava ser dirigida a Mubarak. Os Estados Unidos, patrocinadores das Forças Armadas egípcias, manifestaram preocupações com a turbulência no mais populoso país do mundo árabe. "Não queremos uma ditadura outra vez. O regime de Mubarak era uma ditadura. Tivemos uma revolução para termos justiça e liberdade", disse o manifestante Ahmed Husseini, de 32 anos, no Cairo. A oposição não-islâmica do Egito conseguiu se unir nas ruas nos últimos dias, mas ainda não construiu uma máquina eleitoral capaz de desafiar a bem organizada Irmandade Islâmica, que derrotou candidatos de mentalidade mais laica nas duas eleições realizadas desde a queda de Mubarak. O decreto de Mursi provocou uma rebelião de juízes e abalou a confiança numa economia que, após dois anos de turbulências políticas, enfrenta graves dificuldades. O presidente ainda está por implementar impopulares medidas destinadas a controlar o déficit público, uma pré-condição para a liberação de um empréstimo de 4,8 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na segunda-feira, Mursi se reuniu com a cúpula do Judiciário para negociar uma solução para a crise. "Há sinais nos últimos dois dias de que Mursi e a Irmandade perceberam seu erro", disse Elijah Zarwan, pesquisador do Conselho Europeu de Relações Exteriores, para quem os protestos são "uma claríssima ilustração de como isso foi um erro de cálculo". (Reportagem adicional de Tom Perry, Seham Eloraby, Marwa Awad e Yasmine Saleh, no Cairo; e de Michael Shields, em Viena)

Dezenas de milhares de egípcios protestaram nesta terça-feira contra o decreto que concede poderes extraordinários ao presidente do país, Mohamed Mursi, num dos maiores atos públicos desde a derrubada do regime de Hosni Mubarak. A polícia usou gás lacrimogêneo contra jovens que atiravam pedras nos arredores da praça Tahrir, epicentro da rebelião popular que derrubou Mubarak em janeiro de 2011. Houve confrontos entre partidários e adversários do governo numa cidade ao norte da capital. Mas a violência não ofuscou a demonstração de força da oposição, geralmente dividida. Esse foi o maior desafio a Mursi nos cinco meses desde a sua posse. "O povo quer derrubar o regime", gritavam os manifestantes no Cairo, ecoando os slogans usados contra Mubarak em 2011. Houve manifestações também em Alexandria, Suez, Minya e outras cidades do Delta do Nilo. O protesto desta terça-feira, convocado por esquerdistas, liberais e outros grupos, aprofunda a pior crise no Egito desde a eleição de Mursi, um político ligado à Irmandade Muçulmana. Um manifestante de 52 anos morreu após inalar gás lacrimogêneo no Cairo. Foi a segunda morte em um protesto desde que Mursi expediu, na semana passada, um decreto que amplia seus poderes e proíbe contestações judiciais às suas decisões. O governo diz que o decreto é parte de um esforço para acelerar as reformas e concluir a transição do Egito para a democracia. Mas adversários dizem que Mursi se comporta como um faraó contemporâneo, provocação que costumava ser dirigida a Mubarak. Os Estados Unidos, patrocinadores das Forças Armadas egípcias, manifestaram preocupações com a turbulência no mais populoso país do mundo árabe. "Não queremos uma ditadura outra vez. O regime de Mubarak era uma ditadura. Tivemos uma revolução para termos justiça e liberdade", disse o manifestante Ahmed Husseini, de 32 anos, no Cairo. A oposição não-islâmica do Egito conseguiu se unir nas ruas nos últimos dias, mas ainda não construiu uma máquina eleitoral capaz de desafiar a bem organizada Irmandade Islâmica, que derrotou candidatos de mentalidade mais laica nas duas eleições realizadas desde a queda de Mubarak. O decreto de Mursi provocou uma rebelião de juízes e abalou a confiança numa economia que, após dois anos de turbulências políticas, enfrenta graves dificuldades. O presidente ainda está por implementar impopulares medidas destinadas a controlar o déficit público, uma pré-condição para a liberação de um empréstimo de 4,8 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na segunda-feira, Mursi se reuniu com a cúpula do Judiciário para negociar uma solução para a crise. "Há sinais nos últimos dois dias de que Mursi e a Irmandade perceberam seu erro", disse Elijah Zarwan, pesquisador do Conselho Europeu de Relações Exteriores, para quem os protestos são "uma claríssima ilustração de como isso foi um erro de cálculo". (Reportagem adicional de Tom Perry, Seham Eloraby, Marwa Awad e Yasmine Saleh, no Cairo; e de Michael Shields, em Viena)

Dezenas de milhares de egípcios protestaram nesta terça-feira contra o decreto que concede poderes extraordinários ao presidente do país, Mohamed Mursi, num dos maiores atos públicos desde a derrubada do regime de Hosni Mubarak. A polícia usou gás lacrimogêneo contra jovens que atiravam pedras nos arredores da praça Tahrir, epicentro da rebelião popular que derrubou Mubarak em janeiro de 2011. Houve confrontos entre partidários e adversários do governo numa cidade ao norte da capital. Mas a violência não ofuscou a demonstração de força da oposição, geralmente dividida. Esse foi o maior desafio a Mursi nos cinco meses desde a sua posse. "O povo quer derrubar o regime", gritavam os manifestantes no Cairo, ecoando os slogans usados contra Mubarak em 2011. Houve manifestações também em Alexandria, Suez, Minya e outras cidades do Delta do Nilo. O protesto desta terça-feira, convocado por esquerdistas, liberais e outros grupos, aprofunda a pior crise no Egito desde a eleição de Mursi, um político ligado à Irmandade Muçulmana. Um manifestante de 52 anos morreu após inalar gás lacrimogêneo no Cairo. Foi a segunda morte em um protesto desde que Mursi expediu, na semana passada, um decreto que amplia seus poderes e proíbe contestações judiciais às suas decisões. O governo diz que o decreto é parte de um esforço para acelerar as reformas e concluir a transição do Egito para a democracia. Mas adversários dizem que Mursi se comporta como um faraó contemporâneo, provocação que costumava ser dirigida a Mubarak. Os Estados Unidos, patrocinadores das Forças Armadas egípcias, manifestaram preocupações com a turbulência no mais populoso país do mundo árabe. "Não queremos uma ditadura outra vez. O regime de Mubarak era uma ditadura. Tivemos uma revolução para termos justiça e liberdade", disse o manifestante Ahmed Husseini, de 32 anos, no Cairo. A oposição não-islâmica do Egito conseguiu se unir nas ruas nos últimos dias, mas ainda não construiu uma máquina eleitoral capaz de desafiar a bem organizada Irmandade Islâmica, que derrotou candidatos de mentalidade mais laica nas duas eleições realizadas desde a queda de Mubarak. O decreto de Mursi provocou uma rebelião de juízes e abalou a confiança numa economia que, após dois anos de turbulências políticas, enfrenta graves dificuldades. O presidente ainda está por implementar impopulares medidas destinadas a controlar o déficit público, uma pré-condição para a liberação de um empréstimo de 4,8 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na segunda-feira, Mursi se reuniu com a cúpula do Judiciário para negociar uma solução para a crise. "Há sinais nos últimos dois dias de que Mursi e a Irmandade perceberam seu erro", disse Elijah Zarwan, pesquisador do Conselho Europeu de Relações Exteriores, para quem os protestos são "uma claríssima ilustração de como isso foi um erro de cálculo". (Reportagem adicional de Tom Perry, Seham Eloraby, Marwa Awad e Yasmine Saleh, no Cairo; e de Michael Shields, em Viena)

Dezenas de milhares de egípcios protestaram nesta terça-feira contra o decreto que concede poderes extraordinários ao presidente do país, Mohamed Mursi, num dos maiores atos públicos desde a derrubada do regime de Hosni Mubarak. A polícia usou gás lacrimogêneo contra jovens que atiravam pedras nos arredores da praça Tahrir, epicentro da rebelião popular que derrubou Mubarak em janeiro de 2011. Houve confrontos entre partidários e adversários do governo numa cidade ao norte da capital. Mas a violência não ofuscou a demonstração de força da oposição, geralmente dividida. Esse foi o maior desafio a Mursi nos cinco meses desde a sua posse. "O povo quer derrubar o regime", gritavam os manifestantes no Cairo, ecoando os slogans usados contra Mubarak em 2011. Houve manifestações também em Alexandria, Suez, Minya e outras cidades do Delta do Nilo. O protesto desta terça-feira, convocado por esquerdistas, liberais e outros grupos, aprofunda a pior crise no Egito desde a eleição de Mursi, um político ligado à Irmandade Muçulmana. Um manifestante de 52 anos morreu após inalar gás lacrimogêneo no Cairo. Foi a segunda morte em um protesto desde que Mursi expediu, na semana passada, um decreto que amplia seus poderes e proíbe contestações judiciais às suas decisões. O governo diz que o decreto é parte de um esforço para acelerar as reformas e concluir a transição do Egito para a democracia. Mas adversários dizem que Mursi se comporta como um faraó contemporâneo, provocação que costumava ser dirigida a Mubarak. Os Estados Unidos, patrocinadores das Forças Armadas egípcias, manifestaram preocupações com a turbulência no mais populoso país do mundo árabe. "Não queremos uma ditadura outra vez. O regime de Mubarak era uma ditadura. Tivemos uma revolução para termos justiça e liberdade", disse o manifestante Ahmed Husseini, de 32 anos, no Cairo. A oposição não-islâmica do Egito conseguiu se unir nas ruas nos últimos dias, mas ainda não construiu uma máquina eleitoral capaz de desafiar a bem organizada Irmandade Islâmica, que derrotou candidatos de mentalidade mais laica nas duas eleições realizadas desde a queda de Mubarak. O decreto de Mursi provocou uma rebelião de juízes e abalou a confiança numa economia que, após dois anos de turbulências políticas, enfrenta graves dificuldades. O presidente ainda está por implementar impopulares medidas destinadas a controlar o déficit público, uma pré-condição para a liberação de um empréstimo de 4,8 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na segunda-feira, Mursi se reuniu com a cúpula do Judiciário para negociar uma solução para a crise. "Há sinais nos últimos dois dias de que Mursi e a Irmandade perceberam seu erro", disse Elijah Zarwan, pesquisador do Conselho Europeu de Relações Exteriores, para quem os protestos são "uma claríssima ilustração de como isso foi um erro de cálculo". (Reportagem adicional de Tom Perry, Seham Eloraby, Marwa Awad e Yasmine Saleh, no Cairo; e de Michael Shields, em Viena)

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